Primeiro e Único, Emily Giffin, Ribeirão
Preto, SP: Novo Conceito, 2015, 448 pág.
Traduzido por Amanda Moura da Silva dos
Santos
The One
and Only (publicado
originalmente em 2014), no Brasil piblicado com o título
Primeiro
e Único foi
escrito pela best-seler Emily Giffin, autora dos livros "
O Noivo da
Minha Melhor Amiga", "
Ame o que é Seu", "
Questões
do Coração" e "
Presentes
da Vida".
Primeiramente
quero deixar claro que esse livro me pegou completamente desprevenida, pois
minha única experiência com a escritora Emily Giffin foi completamente
diferente desta atual leitura, vou tentar explicar os motivos.
Primeiro
e Único aborda a história da personagem Shea, de 33 anos, ela é
jornalista esportiva, ou seja, vive e respira Futebol Americano, ela é
praticamente obcecada por esse esporte e isso vem desde a sua infância, pois
conviveu com esse esporte.
Shea
cresceu no meio de treinadores, como o Treinador Clive Carr, e jogadores de
Futebol Americano Universitário, como Ryan e Miller, desse modo, isso a torna
especialista no seu trabalho. A única mulher jornalista esportiva que trabalha
na empresa onde a maioria dos profissionais é do sexo masculino.
Primeiro
e Único é um livro bem técnico no que se refere as terminologias do
esporte, táticas de jogo e todo o processo de pré-jogo e as superstições de
cada partida, além de toda a rivalidade, pressão, dinheiro e 'jogos' de
interesses que estão por trás das partidas e consequentemente dos jogadores. No
meu entendimento do livro não se trata apenas de jogo, mas é uma linda analogia
a vida.
Tem
romance? Tem, como eu disse acompanhamos a personagem Shea, e isso quer dizer
que vamos ver o que some na vida pessoal da personagem e o que ela tem a
perder, as descobertas de si mesmo e do grande amor da sua vida.
De um modo
geral o livro é realmente bom, tudo o que está por trás dos personagens e seus
conflitos é realmente atrativo, mas apesar disso Primeiro e Único se
tornou um pouco cansativo, para mim, pois eu não compreendo e nem me interesso
por Futebol Americano, e a linguagem técnica e o nome dos passes do jogo e as
fases de eliminatória - essas coisas - foram absurdamente monótonas, mas, é
claro, que deu para aproveitar bastante à narrativa.
Em resumo,
gostei do livro (apesar dos pesares) e indico a leitura, é ótima (só tenha
paciência, ok?) é incrível ver a evolução da escritora Emily Giffin, sem sombra
de dúvida, Primeiro e Único é um livro bem maduro e elaborado,
totalmente diferente do chick-lit que tinha lido.