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Saudações Leitores!
Li A Esperança no final de dezembro, mas somente agora consegui postar a resenha. Que trágico! Mas peço que entendam que minha sweet life está um verdadeiro caos e por vezes tem sido muito difícil concentrar-me em escrever e postar resenhas, na verdade, tem sido difícil encontrar tempo até para ler, mas é questão de me acostumar com minha nova rotina... Sem mais papo, confiram a resenha e comentem - vale lembrar que esta resenha tem spoiler, afinal trata-se de uma continuação:


A Esperança. Suzanne Collins. Rio de Janeiro: Rocco, 2011, 421 pág.
Tradução de Alexandre D’elia.



O terceiro livro da aclamada trilogia Hunger Games – Mockingjay (Jogos Vorazes – A Esperança), vem a finalizar e concluir a trilogia de uma maneira completamente aceitável e realista, apesar de ser ficção (Resenhas anteriores: Jogos Vorazes; Em Chamas).
Após os acontecimentos de Em Chamas, Katniss é transportada para o Distrito 13, onde tem que servir como Tordo, para liderar as manifestações rebeldes contra a capital. Katniss sofre por todas as catástrofes que aconteceram com seus amigos e todas as mortes, sem contar com a destruição do Distrito 12. Contudo neste livro Katniss tem uma maior aproximação com Gale e sua família. Novos personagens aparecem e alguns personagens antigos tem um ‘papel’ mais preponderante.
Durante toda a leitura de A Esperança há aquela atmosfera de guerra e terror, além de muitos conflitos internos por parte de Katniss, descobertas devastadoras e muitos mistérios e mentiras se matem dominante.

Não aguento mais pessoas mentindo para mim pelo meu próprio bem. Porque, na realidade, elas fazem isso principalmente pelo bem delas próprias. (p.131)
O ritmo da narrativa se inicia lento e de certa forma – para mim – maçante, pois devem ser passadas aos leitores diversas informações e isso se torna um pouco cansativo, mas ao mesmo tempo necessário.
A Esperança, para mim, teve altos e baixos, mas, sem sombra de dúvida, é louvável a qualidade da história e seu final é primoroso, no sentido de que a autora não quis encontrar uma solução para todos os problemas da humanidade e muito menos criar uma espécie bizarra de 'felizes para sempre'.

Suzanne Collins foi além do previsível e criou um desfecho razoável e bastante real dentro da ficção. Como sempre, fiquei embargada de sentimentos contraditórios e inúmeras emoções me abraçaram no decorrer das páginas.

Novamente Collins dividiu o livro em três partes: Parte I: As Cinzas; Parte II: O Assalto; Parte III: A Assassina, o que, de forma preliminar, prepara o leitor para o que vai ser exposto em cada parte.
Para quem acompanha a trilogia é imprescindível a leitura de A Esperança, mas para os que ainda não conhecem a trilogia fica minha humilde dica de leitura: acredito que esta é umas das melhores trilogias que já li, para cada coisa dita em cada linha do livro há uma infinidade que se resguardam nas entrelinhas. Fabulosa história de uma humanidade perdida que busca se encontrar!

Camila Márcia
 

Resenha: A Esperança (Trilogia Jogos Vorazes, Vol.3) - Suzanne Collins

domingo, 27 de janeiro de 2013

Saudações Leitores!
Primeiro conheci ao curta-metragem vencedor do Oscar e derramei litros de lágrimas ao assistí-lo de tão emocionada que fiquei, simplesmente ele traduziu minha paixão pelos livros e toda a mágica que gira em torno deles, agora tentem imaginar a emoção que senti ao saber que a Rocco estaria lançando este livro? Depois imaginem minha super amiga Poliana me dando esse livro de presente de aniversário? Isso mesmo, chorei, vibrei e corri pra ler, leiam minha opinião:




Os Fantásticos Livros Voadores de Modesto Máximo. William Joyce. Rio de Janeiro: Rocco, 2012, 413 pág.
Ilustrado por William Joyce & Joe Bluhm. Tradução por Elvira Vigna

Quando assiti ao curta-metragem The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore e descobri que um livro dele estaria sendo publicado no Brasil pela Rocco sob o título Os Fantásticos Livros Voadores de Modesto Máximo fiquei encantada.
O livro é todo feito de ilustrações belíssimas em que a história é contada em letras grandes e emociona a todo e qualquer leitor que ama ler e simplesmente cultiva livros em estantes. Sem dúvida a história tem uma linguagem acessível para todas as idades e, penso, que apesar de ser direcionado ao público infantil e infanto-juvenil, qualquer pessoa pode ler. Quero salientar que, um adulto possivelmente se emocionará bem mais com a história do que uma criança.
A Editora Rocco trabalhou com excelência na diagramação e confecção de Os Fantásticos Livros Voadores de Modesto Máximo que, sem dúvida, é um retrato do curta-metragem. Vale a pena conhecer esse excelente trabalho de William Joyce e suas magnificas ilustrações em parceria com Joe Bluhm.

