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Saudações, Leitores!

Quando vi a propaganda dessa série e descobri que era a adaptação do livro Minha Lady Jane, decidi fazer a leitura e depois assistir a série, por isso, após conferir as duas versões venho compartilhar minha experiência com vocês, porém já quero deixar bem claro que a adaptação foi meio decepcionante para mim, quando a comparo com o livro. Honestamente eu estava bastante empolgada, considerando que o livro me prendeu com seu humor irreverente e sua abordagem fantástica da história de Lady Jane Grey. No entanto, essa adaptação deixou muito a desejar em vários aspectos. 

Acompanhem-me para conferir meu veredito!

Minha Lady Jane (1ª Temporada) (Série)

sábado, 5 de outubro de 2024

COMPRAR: Amazon

Os Segredos Mais Secretos cumpre o que promete: ser um livro extra com contos que acrescentam nuances às protagonistas.

Saudações, Leitores!

Agora venho compartilhar minha opinião sobre um dos volumes extras da série de livros Pretty Little Liars, de Sara Shepard, dessa vez o volume 4.5 : Os Segredos Mais Secretos das Pretty Little Liars e tem que ser lido após o volume 4 da série (ou seja, fim do primeiro arco). Vale ressaltar que já temos veredito aqui no site dos volumes anteriores: Maldosas, Impecáveis, Perfeitas e Inacreditáveis.

Sara Shepard escreveu em Os Segredos Mais Secretos das Pretty Little Liars uma coletânea com quatro contos relatando episódios que aconteceram no final de ano de cada uma das mentirosas, ou seja, acompanharemos contos da Hannah, Emily, Aria e Spencer que estão vivendo as festas do final de ano separadas e de forma bem diversa, mas pelo que percebemos elas estão mais próximas e até se comunicam umas com as outras após os acontecimentos de Inacreditáveis onde "A" foi descoberta.

Cada um dos contos vai relatar de maneira bem interessante como cada uma das Liars está após descobrirem quem é "A" e o que estão sentindo após os acontecimentos dos livros anteriores. Mas o principal é percebermos que elas estão da mesma maneira, afinal não são garotas boazinhas e tem coisas que elas querem manter em segredo, por exemplo, todos os acontecimentos desse final de ano específico; para completar, as meninas estão confiantes que não existe mais "A", porém ao final de cada conto sabemos que existe agora uma nova "A" que está de olho nas peripécias das meninas para chantageá-las depois.

Vou tecer brevemente sobre cada conto, vamos lá: 

Em O Segredinho sujo de Hanna vamos perceber o quanto Hanna está desesperada por atenção, se sente só e morando com seu pai, a mulher dele e a a filha, faz com que ela se sinta sozinha, para completar, no Natal Lucas viaja com sua família e ela vai se sentir ainda mais abandonada, pois o namorado não lhe dá notícias. Não é à toa que começa a se preocupar com seu peso, fazer exercícios físicos e ter uma quedinha pelo instrutor da academia. O final é que Hanna vai sim se vingar por algumas coisas e até chantagear Kate, a enteada de seu pai.

Já em O Segredinho sujo de Emily iremos ver que a adolescente vai acabar se tornando uma espiã para sua mãe e o grupo de amigas, para se infiltrar  dentro de um grupo de garotas que estão pregando peças no Natal e, por conta disso Emily entra no grupo para descobrir o que as garotas estão aprontando, mas ela vai perceber que fazer parte de um grupo de garotas é tão divertido e que sentia muito falta disso. Porém, algumas coisas vão dar errado e Emily vai ter que ser espera e inclusive chantagear as autoridades. 

No conto seguinte O Segredinho sujo de Aria observamos ela, seu irmão Mike e seu pai Byron irem para uma viagem de diversão natalina, mas lá uma surpresa desagradável a aguarda e a faz desejar voltar para casa e ficar sozinha, até chegar uma visita inesperada em sua casa e ela tomar as decisões mais duvidosas de sua vida com o antigo affaire. Ela vai se meter em questões legais e uma viagem muito louca. Esse foi um conto bem bizarro, para ser honesta. Talvez o que mais mais me frustrou.

