SOCIAL MEDIA

Saudações Leitores!
A Suma de Letras mandou cartinha para os blogs parceiros e estou me conçando para mostrar para vocês, olhem o que a Editora planeja para nós na cópia da cartinha que ela nos mandou:

Nós da Suma de Letras estamos muito felizes em dividir com você uma novidade incrível! Desde o ano passado estamos dando uma nova cara para o selo: o lugar que você já conhece como a casa do Stephen King agora está abrindo seus horizontes para a fantasia e a ficção científica. Você vai perceber que nossos lançamentos estão cada vez mais focados nesses gêneros que amamos tanto.
Publicamos em junho os dois livros que marcam essa mudança: "A guerra dos mundos" e "Gigantes adormecidos".
O clássico de H. G. Wells ganhou uma nova (e linda) edição recheada de ilustrações e extras, além de uma capa bafônica. Queremos fazer vários projetos assim, e muitas novidades estão programadas para o fim de 2016.
"Gigantes adormecidos" é o primeiro volume da trilogia Os arquivos Têmis, que segue um time de cientistas tentando encontrar as partes de um enorme robô alienígena que estão enterradas pelo mundo. Cheio de personagens femininas fortes, suspense de alto nível e todos os melhores elementos da ficção científica, o livro considerado um dos melhores começos de série dos últimos tempos.
E não vamos parar por aí! Em agosto lançaremos o último vencedor do Prêmio Hugo de ficção científica, “O problema dos três corpos”, do chinês Cixin Liu. Você sabia que ele foi o primeiro autor que não escreve em inglês a vencer esse prêmio? Ao contar a história da humanidade buscando contatos com alienígenas, Cixin Liu constrói um mundo repleto de suspense e reviravoltas. Mal podemos esperar para ver esse livro nas mãos dos leitores!
Ainda em agosto lançaremos também o terror contemporâneo "A colônia", de Ezekiel Boone. Alguém aí tem medo de aranhas? Bom, deveria. Boone dá uma cara nova à aracnofobia, criando uma espécie ancestral que, após ficar adormecida por mil anos, desperta para recolonizar o planeta. Estamos falando de aranhas comedoras de carne humana que nem bombas atômicas conseguem deter. Tá bom? Então tá bom.
E você achou que tínhamos acabado? Não, não! Para o fim do ano estamos preparando uma edição linda de "Cujo", um clássico de Stephen King que foi lançado nos anos 1980 e está fora do mercado brasileiro há anos. Com projeto novo, capa dura e conteúdo extra, "Cujo" vai deixar todo mundo babando (embora a gente espere que não seja no estilo do cão-raivoso-e-assassino que dá nome ao livro).
Como sempre, contamos muito com os nossos blogs e vlogs parceiros para ajudar na divulgação desses livros *maravilhosos*, e a sua participação nessa jornada é fundamental para o sucesso dos nossos livros.
E preparem-se, vem muita coisa boa por aí!

Um beijo grande,
Luara França e Beatriz D'Oliveira
Editoras da Suma de Letras


Gostaram? Eu estou empolgada demais e adorei as novidades e estou ansiosa por elas

Carta da Suma para os Leitores!

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Saudações Leitores!
O curioso título de A Vida Invisível de Eurídice Gusmão chamou minha atenção para a leitura da sinopse e depois PRECISAVA ler esse livro, amo livro que tragam personagens femininas, gosto de estudá-las e vi essa oportunidade maravilhosa e mergulhei...
Para saber mais sobre o livro, clique AQUI.


A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, Martha Batalha, 
São Paulo: Companhia das Letras, 2016, 185 pág.

A Vida Invisível de Eurídice Gusmão (2016) é o livro de estreia de Martha Batalha, escritora nascida em Recife, mas crescida na Tijuca (RJ) e teve um feito raro para um livro de estreia já que seus direitos vendidos para o cinema e para mais de dez editoras estrangeiras.

A primeira coisa que me dei conta ao iniciar o livro foi o "tom" clássico - se é que me entendem - com uma narrativa séria, que não é feita para agradar, mas para "cuspir" verdades e fazer criticas a sociedade da época (década de 20), que, para mim, não mudou tanto na atualidade (como costumamos supor), isto é, retrata um tempo passado, mas prova que o tempo passado não é tão passado assim, pois há ainda muitas coisas que permanecem, muitos pensamentos e ações limitadas e ultrapassadas ainda se fazem presente.


