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Saudações Leitores!
Acho que fazia muito tempo que não esperava tanto por um lançamento como esperava por A Elite, claro que assim que o livro chegou em minhas mãos já fui lendo e obviamente não consegui soltá-lo até terminá-lo, li em um só fôlego, mas como estou atrasada com as postagem das resenhas aqui no blog essa está sendo postada algum tempo depois de eu ter lido o livro. Quero agradecer muito a Seguinte pelo exemplar para resenha e dizer a todos que já estou ansiosa pelo terceiro volume. Vale lembrar que por se tratar de uma trilogia e eu já ter resenhado A Seleção, é quase impossível não comentar algo que se passou no livro anterior, desculpe-me por isso, caso aconteça.


A Elite, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2013, 360 pág.
Traduzido por Cristian Clemente

O livro A Elite (The Elite) é o segundo livro da Trilogia A Seleção. Essa trilogia escrita por Kiera Cass cujo primeiro livro é A Seleção (Resenha aqui) vem arrebanhando um grande público infantojuvenil (e adultos também!). Trata-se de uma trilogia distópica e cujo assunto central é o príncipe selecionar entre diversas garotas a princesa.
A Elite é narrada em primeira pessoa pela narradora, já conhecida, America Singer e continua de onde parou o livro anterior, aquele triângulo amoroso entre Aspen-America-Maxon continua, mas muita coisa muda, o principal é o fato de não serem mais 35 selecionadas, após o livro anterior ficaram apenas 6 (America, Marlee, Kriss, Celeste, Elise, Natalie) e assim, a disputa pelo príncipe fica bastante acirrada e America tem que decidir se quer ou não participar da disputa.
America continua indecisa em relação aos seus sentimentos por Maxon e Aspen e esses devaneios da personagem toma quase todo o livro, entretanto, não se torna cansativo. Pelo fato da narrativa ser contada sob a visão de America ela consegue confundir o leitor e suas dúvidas passam a ser as mesmas duvidas do leitor, seus medos, receios e descobertas são feitas paulatinamente.

"Para Maxon, parecia ser muito fácil me dar coisas - até ressuscitar um feriado por minha causa, para garantir que eu tivesse do bom e do melhor -, porque ele tinha o mundo à disposição. E lá estava Aspen: me dando preciosos momentos roubados e uma ninharia para manter-nos conectados. E a impressão era de que ele me dera muito mais." (p.151)

Em A Elite muita coisa que não foi colocada em A Seleção foi exposta, principalmente com relação a situação distópica, foram levantados questionamentos sobre como surgiu as castas e como o governo se tornou uma monarquia. Confesso que isso me acalmou um pouco, pois eu estava bastante preocupada e com medo de que Kiera Cass negligenciasse o potencial do conteúdo social e político de seu livro em prol do triângulo amoroso. Mas até que ela superou minhas expectativas em relação a isso.
Nesse livro temos mais mistério em relação aos rebeldes nortistas e sulistas, também temos uma maior participação do rei e da rainha e podemos conhecer melhor as escolhidas para a elite. Entretanto, muito ainda está sem resposta e isso me assusta um pouco, pois falta apenas um livro para chegar ao fim da trilogia e se continuar focando muito no romance, acredito que ficará muita coisa sem explicação.
Kiera Cass também conseguiu me surpreender nesse livro, pois não foi tão previsível como foi A Seleção e fiquei chocada com alguns fatos narrados e situações que aconteceram. A Elite também proporcionou para aos os fãs de Maxon e Aspen momentos agradáveis, pois passamos a conhecer esses personagens cada vez melhor e para quem ainda tinha dúvidas sobre que team torcer (team Maxon/team Aspen) esse livro foi decisivo para a escolha.

"O sentimento, aquela coisa impossível de definir, percorreu meu corpo. Por mais rejeitada que me sentisse, por mais vergonha que tivesse passado, quando ele me ofereceu aqueles instantes com ele, tive de aceitá-los. " (p. 89-90)