Por fim, em O Segredinho sujo de Spencer temo Spencer e sua família viajando para a casa da avó para passar as festas de Natal. Spencer sempre quer que sua família seja unida e é engraçado porque só nesse conto ela e sua irmã acabam se unido e se intrigando algumas vezes. Primeiro porque decidem que vão aproveitar o feriado, mas por conta da manipulação de Melissa acabam por competir pela atenção do mesmo garoto. Se intrigam, mas depois se unem para pregar peças/ se vingar. Porém, essa relação é complexa e nem tudo pode mudar em apenas um feriado... sobretudo, quando a relação foi ruim por tanto tempo.

Honestamente, o conto que mais gostei foi o de Hanna, os demais eu achei apenas Ok. Acredito que podem acrescentar bastante para os próximos acontecimentos da série, mas o ritmo de Os Segredos Mais Secretos das Pretty Little Liars é num pouco mais diferente, menos frenético e Sara Shepard foi mais minuciosa no relato, detalhando melhor os acontecimentos de cada conto, os desdobramentos, no entanto é apenas algo OK.

O que me deixa muito curiosa é a respeito dessa nova "A", quem será? Qual será sua motivação? Como assim decidiu ser "A"... porque pra essa nova "A" atuar ela deveria saber que a antiga "A" existia, certo? Estou muito curiosa.

Qando observo o livro como um todo o veredito é que gostei bastante, mas quando fico pensando em relação também as minhas expectativas, devo admitir que esperei algo mais incrível pelo menos no conto da Spencer e não encontrei.  Analisando os quatro contos, o que achei pior foi o de Aria, pois ela fez coisas surpreendentemente bobas: ter saído em viagem com o pai, ter voltado e ter escapado com um ex-affaire para viver um romance questionável, sobretudo, pelas atitudes suspeitas dos jovem, foi inocência demais. Achei um conto bobo e incoerente... sei lá!

Pra finalizar, acho que para quem quer seguir com a série - que é o meu caso - essa leitura é necessária, sim, mas para quem decidiu parar no 1º arco, não acho que esse livro vá acrescentar nada, pelo contrário, ele já é um livro mais introdutório para o 2º arco. Fica aí a recomendação! Obrigada por ter lido até aqui e até o próximo post!

FICHA TÉCNICA
Título Original: Pretty Little Secrets: Pretty Little Liars Collection
Autor: Sara Shepard
Tradutor: Fal Azevedo
Gênero: Ficção. Drama. Jovem. Suspense Mistério
Editora: Rocco
Ano: 2011/2013 | 546 págs.
País de Origem: Estados Unidos
Classificação: +15
Aviso de Conteúdo: Bullying. Saúde Mental. Traição. Mentiras. Briga. Chantagem
Minha avaliação:⭐⭐(3/5)
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Os Segredos Mais Secretos das Pretty Little Liars (Pretty Little Liars, vol.4.5) - Sara Shepard (resenha)

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

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Minha Lady Jane é um livro perfeito para quem gosta de aventuras leves e cativantes, que nos lembram que até mesmo os eventos mais trágicos podem ter uma reviravolta divertida nas mãos certas.

Saudações, Leitores!

Há muito tempo atrás ouvi falar de Minha Lady Jane escrito por três autoras Cynthia Hand, Brodi Ashton, Jodi Meadows originárias da Inglaterra e dos Estados Unidos, e lembro que na época fiquei com vontade de ler, mas acabei esquecendo até, este ano, ficar sabendo que o livro foi adaptado para uma série na Prime Vídeo e eu precisava ler antes de assistir, então já fui logo comprando o volume para depois assistir e hoje trago meu veredito.

Em Minha Lady Jane temos uma história que combina comédia, fantasia e uma pitada de história de forma brilhante e irreverente. Se você, assim como eu, adora uma reinterpretação criativa e cheia de humor sobre figuras históricas, prepare-se para se divertir com esta leitura.

