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Lançamento: O perigo de uma história única... e outros livros

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Saudações Leitores!
Todo mundo já sabe o quanto a Companhia das Letras é muito seletiva em suas publicações, o que só aumenta a referência da editora, então hoje trouxe alguns de seus lançamentos de Agosto que estão sensacionais.

O perigo de uma história única
Chimamanda Ngozi Adichie
ISBN: 9788535932539
Selo: Companhia das Letras
Páginas: 64 | Formato: 11.00 X 16.00 cm
Acabamento: Brochura com Orelha Especial
COMPRAR: Amazon | Outras Lojas
O que sabemos sobre outras pessoas? Como criamos a imagem que temos de cada povo? Nosso conhecimento é construído pelas histórias que escutamos, e quanto maior for o número de narrativas diversas, mais completa será nossa compreensão sobre determinado assunto.
É propondo essa ideia, de diversificarmos as fontes do conhecimento e sermos cautelosos ao ouvir somente uma versão da história, que Chimamanda Ngozi Adichie constrói a palestra que foi adaptada para livro. O perigo de uma história única é uma versão da primeira fala feita por Chimamanda no programa TED Talk, em 2009. Dez anos depois, o vídeo é um dos mais acessados da plataforma, com cerca de 18 milhões de visualizações.
Responsável por encantar o mundo com suas narrativas ficcionais, Chimamanda também se mostra uma excelente pensadora do mundo contemporâneo, construindo pontes para um entendimento mais profundo entre culturas.
A Fúria (e outros contos)
Silvina Ocampo
ISBN: 9788535932607
Selo: Companhia das Letras
Páginas: 224 | Formato: 14.00 X 21.00 cm
Acabamento: Brochura com Orelha 
Finalmente vemos chegar ao Brasil um livro de Silvina Ocampo, que está entre os escritores mais surpreendentes e intensos do continente. Publicado em 1959, A fúria é considerado “o mais ocampiano” dos livros de Silvina, obra em que a autora encontra sua voz única e inaugura seu universo alucinado. “Nos seus contos há algo que não consigo compreender: um estranho amor por certa crueldade inocente e oblíqua”, escreveu o amigo Jorge Luis Borges. Saídas do que Roberto Bolaño chamou de “uma limpa cozinha literária”, suas histórias misturam elegância e excesso, distanciamento e intensidade, calma e horror. Há a influência macabra que a antiga dona de uma casa exerce na nova inquilina (“A casa de açúcar”, o conto favorito de Julio Cortázar); adivinhos e premonições (“A sibila” e “Magush”); amores loucos (“A paciente e o médico”); a festa de aniversário de uma jovem paralítica (“As fotografias”); e uma profusão de crianças malignas, como a que incendeia cruelmente uma amiga no conto que dá título ao livro. Revalorizada com entusiasmo nos últimos anos, a literatura de Silvina Ocampo é singular, complexa, envolvente e nos convida, como poucas, à fantasia e à imaginação.
“Eu não conheço outro escritor que capture melhor a magia dos rituais cotidianos, o rosto proibido ou oculto que nossos espelhos não nos mostram.” — Italo Calvino
“Irmã de Victoria Ocampo, esposa de Adolfo Bioy Casares, amiga íntima de Jorge Luis Borges, uma das mulheres mais ricas e extravagantes da Argentina, uma das escritoras mais talentosas e singulares da literatura em espanhol: todos estes títulos não explicam Silvina, não a definem, não servem para entender o seu mistério.” — Mariana Enriquez
“A fúria é uma das reuniões de contos mais intensas da literatura argentina. A primeira leitura deste livro pode suscitar mal-estares, mudanças de ânimo, deslumbramentos. Certas frases e uma ou outra palavra violenta desencadeiam a perplexidade e a inquietude física.” — Tomás Eloy Martínez
Nós: Uma Antologia de Literatura Indígena
Vários autores (Mauricio Negro - Org)
