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Saudações Leitores!
Recentemente a Editora Seguinte - para a nossa alegria e empolgação - liberou um vídeo em seu canal do YT com seus futuros lançamentos para o segundo semestre de 2017 e venho mostrar para vocês também essa INCRÍVEL novidade:



Como vocês puderam ver no vídeo tem lançamentos da para todos os gostos e é claro que, como leitores viciados, já esperamos ansiosos por cada um deles, segue abaixo o título e o nome dos autores dos livros que serão publicados:

- "O beijo traiçoeiro", de Erin Beaty
- "Dias de despedida", de Jeff Zentner
- "Tash e Tolstói", de Kathryn Ormsbee
- "Tudo junto e misturado", de Ann Brashares
- "Uma bolota molenga e feliz", de Sarah Andersen
- "O dia em que minha vida mudou por causa de um chocolate comprado nas Ilhas Maldivas", por Keka Reis
- "Fraude legítima", de E. Lockhart
- "O clube dos oito", de Daniel Handler
- "Sangue por sangue" (Lobo por lobo #2), de Ryan Graudin
- "Últimas mensagens recebidas", de Emily Trunko
- "Cartas secretas jamais enviadas", de Emily Trunko
- "Ninguém nasce herói", de Eric Novello
- "Só escute", de Sarah Dessen
- "Mulheres revolucionárias", várias autoras
- "O menino do pijama listrado" (edição comemorativa), de John Boyne

Espero que tenham gostado das novidades, por aqui, já me sinto eufórica para pegar alguns desses títulos e devorar!

Lançamentos para o Segundo Semestre de 2017 da Editora Seguinte

terça-feira, 27 de junho de 2017

A Melodia Feroz, Victoria Schwab, São Paulo: Seguinte, 2017, 384 pág.
Tradução: Guilherme Miranda
COMPRAR: Amazon, Saraiva

Saudações Leitores!
This Savage Song (título original) é o primeiro livro de uma - até então - duologia intitulada Monstros da Violência escrita por Victoria Schwab que já conta com alguns livros publicados no Brasil: A Guardiã de Histórias (Bertrand Brasil), Um Tom Mais Escuro de Magia (Record) e A Bruxa de Near (Planeta). Confissão de leitora: apesar de Victoria Schwab ter todos estes livros já publicados no Brasil, este é o meu primeiro contato com ela.

Nesse livro nos deparamos com uma estória de fantasia com uma premissa bastante interessante, já que existem monstros, mas eles nascem a partir dos atos de violência dos seres humanos: os homicídios, atentados e terrorismos e também casos não letais de violência. Para cada tipo existem monstros específicos.
"Muitos humanos são monstruosos, e muitos monstros sabem se fazer de humanos. (V.A. Vale)" (p.7)

Resenha: A Melodia Feroz - Victoria Schwab

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Saudações Leitores!
Como estamos hoje? Vamos nos preparar para conhecer dois lançamentos da Editora Seguinte para este mês de Maio, espero que vocês gostem, confesso que estou bastante ansiosa por eles...
A melodia feroz (Monstros da Violência, vol. 1),
de Victoria Schwab
LANÇAMENTO: 24/05
http://www.editoraseguinte.com.br/titulo/index.php?codigo=55129

Kate Harker e August Flynn vivem em lados opostos de uma cidade dividida entre Norte e Sul, onde a violência começou a gerar monstros de verdade. Eles são filhos dos líderes desses territórios inimigos e seus objetivos não poderiam ser mais diferentes. Kate sonha em ser tão cruel e impiedosa quanto o pai, que deixa os monstros livres e vende proteção aos humanos. August também quer ser como seu pai: um homem bondoso que defende os inocentes. O problema é que ele é um dos monstros, capaz de roubar a alma das vítimas com apenas uma nota musical. Quando Kate volta à cidade depois de um longo período, August recebe a missão de ficar de olho nela, disfarçado de um garoto comum. Não vai ser fácil para ele esconder sua verdadeira identidade, ainda mais quando uma revolução entre os monstros está prestes a eclodir, obrigando os dois a se unir para conseguir sobreviver.

Crueldade (Crueldade, vol. 1),
de Scott Bergstrom
LANÇAMENTO: 31/05
http://www.editoraseguinte.com.br/titulo/index.php?codigo=55107

O mundo de Gwendolyn Bloom vira de cabeça para baixo quando seu pai desaparece durante uma viagem de trabalho. Ela logo descobre que ele não é o homem que, por dezessete anos, achou que fosse - e essa é só a primeira de muitas revelações que Gwendolyn terá pela frente. Sem poder contar com a ajuda de mais ninguém para encontrá-lo, a garota parte em uma jornada tão perigosa quanto alucinante, seguindo os rastros do pai pela Europa. Porém, para se infiltrar - e sobreviver - em um novo mundo cheio de maldade e perversão, ela precisará deixar toda a sua vida para trás, assumir uma nova identidade e se tornar alguém tão cruel quanto seus piores inimigos.

