Saudações Leitores!
Primeiramente quero agradecer a Seguinte por te me enviado o exemplar de Dividir e Conquistar para resenhar. Fiquei muito feliz com a continuação de Infinity Ring: Um Motim no Tempo, li esse livro e estava ansiosa pelo segundo livro, mas não posso dizer que amei a continuação, embora com mais ação ela deixou a desejar, saiba o porquê da minha afirmação lendo a resenha...
Infinity
Ring: Dividir e Conquistar (Livro 2), Carrie Ryan, São Paulo: Seguinte,
2013, 216 pág.
Traduzido por Flávia Souto Maior
Dividir e
Conquistar é o segundo livro da série
Infinity Ring, uma série que será
escrita por vários autores e, a
responsável por escrever o segundo volume foi Carrie Ryan [particularmente não
a conhecia] escritora best-seller do New York Times com o livro A Floresta de Mãos e Dentes.
O livro é a continuação exata de onde parou o livro
anterior, após consertarem a fratura no tempo Sera, Dak e Riq viajam no tempo, dessa
vez para Paris de 885 em que os vikings estavam cercando a região. Nesse
ínterim, os três tem que tentar descobrir qual é a fratura temporal que devem
consertar e é claro, que os três vão se meter em apuros. Certamente, nessa
missão de consertar as fraturas, eles vão se deparar com o Guardião da História:
Bill e fazer aliados, mas os terríveis membros da SQ vão tentar impedir que as fraturas
sejam consertadas.
Apesar de mais aventura e perigos, o livro não me
agradou tanto como o primeiro, acreditava que esse segundo livro seria um pouco
mais esclarecedor, mas não foi. Além do mais, Dak, um ‘especialista’ em
história acaba por fazer coisas que não condizem com sua alta inteligência já
que é conhecedor dos perigos do tempo, da história e principalmente da missão que
estão envolvidos.
Sera em algum momento do livro deixa de ser uma menina
boba e nerd e passar a descobrir novos sentimentos, mas no final quando uma
nova viagem no tempo tem que ser realizada ela tem uma atitude repulsiva ao
ignorar alguém que teria dado sua vida para salvar a dela. Será se mostrou
intimamente boba nesse momento e isso me deixou devastada, pois era minha
personagem preferida, não vou negar que ela se assustasse, mas agir como agiu
me deixou muito triste.
Riq se mostrou mais aberto e acabou de me convencer
que o fato de ele ser fechado e centrado demais em suas obrigações é consequência
de sua criação e passei a olhá-lo de uma forma diferente.
Devo reconhecer que além das inúmeras aventuras e
perigos relatados no livro, ele traz com muito mais força que o primeiro volume
da série a importância da amizade, e essa é sempre uma mensagem incrível a ser
passada.
Frustrou-me um pouco os fatos históricos não terem
sido tão explorados – esse ponto até já tinha comentado sobre o primeiro volume
– acredito que o objetivo da série não é tratar minuciosamente os fatos
históricos, mas situar os personagens num determinado tempo e fratura para que
eles consertem. Esse livro pode até ensinar, mas é indiscutível seu potencial
de apenas entretenimento. A narrativa, apesar de leve e fluída, não traz nenhum
elemento encantador e marcante.
Vale a pena os jovens conferirem, quem gostar da
temática de viagem no tempo e um pouco de história vai gostar do livro, embora
aconselhe uma leitura despretensiosa, não crie expectativas, leia simplesmente
e torça para se surpreender... o que não aconteceu comigo.
Camila Márcia