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Mordida é uma HQ super fofa e com muito humor de modo que a gente lê em um piscar de olhos e no final ficamos querendo mais.

Saudações Leitores!

MORDIDA (2021) é meu primeiro contato com a obra da cartunista e ilustradora Sarah Andersen, autora dos aclamadíssimos: Ninguém vira adulto de verdade (xxx), Uma bolota molenga e feliz (xxx) e A louca dos gatos (xxx) já publicados no Brasil.

Até receber esse livro pela editora nunca tinha dado aquele estalo para ler nenhuma dessas outras obras de Sarah Andersen, aliás, nem conhecia seus livros até receber MORDIDA, que quando eu abri e vi o trabalho gráfico e que era quadrinhos passou na frente de todos os livros e devorei-o em poucos minutos.

Mordida - Sarah Andersen (resenha)

terça-feira, 30 de novembro de 2021

A Diferença Invisível. Mademoiselle Caroline e Julie Dachez São Paulo: Nemo, 2017, 192 págs.
Roteiro: Julie Dachez. Desenho: Mademoiselle Caroline. Tradução: Renata Silveira
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É incrível como "A Diferença Invisível" é capaz de educar de maneira fenomenal sobre um transtorno ao passo que nos mostra o quanto ainda temos que aprender e evoluir como seres humanos para aceitar e acolher as diferenças invisíveis.

Saudações Leitores!

Já fazia algum tempo que tinha a Graphic Novel A Diferença Invisível (2016) na minha estante, mas acabei adiando a leitura por motivos que eu mesma desconheço, no entanto, acho que essa leitura não poderia ter acontecido em um momento melhor, pois me envolvi muito mais com a história pois estou estudando sobre o tema principal desse volume.

A Diferença Invisível aborda sobretudo sobre a síndrome de Aspenger e ela é ainda mais emocionante e real porque tem um quê autobiográfico, pois a Julie Danchez se inspirou em sua própria história para construir a personagem desse livro: Marguerite, que tal como a autora foi diagnosticada com a síndrome de Aspenger com 27 anos de idade, ou seja, um diagnóstico tardio que acabou provocando uma série de crises e incertezas na vida da personagem e da própria autora.

A Diferença Invisível - Mademoiselle Caroline e Julie Dachez (resenha)

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Saudações Leitores!
Fiquei super empolgada com a data de hoje e isso resultou numa pesquisa e em vídeo meu falando sobre a importância do Dia Nacional da HQ e quais quadrinhos nacionais apreciei recentemente, espero que possam dedicar alguns minutos para assistir ao vídeo e espalhar esse amor:
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Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Uma Morte Horrível, Pénélope Bagieu, São Paulo: Nemo, 2016, 128 pág.
Traduzido por Fernando Scheibe

Saudações Letores!
Uma Morte Horrível cujo título original é Cadavre Exquis (2010) trata-se da primeira Graphic Novel de Pénélope Bagieu e me conquistou incrivelmente pelas sutilezas e pelo plot twist inesperado. Sou fã de HQ e tudo relacionado a este universo, então não pestanejei de devorei o volume em poucos minutos.

Resenha: Uma Morte Horrível - Pénélope Bagieu

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Saudações Leitores!
Ah, estava morrendo de saudade de ler quadrinhos e Placas Tectônicas chegou na hora bem certinha para eu ler... resultado? Adorei, amei e quero que vocês leiam a resenha, pois aponto os motivos de eu ter gostando tanto... 

>>> Para saber mais sobre o exemplar, clique AQUI.


Placas Tectônicas, Margaux Motin, São Paulo: Nemo, 2016, 256 pág
Traduzido por Fernando Scheibe

Las Tectonique des Plaques (2013) no Brasil Placas Tectônicas, é o primeiro livro da desenhista e quadrinista francesa Margaux Motin publicado no Brasil e trata-se, claro, de um livro em quadrinhos que é meio autobiográfico.

Resenha: Placas Tectônicas - Margaux Motin

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Saudações Leitores!
Como pude ser tão relapsa em relação as Graphic Novels? Como pude demorar tanto para "me jogar" nesse tipo de leitura? Isso não deveria ter acontecido, mas já que aconteceu, agora estou numa vibe de quadrinhos e/ou Graphic Novels e minha aventura da vez foi com O Muro e necessito compartilhar essa experiência com vocês, espiem...