Lançamento: A Melodia Feroz... e outro

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Saudações Leitores!
Hoje as novidades ficam por conta da Editora Seguinte, já que ela está publicando vários títulos incríveis ao mercado neste mês de Abril, portanto, convido vocês a conhecerem melhor os lançamentos:

O ceifador (Scythe, vol. 1), de Neal Shusterman
http://www.editoraseguinte.com.br/titulo/index.php?codigo=55124
Primeiro mandamento: matarás
A humanidade venceu todas as barreiras: fome, doenças, guerras, miséria… Até mesmo a morte. Agora os ceifadores são os únicos que podem pôr fim a uma vida, impedindo que o e a Terra deixe de comportar a população por toda a eternidade. crescimento populacional vá além do limite
Citra e Rowan são adolescentes escolhidos como aprendizes de ceifador — um papel que nenhum dos dois quer desempenhar. Para receberem o anel e o manto da Ceifa, os adolescentes precisam dominar a “arte” da coleta, ou seja, precisam aprender a matar. Porém, se falharem em sua missão — ou se a cumplicidade no treinamento se tornar algo mais —, podem colocar a própria vida em risco.

Lançamento: O ceifador... e outros

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Juntando os Pedaços, Jennifer Niven, São Paulo: Seguinte, 2016, 392 pág.
Traduzido por Alessandra Esteche
Comprar: Amazon, Saraiva, Submarino, Americanas

Saudações Leitores!
Holding Up The Universe, no Brasil, Juntando os Pedaços é o segundo livros e lançamento da Jennifer Niver, mesma autora do incrível e maravilhoso Por Lugares Incríveis, portanto, não escondo minha ansiedade ao ter em mãos e devorar o novo livro da Jennifer. Confesso que, quando enfim, botei as mãos no meu exemplar fiquei com receio de me decepcionar, mas isso não aconteceu, pelo contrário: o livro me prendeu do começo ao fim!

Resenha: Juntando os Pedaços - Jennifer Niven

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Saudações Leitores!
Esse mês de Novembro os fãs da Jennifer Niver estão comemorando o lançamento de Juntando os Pedaços, mas esse post não é só para falar deste lançamento, mas também de alguns outros, então venham conferir comigo:

EDITORA SEGUINTE

Juntando os pedaços, de Jennifer Niven

Junte um pedaço de amizade com outro de autoaceitação, mais outro de amor e ainda um de esperança — todos juntos compõem a história de Libby e Jack.
Jack tem prosopagnosia, uma doença que o impede de reconhecer o rosto das pessoas. Quando ele olha para alguém, vê os olhos, o nariz, a boca… mas não consegue juntar todas as peças do quebra-cabeça para gravar na memória. Então ele usa marcas identificadoras, como o cabelo, a cor da pele, o jeito de andar e de se vestir, para tentar distinguir seus amigos e familiares. Mas ninguém sabe disso — até o dia em que ele encontra a Libby.
Libby é nova na escola. Ela passou os últimos anos em casa, juntando os pedaços do seu coração depois da morte de sua mãe. A garota finalmente se sente pronta para voltar à vida normal, mas logo nos primeiros dias de aula é alvo de uma brincadeira cruel por causa de seu peso e vai parar na diretoria. Junto com Jack. Aos poucos essa dupla improvável se aproxima e, juntos, eles aprendem a enxergar um ao outro como ninguém antes tinha feito.

Lançamento: Juntando os Pedaços... e outros

domingo, 20 de novembro de 2016

Saudações Leitores!
Venho trazer para vocês os lançamentos da Editora Seguinte e fiquem atentos... é impossível não desejar essas duas belezuras:

Nova era (Mundo novo, vol. 3), de Chris Weitz

No último volume da trilogia Mundo Novo, é chegada a hora de uma nova era.

O grupo de Jefferson e Donna está de volta a Nova York, e os planos para distribuir a Cura a todos os adolescentes da ilha não ocorreram como o planejado. Depois de encarar a traição da Resistência, Donna está guiando a Reconstrução pela ilha, enquanto os meninos, Kath e os gêmeos fugiram com a bola de futebol, um aparelho de transmissão que possibilita o lançamento instantâneo de mísseis nucleares em direção a países que costumavam ser inimigos do governo norte-americano antes da Doença.

Mas o grupo está sem os códigos de ativação do aparelho, que ficaram com os novos parceiros da Resistência: a tribo da Uptown. Dessa forma, os amigos vão precisar colaborar com os ingleses da Reconstrução para garantir que o mundo não acabe em uma explosão de mísseis nucleares.


Chapeuzinho esfarrapado e outros contos feministas do folclore mundial. Organização de Ethel Johnston Phelps, Prefário de Gayle Forman.

Contos de fadas para todas as idades, em que as mulheres decidem ativamente o seu destino!
Quem disse que as mulheres nos contos de fadas são sempre donzelas indefesas, esperando para ser salvas pelo príncipe encantado? Esta coletânea reúne narrativas folclóricas do mundo inteiro — do Peru à África do Sul, da Escócia ao Japão — em que as mulheres são as heroínas das histórias e vencem os desafios com esforço, coragem e muita inteligência.

Este livro é para todo mundo que não se identifica com as princesas típicas dos contos de fadas. É para garotas e garotos, para que todos possam aprender que as maiores virtudes de um herói não são exclusivas a um só gênero. Enriquecida com textos de apoio e ilustrações modernas, esta edição é uma fonte inestimável de heroínas multiculturais — e indispensável para qualquer estante.