Minha Lady Jane é uma versão reimaginada da vida de Lady Jane Grey, a jovem rainha da Inglaterra que, na história real, governou por apenas nove dias antes de ser deposta. Mas as autoras pegaram esse fato sombrio e o transformaram em uma fábula envolvente, cheia de criaturas mágicas, conspirações e, claro, uma boa dose de romance e ironia. Aqui, a Inglaterra é dividida entre dois tipos de pessoas: os Eðianos (seres que podem se transformar em animais) e os Verdático (aqueles que odeiam e temem essa habilidade mágica).

A trama segue três personagens principais: Lady Jane, que na história está prestes a ser casada com Gifford Dudley, um rapaz amaldiçoado que se transforma em cavalo durante o dia (ou seja um eðiano); o rei Eduardo VI, que está doente e teme pela própria sucessão; e, claro, o próprio Gifford, que lida com seu dilema animal com muito mais humor do que se esperaria.

O que mais me encantou nesse livro foi a narrativa leve e divertida. As autoras brincam com a história e a linguagem de uma forma inteligente, frequentemente quebrando a quarta parede e dialogando diretamente com o leitor, sabe aquele narrador que conversa com o leitor? Pois é, e isso traz uma sensação de cumplicidade e humor constante. A escrita é ágil e recheada de comentários sarcásticos e absurdos que tornam a leitura fluida e cativante. Se você é fã de uma boa comédia, este livro vai te arrancar sorrisos e risadas.

Os personagens são outro ponto forte. Jane é uma protagonista adorável, teimosa e muito inteligente, que prefere livros a batalhas políticas, mas que não hesita em lutar quando necessário. Gifford, com sua "maldição" de virar cavalo, traz momentos hilários e, ao mesmo tempo, encantadores. A química entre eles é cativante, e o romance se desenvolve de maneira leve e divertida e lentamente, ou seja, aos poucos eles vão se descobrindo apaixonado! Eduardo também surpreende, com uma evolução interessante ao longo da trama, saindo da sombra de um rei manipulável para se tornar um jovem corajoso e disposto a lutar e correr atrás daquilo que deseja.

Um dos aspectos mais interessantes de Minha Lady Jane é a forma como as autoras misturam realidade e fantasia, criando uma história completamente original e, ao mesmo tempo, familiar. A reinterpretação do período Tudor com uma boa dose de mágica, além de abordar temas como preconceito e poder, torna o livro mais do que apenas uma comédia histórica – é uma obra cheia de nuances.

Agora, se eu tivesse que apontar um ponto menos positivo, seria o fato de que a leveza e o tom cômico constantes podem, em alguns momentos, diluir um pouco a tensão dramática da história. Mas isso não é necessariamente um defeito, apenas algo a se notar se você espera um tom mais sério de um livro histórico. No geral, isso não diminui em nada a diversão da leitura.

Sabendo que gostei tanto do livro, você pode se questionar sobre o motivo de ter dado três estrelas para ele, pois então, deixem-me explicar o motivo, creio que concordam comigo no seguinte: a experiência de leitura é algo muito particular de cada leitor, pois além do gosto pessoal entra nesse hall questões como: experiências pessoais, temas com afinidade, além disso, o momento que a pessoa está lendo um livro (se ela está preparada para o que vai encontrar) acaba influenciando 70% de sua experiência com a leitura, para completar tem outro fator preponderante, sua experiência pode ser melhor ou pior de acordo com o tempo diário que dedica à leitura. Concordam?

Nesse contexto, quero clarificar que, para ler Minha Lady Jane tive que enfrentar alguns problemas que influenciaram minhas emoções com a leitura, por exemplo, demorei bastante tempo para ler o livro, porque tinha dias que não conseguia ler sequer uma página e isso me causou afastamento emocional do livro, pois mesmo que estivesse amando quando pegava o livro, no geral, a carência de tempo diário para leitura prejudicou meu envolvimento com as informações, com os personagens, mas nem por isso desgostei da história, só acredito que se eu tivesse lido mais rápido teria me entregado mais ao volume e gostado muito mais do livro. 

Pensando tecnicamente, levando em conta a caracterização e o comportamento dos personagens, o contexto histórico e os elementos fantásticos, tendo em vista meu gosto literário também, Minha Lady Jane, poderia facilmente ter sido um livro quatro estrelas, mas minha falta de tempo gerou uma lentidão para a leitura e não permitiu que ele se tornasse um livro ótimo. Espero que entendam esse meu ponto de vista e, por isso, busquei explicar os pontos positivos e um ponto negativo do volume para que tivessem uma visualização do cenário.