O Muro, Fraipont e Bailly, São Paulo: Nemo, 2015, 192 pág.
Traduzido por Fernando Scheibe

Le Muret trata-se de uma Graphic Novel escrita e desenhada por Céline Fraipont e Pierre Bailly. É uma história que se passa na década de 80 e apesar do conteúdo ser bastante pesado, foi repassado com bastante delicadeza.
Em O Muro acompanhamos a história de Rosie, uma menina de 13 anos que se vê entregue a própria sorte: sua mãe acabou de fugir com o amante, abandonando-a com o pai, que passa o tempo todo trabalhando ou fazendo viagens de negócios, assim sendo, não conversa com a filha sobre as enormes mudanças da vida.
"Será que estou em perigo? Me sinto como um soldadinho numa trincheira e acho que estou completamente sozinha neste combate." (p.12)
Rosie se vê cada dia mais e mais solitária e passa esses momentos de solidão em cima de um muro: bebendo e fumando, tentando ver a vida como uma pessoa adulta, sendo que é praticamente uma criança ainda.
Nossa personagem conhece Jô, um garoto – bem mais velho que ela – tão solitário quanto a personagem, mas ambos aprenderam bastante um com o outro e passearam pela vida. É notável essa íntima história.
"Não sei a quem devo agradecer por termos nos encontrado. Ele é como uma parte de mim mesma. A parte que eu gosto." (p.127)
Fica claro que Rosie está largada a própria sorte e não sabe como pedir socorro, mas ela precisa de ajuda, sente-se abandonada e está cansada de agir como adulta quando é apenas uma criança.


O Muro emociona, não só pela história em si, mas também pelas batidas do punk rock dos anos 80, além do traço artístico nos quadrinhos serem bastante sentimentais: eles mostram uma fúria, uma angustia e um medo da solidão, mas uma afinidade profunda com esse sentimento.
"Sei que o medo vive em mim, mas estou começando a domá-lo. Acho que até posso dizer que agora tenho necessidade de sentí-lo. O medo me prendeu em sua teia." (p.53)
Essa Graphic Novel é mais uma prova de que esse tipo de literatura pode, sim, mexer com nossos sentimentos e colocar lágrimas nos olhos. É perfeita! Acredito que, quem tiver a oportunidade de ler O Muro não deveria – de modo algum – deixar a oportunidade passar.

Resenha: O Muro - Céline Fraipont e Pierre Bailly

sábado, 16 de abril de 2016

Saudações Leitores!
Mais uma Graphic Novel lida! Dessa vez foi Pílulas Azuis que além de boa é bem educativa, aliás é linda demais, estou encantada, já faz um tempinho que li e agora tenho a oportunidade de falar para vocês o que achei.


Pílulas Azuis, Frederik Peeters, São Paulo: Nemo, 2015, 208 pág.
Traduzido por Fernando Scheibe

Pilules Bleues do quadrinista suíço Frederik Peeters, trata-se de uma HQ autobiográfica, que demonstra muita coragem por parte do autor.
Peeters, pega sua vida e de maneira sucinta desenha e narra em quadrinhos seus encontros e desencontros com a irmã de um amigo: Cati. Após vários anos os dois tem a oportunidade de ficarem juntos, no entanto, Cati confessa para Fred que tem HIV e, por conseguinte, o filhinho dela também.
Através dos quadrinhos percebemos um misto de confusão em que Peeters foi jogado, mas notamos o quanto ele esperou por Cati, o quanto a ama e quer ficar com ela e superar essa doença.
A partir do momento que os dois decidem ficar juntos, Peeters tem que aprender a superar seus medos, a entender e conhecer o vírus e a se cuidar, além do mais, tem que aprender a como ser um pai para o filho de Cati. Peeters entrou em uma família e tem que aprender a conviver com os problemas dela.
Pílulas Azuis é de uma delicadeza fenomenal, o traço do autor também consegue refletir bastante o sentimento que nos vemos envolvidos ao conhecer essa história. Ficamos a par dos desafios de uma relação com um soropositivo, a superação dos preconceitos e uma gama inumerável de sentimentos.
Na verdade, pode parecer bem simples essa HQ, mas Pílulas Azuis além de ser um belo trabalho artístico é bem didático e explicativo, por mais que já tenhamos ouvido falar de HIV é incrível como ainda permaneçamos tão ignorantes a respeito da doença (ou uma boa parte das pessoas).
Em suma, algumas pessoas podem até acharem que HQ não são tão produtivas para expressar sentimentalismo ou uma emoção sensível, mas Pílulas Azuis prova o contrário: HQ’s podem, sim, ser capazes de nos fazer aflorar o sentimentalismo.