Lançamento: Nova Era... e outros

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Saudações Leitores!
É com muita empolgação que venho mostrar para vocês as deliciosas novidades da Editora Seguinte, e vem mais por aí, fiquem ligadinhos, aqui, no blog que sempre venho trazendo as principais novidades!

Lobo por lobo (Lobo por lobo, vol. 1), de Ryan Graudin
Era uma vez, em outra época, uma garota que vivia no reino da morte.
O Eixo ganhou a Segunda Guerra Mundial, e a Alemanha e o Japão estão no comando. Para comemorar a Grande Vitória, todo ano eles organizam o Tour do Eixo: uma corrida de motocicletas através das antigas Europa e Ásia. O vencedor, além de fama e dinheiro, ganha um encontro com o recluso Adolf Hitler durante o Baile da Vitória.
Yael é uma adolescente que fugiu de um campo de concentração, e os cinco lobos tatuados em seu braço são um lembrete das pessoas queridas que perdeu. Agora ela faz parte da resistência e tem uma missão: ganhar a corrida e matar Hitler. Mas será que Yael terá o sangue frio necessário para permanecer fiel à missão?

Ninguém vira adulto de verdade, de Sarah Andersen
Um livro para quem não está nem um pouco empolgado com os desafios da vida adulta.
As tirinhas certeiras de Sarah Andersen, que já contam com mais de 1 milhão de fãs no Facebook, registram lindos fins de semana passados de pernas pro ar na internet, a agonia de andar de mãos dadas com alguém de quem estamos a fim (e se os dedos ficarem suados?!), a longa espera diária para chegar em casa e vestir o pijama, e a eterna dúvida de quando, exatamente, a vida adulta começa.
Em outras palavras, este livro é sobre as estranhezas e peculiaridades de ser um jovem adulto na vida moderna. A sinceridade com que Sarah Andersen lida com temas como autoestima, timidez, relacionamentos e a frequência com que lavamos o sutiã torna impossível não se identificar com esses quadrinhos hilários e carismáticos.

O livro de memórias, de Lara Avery
Uma história emocionante sobre aprender a viver quando a vida não sai como a gente espera.
Sammie sempre teve um plano: se formar no ensino médio como a melhor aluna da classe e sair da cidade pequena onde mora o mais rápido possível. E nada vai ficar em seu caminho - nem mesmo uma rara doença genética que aos poucos vai apagar sua memória e acabar com sua saúde física. Ela só precisa de um novo plano.
É assim que Sammie começa a escrever o livro de memórias: anotações para ela mesma poder ler no futuro e jamais esquecer. Ali, a garota registra cada detalhe de seu primeiro encontro perfeito com Stuart, um jovem escritor por quem sempre foi apaixonada, e admite o quanto sente falta de Cooper, seu melhor amigo de infância e de quem acabou se afastando. Porém, mesmo com esse registro diário, manter suas lembranças e conquistar seus sonhos pode ser mais difícil do que ela esperava.

Tem resenha desse livro AQUI

Lançamento: Lobo por Lobo... e outros

domingo, 18 de setembro de 2016

Saudações Leitores!
Gente, meu coração tá explodindo de vontade de falar de O Menino no Alto da Montanha porque amei com todas as minhas força e preciso desabafar e fazer com que vocês desejem ler também.

>>> Para saber mais sobre esse livro acesse AQUI.


O Menino no Alto da Montanha, John Boyne, São Paulo: Seguinte, 2016, 225 pág.
Traduzido por: Henrique de Breia e Szolnoky

The Boy at the Top of the Mountain (2015)  é o mais novo livro do meu escritor irlandês favorito, John Boyne, publicado no Brasil com o título O Menino no Alto da Montanha, Sou suspeita para falar do livro já que, como disse, sou fã do autor. Tem resenha de outros livros do Boyne aqui no blog: O Menino do Pijama ListradoO Garoto no ConvésO Palácio de InvernoNoah Foge de CasaTormento, Fique Onde Está e Então Corra e Uma História de Solidão.

Para início de "conversa", O Menino no Alto da Montanha tem como contexto histórico a época da Segunda Guerra Mundial e a história é dividida em três partes. Durante as três partes vamos acompanhar a história de Pierrot.


Na primeira parte acompanhamos Pierrot, uma criança de sete anos vivendo com sua família na França e tem como melhor amigo um judeu. Pierrot em sua imensa inocência e ingenuidade não consegue compreender as constantes brigas de seus pais: um alemão (que lutou na guerra) casado com uma francesa. Há muitas coisas que Pierrot não consegue entender, inclusive a questão do preconceito contra os judeus, tanto que sua amizade com um judeu surdo é um dos exemplos de sua inocência e pureza. A amizade é retratada com demasiada delicadeza, é impossível não se encantar com essa parte.