Por fim, recomendo Minha Lady Jane para todos que procuram uma história histórica fora do comum, que mistura romance, fantasia e muito bom humor. É um livro perfeito para quem gosta de aventuras leves e cativantes, que nos lembram que até mesmo os eventos mais trágicos podem ter uma reviravolta divertida nas mãos certas.

Espero que tenham gostado da resenha e que se animem a ler Minha Lady Jane e depois conferir a série que ouvi comentários bem favoráveis (ainda me falta assistir). Até a próxima postagem!

FICHA TÉCNICA
Título Original: My Lady Jane
Autor: Cynthia Hand, Brodi Ashton, Jodi Meadows
Tradutor: Rodrigo Seabra
Gênero: Ficção. Romance Histórico. Romance de Época. Fantasia.
Editora: Gutenberg
Ano: 2016/2017 | 368 págs.
País de Origem: Estados Unidos e Inglaterra
Classificação: +13
Aviso de Conteúdo: Sexismo. Misoginia. Crueldade Animal. Confinamento Assassinato. Casamento Arranjado. Guerra. Morte. Sangue.
Minha avaliação:⭐⭐(3/5)
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Minha Lady Jane - Cynthia Hand, Brodi Ashton, Jodi Meadows (resenha)

segunda-feira, 16 de setembro de 2024


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Vivendo nas Entrelinhas é uma grata surpresa, parece muito com um livro de cura, livro aconchegante.

Saudações, Leitores!

Vivendo nas Entrelinhas é o primeiro livro da booktuber e influenciadora literária Juliana Cirqueira e foi lançado em 2022, porém somente esta ano me debrucei na leitura, aliás, no audiobook. Há anos acompanho o trabalho da Ju Cirqueira, no entanto, não tinha conseguido chegar ao seu livro até este momento, por isso, agora venho dar meu veredito de leitura.

Vivendo nas Entrelinhas - Juliana Cirqueira (resenha)

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

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Laços é tão impactante e cheio de nuances que fiquei encantada, não esperava algo tão genial como o que encontrei aqui.

Saudações, Leitores!

Devo ser honesta e confessar que apesar de Laços ter sido publicado em 2017 eu não tinha ouvido falar desse livro (onde eu estava? Chocada!) escrito pelo italiano Domenico Starnone que tem outros livros publicados no Brasil, mas também não conhecia o autor. A parte boa é que esse livro me surpreendeu tanto que agora quero embarcar em outros livros do escritor.

Laços foi uma leitura que fiz de maneira despretensiosa, achei a capa, o título e a sinopse intrigante e (ainda bem) dei uma chance e percebi de início que se tratava de um romance de ficção muito alicerçado na realidade, algo visceral, impactante que retrata laços familiares, laços que construímos, sentimentais, que nos conectam a lembranças, a pessoas, a emoções. Esse livro ecoa muitos sentimentos reais e por isso não são de todo bonitos e puros.

O volume é dividido em três partes que, sim, apesar de não pareceram, pois são relativamente partes independentes, elas se entrelaçam de uma forma bastante peculiar: a ruína de uma família e isso é bastante chocante e real, pois só o que vemos são famílias se dissolverem e aqueles laços que pareciam permanentes mostram-se frágeis, desmancháveis.

A primeira parte de Laços e formada por cartas, sendo narrada por Vanda, uma esposa que está extremamente arrasada por ter sido abandonada pelo marido que de um momento para o outro estava largando-a, e a seus filhos, para ficar com sua amante muito mais jovem. Os relatos de diversas situações e o descontrole de Vanda mostra claramente o ressentimento dela que há mais de uma década vivia apenas em função da família e se vê agora sem chão e desestruturada pelo abandono, sem contar que os filhos ficam nesse "fogo cruzado" tendo as relações com o pai e a mãe fragilizada devido a separação conturbada.