Uma coisa que me incomodou um pouco foi a postura da America, pois ela criticava Maxon por viver uma determinada situação que ela mesma também vivenciava em relação ao Aspen, e também a volubilidade dela em relação aos seus sentimentos e suas ações impulsivas em determinados momentos. Só posso dizer uma coisa: esse livro mexeu com meus sentimentos! Enquanto lia ficava com raiva, com pena, ansiosa e também em relação aos personagens Aspen, America e Maxon, por vezes os amava e em outros momentos os detestava. Vai me entender, não é?
Definitivamente, em A Elite, de Kiera Cass, houve grandes surpresas e emoções e a continuação, sem dúvida, é mais do que esperada por todos os fãs da trilogia [estou quase enlouquecendo por saber que só vai sair no próximo ano]. Segundo o que Kiera Cass colocou em seu twitter o próximo livro, intitulado The One será lançado nos EUA dia 06 de Maio de 2014 e já tem capa, que segundo a mesma está fantástica [curiosidade a mil], andei vendo na internet boatos de que o livro seria lançado simultaneamente no Brasil, seria o máximo, não? Portanto, para quem ainda não leu e não conhece a trilogia corram para conhecer: ela é fantástica! Um conto de fadas distópico e triângulo amoroso arrebatador, é impossível não se deixar cativar.

Camila Márcia

Ps.: Só mais uma coisa: fico triste em informar, para os que ainda não sabem, que a CW não irá mais fazer a série televisiva baseada na trilogia A Seleção. Bem, essa notícia é triste, mas pensando pelo lado positivo se fosse pra série ficar feia é melhor não fazer mesmo e eu também não tinha curtido tanto assim a escolha dos atores. #ProntoFalei.

Resenha: A Elite (A Seleção, Vol.2) - Kiera Cass

sábado, 15 de junho de 2013

Saudações Leitores!
Quem acompanhou/acompanha, ama, gosta e suspira pela trilogia A Seleção? õ/ õ/ õ/ õ/ õ/ õ/
Yeah, somos uma grande família \õ/ e a melhor notícia que poderíamos esperar [além de que a Kiera vai escrever A Rainha] é que a própria Kiera virá para o Brasil, em especial para a Bienal do Livro de São Paulo e irá fazer uma pequena tour com sessão de autógrafo por Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro.
Confiram os detalhes abaixo e marquem em suas agendas [sim, já podemos ficar eufóricos!]


A Escolha, último volume da série A Seleção, foi lançado em maio deste ano e deste então o livro não saiu da lista de Mais Vendidos. Para comemorar, Kiera Cass virá ao Brasil para encontrar seus leitores.

BIENAL DO LIVRO DE SÃO PAULO:
Pavilhão de Exposições do Anhembi.
Bate-papo:
• QUANDO: Sábado, 23 de agosto, às 18h
• ONDE: Arena Cultural da Bienal
• REGRAS: Não é necessário pegar senha para assistir o bate-papo. Sujeito à lotação do local.
Sessão de autógrafos:
• QUANDO: Sábado, 23 de agosto, às 19h30 (após o bate-papo)
• ONDE: Arena Cultural da Bienal
• REGRAS: É necessário pegar senha para participar da sessão de autógrafos. As senhas serão distribuídas no mesmo dia, a partir das 10h, no estande da Editora Seguinte/Companhia das Letras (D500). A senha é pessoal, individual e intransferível. A senha dará acesso à área reservada para autógrafos na Arena Cultural após o bate-papo. Cada portador de senha terá direito a autografar 2 (dois) livros da série A Seleção (edição nacional). Por questão de tempo, fotos só serão permitidas com o fotógrafo oficial do evento. Câmeras pessoais e selfies não serão permitidas. As fotos oficiais serão postadas no Facebook da Editora Seguinte (www.facebook.com/editoraseguinte) até 3 dias após a data do evento.

FORTALEZA: Sessão de autógrafos
• QUANDO: Segunda-feira, 25 de agosto, a partir das 16h
• ONDE: Livraria Cultura (Av. Dom Luís, 1010 - Fortaleza, CE)
• LINK DO EVENTO NO FACEBOOK: https://www.facebook.com/events/665010133580076/
• REGRAS: É necessário pegar senha para participar da sessão de autógrafos. As senhas são numeradas e serão distribuídas 3 horas antes do evento, ou seja, às 13h. Cada portador de senha terá direito de autografar 2 (dois) livros da série A Seleção (edição nacional). Por questão de tempo, fotos pessoais não serão permitidas. Haverá um fotógrafo profissional contratado pela livraria, que disponibilizará todas as fotos em até três dias na página da Livraria Cultura no Facebook (www.facebook.com/livrariacultura).

