Recentemente/Finalmente li ao livro A Fera escrito por Alex Flinn e já fui assistindo a adaptação lançada em 2011 e dirigida por Daniel Barnz. Quem leu meu veredito do livro sabe que não foi um dos meus favoritos, na realidade achei bobinho mesmo... acho que passou muito da faixa etária para eu ler e ele fazer sentido, sabe? Mas mesmo assim, confesso que fui assistir ao filme com um pouco de expectativa demais, achando que a adaptação conseguiria me prender mais, no entanto, a película não conseguiu alcançar o impacto que esperei e foi tão insossa quanto o livro. Vamos ao meu veredito sobre essa versão cinematográfica.
Recentemente assisti ao filme É Assim que Acaba, baseado no livro homônimo da autora Colleen Hoover, que li em 2018 (tem resenha AQUI). O filme foi lançado neste mês de agosto, dia 8, e é dirigido por Justin Baldoni, porém o assisti dia 10 de agosto. Para quem já leu o livro, a adaptação cinematográfica era aguardada com grandes expectativas, e hoje vou compartilhar minhas impressões sobre como o filme se compara à obra original. Vamos ao veredito!
Título Original: It Ends With Us
Ano: 2024
Direção: Justin Baldoni
Duração: 123 min
Classificação: +14 anos
Gênero: Drama, Romance
País de Origem: Estados Unidos
Minha Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Sinopse: A história gira em torno de Lily, uma jovem que se muda para Boston e conhece o neurocirurgião Ryle. Ela acaba em um relacionamento turbulento, violento e abusivo, além de ter que lidar com o ressurgimento de um antigo amor.
FILME vs LIVRO
Colleen Hoover nos presenteou com uma narrativa profundamente emocional e complexa em É Assim que Acaba, um livro que muita gente julga problemático, e a adaptação de Justin Baldoni consegue captar a essência poderosa do livro, mesmo com algumas adaptações necessárias para o cinema. A trama principal, centrada em Lily e seus desafios pessoais, permanece fiel à obra original, porém, algumas subtramas e ordem dos fatos foram simplificadas para melhor se adequarem ao ritmo cinematográfico, afinal um filme tem pouco tempo para desenvolver todo um livro, certo? Óbvio que alguma coisa iria ficar de fora.
O roteiro, adaptado por Christy Hall, equilibra bem o drama e a emoção, embora, em alguns momentos, a profundidade dos sentimentos presentes no livro não tenha sido totalmente explorada na tela. No entanto, isso não diminui o impacto da história, que continua sendo poderosa e cativante. Para os fãs do livro, algumas cenas icônicas estão presentes, enquanto outras foram adaptadas ou omitidas, o que pode ser uma surpresa para quem conhece bem a obra original.
No entanto, confesso que estava preocupada em ver as cenas de violência, podia o filme abordar de maneira bem mais descritiva e pesada, mas achei que foi no tom certo e passa a ideia de que: isso é uma violência? Faz a gente refletir e se emocionar. Eu chorei no cinema! Fiquei realmente emotiva ali, me senti fragilizada, acreditam?
AMBIENTAÇÃO E DIREÇÃO
Apesar de toda a polêmica envolvida na direção do filme, não vou julgar isso, quero apenas frisar que Justin Baldoni, conhecido por seu trabalho em dramas, traz um toque sensível e cuidadoso para a adaptação. A direção é intimista, focando nos momentos de maior vulnerabilidade dos personagens, o que ajuda a criar uma conexão entre o espectador e a narrativa. As escolhas de locação e cinematografia ajudam a construir o mundo de Lily, com um visual que equilibra a beleza e a dureza da vida que ela enfrenta.
A trilha sonora, complementa bem o tom do filme, ajudando a elevar as cenas mais emotivas e a envolver o público na jornada de Lily. Cada escolha musical parece pensada para intensificar a experiência, fazendo com que cada momento chave tenha um peso emocional ainda maior. Muito das minhas lágrimas durante o filme são consequências dessa trilha sonora.
ATORES E ATUAÇÕES
Blake Lively, no papel de Lily Bloom, entrega uma atuação sincera e comovente. Ela capta com precisão a força e a vulnerabilidade da personagem, trazendo à vida as lutas internas de Lily com autenticidade. Sua interpretação é um dos pontos altos do filme, conseguindo transmitir as emoções complexas da protagonista de maneira convincente.