Resenha: Pílulas Azuis - Frederik Peeters

sábado, 5 de março de 2016

Saudações Leitores!
Como estou numa vibe de ler Graphic Novels resolvi fazer uma postagem falando sobre as diferenças entre Graphic Novel (GN), História em Quadrinho (HQ) e Mangá. Navegando na Web achei várias definições bem interessantes, mas a que resolvi postar aqui encontrei no blog Rainha dos Livros, pois além de ser resumida a definição achei que elucida bem.

HQ: são revistinhas, que acompanha em um período determinado, algumas saem de dois em dois dias, uma vez por semana, uma vez por mês ou uma em cada dois anos, isso pode variar de acordo com o que a Editora almeja.

Graphic Novel: é uma edição mais especial, muitas vezes tem capa dura e folhas nobres, mas esse não é o principal motivo, e sim porque em um quadrinho só, ele conta apenas uma história e acaba ali, você não precisa acompanhar a série inteira, você não precisa comprar mais nenhuma, é apenas uma história.

Mangá: é a forma como eles chamam no Japão uma História em Quadrinhos (HQ). Mangá, literalmente, significa História em Quadrinhos, ou seja, é uma versão Japonesa de uma HQ. Além dos traços serem totalmente diferentes, a forma de desenhar e o comportamento dos personagens também são.

Até pouco tempo atrás só me sentia atraída por romances em prosa, mas de uns tempos para cá tenho me sentido bastante atraída por Graphic Novels e HQs e, avaliando o destrinchamento dessa arte gráfica, tenho tudo para amar Mangás também!

O fato é que esse tipo de literatura é bastante interativa e divertida, é uma arte!

Abaixo tem uma foto com algumas das minhas Graphic Novels e HQs que estão ocupando um espaço lindo no meu coração e na minha estante.


Espero que tenham gostado do post e que ele tenha ajudado e esclarecido as diferenças. Até a próxima!

Livros e... Diferenças entre HQ, GN e Mangá

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Saudações Leitores!
Esse ano eu experimentei me "jogar" em estilos literários diferentes do que comumente leio, e foi assim que descobri um novo 'amor": HQs, a cada uma que leio fico mais e mais empolgada e hoje trago a resenha de Retalhos* que não é uma graphic novel fisicamente bonita, mas tem uma história real e bela... Confiram:


Retalhos, Craig Thompson, São Paulo: Companhia das Letras (Quadrinhos na Cia), 2009, 592 pág.
Traduzido por Érico Assis

