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Lançamento: Mesmo sem dinheiro comprei um esqueite novo... e outro

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Saudações leitores!
Vamos conferir os lançamentos da última semana da Editora Companhia das Letras. Sempre achei que a editora faz ótimas escolhas de lançamentos e desta vez temos biografia e poesia. Sei que tem muita gente que ama biografias e poesias e estas são ótimas opções de leitura, confiram:



Getúlio – Da volta pela consagração popular ao suicídio (1945-1954), de Lira Neto
A história da última década da vida de Getúlio é contada aqui em toda a sua complexidade, e com pimpertubável elegância, criterioso comedimento e formidável pesquisa. Esta é uma história com um elenco d epersonagens dignos de uma peça de Shakespeare: os jornalistas Samuel Wainer e Carlos Lacerda; Gregório Fortunato, o “Anjo Negro”, chefe da guarda pessoal de Getúlio, que foi condenado à prisão pelo “atentado” contra Lacerda na rua Tonelero, em Copacabana; Tancredo Neves, o astuto mineiro que foi ministro da Justiça de Vargas; João Goulart, amigo e companheiro gaúcho, e sua ligação com o operariado; Nelson Rockefeller, Harry Truman e Dwight David Eisenhower; açém de uma variada fauna de conspiradores civis e militares da Força Aérea, do Exército e da Marinha. Lira Neto escreveu um relato poderoso e perturbador dos últimos anos de Getúlio. Isto é História sem concessões.

Mesmo sem dinheiro comprei um esqueite novo, de Paulo Scott
Paulo Scott é um dos nomes mais originais da poesia brasileira nos dias atuais. Seus versos, burilados de uma forma que parece ter surgido com facilidade – um verdadeiro feito -, se aproximam da ficção ao apresentarem histórias e episódios sobre amores perdidos e recém-adquiridos, derrocadas da vida, a violência nas relações humanas, a busca pelo sublime no cotidiano e o dia a dia de um escritor no Brasil.Nada mais atual, ainda mais para um poeta que também escreve romances. Tal como o chileno Roberto Bolaño, que atacava na prosa e na poesia, Scott deixa a energia da ficção ingressar nos seus versos. Assim, a força narrativa dos poemas permite que os leiamos como se fossem pequenos contos, e se espraia pelos temas tratados – em forma de busca do escritor por uma personalidade genuína e não apenas uma “encenação” para a mídia e as redes sociais -, únicos em nosso panorama. Isso, claro, sem dar as costas para a nossa melhor tradição literária.

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