Justin Baldoni, além de dirigir, também assume o papel de Ryle Kincaid, o charmoso neurocirurgião que desempenha um papel central na história de Lily. Sua atuação é carismática e convincente, embora, em alguns momentos, o desenvolvimento do personagem tenha sido menos explorado do que no livro, o que pode deixar uma sensação de que faltou algo para capturar toda a complexidade de Ryle.
O elenco de apoio, incluindo Brandon Sklenar como Atlas Corrigan, também merece destaque. Sklenar traz uma sensibilidade ao papel que complementa bem a atuação de Lively, tornando as cenas entre Lily e Atlas particularmente tocantes, porém senti falta de maior desenvolvimento, no livro eu senti que a relação dos dois foi melhor trabalhada.
Além do mais senti que os demais personagens, como a irmã de Ryle ficou na obscuridade; no livro ela é muito mais presente, sabe? Senti falta dessa amizade, dela ser um apoio maior para a Lily.
VEREDITO: ADAPTAÇÃO EMOCIONANTE
É Assim que Acaba é uma adaptação que, embora faça algumas concessões em relação ao material original, consegue capturar a essência da história de Colleen Hoover. As performances, especialmente de Blake Lively, são envolventes e ajudam a transmitir o peso da narrativa. As mudanças feitas para a adaptação cinematográfica, em sua maioria, funcionam bem para o formato, mesmo que alguns detalhes do livro tenham sido simplificados, como já expliquei nesta postagem.
Em resumo, considero o filme uma experiência emocionalmente rica que faz justiça ao livro, enquanto se mantém acessível para aqueles que não conhecem a obra original. É uma história que continua a ressoar profundamente, seja nas páginas do livro ou na tela do cinema. Acho que a adaptação foi muito boa e correspondeu boa parte das minhas expectativas.
Pontos negativos mesmo são aqueles que falei de não ter explorado melhor algumas nuances de alguns personagens.
Espero que tenham gostado da crítica e até o próximo post!
É Assim que Acaba (Filme)
domingo, 11 de agosto de 2024
Não vou dizer que estava super ansiosa para assistir esse filme, pois estaria mentindo, acredito que o que me levou a querer assistir foi mais porque a atriz Anne Hathaway estava no cast desse filme como protagonista, assim, acabei lendo o livro Uma Ideia de Você primeiro para poder assistir a película. Sem mais delongas, vamos ao meu veredito sobre a adaptação - fazendo um comparativo com o livro.
Uma Ideia de Você (Filme)
sábado, 18 de maio de 2024
Não lembro se eu já sabia que o livro A Vida em Tons de Cinza (Ruta Sepetys), que li recentemente, tinha uma adaptação, mas sei que depois de realizar a leitura e preparar a resenha descobri/relembrei a existência dessa adaptação. Obviamente que iria querer conferir a película, até porque gostei bastante do livro e queria ver como tinha ficado a adaptação, afinal o livro já tem um impacto bem grande e, portanto, o filme com toda a parte visual deveria repassar ainda mais os impactos da temática e da situação representada.
Retratos de Uma Guerra (Filme)
sábado, 13 de abril de 2024
Apesar de não ter lido o livro de Elly Conway (e confesso também que, por agora, não tenho intenção de ler), mas como havia noticiado no post Livros com previsão de adaptação (filmes/séries) em 2024 fui conferir no cinema Argylle: O Superespião e nesta postagem venho compartilhar minha experiência com a adaptação cinematográfica.
Argylle: O Superespião (Filme)
terça-feira, 13 de fevereiro de 2024
Ano passado foi lançado de forma bem modesta o filme Amor(es) Verdadeiro(s) baseado no livro homônimo de Taylor Jenkins Reid que já li e comentei AQUI no site, mas ao contrário da série de TV que adaptou outro livro da escritora (Dayse Jones e The Six) e teve uma grande publicidade e a galera que leu o livro deu um up nas divulgações, o filme Amor(es) Verdadeiro(s) não teve tanta mídia e nem o mesmo destaque, o motivo? Talvez porque o próprio livro não seja um dos mais populares, de qualquer maneira, sem mais delongas, vamos ao meu veredito sobre a adaptação.