Ilustrador: Mauricio Negro
ISBN: 9788574068640
Selo: Companhia das Letrinhas
Páginas: 128 | Formato: 15.70 X 22.00 cm
Acabamento: Brochura com Orelha 
COMPRAR: AmazonOutras Lojas
A menina Yacy-May era tão especial que fez com que o sol se apaixonasse por ela, deixando a lua enciumada. O peixe-boi surgiu a partir da união de Guaporé, filho do grande chefe dos peixes, com Panãby’piã, filha do governante dos Maraguá, e sinalizou a paz entre os humanos e os peixes. A velha misteriosa Pelenosamo tem um dia a casa invadida por uma garota curiosa, que resolve investigar o que ela fazia com os galhos secos que sempre levava recolhia e não dividia com ninguém. Essas são algumas prévias das histórias reunidas nesta antologia, contadas ou recontadas por escritores das nações indígenas Mebengôkre Kayapó, Saterê-Mawé, Maraguá, Pirá-Tapuya Waíkhana, Balatiponé Umutina, Desana, Guarani Mbyá, Krenak e Kurâ Bakairi.
Tratando dos mais diversos temas — dos mitos de origem às histórias de amor impossível —, as narrativas conduzem o leitor por situações e desenlaces muito próprios, sempre acompanhadas por um glossário e um texto informativo sobre o povo indígena de origem de cada autor. Esta é uma chance preciosa para todos aqueles que desejam entrar em contato com as raízes mais profundas de nossa cultura, ainda pouco valorizadas e respeitadas, por puro desconhecimento.
Malvados
André Dahmer
ISBN: 9788535932546
Selo: Quadrinhos na Cia
Páginas: 384 | Formato: 20.50 X 13.50 cm
Acabamento: Brochura sem Orelha
Não é exagero dizer que André Dahmer está entre os maiores cronistas do país hoje. Com mordacidade, seus quadrinhos de aparência simples demolem certezas e deixam à mostra as contradições dos “novos tempos”. Em Malvados, como se tirasse um bicho de cima de si, o desenhista carioca arremessa o otimismo tolo e o autoengano para longe, entregando aos leitores uma visão desencantada e cheia de humor da realidade. Redes sociais, casamento, política, sexo, drogas, arte, Deus, depressão, meio-ambiente: nas 368 tirinhas aqui reunidas, nada escapa ao sarcasmo de suas “flores do mal”. Os absurdos da vida filtrados por um riso cruel e maravilhoso, às vezes nervoso e incontrolável, que reverbera em cada página deste livro. 
Marrom e Amarelo
Paulo Scott
ISBN: 9788556520913
Selo: Alfaguara
Páginas: 160 | Formato: 15.00 X 23.40 cm
Acabamento: Brochura com Orelha Especial
Os irmãos Federico e Lourenço são muito diferentes. Federico, um ano mais velho, é grande, calado e carrega uma raiva latente. Lourenço é bonito, joga basquete e é “muito gente boa”. Federico é claro, “de cabelo lambido”. Lourenço é preto. Filhos de pai preto, célebre diretor-geral do instituto de perícia do Rio Grande do Sul, eles crescem sob a pressão da discriminação racial. Lourenço tenta enfrentá-la com naturalidade, e Federico se torna um incansável ativista das questões raciais.
Federico, o narrador desta história, foi moldado na violência dos subúrbios de Porto Alegre. Carrega uma dor que vem da incompletude nas relações amorosas e, sobretudo, dos enfrentamentos raciais em que não conseguiu se posicionar como achava que deveria.
Agora, com 49 anos, é chamado para uma comissão em Brasília, instituída pelo novo governo, para discutir o preenchimento das cotas raciais nas universidades. Em meio a debates tensos e burocracias absurdas, ele se recorda de eventos traumáticos da infância e da juventude. E as lembranças, agora, voltam para acossá-lo.
Marrom e amarelo é um livro que retrata diferentes aspectos de um Brasil distópico, conflagrado, da inércia do comando político à crônica tensão racial de toda a sociedade. É um romance preciso, que nos faz mergulhar nos abismos expostos do país.

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