A segunda parte vamos acompanhar a narrativa (também em primeira pessoa) de Aldo, um homem já idoso, com setenta e quatro anos, que está casado há mais de cinquenta anos, não demora muito para compreendermos que Aldo é o marido de Vanda (a Vanda da primeira parte deste livro), que agora tem setenta e seis anos e vive a relativa paz de um relacionamento maduro, mas que mesmo tendo aceitado Aldo de volta após sua traição, os laços que tinha com o marido nunca mais se refizeram e ambos mantinham a relação por um fio, e o casamento está com cicatrizes falsas, porque não houve ( não havia como ter) o real perdão e esquecimento do ocorrido. Eis que fica uma série de reflexões sobre a fragilidade dos relacionamentos e como algumas coisas não conseguem voltar ao seu devido lugar mesmo que aparentem (externamente) estar no lugar. Tudo isso sempre acaba voltando e, neste livro, volta com toda a força quando o casal retorna de uma viagem de férias e encontra seu apartamento absolutamente revirado e é ao colocar as coisas no lugar que o passado vem à tona.

A terceira e última parte traz como foco Sandro e Anna, filhos de Aldo e Vanda, as outras pontas desse laço familiar, pois os dois filhos tem uma relação péssima e são ambos os responsáveis por cuidar do apartamento e do gato dos pais quando eles saem de férias e ambos acabam tendo outras percepções de sua infâncias e de alguns  eventos que viveram sob a perspectiva do outro e não de si mesmos, percebem, inclusive, como esses eventos foram marcantes em suas vidas, mesmo que no momento não tenham percebido esse virar da chave.

No final da leitura de Laços nem sei dizer qual foi a parte que mais gostei e/ou fiquei mais sensibilizada, porque o livro inteiro me comoveu, dói vermos que construímos relações por sermos seres sociáveis e que necessitamos do outro, mas que qualquer laço que construímos são tão frágeis, por mais que tenhamos passado anos para construir em um piscar de olhos esses laços podem se desfazer, ou até mesmo quando somos ligados por laços com outras pessoas que foram nos impostas pelo destino e não porque escolhemos isso não significa que os laços determinam que essas relações sejam boas e saudáveis (como no caso de ser ligado aos pais ou aos irmãos). 

Pra finalizar quero só reforçar que esse livro traz muitas camadas e nuances a serem refletidas e analisadas, por isso não é de se admirar que o volume tenha sido o vencedor do Prêmio Strega (2011), um dos mais importantes prêmios literários na Itália, por isso e por tudo que elenquei neste veredito fica minha recomendação de leitura. vale super a pena, sem contar que o volume é bem curto, apenas 144 páginas.

Espero que tenham gostado, obrigada por terem lido e até o próximo post!

FICHA TÉCNICA
Título Original: Lacci
Autor: Domenico Starnone
Tradutor: Maurício Santana Dias
Gênero: Ficção. Drama. Romance.
Editora: Todavia
Ano: 2011/2017 | 144 págs.
País de Origem: Itália
Classificação: +14
Aviso de Conteúdo: Traição. Roubo. Envelhecer. Separação.
Minha avaliação:⭐⭐⭐⭐⭐(5/5)
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Laços - Domenico Starnone (resenha)

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Saudações, Leitores!

Recentemente/Finalmente li ao livro A Fera  escrito por Alex Flinn e já fui assistindo a adaptação lançada em 2011 e dirigida por Daniel Barnz. Quem leu meu veredito do livro sabe que não foi um dos meus favoritos, na realidade achei bobinho mesmo... acho que passou muito da faixa etária para eu ler e ele fazer sentido, sabe? Mas mesmo assim, confesso que fui assistir ao filme com um pouco de expectativa demais, achando que a adaptação conseguiria me prender mais, no entanto, a película não conseguiu alcançar o impacto que esperei e foi tão insossa quanto o livro. Vamos ao meu veredito sobre essa versão cinematográfica.

A Fera (Filme)

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

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Mensageira Secreta é um livro que mescla ficção histórica em meio a Segunda Guerra Mundial e espionagem que empolga do começo ao fim

Saudações, Leitores!