No entanto, já na segunda parte do livro começam a acontecer muitas mudanças na vida de Pierrot, sobretudo quando fica órfão e vai parar num orfanato até que encontram sua tia Beatrix - a qual ele sempre ouviu falar, mas nunca tinha conhecido - e ela manda buscá-lo para morar com ela numa casa no alto da montanha chamada Berghof em que ela trabalhava como governanta. Essa parte do livro é bem complexa, pois Pierrot vai conviver com os alemães e aprender coisas nunca imaginadas, terá que perder um pouco sua identidade e suas memórias e isso começa a partir do nome, quando sua tia Beatrix o troca por Pieter, para que soe mais alemão. Pierrot não entende muitas coisas, no entanto, aos poucos vai se transformando e mudando seu comportamento, sobretudo quando conhece o dono da casa que aceitou sua presença nela: Adolf Hitler. Pierrot está numa fase de crescimento e se vê exposto a uma série de ideologias que contradiziam seu passado, mas que Pieter aceita e passa a seguir de maneira achar que a crueldade é o que há de normal e certo.

"Por favor, confie em mim. Você pode continuar sendo Pierrot no coração, claro. Mas, no alto da montanha, quando houver outras pessoas por perto e, principalmente, quando o senhor ou a senhora estiverem lá, você será Pieter."(p.86)


Já na terceira e última parte vemos Pierrot - agora totalmente Pieter - completamente seguidor das ideias de Hitler e completamente diferente de quem era quando chegou no alto da montanha, Pieter não é puro e inocente, fazendo coisas inimagináveis para sua tão tenra idade. Confesso que precisei de força para ler esse livro, porque é cruel e tão real... ver uma criança ingenua e pura se tornar algo tão monstruoso por pura influência de Hitler. É doloroso ver como se desenvolve essa parte do livro, inclusive depois da derrota da Alemanha na guerra, a morte de Hitler e a invasão de Berghof.

Sim, há um epílogo onde podemos conhecer ainda mais que fim levou Pierrot e como anda seus sentimentos em relação a culpa, arrependimentos ou não, como ele está lidando com a consciência. Essa parte é fabulosa, sim, mas ao mesmo tempo dolorosa, ver um personagem que aprendemos a amar (na primeira parte) e a depois odiar (na segunda e terceira partes) dizer seus sentimentos e responsabilidades diante das escolhas que fez. Pierrot perdeu tanto de sua inocência e caráter que ao final da obra só conseguimos ver um lastimável, solitário e desolado Pieter independente do que tenha ou venha a construir.


Como sempre, acho incrível como John Boyne constrói suas histórias em contextos tão trágicos e ao mesmo tempo faz com que o leitor além de se emocionar possa refletir sobre o que está lendo, sobre a pior "face" do homem.

Ao terminar a leitura de O Menino no Alto da Montanha fiquei inquieta, uma parte eufórica por ler algo tão bem escrito e outra parte triste, porque é uma história triste - não há nada de feliz em uma guerra - e é extremamente angustiante acompanharmos a transformação de uma criança com sua mente fraca/pura/inocente sendo corrompida por ideologias devastadoras e cruéis, transformando um bom coração em algo tão cheio de maldade a ponto de considerar aquele caminho aquela forma de ver a vida a correta, já que foi o que lhe ensinaram - um caminho trilhado por outros o qual foi "forçado" a percorrer.


Em suma, meu coração se despedaçou com essa leitura, novamente, Boyne, foi um escritor destruidor e ao mesmo tempo magnifico. Sem dúvida, Boyne, nasceu para escrever e continua no topo dos melhores escritores que já li. Sem dúvida alguma você, leitor, deveria dar uma chance a esse livro, certamente não haverá arrependimentos, no entanto, caso não o leia, está perdendo a oportunidade de ler algo bem escrito, com uma história fabulosa e envolvente.

Resenha: O Menino no Alto da Montanha - John Boyne

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Saudações Leitores!
É com entusiasmo que venho apresentar para vocês a resenha de O Livro de Memórias que em breve estará sendo lançado no Brasil pela Editora Seguinte (mais informações clique AQUI), recebi a "prova antecipada" do livro, li bem rapidinho e eis abaixo minhas considerações:


O Livro de Memórias, Lara Avery, São Paulo: Editora Seguinte, 2016, 350 pág.
Traduzido por Flávia Souto Maior

The Memory Book (2016), no português O Livro de Memórias escrito pela americana Lara Avery,  será lançado este mês (agosto 2016) no Brasil pela Editora Seguinte, que me enviou a prova antecipada para estar resenhando aqui no blog.

De antemão já estava bastante empolgada por esse livro, achei a sinopse bem interessante e o livro é indicado para os mesmos leitores de Por Lugares Incríveis, então não pensei duas vezes em mergulhar nestas páginas.


A verdade é que fui com sede demais ao pote e isso prejudicou muito a minha leitura. Eu gostei do livro - de verdade - mas não entrei completamente na história e tampouco me envolvi com os personagens.

O Livro de Memórias traz Sammie escrevendo seu livro de memórias - este mesmo que temos em mãos - e contando para nós, leitores, o que se passou com ela após descobrir-se com uma rara doença genética chamada Niemann-Pick tipo C, ou melhor: NP-C, que paulatinamente vai apagando sua memória e deteriorando sua saúde física.


Para Sammie e sua família essa doença é um baque enorme, pois a garota tinha toda a sua vida planejada: era a melhor da turma, fazia parte da turma de debate da escola, ia para a faculdade dos sonhos e de repente, se vê tendo que mudar toda a sua vida e seus planos. 