Camila Márcia

Abaixo tem o curta-metragem para os que ainda não conhecem poderem conhecer:

Resenha: Os Fantásticos Livros Voadores de Modesto Máximo - William Joyce

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Saudações Leitores!
Li esse livro em Dezembro e foi uma experiência fantástica, muitas emoções me invadiram durante a leitura e sei que esta resenha não chega aos pés do que senti ao ler e que nem mesmo é digna do livro, provavelmente, o leitor só entenderá esta minha afirmação se conhecer ou após conhecer a obra que, já adverto, merece ser lida. Tem muita crítica social e nos faz refletir acerca da sociedade, política, humanidade e ideologias.

Um ponto que preciso salientar é que é impossível resenhar uma série ou trilogia sem soltar spoiller, então já os deixo avisados: contém spoiller!


Em Chamas. Suzanne Collins. Rio de Janeiro: Rocco, 2011, 413 pág.
Tradução de Alexandre D’elia.

Catching fire é o segundo livro da trilogia Jogos Vorazes (ler resenha do primeiro livro Aqui) e foi publicado em 2009, mas ganhou maior destaque depois da adaptação cinematográfica de Jogos Vorazes (ler minha opinião do filme Aqui). O livro foi escrito pela norte-americana Suzanne Collins, autora também de As Crônicas do Subterrâneo.

Após os trágicos acontecimentos em Jogos Vorazes, Em Chamas temos a continuação dos fatos, um ano após os Jogos, há a preparação para a Septuagésima Quinta Edição dos Jogos Vorazes, que vem marcada por um evento que acontece a cada 25 anos que é o Massacre Quaternário. Os vitoriosos também tem que sair em uma turnê pelos 12 distritos de Panem a fim de provar que o amor entre eles continua.

Entretanto, após a edição anterior dos Jogos Vorazes começam a existir uma onda de insatisfação em alguns distritos a qual o presidente Snow tenta contornar com tirania e manipulação de ideologias e informações.

A narrativa se desenvolve e para tentar contornar a catástrofe geral e “comemorar” a nova edição dos jogos e o Massacre Quaternário, o presidente Snow anuncia que dois dos vitoriosos de cada distrito terão de voltar à arena e jogar até a morte ou matar.

Sim, os vitoriosos são os nossos mais fortes. São os que sobreviveram à arena e escaparam das agruras da pobreza que estrangula o esto de nós. Eles,ou será que deveria dizer nós, somos a própria esperança encarnada onde não há nenhuma esperança. E agora vinte e três de nós serão mortos para mostrar como até mesmo a esperança era uma ilusão. (p189)


É terrível tudo o que Katniss e Peeta vão passar nesse segundo livro da trilogia, mas é incrível o que o leitor pode conhecer dos personagens. Confesso que minha admiração por Peeta cresceu consideravelmente e percebi o quanto ele é genial (principalmente com uma afirmação bombástica na entrevista que ele deu – quem leu saberá o que estou falando).

Enquanto na arena dos Jogos um verdadeiro terror se instaura e formam-se aliados é incrível e ao mesmo tempo assustador o que acontece lá. Durante os jogos são terríveis as provações para todos os participantes.

É também nesse volume que conhecemos melhor o presidente Snow e o quanto ele pode ser um vilão terrivelmente cruel e impassível. Eu o detestei mais que tudo nessa vida, a cada aparição dele ou menção de seu nome eu ficava revoltada.

Também é em Em Chamas que conhecemos novos personagens (Johanna, Beetee, Finnick) que são imprescindíveis e muito misteriosos e que o leitor passará o livro inteiro se questionando se pode ou não confiar nestes novos personagens. Claro que Effie, Cinna, Prim, Gale, Haymitch também continuam dando o ar da graça e ao mesmo tempo irritando o leitor ou fazendo o coração ficar apertadinho de emoção.