RECIFE: Sessão de autógrafos
• QUANDO: Quarta-feira, 27 de agosto, a partir das 17h
• ONDE: Saraiva MegaStore Shopping Recife (Rua Padre Carapuceiro, 777 - Recife, PE)
• LINK DO EVENTO NO FACEBOOK: https://www.facebook.com/events/474895365946608/
• REGRAS: É necessário pegar senha para participar da sessão de autógrafos. Serão distribuídas 500 senhas numeradas e intransferíveis a partir das 13h. As pessoas serão chamadas pela ordem do número impresso na senha, logo não é necessário permanecer em fila após pegar a sua. Cada portador de senha terá direito de autografar 2 (dois) livros da série A Seleção (edição nacional). Por questão de tempo, fotos pessoais e selfies não serão permitidas. Haverá um fotógrafo profissional contratado pela livraria, que disponibilizará todas as fotos no portal Saraiva Conteúdo (www.saraivaconteudo.com.br) até três dias úteis após o evento.

RIO DE JANEIRO: Sessão de autógrafos
• QUANDO: Sexta-feira, 29 de agosto, a partir das 17h
• ONDE: Saraiva MegaStore Shopping Rio Sul (Av. Lauro Muller, 116 - Rio de Janeiro, RJ)
• LINK DO EVENTO NO FACEBOOK: https://www.facebook.com/events/1507815356119666/
• REGRAS: É necessário pegar senha para participar da sessão de autógrafos. Serão distribuídas 500 senhas numeradas e intransferíveis a partir das 13h. As pessoas serão chamadas pela ordem do número impresso na senha, logo não é necessário permanecer em fila após pegar a sua. Cada portador de senha terá direito de autografar 2 (dois) livros da série A Seleção (edição nacional). Por questão de tempo, fotos pessoais e selfies não serão permitidas. Haverá um fotógrafo profissional contratado pela livraria, que disponibilizará todas as fotos no portal Saraiva Conteúdo (www.saraivaconteudo.com.br) até três dias úteis após o evento.

Notinha 45#: Kiera Cass vem ao Brasil, confira!

domingo, 27 de julho de 2014

Saudações Leitores!
Como fã da escritora Kiera Cass, eu não podia deixar de conferir Felizes Para Sempre*, uma coletânea com todos os contos já publicados e mais alguns extras da série A Seleção, para ser sincera esse livro é um verdadeiro presente para todos os fãs.


Felizes Para Sempre: antologia de contos da Seleção, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2015, 448 pág.
Traduzido por Cristian Clemente
Ilustrado por Sandra Suy

Happily Ever After (2015) é um livro extra da série A Seleção e contem todos os contos já publicados pela Kiera Cass e mais alguns contos inéditos.
Em Felizes Para Sempre temos os seguintes contos: A Rainha, O Príncipe, O Guarda, A Favorita, Cenas de Celeste, A Criada, Depois de A Escolha e Por onde Elas Andam?. Todos os contos reunidos em um único livro é esplêndido, mas os contos inéditos foram o que deixou meu coração palpitando.

Devo, no entanto, salientar que eu não esperava me surpreender muito porque eu já estava meio ‘saturada’ desse universo de A Seleção porque muita coisa não foi explicada durante a série, mas a Kiera Cass tem o dom da escrita e conseguiu me prender e me empolgar com os contos. Sem dúvida os meus favoritos foram A Rainha e A Favorita, porque eram personagens que me questionaram durante a série.
O que eu quero dizer é que foi ótimo ver como e porque a rainha Amberly agia como agia, e como ela se apaixonou pelo rei e passou pela fase de A Seleção. Mas confesso que, fiquei muito em dúvida sobre os motivos de ela não ter mudado o rei afinal ela tinha todas as oportunidades de fazê-lo.

Já o conto A Favorita eu consegui me conectar mais com Marlee e seus dilemas, eu sofri demais com o que aconteceu com ela e saber como ela lidou com tudo foi realmente importante para compreender suas atitudes de agradecimento, respeito e devoção com Maxon e America.
Sobre a Edição, sem dúvida, a editora caprichou em relação a tudo, fico olhando o livro e sem querer acreditar que tenho tamanha belezura na minha estante. As ilustrações, acabamento e capa estão tão fabulosa que fico querendo olhar o tempo todo.

Felizes Para Sempre é o livro para todos os amantes da série A Seleção, para quem realmente gostou dela e que se importa com outros personagens. É realmente incrível poder nos aproximar deles novamente.

*Esse livro foi cortesia da Editora Seguinte, para saber mais sobre o mesmo clique AQUI.