O Livro de Memórias tem uma temática triste e é possível vislumbrar as consequências da doença que Sammie tem, apesar de ser algo assustador e triste, não há muito drama, o livro, ao meu entender, mostrou a doença e tudo o que ela acarreta sem muito sentimentalismo, como algo distante.


Lara Avery é bem clara em relação a doença e não romantiza uma cura para a personagem, mas mostra sua evolução - a da doença e a da pessoa que sabe o que está a sua espera -, Sammie é uma personagem que cresce, amadurece bastante e se torna uma pessoa melhor e também se dá a oportunidade de se apaixonar, errar e quebrar a cara.

No entanto, achei que Sammie - por ser tão esperta  e inteligente - tentou minimizar seu problema, tentou viver como se não estivesse doente a ponto de ser bastante teimosa e chata, mas compreendo que foi a forma dela lidar com sua própria dor. É difícil para alguém tão equilibrada, tão cheia de projetos e sonhos se ver, de repente, sem opção, com um destino triste e doloroso pela frente.


Como leitora foi difícil ver a doença de Sammie avançando, foi bastante doloroso ver o quanto ela se sentia frustrada e impotente, o quanto os familiares e amigos estavam de mãos atadas. Sem sombra de dúvida, O Livro de Memórias é um livro extremamente triste e que amassa o coração da gente.

Gostei dessa leitura e quero reler o livro, muito embora não tenha sido como eu esperava apreciei muito, contudo, acredito que Lara Avery poderia ter emocionado mais o leitor, ter, sim, colocado mais drama, mais detalhes... Queria poder ter me sentido mais "na pele" da personagem, queria que ela tivesse sido um pouco mais cativante. O livro é realmente bom, mas careceu de detalhes e aprofundamento.

Resenha: O Livro de Memórias - Lara Avery

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Saudações Leitores!
O que mais me chamou atenção em Encruzilhada foi além do título essa capa incrivelmente linda e curiosa, agora que enfim, li o livrinho venho contar o que eu achei dele.
>>> Para mais informações sobre o volume, clique AQUI.


Encruzilhada, Kasie West, São Paulo: Seguinte, 2015, 304 pág.
Traduzido por Flávia Souto Maior

Pivot Point (2012), ou Encruzilhada, no Brasil, foi escrito pela americana Kasie West e faz parte de uma série com dois livros, sendo seguida pelo volume: Fração de Segundo (publicado recentemente no Brasil).

Encruzilhada é bem diferente no quesito de ser quase todo um livro hipotético, deixe-me explicar: Addison Coleman - a personagem principal - é uma adolescente normal só que com poderes paranormais e leva uma vida normal no Complexo Paranormal onde existem pessoas como ela, no entanto, com a separação de seus pais Addie tem que decidir com qual dos pais quer ficar. Se ficar com a mãe continua morando no Complexo Paranormal e levando sua vida na escola com seus amigos, mas, se decidir ficar com o pai vai ter que se mudar do Complexo e partir para viver entre os Normais, isto é, os seres humanos sem poderes paranormais.


Os poderes de Addie de forma resumida tratam-se de investigações sobre o futuro, que só pode acontecer com ela e onde haja uma situação de escolha (uma encruzilhada), então Addie decide usar seu poder paranormal para investigar o que aconteceria se decidisse ficar com a mãe e o que poderia acontecer se ficasse com o pai. Desse modo ela pode decidir com mais certeza qual o seu melhor caminho.

As investigações de Addie são muito realistas e mesmo ela sabendo que aquilo que ela está vendo ainda não aconteceu é - para ela - como se tivesse acontecido. Em resumo, Encruzilhada, se passa todo através da investigação de Addie, é claro que no final do livro sabemos qual destino ela escolheu e sabemos o que irá acontecer.


Encruzilhada foi uma leitura em que eu não consegui me envolver, não consegui gostar dos personagens e de certa forma, muita coisa ficou confusa para mim. Não é que o livro tenha sido ruim, até penso em reler, mas é que não consegui mergulhar e fiquei com uma sensação de que faltou algo. Até mesmo os romances que surgiram no meio da narrativa não chegaram a me empolgar. Tudo foi meio insosso.

Terminar um livro com essa sensação não é nada bom, até porque eu esperava mais, no entanto, eu achei a ideia válida e curiosa, porque se realmente pudéssemos escolher um caminho baseado em poderes de previsão seria a certeza de sempre podermos fazer as melhores escolhas, mesmo com os pontos negativos das visões.

Apesar de Encruzilhada ter me colocado numa situação em que não sei se de fato o livro é bom ou ruim, pois não me marcou em nada, e ao mesmo tempo não tenho nenhum motivo para condená-lo certamente me despertou o interesse de ler a continuação (Fração de Segundo) e ver como vai se desenvolver a escolha de Addie. Por fim, acredito que Encruzilhada é um livro que desperta sentimentos diferentes em cada leitor e que para nos posicionarmos em relação à ele é necessário a leitura.