Só posso dizer que nem bem começou o livro e já estava revoltada com a Capital, os Pacificadores, os Jogos e toda a manipulação. Definitivamente, essa trilogia mexe com meus sentimentos e Suzanne Collins merece o meu total e completo respeito. Caramba, tem cenas no livro que espero urgentemente ver no próximo filme (que será lançado agora em 2013). Outra coisa que não posso deixar de dizer é a respeito da arena dos Jogos Vorazes: eu achei fabuloso o local, foi uma ótima sacada!

Em Chamas é dividido em três partes: A Fagulha, O Massacre, O Inimigo e Suzanne Collins, novamente, foi capaz de proporcionar um final tipo: cadê A Esperança? Quero ler, quero ler!


Camila Márcia

Resenha: Em Chamas (Trilogia Jogos Vorazes, Vol.2) - Suzanne Collins

domingo, 6 de janeiro de 2013

Saudações Leitores!
Eu sei que existem na blogosfera muitas resenhas sobre essa trilogia e sinto-me feliz por postar essa resenha, provavelmente não irei dizer muitas novidades, mas vou tentar passar minhas impressões sobre a leitura que me surpreendeu muito, confesso que estava com medo de lê-lo porque eu poderia ficar frustrada, mas o Clube do Livro do qual faço parte combinou de ler para a discussão então foi a melhor oportunidade de todos os tempos para eu fazer a leitura, e agora eu me derreti pelo livro... 
Antes quero me desculpar pela resenha ser enorme, mas eu jamais conseguiria fazer uma menor e tenho a ligeira impressão de que eu poderia continuar escrevendo sobre esse livro por muitas e muitas páginas:

 

Jogos Vorazes, Suzanne Collins, Rio de Janeiro: Rocco, 2010, 397 pág. (traduzido por Alexandre D’Elia)

Jogos Vorazes (como todos devem saber) é o primeiro livro de uma trilogia com o mesmo nome e foi originalmente publicado em 2008 nos Estados Unidos. O livro já tem uma adaptação cinematográfica sob o título homónimo e foi dirigido por Gary Ross.
A história se passa num período pós-apocalíptico onde depois de guerras e catástrofes o lugar que hoje fica a América do Norte se transformou em um país chamado Panem que inicialmente era composto por 13 distritos governados pela Capital, mas após uma rebelião do Distrito 13 a Capital ‘extermina’ esse distrito e a partir daí, para provar que está no comando de todos os demais distritos ela cria um reality show chamado Jogos Vorazes:

"As regras dos Jogos Vorazes são simples. Como punição pelo levante, cada um dos doze distritos deve fornecer uma garota e um garoto - chamados tributos - para participarem. Os vinte e quatro tributos serão aprisionados em uma vasta arena a céu aberto que pode conter qualquer coisa: de um deserto em chamas a um descampado congelado. Por várias semanas os competidores deverão lutar até a morte. O último tributo restante será o vencedor." (p.24)

Parece assustador, não é mesmo? Bem, às vezes, aquilo que parece realmente é. Assim sendo, todo ano há um dia em que a Capital decreta o dia da colheita em que representantes vão até cada distrito e recolhem os dois tributos. Para infelicidade geral, a irmã de Katniss (nossa narradora personagem), moradora do Distrito 12, é sorteada logo na primeira vez e como ela ainda é uma criança Katniss se oferece para ir no lugar dela. Peeta (o filho do padeiro) é o escolhido para ser o tributo masculino do Distrito 12.
Ambos os tributos são levados para a Capital para se juntarem aos outros tributos. No total a septuagésima quarta edição dos Jogos Vorazes trazem 24 participantes em que apenas um será o ganhador. Isto é: ao final do ‘jogo’ deverá haver uma taxa de mortalidade de 23 pessoas. Assustador?! É sim e muito, mas ainda nem começou o jogo.
Na arena (local onde acontece o jogo) é tudo muito assustador, pois é cada um por si, embora aconteçam algumas alianças, entretanto, acredito que isso é ainda mais assustador.
O livro é divido em três partes (Parte I: Os tributos, Parte II: Os Jogos e Parte III: O Vitorioso) a narrativa é envolvente e muito viciante, é como se a autora tivesse a capacidade de nos teletransportar para dentro da arena (ao lado de Katniss) apenas com as palavras. Devo salientar que o livro além de inteligente e ter uma narrativa viciante é muito bem escrito.
Não posso deixar de falar que os personagens são realmente bem desenvolvidos, sem querer, nos deixamos cativar por quase todos, inclusive por alguns que sabemos que irão morrer já que essa é a única regra do jogo.
Também não posso deixar de falar da personagem principal: Katniss, pois ela me agradou e muito – apesar dela ser meio bobinha –, mas veja: ela não é aquela personagem principal que precisa de proteção, inclinada a cometer bobagens que lhe levem a morte ou que precise de um clã tentando salvar sua vida, mas ela luta com todas as forças e mesmo que tenha meda e dúvidas e remorso ela tenta se vestir de coragem. Isso me fascinou muito nela.

