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A Última Carta de Amor (2021) (Filme)

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Saudações, Leitores!

Lembro que li A Última Carta de Amor há alguns bons anos, tipo em 2012 (rsrsrs) e, confesso, já não tinha tão frescas na memória todas as minúcias da trama escrita por Jojo Moyes, uma escritora que gosto muito. Mas quando eu só podia estar dentro de uma bolha e não sabia dessa adaptação até ela ser sugerida pra mim nas buscas pela Netflix, corri para assistir e, olha… foi como revisitar velhas lembranças. A experiência foi emocionante e, em vários momentos, senti que a atmosfera do livro estava ali, viva na tela. Vamos conversar sobre isso?

Título Original: The Last Letter from Your Lover
Ano: 2021
Direção: Augustine Frizzell
Duração: 110 min
Classificação: +12
Gênero: Romance. Drama
País de Origem: Estados Unidos
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐

Sinopse: Alternando entre o presente e o passado, a narrativa acompanha a jornalista Ellie Haworth, que descobre uma coleção de cartas de amor secretas nos arquivos do jornal em que trabalha. Intrigada pela intensidade do romance proibido entre Jennifer Stirling, uma mulher casada da década de 1960, e Anthony O’Hare, correspondente de guerra, Ellie decide investigar esse amor que atravessou barreiras, silêncios e o próprio tempo.

O Livro e o Filme tem o poder de te envolver

Jojo Moyes tem um dom especial de escrever romances cheios de emoção, mas sempre com uma camada de dor e escolhas difíceis. O livro, A Última Carta de Amor é melancólico e arrebatador, e embora eu não lembrasse de cada detalhe, ainda guardava a essência da trama. O filme conseguiu resgatar exatamente essa sensação: o peso dos silêncios, a paixão proibida e a beleza de amores que parecem maiores do que a própria vida. Foi como se as páginas que li anos atrás tivessem ganhado cor, movimento e voz. Aliás fiquei até morrendo de vontade de reler o livro. Quem sabe essa releitura venha aí....

Enredo: Entre o ontem e o hoje

No passado, Jennifer e Anthony vivem um romance intenso, cheio de olhares roubados, cartas apaixonadas e a dor de não poderem viver plenamente esse amor, pois ele é proibido. No presente, Ellie funciona como a ponte entre nós e essas cartas, trazendo uma leveza contemporânea e também sua própria busca por conexão. Essa estrutura dupla, que no livro funciona tão bem, também ficou bonita no filme, sem atropelar, sem confundir, acho que tufo foi na medida certa. É nostálgico, mas ao mesmo tempo atual. Não sei se estou conseguindo me fazer entender corretamente. 

Atuações: O coração da história

Shailene Woodley (Jennifer) entrega uma atuação delicada e, ao mesmo tempo, forte, representando muito bem a fragilidade e a coragem da personagem. Felicity Jones (Ellie) traz graça e dinamismo, equilibrando o drama do passado com uma presença mais moderna. Callum Turner (Anthony) também convence como o jornalista intenso, idealista e apaixonado. O trio funciona, e o espectador consegue se apegar tanto ao romance proibido quanto às descobertas da nova geração. Eu gostei da química dos casais... Não é aquele fogo e coisa atropelada, é a química certa para se fazer uma relação durar... passou-me essa sensação.

Temas: Cartas e romances proibidos que atravessam o tempo

O filme, assim como o livro, fala sobre escolhas, renúncias e a força da memória. A troca de cartas é quase um personagem à parte: cada palavra escrita, cada confissão, traz a intensidade que falta em um mundo acostumado a mensagens rápidas e descartáveis. É uma história sobre segredos, sobre coragem e sobre como os amores impossíveis podem ser, paradoxalmente, os mais inesquecíveis.

O enredo também trabalha com temas sensíveis como traição entre cônjuges e sobre o impacto na vida das pessoas na época de casamentos arranjados que nem sempre eram tão acertados, porque mesmo que arranjado para a relação dar certo tem que haver muito esforço de ambos... às vezes - como neste caso - não há.

Livro vs Filme: Uma correspondência fiel

Enquanto o livro de Jojo Moyes nos prende com sua escrita envolvente e sua habilidade de nos fazer sofrer junto com os personagens, o filme suaviza algumas arestas, mas ainda mantém a essência da obra. Para quem leu, é uma bela adaptação que consegue corresponder à memória afetiva da leitura. Para quem não leu, é uma história que se sustenta sozinha, com ritmo agradável e atuações emocionantes.

Mas vale ressaltar que o filme não é uma grande promessa, é bom ir com os pés no chão, ele cumpre com o que se propõe e é um bom entretenimento.

Resumo da Treta:

O livro emociona nas entrelinhas, o filme emociona com imagens e gestos. Não senti que faltou impacto; pelo contrário, terminei o filme com o coração acalentado, como se tivesse relido a história.

Conclusão:
Se você já leu, assista para reviver. Se você ainda não leu, veja o filme, mas não deixe de mergulhar no livro depois, porque Jojo Moyes merece ser sentida nas palavras.

Além disso, volto a ressaltar, vá com expectativas controladas, porque o filme consegue cumprir o que se propõe, desde que você não vá querendo um filme super impactante... Mas aquele tipo de filme que você assiste, curte e topa assistir de novo, sabe? É gostosinho demais.


É sobre isso, muito obrigada por ter lido minha opinião e até a próxima postagem!

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