Resenha: Encruzilhada - Kasie West

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Saudações Leitores!
Estou particularmente empolgada em mostrar as news da Seguinte e Companhia das Letras do mês de Julho para vocês, fico até com taquicardia de tanto lançamento bom que dá vontade de devorar, espiem só:

EDITORA SEGUINTE

Não deixe ficar sério demais. Não deixe ele partir seu coração. E nunca, em hipótese alguma, saia com um músico.
Remy não acredita no amor. Sempre que um cara com quem está saindo se aproxima demais, ela se afasta, antes que fique sério ou ela se machuque. Tanta desilusão não é para menos: ela cresceu assistindo os fracassos dos relacionamentos de sua mãe, que já vai para o quinto casamento.
Então como Dexter consegue fazer a garota quebrar esse padrão, se envolvendo pra valer? Ele é tudo que ela odeia: impulsivo, desajeitado e, o pior de tudo, membro de uma banda, como o pai de Remy — que abandonou a família antes do nascimento da filha, deixando para trás apenas uma música de sucesso sobre ela.
Remy queria apenas viver um último namoro de verão antes de partir para a faculdade, mas parece estar começando a entender aquele sentimento irracional de que falam as canções de amor…

O menino no alto da montanha, de John Boyne
Quando fica órfão, Pierrot é obrigado a deixar sua casa em Paris para recomeçar a vida com sua tia Beatrix, governanta de uma mansão no alto das montanhas alemãs.
Porém, essa não é uma época qualquer: estamos em 1936, e a Segunda Guerra Mundial se aproxima. E essa não é uma casa qualquer: seu dono é Adolf Hitler.

Logo Pierrot se torna um dos protegidos do Führer e se junta à Juventude Alemã. Mas o novo mundo que se abre ao garoto fica cada vez mais perigoso, repleto de medo, segredos e traição - e talvez ele nunca consiga escapar.

COMPANHIA DAS LETRAS

Atlas de nuvens, de David Mitchell
Um dos romances mais cultuados de nosso tempo, em aguardada tradução de Paulo Henriques Britto. O livro que deu origem ao filme “Cloud Atlas: A Viagem”.
Neste que é um dos romances mais importantes da atualidade, David Mitchell combina o gosto pela aventura, o amor pelo quebra-cabeça nabokoviano e o talento para a especulação filosófica e científica na linha de Umberto Eco, Haruki Murakami e Philip K. Dick.
Conduzindo o leitor por seis histórias que se conectam no tempo e no espaço — do século XIX no Pacífico ao futuro pósapocalíptico e tribal no Havaí —, Mitchell criou um jogo de bonecas russas que explora com maestria questões fundamentais de realidade e identidade.

Obra completa (edição do centenário), de Murilo Rubião
Murilo Rubião se aventurou no universo do fantástico antes que o gênero ficasse em voga entre os escritores latino-americanos. Além de precursor — seus contos foram escritos, em sua maioria, entre os anos 1940 e 1960 —, Rubião é mestre em fazer o absurdo penetrar na realidade cotidiana, subvertendo-a e lançando novos olhares sobre temas consagrados da literatura, como o desejo, a morte, o amor e a falta de sentido do mundo moderno. Este volume celebra o centenário do nascimento de Rubião com todos os 33 contos que o autor mineiro lapidou à exaustão. Completam a edição um delicioso artigo de época do crítico Jorge Schwartz e um alentado ensaio inédito do jovem escritor Carlos de Brito e Mello.

Lançamento: O Menino no Alto da Montanha... e outros

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Saudações Leitores!
A capa de Na Estrada Jellicoe é a coisa mais linda e pela sinopse o enredo é bastante curioso, então, mesmo sem conhecer a escritora resolvi aceitar o desafio e mergulhar nessa leitura. Foi uma surpresa exótica e vou tentar explicar na resenha.
>>> Para saber mais sobre o livro clique AQUI.


Na Estrada Jellicoe, Melina Marchetta, São Paulo: Seguinte, 2016, 296 pág.
Traduzido por Guilherme Miranda

On the Jellicoe Road (2006) no Brasil: Na Estrada Jellicoe foi escrito pela australiana Melina Marchetta que já escreveu alguns livros e também tem no "currículo literário" alguns prêmios.
Quando leio um livro sempre procuro me posicionar entre: amar ou odiar, mas tem vezes que você fica naquele meio termo: entre amor e ódio: uma espécie entre gostar e não gostar. É confuso, sobretudo escrever sobre esses livros.
"Lembro do amor. É do que preciso ficar me lembrando. É engraçado como esquecemos tudo, menos de sermos amados. Talvez seja por isso que os humanos achem tão difícil superar relacionamentos amorosos. Não é a tristeza que eles precisam superar, é o amor." (p.183)


Quando comecei a leitura de Na Estrada Jellicoe não sabia o que esperar desse livro (fui completamente sem noção para essa leitura) e me surpreendi com uma infinidade de informações e histórias que não faziam nenhum sentido para mim. Tentava compreender o que estava lendo e me via perdida dentro desse livro, mas a narrativa era gostosa então isso fez com que eu não desistisse da leitura.
Na medida que ia lendo, mais perdida eu ficava, no entanto fiquei pensando que tudo o que estava lendo tinha que fazer sentido em algum momento, então, lá depois da metade do livro (muito depois da metade do livro, quase no final) as peças começaram a se encaixar e foi quase como uma epifania. Quando comecei a entender a coisa toda, a história passou a ter um brilho mágico, fofo, incrível (ao menos valeu a pena!).