Resenha: Felizes Para Sempre: antologia de contos da Seleção - Kiera Cass

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Saudações Leitores!
Segurei por quase um mês minha ansiedade de ler A Escolha*, se a espera compensou: claro, já que acompanho a trilogia desde o primeiro volume e todos os anos esperava com ansiedade a continuação e os contos serem publicados. Meu sentimento agora? Saudade, tristeza... eu vou sentir saudade de America, Maxon e Aspen, por três anos eles estão no meu coração e me desapegar deles vai se doloroso. Sobre a resenha vai ser bem sentimental e creio que não deixei spoiler, portanto, sossegue e leia me desabafo... desabafem comigo nos comentários! Ah, já faz um tempinho que li esse livro e escrevi a resenha, mas somente agora tô postando... sorry :-)

A Escolha, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2014, 352 pág.
Traduzido por Critian Clemente

The One (2014) no Brasil A Escolha é o último livro da trilogia A Seleção escrita por Kiera Cass, que foi precedido por A Seleção (2012), A Elite (2013) e um livro extra chamado Contos da Seleção: O Príncipe e O Guarda (2014). Sem dúvida, para quem acompanha a trilogia, A Escolha, era um dos livros mais esperados deste ano de 2014.
Antes de tudo preciso dizer que America Singer mudou bastante neste terceiro volume, primeiro porque ela – apesar de continuar com alguns mimimis – está mais decidida sobre seus sentimentos e o principal: disposta a lutar por eles. Ela continua tendo algumas atitudes realmente duvidosas e desnecessárias, mas no geral se mantém firme e forte, logo e tem a proteção de Maxon que desde que a conheceu ficou escandalosamente apaixonado. Entretanto, devo salientar minha revolta pelo fato de America ter simplesmente passado a ser um pouco superficial em seus sentimentos e relacionamentos familiares. A família que ela sempre colou em primeiro plano simplesmente não faz mais sentido, fiquei chocada com sua atitude em um momento de dor e o quanto foi superficial, parecia mais uma pedra ao invés da America que conheci em A Seleção, senti falta daquela America (mesmo cheia de mimimis ela parecia ser mais real).

"Eu precisava resolver essa situação de algum jeito. Não podia imaginar minha vida sem Aspen. Mesmo naquele momento, em que esperava ser escolhida por Maxon, um mundo sem Aspen parecia inconcebível." (p.9)

Maxon, America e Aspen estão próximos em A Escolha, por conta dos conflitos rebeldes, mas ao mesmo tempo afastados, aparentemente, conseguimos perceber a dúvida que a autora, Kiera, sentiu ao escrever este livro, não obstante, desde o começo ela entrega o jogo e a escolha fica óbvia, embora tenha algumas reviravoltas durante a narrativa.

O que mais me agradou neste livro foi o fato de as quatro finalista: Celeste, Kriss, Elise e America terem suas desavenças, mas mesmo assim se aproximarem uma da outra. Por conta da aproximação de Meri com as outras participantes – e o livro ser narrado em primeira pessoa – também nos aproximamos das outras participantes. Confesso que passei a gostar de Celeste, em parte porque saber da história dela nos faz entender o motivo de ela ser como é, e também porque ela provou que poderia ser melhor do que o que era, só não gostei do desfecho de sua história, achei cruel. De maneira geral, as outras participantes, no meu modo de ver, eram bem superficiais e nunca chegaram a ser um trunfo nas mãos de Kiera Cass, nem mesmo Kriss que se sobressaiu bastante em A Elite.

"Quando ele me apertou um pouco mais forte, senti que todos os erros haviam sido apagados e restara apenas a essência da nossa relação. Éramos amigos que tinham percebido que não queriam ficar longe um do outro. Éramos diferentes em diversos sentidos, mas, ao mesmo tempo, muito parecidos. Não dava para dizer que nossa relação era obra do destino, mas ela parecia mais forte do que qualquer coisa que eu já tinha vivido antes." (p.94)

Em A Escolha também me surpreendi com o desenrolar do rei Clarkson e da rainha Amberly, certos pontos eu compreendi perfeitamente e achei completamente plausíveis, mas em outros eu não compreendi, principalmente o fato da rainha ser tão apaixonada (ou submissa) ao rei, quando ela era inteligente e independente o suficiente para mudar as coisas.