"Se eu tiver que chorar, agora é o momento para isso. De manhã já terei sido capaz de enxugar os estragos causados pelas lágrimas em meu rosto. Mas não há nenhuma lágrima. Estou cansada e entorpecida demais para chorar. A única coisa que sinto é um desejo de estar em qualquer outro lugar." (p.61)

Ademais, Katniss tenta aparentar ser dura e forte, mas tudo isso não passa de uma forma de autodefesa, afinal desde pequena que ela sofre, principalmente depois da morte do pai, pois começa a carregar nos ombros a responsabilidade de cuidar da família: de sua mãe e de sua irmã, Prim. De certa forma, eu consegui entender tão bem essa personagem... Era como se eu estivesse vivendo os sentimentos conflitantes que ela vivia. Tinha momentos na leitura que eu ficava devastada com a sua dor e eu tinha que dar aquela parada para respirar e recuperar minhas forças.
Peeta Mellark (o filho do padeiro) também me deixou muito confusa e desconfiada, na verdade eu não conseguia entender o jogo dele, mas acredito que isso se deu porque eu o estava vendo pelos olhos da Katniss (afinal ela é quem estava contando a história), mas desde o começo eu fiquei a suspirar por ele, mesmo diante do caos dos jogos ele tem por objetivo manter a sua integridade e isso me fez admirá-lo. Muito.
Claro que também me envolvi com o Gale (melhor amigo de Katniss) apesar de ele ter uma participação quase insignificante neste livro – ele só aparece no começo –, mas ele é daqueles personagens que quando aparecem já lhe cativa e rouba a cena... Enche as páginas do livro...
Aceitei Gale facilmente e o admirei desde o principio, logo ele sofreu como a Katniss e suas histórias se entrelaçam e se unificam. Já em relação ao Peeta, minha ‘relação’ com ele nasceu cheia de conflitos, gostei dele no principio, depois o odiei, depois comecei a gostar de novo e senti muitas dúvidas. Acho que posso afirmar que o admiro e gosto do jeito dele é cativante.
Confesso que eu sempre tive vontade de ler Jogos Vorazes, mas tinha muito medo de me decepcionar, pois tinha sérias dúvidas se a Suzanne seria capaz de narrar de forma dinâmica e agradável um reality show, mas agora vejo que é possível e que a autora me deixou de queixo caído, pois além de narrar com maestria o reality ela soube criar uma história fantástica e viciante.
Não vou falar mais, porque é impossível fazer uma boa resenha desse livro, pois nada do que eu disser não chegará nem próximo do que é esse livro, a conselho a leitura, tenho certeza que esse tipo de livro irá agradar a qualquer tipo de leitor: dos mais novos aos mais adultos. JV além de viciante, tira o fôlego e te coloca diante de vários questionamentos sobre o abuso do poder, a falta de respeito pelas pessoas, a dignidade, o amor e a amizade, enfim, proporciona reflexões fantásticas acerca do ser humano e da sociedade. Só posso desejar a todos os leitores: “Feliz Jogos Vorazes! E que a sorte esteja sempre a seu favor!”.

Camila Márcia

Resenha: Jogos Vorazes (Trilogia Jogos Vorazes, Vol.1) - Suzanne Collins

sábado, 13 de outubro de 2012

Saudações Leitores!
Cheguei ao fim da leitura da série Harry Potter, e agora percebo que sete livros se tornaram pouco para quem realmente se deixou cativar pelo bruxinho. É com alegria que vejo o desenrolar da história, mas foi com pesar que li a última frase do livro, porque vou ficar morrendo de saudades já não há outro em seguida. Espero poder reler a série novamente e assistir aos filmes (nunca assisti nenhum).
Bem, estou aqui tentando escrever uma resenha sobre esse livro e percebo o quanto é dificil por tamanha complexidade e inumeras informações contidas nele e, tenho convicção, de que nenhuma resenha, feita por mim ou por qualquer outra pessoa será suficientemente fiel ao desejo de poder expor todo o prazer que o resenhista sentiu ao realizar a leitura da série. Não obstante, vou tentar ser objetiva, mas tenho certeza que poderia passar o dia todo falado do livro que não me cansaria. Acho que a resenha será não só de uma fã, mas de garota que se deixou cativar e apaixonar por Harry Potter. Espero que gostem:



Harry Potter e as Relíquias da Morte, J. K. Rowling, Rio de Janeiro: Rocco, 2007, 590 pág. (tradução de Lia Wyler)

      “Harry Potter and the Deathly Hallows” é o título original e foi lançado mundialmente em 2007. Trata-se do sétimo e último livro da série do bruxo Harry Potter, foi escrito, como todos sabem, por Joanne Kathleen Rowling, mas conhecida por J. K. Rowling. Também como os outros seis livros da série ganhou adaptação cinematográfica, tendo uma diferença: este último livro originou dois filmes: Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I e Parte II.
     Após a morte de Dumbledore e este ter passado uma tarefa imprescindível a Harry Potter: a de procurar Horcruxes. Harry, agora com dezessete anos, compartilha essa tarefa com seus melhores amigos Rony e Hermione, que se prontificam a ajudá-lo esporadicamente. O trio decide não voltar a Hogwarts para cursar seu ultimo ano e sim irem à procura das Horcruxes.
     Nesse ínterim, o Ministério da Magia é tomado por Voldemort, as pessoas são postas sob a Maldição Imperius e todo o mundo bruxo vê a ascensão de Lord Voldemort ao poder. O caos é implantado, os sangues-rins são perseguidos e mortos, muitos bruxos resistentes são assassinados e todos estão assustados e os trouxas também sofrem as consequências da ‘guerra’ bruxa. Comensais da Morte e Dementadores estão espalhados por todos os lugares a procura de Harry Potter.
     Entretanto, Harry e seus amigos tentam destrinchar um grande quebra-cabeça deixado por Dumbledore, para poderem encontrar e destruírem todas as Horcruxes e assim Voldemort poder ser destruído. Nessa busca, Dumbledore deixa um espólio com alguns objetos para Harry, Rony e Hermione. Para Harry deixou o Pomo de Ouro que ele capturou em seu primeiro jogo de quadribol e a espada de Godric Gryffindor; a Rony deixou o Desiluminador e a Hermione deixou um exemplar de Os Contos de Beedle, o bardo, objetos essências para a descoberta de novos mistérios envolvendo as supostas Relíquias da Morte.
     O livro é repleto de aventuras do começo ao fim e, também, cheio de mistérios que Harry e os amigos têm que descobrir e muitos deles estão relacionados com os livros anteriores da série. Ademais, Harry Potter e as Relíquias da Morte, tem uma ligação muito especial com o sexto livro (Harry Potter e o Enigma do Príncipe), pois é a continuação das histórias não finalizados no mesmo. É nesse livro que as forças resistentes: Armada Dumbledore e a Ordem da Fênix juntam-se para o confronto final que, não poderia ser em outro local a não ser em Hogwarts. Onde tudo começou, é lá que tudo, também, encontra seu fim.
     O sétimo livro da série é um dos mais diferentes, pois é o único em que Harry Potter não volta para mais um ano de estudos em Hogwards. É também neste livro em que, com a morte de Dumbledore, nos vemos diante de muitos boatos sobre a vida desse grande bruxo e nos deparamos com o choque de não sabemos nada sobre a vida de Alvo Dumbledore.
     À medida que, no livro, Harry e nós vamos descobrindo ‘fatos’ da vida de Dumbledore, confesso que dá um pouco de raiva do bruxo e aquela aura estonteante em que Dumbledore foi apresentado para os leitores nos livros anteriores vai definhando e nascendo. Eu ficava me perguntando o por quê de Rowling estar, de certa forma, colocando Harry e nós contra Dumbledore. É então que o fim vai se aproximando e a gente vai percebendo a genialidade da autora: seja bruxo ou trouxa, ninguém é perfeito.
     Enfim, só tenho que dizer que acredito que todos deveriam ler Harry Potter, sejam jovens ou adultos, a série é verdadeiramente perfeita e não é só feita de aventuras ou prazer de leitura, mas mostra um laço de amizade, família e amor muito profundos. Durante o livro somos apresentados personagens que são muito bem construídos e todos tem uma lição para aprender e uma lição para dar ao leitor. Eis uma série que merece ser lida.