De maneira geral, Na Estrada Jellicoe, se passa em Jellicoe e vamos acompanhar a história de guerras territoriais entre três grupos: Citadinos, Cadetes e Estudantes da Escola Jellicoe (tipo um internato), temos Taylor como líder dos Estudantes, Chaz é líder dos citadinos e Jonnah é o líder dos cadetes.
"Desde que consigo me lembrar, as guerras territoriais são parte da vida na Escola Jellicoe. Não sei quem começou. Os citadinos dizem que foram os cadetes da cidade grande, que vêm para cá há uns vinte anos. Montam acampamento à margem da Escola Jellicoe todo mês de setembro como parte do seu programa de educação ao ar livre e ficam lá durante seis semanas. Dizemos que foram os citadinos que começaram as guerras porque os cadetes acham que Jellicoe é deles. Os cadetes nos culpam por não sabermos dividir o território. Tudo o que sei é que as guerras começaram dezesseis anos atrás, porque é isso o que diz o Pequeno Livro Roxo. Nele, os fundadores anotaram as regras, os mapas e as fronteiras." (p.30)
Apesar de todos os personagens já serem maduros (na faixa de 16-17-18 anos) eles se comportam de forma tão infantil em alguns momentos que isso se torna ainda mais confuso, mas dentro do enredo é perfeitamente natural. 
A história toda do presente vai ter uma ligação enorme com o passado e terá muitas revelações, mas até isso acontecer - de forma esplendida, pra ser honesta - vai ter muita coisa "bobinha", mas fofa e reflexiva no meio.


Esse livro é considerado um YA, mas é bem diferente e tem uma mensagem bonita por trás da narrativa, tem um casal fofo, crises e dramas juvenis, mas para apreciar todo o conjunto tem que conseguir passar da metade do livro e isso não é uma tarefa muito fácil, pois é absolutamente frustrante ler um livro confuso, mas envolvente e curioso ao mesmo tempo... Viram o motivo da minha relação de Amor X Ódio com Na Estrada Jellicoe? Não consigo me posicionar. Não sei o que realmente achei do livro. 

Resenha: Na Estrada Jellicoe - Melina Marchetta

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Saudações Leitores!
Venham suspirar comigo vendo esses lançamentos maravilhosos e bafônicos da Companhia das Letras e Seguinte... Meu coração tá até acelerado...

EDITORA SEGUINTE

O código dos bucaneiros (Quase Honrosa Liga de Piratas, vol. 3), de Caroline Carlson
http://www.editoraseguinte.com.br/titulo/index.php?codigo=13315
No último volume da série, Caroline Carlson traz um desfecho fantástico, repleto de ação e absurdamente divertido, como toda aventura em alto-mar deve ser.
Depois de descobrir que o líder da Quase Honrosa Liga de Piratas, o capitão Dentenegro, estava envolvido com um grupo de criminosos que quer dominar o reino, Hilary Westfield decide pegar seu sabre, seguir até a Praça da Pólvora e desafiar o capitão e seus comparsas perversos a uma batalha em alto-mar. Se vencer, Hilary se tornará a nova presidente da Liga. Se perder, ela vai perecer no mar para sempre, ou, na melhor das hipóteses, será exilada no Abrigo Pestilento para Piratas Mal-Humorados.
O problema é que a batalha nem vai começar se Hilary não conseguir reunir duzentos seguidores para lutar ao seu lado. Assim, a jovem pirata parte numa missão de recrutamento que pode ou não envolver piratas temíveis, damas delicadas mais
temíveis ainda… e galinhas.
Volume 2 – O terror das terras do sul:
http://www.editoraseguinte.com.br/titulo/index.php?codigo=13314

Lua de Vinil, de Oscar Pilagallo
Em seu romance de estreia, Oscar Pilagallo faz um retrato vívido da São Paulo dos anos 1970, mas este é apenas o pano de fundo para uma história sobre o que significa amadurecer.
Em 1973, a ditadura militar comandava o Brasil. Pink Floyd lançava o aguardado disco The Dark Side of the Moon. E Giba passava os dias jogando futebol de botão com os amigos do prédio, suspirando por Leila, sua vizinha irreverente e descolada. Ele tentava ignorar o estado grave de seu pai, internado no hospital, e não sabia que a violência do governo estava muito mais perto da sua casa na Vila Mariana do que ele imaginava.
Até que, num dia tranquilo de março, ele acaba causando um acidente e se vê obrigado a lidar com um dilema moral que o fará abandonar a inocência dos dezesseis anos para sempre.

Thomas e sua inesperada vida após a morte, de Emma Trevayne
Thomas tem apenas doze anos, mas vai viver aventuras de outro mundo!
Roubar túmulos é um negócio arriscado. É, na verdade, um péssimo negócio.
Para Thomas Marsden, a partir de uma noite de primavera em Londres (véspera do seu aniversário de doze anos), esse passa a ser um negócio também assustador. Isso porque, deitado em uma cova recente, ele encontra um corpo idêntico ao seu.
Esse é apenas o primeiro sinal de que alguma coisa esquisita está acontecendo. Desesperado para conhecer a sua verdadeira história e descobrir de onde vem, Thomas será apresentado à
magia e ao ritual, às fadas e aos espiritualistas, e vai se dar conta de que, para ele, a morte está muito mais próxima da vida — e é bem menos assustadora — do que imaginava.