Quanto a Maxon ele me surpreendeu porque teve coragem de enfrentar o desconhecido e lutar por aquilo que ele acreditava mesmo que ficasse contra o rei. Contudo, Maxon não fugiu da minha ira, teve um determinado momento em que eu simplesmente o achei um adolescente mimado, incompreensível e ciumento (Ah, como tive vontade de bater no príncipe!). Aspen também me surpreendeu no livro, principalmente por ele ter achado seu caminho (sempre achei ele meio perdido) e embora o romance e o sentimento dele por Meri fosse jogado constantemente nas páginas, percebemos que ele mudou e conseguiu ter opções. Seria difícil se a escolha fosse apenas de Maxon e Meri, acabou que a escolha também foi de Aspen (depois que li o conto O Guarda, fiquei com uma quedinha por ele).

"... quero tudo com você, America. Quero os feriados e os aniversários, as épocas corridas e os finais de semana preguiçosos. Quero manchas feitas de dedos sujos de creme de amendoim na minha mesa de trabalho. Quero piadas internas, brigas e todo o resto. Quero uma vida com você." (p.297)

Confesso que achei tudo meio corrido, não em relação a escolha da futura esposa de Maxon, mas no quesito de Kiera tentar solucionar os mistérios dos rebeldes do norte e do sul, além do envolvimento de pessoas que jamais seriamos capazes de imaginar nesse complô. O problema maior foi que Kiera Cass quis solucionar e fechar com a distopia também e não apenas com a escolha do príncipe, que no final das costas teve que escolher não só a esposa, mas o rumo que seu reino iria tomar. Em resumo, este livro foi repleto de escolhas em todos os sentidos e para todos os personagens e isso não quer dizer que todos fizeram a melhor escolha, mas no fim, no desfecho do livro tudo se encaixou de modo a agradar a todos os leitores, certamente.

"Você disse que, para acertar as coisas, um de nós dois teria que dar um salto de fé. Acho que encontrei o abismo que devo saltar, e espero encontrar você à minha espera do outro lado." (p.310)

Uma coisa todos os fãs terão que concordar, sejam team Maxon ou team Aspen, não havia outra possibilidade para o final, não depois que a narrativa enveredou por aquele rumo. Desse modo, acredito que A Escolha teve um final coerente e que será capaz de agradar a maioria dos que acompanham a trilogia. Para finalizar só tenho a dizer que essa trilogia foi uma das mais lindas que li nestes três anos e que foi impossível não me envolver com todos os personagens e a narrativa, torci, chorei, briguei e agora sinto que valeu a pena a espera. Vou sentir saudade, mas Kiera Cass não vai nos deixar tão órfãos ela – segundo vi na internet – vai escrever uma espécie de prequel com a rainha Amberly.


Camila Márcia


*Livro cortesia da Editora Seguinte.

Resenha: A Escolha (A Seleção, Vol. 3) - Kiera Cass

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Saudações Leitores!
Sou fã de Kiera Cass então é mais do que natural ansiar pelo lançamento e leitura de A Sereia*, e embora sabendo que esse, na verdade, foi o primeiro livro escrito por Kiera eu esperava algo fabuloso até porque todo o miticismo que gira em torno das sereias sempre me deixou fascinada, agora quero contar para vocês como foi minha experiência de leitura.


A Sereia, Kiera Cass, São Paulo: Seguinte, 2016, 323 pág.
Traduzido por Cristian Clemente