Título Original: One True Loves
Ano: 2023
Direção: Andy Fickman
Duração: 104 min.
Classificação: + 12 anos
Gênero: Drama. Romance
País de Origem: Estados Unidos
Minha Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Sinopse: Uma mulher é inesperadamente forçada a escolher entre o marido que há muito pensava estar morto e o noivo que finalmente a trouxe de volta à vida.
FILME vs LIVRO
Sei que Taylor Jenkins Reid é uma escritora bestseller e seus livros sempre alcançam bastante sucesso, mas o livro Amor (es) Verdadeiro(s) não é um dos mais populares, mesmo tendo sido um dos que li (da autora) que mais gostei, por isso que tanto ansiei para assistir a adaptação, mas mesmo depois de entrar nos streammings acabei protelando e só assistindo recentemente.
Como toda adaptação temos algumas mudanças entre livro e filme, mas o filme segue bem perto do enredo do livro, porém bem mais enxuto, tão enxuto que às vezes, impossibilita que nos conectemos com os personagens ou não entendamos de fato seus sentimentos, pois no filme não temos tanta riqueza de detalhes como temos no livro.
Ao passo que no livro conseguimos compreender os dilemas emocionais de Emma em relação ao seu marido supostamente falecido e de seu atual noivo, no filme não conseguimos captar a mesma profundidade e complexidade emocional presente na obra literária. O que aconteceu aqui é que a narrativa cinematográfica acabou simplificando muitos dos elementos que tornaram o livro envolvente, resultando em uma experiência bem simples ou até mesmo rasa para quem leu a história do livro.
O que quero dizer é que aos que primam por fidelidade da adaptação ao livro, vão achar o filme ruim, mas se o expectador for em busca de um complemente ou entretenimento vai gostar. No caso eu apreciei bastante, mesmo reconhecendo que poderia ter sido muito melhor.
ATORES E ATUAÇÕES
Como falar dos atores e suas atuações? Uma grande parcela do nosso gostar de um fim tem relação com as performances dos atores, ou sejas, eles terem "vestido" bem (caracterizado bem) os personagens, sobretudo quando já lemos o livro e conhecemos com mais detalhe os personagens.
Já durante o filme eu fiquei me perguntando se eu consegui gostar dos atores e suas atuações e quando finalizei o filme eu fico com a sensação de que o elenco é variado em seu desempenho, sabe? Os mesmos atores em determinados momentos conseguem entregar bem a performance, outras vezes fazem o que é esperado e outras vezes deixa no superficial e isso desagrada.
Não obstante, Phillipa Soo, que interpretou a protagonista Emma, entrega uma atuação doce e sensível, mas em alguns momentos com seu triangulo amoroso deixa a desejar na química, sem contar que no filme descaracterizaram um pouco a personagem em relação a algumas atitudes e cenas que tiraram ou colocaram e não acrescentou profundidade ou camadas as emoções da personagem.
Luke Bracey, que interpresa Jesse, oferece uma performance convincente e cheia de energia e se destacou como um personagem carismático, incorporando e entregando bem um personagem bem próximo ao que encontrei no livro.
Por outro lado, meu personagem favorito no livro: Sam, interpretado com Simu Liu foi injustiçado pelo ator, sua atuação parecia estar no piloto automático, careceu de profundidade, emoção e a química entre ele e Phillipa Soo foi bem inconsistente, o que impactou negativamente na dinâmica do triângulo amoroso. Eu não consegui empatizar com esse personagem no filme, ele não tinha camadas e suas divagações foram todas com um grupo de jovem (que é total sem noção e tal fato não está presente no livro). Se eu posso dizer que algo me desagradou foi essa falta de química.
Em resumo, enquanto Soo e Bracey conseguem criar momentos tocantes, a atuação de Liu falha em convencer, especialmente nas cenas mais dramáticas.
VEREDITO: EXPECTATIVAS E REALIDADE
Por ser a adaptação de um livro que gostei bastante de ler, as expectativas eram até razoáveis, no entanto, o filme não correspondeu totalmente a essas expectativas e a culpa foi da atuação de Simu Liu interpretando o Sam.