Outra coisa que me chamou bastante atenção é que o livro de uma maneira singular fala do empoderamento da mulher, sobretudo, quando fala do machismo tão presente e das tentativas da personagem Eurídice se libertar do modelo padrão do feminino.

Em A Vida Invisível de Eurídice Gusmão podemos evidenciar com bastante precisão que a "lei" da sociedade era viver de aparência e do "O que os outros vão pensar ou dizer...", tais fatos sobrepunham o amor ou mesmo a felicidade, mostrando que na época as mulheres só poderiam esperar algo como um marido, uma casa e filhos para cuidar, ou seja: viver para os outros e não para si mesma. Que a vida seria uma rotina e marasmo sem fim, pois uma mulher não poderia ter aspirações pessoais e profissionais.
"Nunca teve tanta raiva, Antenor. Só não jogou máquina Singer, neguinha e tauba pela janela porque estava preocupado com o que os outros iam dizer. E era também por estar preocupado com o que os outros iam dizer que não queria que sua mulher costurasse para fora. Iam achar que ele era homem de menos porque a mulher trabalhada demais." (p.52)


O título também é absurdamente coerente com a história (diferente de muitos livros atuais, este é narrado em terceira pessoa) e mostra uma Eurídice que poderia ter se tornado uma mulher brilhante, mas vivia numa sociedade tão limitada e carcereira, uma sociedade machista, que acabou se tornando invisível para poder ser quem queria ser. Aprendeu a camuflar seus sonhos e foi pioneira em muitas coisas, mas escondia.

"Porque Eurídice, vejam vocês, era uma mulher brilhante. Se lhe dessem cálculos elaborados ela projetaria pontes. Se lhe dessem um laboratório ela inventaria vacinas. Se lhe dessem páginas brancas ela escreveria clássicos. Mas o que lhe deram foram cuecas sujas, que Eurídice lavou muito rápido e muito bem, sentando-se em seguida no sofá, olhando as unhas e pensando no que deveria pensar. E foi assim que concluiu que não deveria pensar." (p.12)

Batalha também aproveita-se da história de Eurídice para nos apresentar outras mulheres que poderiam ser qualquer uma e todas ao mesmo tempo,  mulheres que não tinham voz e que eram tão invisíveis quanto Eurídice. Ela retrata tão bem a sociedade de qualquer cidade (interior ou capital) que mostra caricaturas: donas de casa, fofoqueiras, românticas, prostitutas, mentirosas, lutadoras.

Pergunto-me: quantas mulheres poderosas nasceram invisíveis e continuaram invisíveis por todos os dias de suas vidas? Mulheres que poderiam ter sido brilhantes! Vale lembrar que a invisibilidade pode ser vista de várias formas: como aquela que não é enxergada por ninguém, como aquela que para ser enxergada tem que fingir que quem está fazendo algo é o marido, ou aquela que tem que esconder seu verdadeiro eu para não mostrar a fabulosa, criativa e lutadora mulher que é.

Em resumo, há muito tempo eu não lia um livro tão bem escrito, questionador, polêmico e incrível como A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, só espero que ele e sua escritora tenham o reconhecimento que a obra merece e sejam apreciados por todos os leitores que tiverem a honrar de poderem apreciar o volume.


Resenha: A Vida Invisível de Eurídice Gusmão - Martha Batalha

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Saudações Leitores!
Ainda sobre os lançamentos deste mês de julho trago para vocês que amam HQ (como eu) o que a Editora Nemo nos reservou:

Tomb Raider
Os Dez Mil Imortais
Dan Abnett, Nik Vincent (autoria), Eric Novello (tradução)
Páginas: 224 • Formato: 16 x 23 cm • Acabamento: Brochura • Título original: Tomb Raider – The Ten Thousand Immortals • ISBN: 9788582863114 • Código: 12438 • Editora Nemo • Edição: 1 • Data de publicação: 10/07/2016