The Siren no Brasil A Sereia (que será lançado em 26 de janeiro de 2016) foi primeiro livro já escrito por Kiera Cass, conhecida pela sua série A Seleção: A Seleção, A Elite, A Escolha, A Herdeira, Contos de A Seleção, Felizes para Sempre que vem reinventar a mitologia das sereias.
Ao contrário de A Seleção que me pegou de jeito logo na primeira página, senti uma dificuldade imensa de gostar de A Sereia, porque eu tenho uma ideia comigo onde considero escrever um livro de fantasia/ ficção algo bastante difícil porque o autor tem que convencer o leitor sobre o que está escrevendo, sobre o ‘mundo’ que está construindo e isso é espetacularmente bem mais complicado do que escrever um chick-lit ou um romance contemporâneo onde você apresenta fatos corriqueiros, possíveis de ser reais.
A Sereia não me convenceu, não nego que a leitura seja fácil, fluída e que é instigante – por isso consegui ler até o fim – mas faltou o tempero, aquilo que vicia e que te faz parar o livro e pensar o quanto o autor é fantástico e genial ao ter criado aquilo. Não senti nada ao ler este livro.
De uma forma resumida o enredo é bem raso e supérfluo: temos uma mitologia a cerca das sereias – que não é aprofundada – onde três jovens lindas servem a Água (que além de ser água, é uma entidade e ‘fala’) e tem que cantarem para atraírem naufrágios e assassinarem pessoas para alimentarem a Água, essas jovens servem por 100 anos e depois estão ‘’livres’ para continuarem suas vidas.
Achei os personagens vagos: Kahlen é uma protagonista que não convence e é depressiva, como alguém como ela conseguiu viver 80 anos do jeito que vive e não se acostumou? Como alguém que já viveu quase um século pode não ter perspectivas para o futuro e não ter uma grande bagagem intelectual e cultural? Kahlen é retrógrada só quer se apaixonar, mas o que alguém tão egoísta e que vive de forma tão individualista sabe sobre o amor?
É aí que surge Akinli o rapaz misterioso, com um nome exótico – que eu pensava que poderia significar alguma coisa, mas não faz sentido algum – e se apaixona por Kahlen, uma ‘garota’ que só viu algumas poucas vezes e muito rapidamente.  Surge uma paixão tão grande que só em estarem distante os dois adoecem – não, péra – eu sei que o amor é algo profundo, mas é um exagero haver uma paixão tão forte assim quando você viu a pessoa, o quê?, quatro vezes e nem chegaram a ter um diálogo realmente profundo.
O que seria de A Sereia sem as fabulosas Miaka e Elizabeth? As duas personagens sereias irmãs de Kahlen, definitivamente, salvam o livro, porque apesar de serem impulsivas e um pouco imaturas para quem já viveu anos e anos, conseguem ser divertidas e aproveitarem a vida, sem frustrações e arrependimentos.
Agora a pergunta que não quer calar: gostei ou não de A Sereia? Não, mas eu tentei muito gostar, no entanto, não foi nada do que eu pensava: pecou na mitologia (ela fez sereias com pernas, isto é, sem rabos de peixe, que é quase como um vampiro que brilha no sol e não queima) que mesmo sendo da forma como foi merecia ter sido melhor trabalhada, deveria ter construído personagens convincentes para seus devidos tempos de ‘vida’ e não deveria ter forçado no relacionamento de Akinli e Kahlen, pois ficou vazio e superficial, não dá para sentir que ali existia amor, claro que temos que levar em consideração que esse foi o primeiro livro que Kiera escreveu e que para um primeiro livro não está tão ruim, mas não chega aos pés de sua série de sucesso: A Seleção.
Em resumo, para quem já curte a escritora e é fã dos trabalhos dela vale a pena dar aquela conferida no livro, é uma leitura válida, mas não vá com sede ao pote poque você pode perceber que lá dentro não tem águas profundas.

* Esse livro foi cortesia da Editora Seguinte, para mais informações acesse: Aqui.

Resenha: A Sereia - Kiera Cass

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Saudações Leitores!
Para todos os fãs de A Seleção (resenha AQUI) não há nada mais esperado que A Elite! A espera está terminando pois o livro está chegando para alegrar a todos os fãs. Quem aí é do Team Maxon e do Team Aspen?
O segundo volume vem com tudo para os fãs que já estão com o coração descompassado, digo isso porque Eu sou uma dessas fãs tresloucadas e apaixonadas, já não estava mais me segurando para ler a continuação e agora a euforia é geral. Para quem ainda não leu A Seleção, VOCÊS PRECISAM LER!!! Estão esperando o quê? Este é um dos livros que eu com certeza amaria dar de presente para todas as minhas amigas porque é um livro que vai agradar a todos, com certeza! Confiram aí o que A Elite nos reserva:

A ELITE
(A Seleção, vol 2)
Kiera Cass
Título Original: The Elite
Tradução: Cristian Clemente
Páginas: 369 pp.
Preço: R$ 29,90
Prev. de Lançamento: 23 de Abril
Sinopse: A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Quanto mais America se aproxima da coroa, mas se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto.
America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer - e ela está prestes a perder sua chance de escolher.


A Autora:
Kiera Cass nasceu em 1981, na Carolina do Sul, Estados Unidos. Formou-se em história na Universidade de Radford, na Virgínia, e publicou seu primeiro livro, The Siren, em 2009, em uma edição independente. Beijou aproximadamente catorze garotos em sua vida, mas nenhum deles era um príncipe...