Além disso, algumas escolhas de omissão e acréscimo ao filme - para diferenciar do livro - nem todas foram assertivas e algumas foram muito mais para o lado clichê da coisa descaracterizando alguns pontos que eu considerei relevante para eu ter gostado do livro.
A narrativa, apesar de abordar temas profundos como o amor e a perda, acaba se perdendo em convenções melodramáticas e flashbacks ineficientes. Embora o filme apresente algumas cenas visualmente belas, decepciona um pouco pela falta de coerência e impacto emocional.
Mas Mila, por que você deu 4 estrelas se você está falando mal? Calma, em nenhum momento disse que não gostei do filme, eu gostei, sim, bastante, porém a ideia aqui é comparar com o livro e fazendo essa comparação o filme deixa a desejar, mas se você for dar o play apenas para passar o tempo esse filme é um bom romance e drama digno de sessão da tarde.
Em suma, os fãs da obra original podem encontrar consolo em certos aspectos fiéis da história, mas a execução cinematográfica deixa a desejar, tornando a experiência aquém do esperado. Para aqueles que não conhecem o livro, o filme pode parecer apenas mais um romance melodramático de Hollywood, sem a profundidade necessária para realmente envolver e ressoar com o público, mas nem por isso a experiência de assistir a película é ruim. Apreciei bastante e assistiria novamente.
Espero que tenham gostado e por lerem até aqui. Até o próximo post!
Amor(es) Verdadeiro(s) (Filme)
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
Tem coisa melhor do que um filme/série com uma pipoquinha e nossa bebida preferida?
Pois então, imagina quando o filme/série é uma adaptação de algum livro que lemos ou temos vontade de ler?
Livros com previsão de adaptação (filmes/séries) em 2024
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
Recentemente assisti ao encantador filme Um Menino Chamado Natal, lançado em 2021 e dirigido por Gil Kenan. Esse filme é inspirado no livro homônimo (resenha do livro AQUI) de Matt Haig, o mesmo autor de A Biblioteca da Meia-Noite. Apesar de ter lido o livro no ano passado, consigo lembrar de várias coisas e perceber que essa produção trouxe uma lufada de ar fresco e magia, revivendo o espírito natalino com maestria. Confesso que não deixei crescer minhas expectativas, porque já conhecia o livro e sabia o que o filme poderia oferecer, felizmente, o filme correspondeu com o que li e tem uma característica de nos imergir na história, de modo que amei acompanhar essa aventura natalina. Vamos ao meu veredito sobre essa adorável adaptação.
Um Menino Chamado Natal (Filme)
sábado, 16 de dezembro de 2023
Quando acessei minha conta na Netflix vi como sugestão o lançamento O Mundo Depois de Nós, li a sinopse, gostei e assisti ao filme, depois que descobri que ele era a adaptação de um livro escrito por Rumaan Alam que agora estou com muita vontade de ler, porém, certamente, por já ter assistido o filme vou ficar protelando a leitura.
De qualquer maneira, mesmo sem leitura vou contar minhas impressões assistindo ao filme, "sigam-me os bons"...
O Mundo Depois de Nós (Filme)
sábado, 9 de dezembro de 2023
Vocês já viram a resenha que fiz do volume Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Fleet Street escrito por Thomas Peckett Prest e James Malcolm Rymer? Para mim, foi um livro cinco estrelas e por isso não pestanejei quando tive a oportunidade de assistir ao filme.
Porém, confesso que fui sem muita informação; só sabia de duas coisas 1. o filme era dirigido por Tim Burton e 2 Johnny Depp interpretaria Sweeney Todd, mas quando apertei o play fui surpreendida por ser um filme musical. Então, venham saber como foi minha experiência (surpresa) assistindo.
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (Filme)
sábado, 25 de novembro de 2023
Olha eu aqui pra falar sobre um filme de 2011, mas que só assisti este ano (2023) após ler o livro Água para Elefantes de Sara Gruen. Realmente eu fugi do filme porque queria ler ao livro primeiro. Lembro que tanto o livro quanto o filme fizeram um sucesso na época de seus respectivos lançamentos e consigo entender os motivos, mas em 2023, após ler tantas outras coisas, achei o livro OK e agora que conferi ao filme, tenho essa mesma opinião, mas vou detalhar para vocês.