Tomb Raider – Os Dez Mil Imortais apresenta uma aventura inédita de Lara Croft, situada nos anos iniciais da trajetória da famosa arqueóloga aventureira. Assombrada pelas lembranças de sua provação na ilha de Yamatai, tudo o que Lara deseja é esquecer o pesadelo que se tornou sua primeira expedição. Porém ela logo se vê mergulhada numa busca frenética para salvar sua melhor amiga, Sam, dos efeitos de uma overdose suspeita que a deixa entre a vida e a morte. A solução está em um antigo e misterioso artefato capaz de curar Sam e solucionar os eventos sobrenaturais testemunhados em Yamatai. Mas Lara não está sozinha na busca por esse tesouro: um magnata nefasto, uma sociedade secreta e assassinos profissionais também desejam a poderosa relíquia. A caçada leva Lara ao redor do mundo, em meio a uma rede de conspiração, contatos suspeitos e combates mortais, enquanto ela busca a cura para sua amiga e a verdade por trás do lendário talismã.

Craftando
Uma HQ Não Oficial de Minecraft
Páginas: 80 • Formato: 17 x 24 cm • Acabamento: Brochura • Título original: Crafting • ISBN: 9788582863152 • Código: 12512 • Editora Nemo • Edição: 1 • Data de publicação: 25/07/2016

Craftando mostra a difícil tarefa de sobreviver no Mundo da Superfície, lidar com monstros e construir uma mina. Nosso protagonista é um garoto que mora sozinho no universo de Minecraft, mas que agora precisa deixar o conforto de sua casa se quiser sobreviver aos perigos que acompanham o anoitecer.

Alex Diochon utiliza todos os elementos de uma grande aventura e cria imagens cheias de impacto em seu primeiro trabalho publicado no Brasil. Espadas, magia, zumbis, passagens secretas e humor.

Lançamento: Tomb Raider... e outros

terça-feira, 19 de julho de 2016

Saudações Leitores!
Estou particularmente empolgada em mostrar as news da Seguinte e Companhia das Letras do mês de Julho para vocês, fico até com taquicardia de tanto lançamento bom que dá vontade de devorar, espiem só:

EDITORA SEGUINTE

Não deixe ficar sério demais. Não deixe ele partir seu coração. E nunca, em hipótese alguma, saia com um músico.
Remy não acredita no amor. Sempre que um cara com quem está saindo se aproxima demais, ela se afasta, antes que fique sério ou ela se machuque. Tanta desilusão não é para menos: ela cresceu assistindo os fracassos dos relacionamentos de sua mãe, que já vai para o quinto casamento.
Então como Dexter consegue fazer a garota quebrar esse padrão, se envolvendo pra valer? Ele é tudo que ela odeia: impulsivo, desajeitado e, o pior de tudo, membro de uma banda, como o pai de Remy — que abandonou a família antes do nascimento da filha, deixando para trás apenas uma música de sucesso sobre ela.
Remy queria apenas viver um último namoro de verão antes de partir para a faculdade, mas parece estar começando a entender aquele sentimento irracional de que falam as canções de amor…

O menino no alto da montanha, de John Boyne
Quando fica órfão, Pierrot é obrigado a deixar sua casa em Paris para recomeçar a vida com sua tia Beatrix, governanta de uma mansão no alto das montanhas alemãs.
Porém, essa não é uma época qualquer: estamos em 1936, e a Segunda Guerra Mundial se aproxima. E essa não é uma casa qualquer: seu dono é Adolf Hitler.

Logo Pierrot se torna um dos protegidos do Führer e se junta à Juventude Alemã. Mas o novo mundo que se abre ao garoto fica cada vez mais perigoso, repleto de medo, segredos e traição - e talvez ele nunca consiga escapar.

COMPANHIA DAS LETRAS

Atlas de nuvens, de David Mitchell
Um dos romances mais cultuados de nosso tempo, em aguardada tradução de Paulo Henriques Britto. O livro que deu origem ao filme “Cloud Atlas: A Viagem”.
Neste que é um dos romances mais importantes da atualidade, David Mitchell combina o gosto pela aventura, o amor pelo quebra-cabeça nabokoviano e o talento para a especulação filosófica e científica na linha de Umberto Eco, Haruki Murakami e Philip K. Dick.
Conduzindo o leitor por seis histórias que se conectam no tempo e no espaço — do século XIX no Pacífico ao futuro pósapocalíptico e tribal no Havaí —, Mitchell criou um jogo de bonecas russas que explora com maestria questões fundamentais de realidade e identidade.