Camila Márcia

Ps.: Quero novamente agradecer as minhas amigas Poliana e Marianne por terem me emprestado os livros da série e dividirem esse bruxinho comigo. Agora minha vida não será a mesma após conhecer Harry Potter... Obrigada!

Resenha: Harry Potter e as Relíquias da Morte (vol.7) - J.K. Rowling

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Saudações Leitores!
Inacreditável, hoje acordei as seis da manhã porque estava louca para terminar de ler esse livro e terminado o livro corri pro computador pra já fazer a resenha e disponibilizar pra vocês, eu precisava dividir minha experiência de leitura com alguém, não obstante, fico triste só de pensar que só falta mais um livro pra terminar a série. Tô apaixonada pelo Harry (risos). Quero aproveitar para agradecer a minha amiga Marianne por ter me emprestado o livro. Simplesmente maravilhoso, confiram a resenha e deixem seus comentários!


Harry Potter e o Enigma do Príncipe, J. K. Rowling, Rio de Janeiro: Rocco, 2005, 510 pág. (tradução de Lia Wyler)

Com o título original “Harry Potter and the Half-blood Prince” foi publicado em 2005, é o sexto (e penúltimo) livro da série Harry Potter e, novamente J.K.Rowling vai narrar mais um ano turbulento e cheio de descobertas na vida do bruxo Harry, agora com dezesseis anos.
É incrível como J.K.Rowling escreve “Harry Potter e o Enigma do Príncipe” com maestria, uma história encadeada, lógica e sombria. Mistério é o que não falta neste sexto livro. O início do livro é o mais inesperado e ao mesmo tempo mais esperado possível, Rowling, conta da renúncia do primeiro ministro, Cornélio Fudge, e apresenta o mais novo ministro, o auror Rufo Scrimgeour, afinal a população bruxa não poderia mais acreditar que o Lord das Trevas estaria morto, não após o ataque no Ministério no ano anterior em que ficou mais do que provado que o que Harry e Dumbledore afirmavam não eram calúnias e sim a verdade.
Ainda no início do livro nos deparamos com Snape em uma situação e conversa suspeita com a esposa de Malfoy e Belatriz Lestrange (Comensal da Morte). Temos também a revelação de que Draco Malfoy se tornará um Comensal da Morte. Outro ponto estranho é que quem vai buscar Harry Potter na casa dos tios não são os integrantes da Ordem da Fênix, mas o próprio diretor de Hogwarts: Dumbledore.
Contudo, o ano letivo inicia-se, embora alguns pais temerosos pela volta de Voldemort tenham retirado os filhos da escola. Um ano de mistérios e dúvidas persegue Harry Potter, um livro de Porções rabiscado com dicas e encantos, um livro que pertenceu ao Príncipe Mestiço, ajuda Harry, mas deixa seus amigos curiosos. Quem seria esse Príncipe Mestiço?
Novamente Harry vê-se num labirinto de dúvidas e mistérios, pois é neste livro que ele descobre muitas coisas sobre a vida de Voldemort. J.K. Rowling construiu um enredo cheio de mistério que é capaz de deixar o leitor extasiado e cada vez mais ansioso pela leitura.
Os mistérios são destrinchados, mas há um dia fatídico, há mortes, perdas e Harry novamente sofrerá e terá que tomar grandes decisões. Entretanto, nos deparamos aqui com os fortes laços de amizade entre Rony, Hermione e Harry que mostram o quanto amigos fieis e verdadeiros são capazes de tudo pela amizade.
Confesso que adorei o livro e que a série cada vez me cativa mais, não obstante este – como muitas pessoas já disseram – é um dos livros mais sombrios da série e tem um final que me surpreendeu muito, não que eu não tenha gostado do fim, mas eu realmente não esperava, portanto, foi um choque.
A leitura é rápida, não pelo livro ser pequeno, porque ele não é (são 510 páginas!), mas porque após o inicio dificilmente se consegue largar o exemplar. Os personagens descritos por Rowling continuam evoluindo, crescendo. Os detalhes nas descrições e diálogos são fascinantes. Em suma: o livro não é cansativo, pelo contrário é perfeito!
Sem dúvida indico!

Camila Márcia

Resenha: Harry Potter e o Enigma do Príncipe (Vol.6) - J. K. Rowling

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

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