Água para Elefantes (Filme)
terça-feira, 21 de novembro de 2023
Estou tão feliz porque o filme A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes realmente veio, uma pena que não vi tanta divulgação do lançamento, mas como estava antenada, no dia da estreia (ontem, dia 15/11) estava lá no cinema com meu baldão de pipoca e minha latinha de sprit, porém.... a sala estava bem vazia (fiquei triste por isso). Enfim...
Li o prequel de Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes em 2020 (também fiz resenha em vídeo aqui) e gostei bastante, pecou só um pouquinho no ritmo, mas no geral amei e agora que conferi a película, venho compartilhar com vocês o que achei:
Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes (Filme)
quinta-feira, 16 de novembro de 2023
Mesmo tendo o livro Como eu era Antes de Você na estante há bastante tempo, somente recentemente o li e apenas agora vim conferir, de fato, o filme e compartilhar minha experiência com vocês. Vamos lá:
Como eu era Antes de Você (Filme)
sábado, 7 de outubro de 2023
O Pior Vizinho do Mundo, para quem não sabe é uma adaptação norte americana de um livro sueco intitulado Um Homem Chamado Ove que, inclusive, tem uma adaptação para filme sueca já assistida por mim e analisada AQUI. Infelizmente, a versão americana não conseguiu chegar aos pés da adaptação sueca e explico na análise abaixo:
O Pior Vizinho do Mundo (Filme)
sábado, 2 de setembro de 2023
Quando descobri que existia esse filme é claro que senti a necessidade de assistir, pois é a adaptação de um livro que amo muito. Na primeira vez que li O Céu está em Todo Lugar e fiquei muito comovida com a história, apesar de ter encontrado pontos que me incomodaram. Enfim, o fato é que antes de assistir ao filme resolvi fazer uma releitura do volume e agora, depois de reler e assistir a película, venho contar o que achei da adaptação.
O Céu está em Todo Lugar (Filme)
segunda-feira, 14 de agosto de 2023
Em 2015 li o livro Insana: Meu Mês de Loucura de Susannah Cahalan e achei sensacional e apesar de já saber que teria o filme, somente agora encontrei a película dirigida por Gerard Barrett para assistir. Este filme, que não teve um grande destaque na mídia, é baseado em eventos reais e traz uma narrativa intrigante sobre saúde mental. Vamos ao meu veredito sobre...
Título Original: Brain on Fire
Ano: 2016
Direção: Gerard Barrett
Duração: 89 min.
Classificação: +14 anos
Gênero: Drama, Biografia
País de Origem: Estados Unidos
Minha Avaliação: ⭐⭐⭐
Sinopse: Uma jovem repórter de um grande jornal começa a sofrer de surtos inexplicáveis e comportamentos erráticos. Após uma série de diagnósticos errados, ela luta para encontrar a verdade sobre sua condição, desafiando os médicos e sua própria sanidade.
Insana (Filme)
sábado, 12 de agosto de 2023
Hoje vim compartilhar com vocês uma análise comparativa entre o livro e o filme Clube da Luta. Tendo lido o livro de Chuck Palahniuk há pouco tempo (resenha Clube da Luta, estava curiosa para ver como a adaptação cinematográfica de David Fincher se comparava à obra original, mesmo não tendo gostado da experiência de leitura, resolvi dar uma chance ao filme tão aclamado e agora vocês vão descobrir o que achei!
Hoje trago minha análise sobre o filme Por um Corredor Escuro, dirigido por Rodrigo Cortés e lançado em 2018. Antes de mais nada, é importante dizer que fui assistir a este filme com uma expectativa moderada, até porque quando li o livro de Lois Duncan (resenha AQUI) achei a leitura OK, mas deixou a desejar em diversos pontos. No geral, estava esperando um bom suspense, mas infelizmente a experiência foi um tanto decepcionante. Vamos ao meu veredito sobre esta obra.
Por um Corredor Escuro (Filme)
sábado, 5 de agosto de 2023
Depois de finalmente ler O Lado Bom da Vida, resolvi conferir ao filme e acredito que sou a única que não tinha assistido ao filme, pois sei que ele foi muito popular na época de seu lançamento.