Obra completa (edição do centenário), de Murilo Rubião
Murilo Rubião se aventurou no universo do fantástico antes que o gênero ficasse em voga entre os escritores latino-americanos. Além de precursor — seus contos foram escritos, em sua maioria, entre os anos 1940 e 1960 —, Rubião é mestre em fazer o absurdo penetrar na realidade cotidiana, subvertendo-a e lançando novos olhares sobre temas consagrados da literatura, como o desejo, a morte, o amor e a falta de sentido do mundo moderno. Este volume celebra o centenário do nascimento de Rubião com todos os 33 contos que o autor mineiro lapidou à exaustão. Completam a edição um delicioso artigo de época do crítico Jorge Schwartz e um alentado ensaio inédito do jovem escritor Carlos de Brito e Mello.

Lançamento: O Menino no Alto da Montanha... e outros

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Saudações Leitores!
A minha intenção era resenhar Quadrinhos dos Anos 10 (Saiba mais sobre o livro AQUI), mas tem livro que fala por si mesmo e esse é um, portanto vou tecer comentários sobre minha particular experiência de leitura, mas mostro várias páginas (quadrinhos) desse livro, pois tenho certeza que só em ver já vão desejar mergulhar nesse livro, venham conferir...

Quadrinhos dos Anos 10, André Dahmer, São Paulo: Quadrinhos na Cia 
(Companhia das Letras), 2016, 320 pág.

Quadrinhos dos Anos 10 foi "escrito" pelo quadrinista carioca André Dahmer que é conhecido como autor das tirinhas dos Malvados. Dahmer é muito conhecido por suas tirinhas sempre com conteúdo crítico, ácido, irônico e engraçado.


Vou falar primeiramente da edição, pois achei-a primorosa, realmente a Companhia das Letras caprichou, porque os quadrinhos são coloridos e o tamanho do livro é diferenciado - ele é larguinho - e dá uma impressão gostosa para as tirinhas. Cada tirinha tem uma folha própria e não ocupa mais do que três quadros.


Sobre o conteúdo encontrado no livro (deixo várias fotos aqui na resenha para vocês terem uma noção do que esperar do livro), tratam-se de tirinhas bem irônicas, sarcásticas, críticas sobre assuntos e experiências cotidianas/ corriqueiras e todas os temas abordados nas tirinhas são desenvolvidos de forma a se tornarem engraçados - o típico jeitinho brasileiro: rir das coisas engraçadas da vida e fazer piada das desgraças para tornar tudo mais leve.


André Dahmer também faz uma abordagem muito ampla, pois passeia sobre diversos temas e situações, além de evidenciar fatos passados como coisas bastante atuais - como a tecnologia - de forma a fazer críticas/elogios etc. Sem dúvida, Quadrinhos dos Anos 10, tem todo um estilo humorístico, mas não deixa de falar de assuntos sérios.


Os quadrinhos são bem realistas e crus, do tipo que é impossível não se identificar, ou associar ao nosso passado ou situações políticas e histórias da humanidade e do nosso próprio país. O quadrinista não se segurou e alfinetou todo mundo - sim, isso inclui você e eu, leitor!


Achei Quadrinhos dos Anos 10 fascinante e uma leitura com bastante conteúdo, mas que fiz de maneira rápida e divertida. São mais de 300 páginas que podemos ler tranquilamente de um fôlego só, aliás, caí na "onda" de dar uma espiada "por cima" e quando me dei conta já estava virando a última página.


Para finalizar. quem gosta de quadrinhos e tirinhas criativas, cheia de humor, inteligência, ironia e criticas a nossa sociedade, país e humanidade definitivamente, Quadrinhos dos Anos 10 deve ser uma leitura de referência! De verdade, espero tê-los deixado curiosos em relação ao livro e não percam a oportunidade.

Resenha: Quadrinhos dos Anos 10 - André Dahmer

domingo, 17 de julho de 2016

Instagram