As novidades não acabam por aí, com o lançamento de A Elite tão próximo, haverá um dia especial em várias capitais para falarem de A Seleção e sobre a pré-venda de A Elite, confiram no banner [caso necessário clique em cima do mesmo para poder visualizar melhor]:

 

Saiba mais sobre o evento acessando os links:

São Paulo – 6 de abril: http://www.facebook.com/events/479020045499321/
Rio de Janeiro – 7 de abril: http://www.facebook.com/events/122778404579120/
Brasília – 13 de abril: http://www.facebook.com/events/319037001532640/
Curitiba – 13 de abril: http://www.facebook.com/events/440493992705418/
Fortaleza – 13 de abril: http://www.facebook.com/events/226761724115206/
Recife – 13 de abril: http://www.facebook.com/events/605911376103314/
Salvador – 13 de abril: http://www.facebook.com/events/227226504082302/

Lançamento: A Elite

sexta-feira, 22 de março de 2013

Saudações Leitores!
Venho disponibilizar os lançamentos da semana da Editora Companhia das Letras, Seguinte e Paralela. Antes quero dar destaque para os livros A Seleção (Seguinte) e 21/12 (Paralela), que estão tendo ótimas críticas, então confiram as sinopses e me digam o que acharam:


Freud: uma biografia em quadrinhos, de Corinne Maier e Anne Simon (Trad. Sandra M. Stroparo)
Mais de setenta anos após sua morte, o inventor da psicanálise continua a exercer grande influência em inúmeras áreas do conhecimento. Medicina, ciência da informação, crítica literária e sociologia são apenas algumas das disciplinas em que as descobertas do austríaco Sigmund Freud (1856-1939) sobre a psique humana permanecem fomentando investigações.
Por meio do estudo atento de nossos sonhos, desejos e fobias, Freud revelou novas dimensões do ser. Como o próprio autor de A interpretação dos sonhos
da opressão e da culpa. Este livro, realizado em parceria pela dupla francesa Corinne Maier (texto) e Anne Simon (ilustrações), mostra os principais momentos da fascinante biografia de Freud num registro leve e bem-humorado.
certa vez afirmou, toda a sua obra é uma tentativa de “libertar a humanidade”

Totem e Tabu, contribuição à história do movimento psicanalítico e outros textos, de Sigmund Freud (Trad.Paulo César de Souza)
O volume 11 das Obras completas de Sigmund Freud traz um de seus textos mais conhecidos: “Totem e tabu”, acompanhado por “Contribuição à história do movimento psicanalítico” e outros textos. “Totem e tabu” foi a primeira aplicação da psicanálise a questões de psicologia social. A “Contribuição à história do movimento psicanalítico” descreve o desenvolvimento inicial da psicanálise e foi escrita com intenção polêmica, depois que dois dos principais discípulos de Freud, Alfred Adler e C. G. Jung, divergiram do mestre. “O interesse da psicanálise” procura sintetizar tudo o que na nova disciplina podia ser de interesse para a psicologia e para as outras ciências – entre essas, a linguística, a filosofia, a biologia, a antropologia, a história, a sociologia e a estética. “Sobre a fausse reconnaissance no trabalho psicanalítico” explica o fenômeno de o paciente afirmar já ter dito algo, quando na realidade não o fez. Por fim, o ensaio sobre o Moisés de Michelangelo oferece uma nova descrição e interpretação da célebre estátua do gênio renascentista.

Quincas Borbade Machado de Assis
Publicado pela primeira vez em livro em 1891, depois portanto de Memórias póstumas de Brás Cubas (1881) e antes de Dom Casmurro (1899), Quincas Borba é uma das obras mais marcantes da fase realista de Machado de Assis. É uma das mais interpretadas pelos mais diversos críticos: trata-se de um dos mais penetrantes estudos desumanização escritos em língua portuguesa. Narrado com o ceticismo e a ironia implacável tão presentes na obra machadiana, o romance conta a história do provinciano Rubião ― herdeiro do filósofo Quincas Borba ― em meio a um triângulo amoroso que o leva à ruína moral e financeira. Esta edição de Quincas Borba, além de mais uma centena de notas explicativas, traz uma extensa e abrangente introdução do britânico John Gledson, estudioso da obra machadiana e tradutor de Dom Casmurro para o inglês.