Blankets publicado originalmente em 2003 é uma referência em se tratando de Graphic Novel e foi escrita pelo desenhista de quadrinhos Craig Thompson. Esse HQ também é uma autobiografia do artista e já ganhou inúmeros prêmios literários.
Aos poucos estou sendo fisgada por esse novo ‘planeta’ de HQs e estou me encantando cada vez mais, portanto, me deparar com Retalhos foi uma experiência incrível e que me deixou com a pergunta: “Como eu demorei tanto tempo para conhecer essa obra?”, muitas vezes obras maravilhosas passam desapercebidas pelos melhores leitores, por isso amo os blogs que sempre me apresentam a experiências novas.
"É sempre mais fácil suportar VERGONHA se você tem com quem DIVIDI-LA." (p.398)
Retalhos conta a história de Craig, desde sua infância à sua idade adulta e durante os quadrinhos somos apresentados a família dele altamente devota, o relacionamento distante entre o irmão mais novo e o primeiro amor de Craig.
Durante toda a obra nos deparamos com questionamentos que fazem parte do processo de crescimento de qualquer pessoa e é bastante atemporal, a gama de sentimentos aos quais somos inseridos nos fazem relembrar de nossa própria vida.
"Às vezes, ao acordar, as sombras do sonho são mais atraentes que a realidade, e relutamos em abrir mão. Você sente um fantasma por um tempo... intangível, talvez, incapaz de tocar no ambiente ao seu redor. Ou talvez, seja o sonho que o persegue. Você fica com a promessa do próximo. Mas o ato de acordar depende da lembrança." (p.572)
Pode parecer desinteressante um livro que trate bastante da fé, mas em Retalhos ficamos face a face com questionamentos, dúvidas, medos, a fé em diversos sentidos e o crescimento pessoal e espiritual do personagem, o ponto auge desse livro é a forma delicada e sensível com que o autor nos apresenta toda a história e o crescimento humano. Como situar os sentimento e como aceitar a si mesmo, se perdoar por pensar da forma como pensa.
O trabalho gráfico de Retalhos também é maravilhoso, a editora caprichou, além disso, o próprio traçado do ilustrador é de um talento e sensibilidade enormes que nos faz quase sentir o que vemos ao virar de páginas.
"Como é bom deixar uma marca na superfície branca. Fazer um mapa dos meus passos... mesmo que seja temporário." (p.581)

Sem dúvida alguma essa Graphic Novel tem um lugar cativo no meu coração e com certeza, merece ser lida por todos que apreciam literatura e não apenas por fãs de graphic novel. 


*Esse livro foi cortesia da Editora Companhia das Letras, para maiores informações acesse: AQUI.

Resenha: Retalhos - Craig Thompson

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Saudações Leitores!
Ultimamente tenho despertado meu interesse por novas leituras e resolvi adentrar nas HQs, já faz um tempão que não leio esse tipo de literatura, portanto, Mate Minha Mãe* despertou meu interesse. Corri para o abraço assim que o livro chegou e super gostei, quero dividir minha opinião com vocês...


Mate Minha Mãe, Jules Feiffer, São Paulo: Quadrinhos na Cia, 2015, 160 pág.
Traduzido por Érico Assis

Kill My Mother (2014) é uma Graphic Novel de Jules Feiffer, cartunista, dramaturgo, roteirista de cinema, autor e ilustrador de livros infantis e membro da American Academy of Arts and Letters, além do mais, Jules tem uma carreira premiada com um Pulitzer, um Oscar e um Obie Awards.
Uma das coisas que mais me chamou atenção foi o título de Mate Minha Mãe achei intrigante e, mesmo não tendo costume de ler HQs, ou melhor, Graphic Novels eu resolvi arriscar no gênero (gosto de me jogar em novas experiências literárias.
Mas como sou uma leitora que gosta de analisar o papel das personagens femininas em diversas obras, esse livro em particular, tem uma proposta que me ‘pegou’ além da característica do cinema noir ele traz muitas personagens e elas são o centro desse livro.
Outro ponto é que os personagens masculinos, geralmente machistas, ou sensíveis ao extremo, sempre estão dependentes das mulheres presentes nessa ficção, além disso a Graphic Novel faz um levantamento sobre os relacionamentos familiares, tem mistério, detetives, assassinatos e uma bagagem cultural estrondosa.
A Graphic Novel acontece em duas partes “Bay City Blues, 1933” e “Hurras Para Hollywood, 1943” é incrível como as duas partes estão tão conectadas e fazem com que todos os personagens (por mais distantes que estejam) se encontrem na culminância do que podemos chamar de ‘ato final’.
Quando nos deparamos também com as ilustrações rabiscadas de Jules Feiffer percebemos um traço tão original e rascunhado, como se fosse fácil colocar as emoções, ações e ideias no papel, sem dúvida essa qualidade aproxima o leitor da obra.
Particularmente, gostei da minha experiência com Jules Feiffer e com Graphic Novels, espero ter outras oportunidades de ‘navegar’ por esse estilo, parece uma opção maravilhosa para diversificar a leitura, abrir novos horizontes entre palavras e ilustrações.