Mas antes tarde do que mais tarde, não é mesmo? Então venham conferir o que achei da película.
O Lado bom da Vida (Filme)
quinta-feira, 27 de julho de 2023
Provavelmente (se você tem o hábito de acompanhar o site) deve ter visto meu veredito sobre o livro Morte e Vida de Charlie st. Cloud e sabe o quanto o volume me impactou, pois amei a narrativa e, claro, já vim conferir o filme, que não é atual. Fugi desse filme devido querer ler ao livro primeiro, então como li o momento de assistir era gora. Então, venham comigo conferir o que achei...
Título Original: Charlie St. Cloud
Duração: 99 min.
Direção: Burr Steers
Gênero: Drama. Fantasia. Romance.
Ano: 2010
País de Origem: Estados Unidos
Classificação: +12
Sinopse: Charlie St. Cloud (Zac Efron) é um jovem que sofre em aceitar a morte de seu irmão mais novo, com o qual matinha uma ligação especial. Para ficar próximo a ele, Charlie aceita um emprego de zelador no cemitério em que ele está enterrado. Todas as noites ele vê o irmão e os dois podem matar as saudades, tudo parecida simples até que ele se apaixonar por uma jovem e ter de fazer uma escolha: ficar perto do seu querido irmão ou ir atrás da garota que ele ama.
FILME vs LIVRO
Após amar a leitura, fui com altas expectativas assistir a película. É quase impossível evitar as expectativas que geramos ao irmos assistir uma adaptação de livro, não é mesmo?
E devo admitir que, desta vez, a adaptação fugiu um pouco do que encontramos no livro em vários aspectos, mas apesar dessas diferenças, não foi algo que realmente me incomodou, só me deixou pensando "ok" tudo bem ter mudado algumas coisas, mas preferia que algumas coisas tivessem sido iguais ao livro, porque no livro funcionaram muito bem.
Agora, vou confessar que essa imagem do pôster pode enganar muito, né? A gente até chega a pensar que o filme será fofinho, mas como eu já sabia que não era (pela minha experiência com o livro) não me deixei enganar. Os temas abordados no filme são impactantes, porém, acredito que mesmo diante das situações trágicas vividas pelo protagonista Charlie (Zac Efron) o filme não chega a ser tão dramático. Acho até me me emocionei mais com a leitura.
Por outro lado, penso que essa pouca emoção que o filme me passou possa ser em decorrência de eu já saber o que estava acontecendo e todos os elementos surpresas e plots twists já eram previsíveis para mim. Que assistiu o filme sem ler o livro pode ter conseguido se emocionar mais.
Ademais, o filme e o livro também, apresentam elementos surpresas, mas também têm sua boa cota de clichês e previsibilidade, mas o filme consegue aplicar elementos tão superficiais que são forçados, como exemplo temos Charlie se colocando em risco para salvar a mocinha em alto mar.
ATUAÇÃO E DESENVOLTURA
O filme é sustentado pela atuação de Zac Efron que soube sim nos prender e mostra que é um ator com muitas potencialidades - além de bonito, claro - e sua forma de conduzir o personagem se aproximou totalmente do que encontramos no livro e isso me surpreendeu.
Amanda Crew como a mocinha Tess também foi muito feliz em sua atuação e, outro detalhe importante: tinha química com Zac e isso favorece para que tenhamos vontade de torcer pelo casal.
VEREDITO
Sabemos que A Morte e Vida de Charlie não é uma super produção, mas é um filme que entretém e ao apertamos o play dificilmente iremos deixar de vê-lo até o fim, pela leveza com que todos os eventos foram conduzidos, pela fotografia e o arranjo bonito. Tudo foi feita para ser visualmente atrativo.
O filme, para mim, não foi melhor que a experiência da leitura, isto é, prefiro o livro, mas gostei demais de poder conferir a adaptação, mesmo com as ressalvas que elenquei sobre as modificações ocorridas.
Fica aqui a recomendação. Um filme legal (estilo sessão da tarde) para passar o tempo e indicado para maiores de 12 anos, pois tem algumas cenas mais sexuais, consumo de álcool, etc.
Agora é a sua vez de me contar se assistiu e o que achou ou... se pretende assistir....