De olho em Mário de Andrade, de André Botelho
A trajetória de Mário de Andrade está profundamente ligada à moderna cultura brasileira. Líder do movimento modernista, Mário participou da Semana de 22, em São Paulo, escreveu obras importantes, como Macunaíma, e, acima de tudo, viveu intensamente o espírito modernista nas mais diversas esferas. Nas artes, procurou promover o diálogo criativo entre formas populares e eruditas; a partir da música, estudou e refletiu sobre as mais variadas manifestações artísticas; como intelectual e homem público, experimentou e praticou a tão almejada renovação cultural. O sociólogo André Botelho apresenta esse grande personagem, chamando atenção para a atualidade do legado intelectual de Mário de Andrade, que, ao fim e ao cabo, tornou o Brasil mais familiar aos brasileiros. Um poeta, romancista, professor e leitor inverterado, que um dia se definiu dizendo: “Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cinquenta”.

Páginas sem glória, de Sérgio Sant’Anna (assista ao booktrailer)
Trinca de ases na mesa. Três ficções de um consumado mestre das formas breves, que volta a confirmar sua única fórmula: nunca se repetir ― sem trair suas obsessões de cabeceira. Nestas páginas retornam muitos dos elementos que identificam e magnetizam a prosa de Sérgio Sant’Anna: o jogo voyeurísticohardcore se apresenta na voz de um mendigo messiânico, com fome de operar milagres. E fechando a mão, o trunfo maior desta jogada: uma pequena obra-prima de ficção memorialista no ambiente do futebol, mas que transcende esse campo com uma tragicomédia de subúrbio para a qual Nelson Rodrigues tiraria o chapéu.
de espelhos e simulacros, a subjetividade fraturada, o clima de violência sexual, de pulsões obscuras. São, porém, mobilizados por novo impulso, representados por outros ângulos e com tonalidades diversas. A rodada é aberta com o naipe da ficção radical,num conto em que a crítica da narrativa toma o lugar da própria e desdobra em cascatas de vozes e sentidos, tendo no âmago a angústia do amor mal correspondido e a impotência da vontade. Na cartada seguinte, certo enviesado neorrealismo.

Joseph Anton, de Salman Rushdie (Trad. Donaldson M. Garschagen)
“Ah, não se preocupe muito, Khomeini sentencia o presidente dos Estados Unidos à morte toda sexta-feira.” Carregado de humor sardônico, o consolo ouvido de um correspondente estrangeiro logo após a decretação de sua sentença de morte naturalmente se revelaria sem fundamento para Salman Rushdie. Ao longo de mais de uma década, diversos grupos terroristas islâmicos perseguiram o autor de Os versos satânicos com determinação implacável. Rushdie foi proibido pelas autoridades indianas de pisar o solo do seu próprio país, sob o pretexto de prevenir distúrbios religiosos. As companhias aéreas de quase todo o mundopassaram a recusar a transportá-lo. Muitas editoras suspenderam ou adiantaram a publicação de seus livros. Até 2002, quatro anos após a revogação formal da fatwa, ele teve de sobreviver entre diversos esconderijos, além de assumir o pseudônimo de Joseph Anton, título desta corajosa autobiografia que reconstitui o período em que Rushdie precisou viver escondido, sob a proteção de policiais armados, e lutar pela liberdade de expressão.

Editora Seguinte

A seleção, de Kiera Cass (Trad. Cristian Clemente)
Nem todas as garotas querem ser princesas. America Singer, por exemplo, tem uma vida perfeitamente razoável, e se pudesse mudar alguma coisa nela desejaria apenas ter um pouquinho mais de dinheiro e poder revelar seu namoro secreto. Um dia, America topa se inscrever na Seleção  só para agradar a mãe, certa de que não será sorteada para participar da competição em que o príncipe escolherá sua futura esposa. Mas é claro que seu nome aparece na lista sas Selecionadas, e depois disso sua vida nunca mais será a mesma…

Editora Paralela

21/12, de Dustin Thomason (Trad. Marcelo Barbão)
Em Los Angeles, nem todo mundo acreditava que o mundo acabaria em 21 de dezembro de 2012: luzes vermelhas e verdes decoravam cada canto da cidade para as festas de fim de ano. Mas quando uma doença altamente transmissível começa a se espalhar pela humanidade deixando as pessoas insones ― e descobre-se que seu surgimento está intrinsicamente ligado ao aparecimento de um antigo manuscrito maia ―, até os mais céticos começam a temer o fim do mundo.

Lançamento: A Seleção... e outros

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

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