*Esse livro foi cortesia da Companhia das Letras (Quadrinhos na Cia), para saber mais clique AQUI.

Resenha: Mate Minha Mãe - Jules Feiffer

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Saudações Leitores!
Só posso dizer uma coisa: Tô com cara de boba apaixonada por esse livro! Portanto, necessito agradecer a Editora Jangada por ter me enviado o exemplar para realizar essa resenha, conhecer esta obra e poder falar dela para vocês. Se você gosta de HQ você vai amar, mas se você não gosta, vai amar do mesmo jeito. Confesso que não sou muito fã do gênero [isso não quer dizer que não goste e que não leia, pois leio e gosto muito], mas fui laçada-amarrada-aprisonada por O Fantasma de Anya. Confiram a resenha e entendam o porquê:


O Fantasma de Anya, Vera Brosgol, São Paulo: Jangada, 2013, 124 pág.
Traduzido por Humberto Moura Neto, Martha Argel

A russa Vera Brosgol emigrou quando criança para os Estados Unidos, escreveu O Fantasma de Anya (Anya’s Ghost) que foi publicado originalmente em 2011. Este é seu primeiro livro e em 2012 foi a obra Vencedora dos Prêmios Harvey e Eisner na Categoria “Quadrinhos Para Jovens Adultos”. Nas palavras de Neil Gaiman este livro é “Uma obra-prima dos quadrinhos e da nova literatura”.
O Fantasma de Anya é uma história em quadrinhos toda delicada e bem trabalhado nos termos de qualidade e diagramação, as folhas são aquelas típicas de fotografia e os quadrinhos são excepcionais. A editora realmente caprichou.
Mas e o enredo? Bem, temos Anya, uma adolescente russa que se mudou para os Estados Unidos [como a autora!], com seus dramas juvenis: gosta de um garoto popular chamado Sean que nem sabe que ela existe e que namora a garota mais popular e bonita da escola Elizabeth, não tem amigos exceto uma única amiga chamada Siobhan [uma garota bem peculiar], todos a ignoram na escola, tem complexo de inferioridade, um terrível medo de engordar, tem vergonha de sua mãe e seu irmão Sasha [que lhe atormenta bastante].
Certo dia, perdida em seus pensamentos Anya acaba caindo e ficando presa em um buraco, assustada acaba descobrindo o fantasma de Emily Reilly que há 90 anos ‘habita’ naquele buraco. Emily tenta fazer de tudo para ser útil e se tornar amiga de Anya. Anya vê algumas vantagens em ter uma amiga invisível já que conseguiu tirar notas boas, falar com o gatinho do Sean e ir para uma festa de verdade, entretanto, as coisas começam a mudar e Anya vê um lado de Emily que antes não tinha visto. O que parecia ser uma boa ideia, passa a assustar.
Vera Brosgol escreveu uma HQ fantástica para jovens adultos, mostra a fase das explosões e o mundo juvenil todo cheio de clichês: garotos e garotas populares, um paquera platônico, amigos ou falta deles, bullying, etc. Tudo é bem detalhado, apesar da história ser contada em quadrinhos!
O Fantasma de Anya foi uma grande surpresa para mim, eu sabia do que se tratava, mas não esperava que fosse gostar tanto. Até então nunca fui fã de HQ, tanto que não tenho nenhuma HQ na minha estante, obviamente já li várias HQs, mas nenhuma se tornou meu xodó como está sendo agora O Fantasma de Anya.
Após uma leitura tão boa, é impossível não indicar este livro para quem gosta de HQs, Fantasia, Livros Juvenis, que simplesmente querem estrear no universo das HQs ou primam por um excelente passatempo. O livro inteiro pode ser lido/apreciado/degustado em menos de uma hora. Estou tão apaixonada por essa leitura que fico com uma cara de boba quando falo dele [sim, já saí falando dele para as minhas amigas e despertando nelas a necessidade de o lerem]. Confira essa leitura também!

Camila Márcia

Resenha: O Fantasma de Anya - Vera Brosgol

domingo, 23 de junho de 2013

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