QUADRINHOS NA CIA.

Quadrinhos dos anos 10, de André Dahmer
Difícil definir os anos 1910. Na esteira das revoluções tecnológicas da virada do século, o ruído ampliou-se e a dispersão tomou conta. Todavia, a torrente de informações e opiniões não assusta André Dahmer. Na verdade, é desse caldo que ele tira algumas de suas melhores histórias. Quadrinhos dos anos 10 tem uma receita simples: três ou quatro quadros em sequência, contendo a mais dolorosa e mordaz crítica à vida moderna.
O humor dessas páginas nasce da mesma angústia que sentimos diante das complicações contemporâneas que o autor tenta destrinchar. Mas as tiras não são pesadas e duras: pelo contrário, são tão engraçadas quanto os absurdos do dia a dia. Um riso meio doído, mas um riso mesmo assim.


COMPANHIA DAS LETRAS

Pureza, de Jonathan Franzen
A jovem Pip Tyler não sabe quem é. Ela sabe que seu nome verdadeiro é Purity, que está atolada em dívidas, que está dividindo um apartamento com anarquistas e que a sua relação com a mãe vai de mal a pior. Coisas que ela não sabe: quem é seu pai, por que a mãe a força a uma vida reclusa, por que tem um nome inventado e como ela vai fazer para levar uma vida normal. Um breve encontro com um ativista alemão leva Pip à América do Sul para um estágio numa organização que contrabandeia segredos do mundo inteiro - inclusive sobre sua misteriosa origem. Pureza é uma história sobre idealismo juvenil, lealdade e assassinato. O mais ousado e profundo trabalho de um dos grandes romancistas de nosso tempo.

O dono do morro, de Misha Glenny
A história do líder do tráfico de drogas da Rocinha contada a partir de um intenso trabalho jornalístico.
O dono do morro é a história impressionante de um homem comum forçado a tomar uma decisão que transformaria sua vida. Como Antonio Francisco Bonfim Lopes, um jovem pai trabalhador, se transformou em Nem, o líder do tráfico de drogas na Rocinha?
A partir de uma série de entrevistas na prisão de segurança máxima onde o criminoso cumpre
sentença, Misha Glenny narra a ascensão e a queda do traficante, assim como a tragédia de uma cidade.
Da inundação do Rio de Janeiro pela cocaína nos anos 1980 à situação atual que embaralha
voto, armas, política, polícia e bandidagem, a apuração impecável de Misha Glenny revela cada peça de um complicado quebra-cabeça.

Minhas duas meninas, de Teté Ribeiro
Uma história comovente sobre os desafios e o desejo de ser mãe. Um belo retrato sobre ser mulher no mundo contemporâneo
Após quase uma década lutando contra a infertilidade, a jornalista Teté Ribeiro tomou uma decisão ousada: ter filhos por meio de uma barriga de aluguel na Índia. Minhas duas meninas é o relato de seu périplo até essa decisão — e dos detalhes que marcaram a sua experiência.
A relação com a mãe indiana, o dia a dia logo após o nascimento das gêmeas, as particularidades da clínica e os dilemas de ser mãe sem passar pela experiência de dar à luz são alguns dos pontos presentes neste relato comovente.
Em parte livro de memórias, em parte retrato de geração, mas também reportagem exemplar, Minhas duas meninas é uma radiografia dos dilemas da mulher contemporânea.

Uma temporada no escuro (Minha luta, vol. 4), de Karl Ove Knausgård
No quarto volume da série de ficção autobiográfica Minha Luta, Karl Ove Knausgård narra o
inverno que passou perto do Círculo Polar Ártico, investindo na escrita e na perda da virgindade.
Karl Ove Knausgård está com dezoito anos quando parte para uma vila no norte da Noruega a fim de dar aulas a adolescentes. Sua intenção é juntar algum dinheiro para viajar e investir na incipiente atividade de escritor. No começo tudo corre bem, mas quando o escuro toma conta dos dias de inverno, a vida começa a se complicar. A escrita de Karl Ove para de fluir, e suas empreitadas para perder a virgindade fracassam.
Com o alto consumo de álcool ele se aproxima da sombra do pai alcóolatra e resgata a temática do primeiro livro da série Minha Luta, A morte do pai. Como a narrativa não segue ordem cronológica, este volume — um dos mais arrebatadores — pode ser lido de forma independente.
Volume 2 – Um outro amor:

A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch
Uma história ainda pouco conhecida, contada pelas próprias personagens: as incríveis aventuras das soldadas soviéticas que lutaram durante a Segunda Guerra Mundial.
A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente.

É esse capítulo de bravura feminina que Svetlana Aleksiévitch reconstrói neste livro absolutamente apaixonante e forte. Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada. Svetlana Alexiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte.

Lançamento: O código dos bucaneiros... e outros

terça-feira, 21 de junho de 2016

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