Mensageira Secreta foi uma grata surpresa que encontrei na Audible e ouvi enquanto viajava, portanto hoje trago minhas impressões sobre o volume escrito pela inglesa Mandy Robotham. Publicado originalmente em 2019, o livro é um romance histórico ambientado na Veneza da década de 1940, ocupada pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial e na Lodres moderna.

Mensageira Secreta - Mandy Robotham (resenha)

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

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A Fera é um livro intrigante, que mescla fantasia e realidade contemporânea, oferecendo uma releitura moderna de um clássico, mas que deixa alguns pontos em aberto. 

Saudações, Leitores!

A Fera, escrita pela norte-americana Alex Flinn é um livro que tenho na minha estante há muito tempo (publicado originalmente em 2007 e no Brasil em 2011) e, este ano, coloquei-o na minha lista de 10 livros (encalhados) para ler em 2024. e hoje trago minha análise sobre o volume, que nada  mais é do que um romance jovem-adulto que reimagina o clássico conto de fadas A Bela e a Fera no contexto da Nova York dos dias atuais. O livro nos leva a refletir sobre a superficialidade, a beleza e as transformações que o verdadeiro amor pode inspirar. Inclusive - acredito que vocês já saibam - existe um filme deste livro.

A Fera - Alex Flinn (resenha)

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

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A Revolução dos Bichos é um livro curto, uma fabula, extremamente perturbadora, pois expõe de maneira magnífica as engrenagens do poder e da corrupção próprias do autoritarismo.

Saudações, Leitores!

Sabe aquele livro fininho que a gente vai adiando a leitura porque é rápido de ler? Então, esse é o meu caso com A Revolução do Bichos do escritor inglês George Orwell, esse não é o primeiro livro que li do autor, aqui no site você encontra veredito de 1984. No entanto, finalmente li A Revolução do Bichos e venho compartilhar minhas impressões sobre esse clássico da literatura mundial.

A Revolução dos Bichos - George Orwell (resenha)

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Saudações, Leitores!

Recentemente assisti ao filme É Assim que Acaba, baseado no livro homônimo da autora Colleen Hoover, que li em 2018 (tem resenha AQUI). O filme foi lançado neste mês de agosto, dia 8, e é dirigido por Justin Baldoni, porém o assisti dia 10 de agosto. Para quem já leu o livro, a adaptação cinematográfica era aguardada com grandes expectativas, e hoje vou compartilhar minhas impressões sobre como o filme se compara à obra original. Vamos ao veredito!

É Assim que Acaba
Título Original: It Ends With Us
Ano: 2024
Direção: Justin Baldoni
Duração: 123 min
Classificação: +14 anos
Gênero: Drama, Romance
País de Origem: Estados Unidos
Minha Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Sinopse: A história gira em torno de Lily, uma jovem que se muda para Boston e conhece o neurocirurgião Ryle. Ela acaba em um relacionamento turbulento, violento e abusivo, além de ter que lidar com o ressurgimento de um antigo amor.

FILME vs LIVRO

Colleen Hoover nos presenteou com uma narrativa profundamente emocional e complexa em É Assim que Acaba, um livro que muita gente julga problemático, e a adaptação de Justin Baldoni consegue captar a essência poderosa do livro, mesmo com algumas adaptações necessárias para o cinema. A trama principal, centrada em Lily e seus desafios pessoais, permanece fiel à obra original, porém, algumas subtramas e ordem dos fatos foram simplificadas para melhor se adequarem ao ritmo cinematográfico, afinal um filme tem pouco tempo para desenvolver todo um livro, certo? Óbvio que alguma coisa iria ficar de fora.

O roteiro, adaptado por Christy Hall, equilibra bem o drama e a emoção, embora, em alguns momentos, a profundidade dos sentimentos presentes no livro não tenha sido totalmente explorada na tela. No entanto, isso não diminui o impacto da história, que continua sendo poderosa e cativante. Para os fãs do livro, algumas cenas icônicas estão presentes, enquanto outras foram adaptadas ou omitidas, o que pode ser uma surpresa para quem conhece bem a obra original.

No entanto, confesso que estava preocupada em ver as cenas de violência, podia o filme abordar de maneira bem mais descritiva e pesada, mas achei que foi no tom certo e passa a ideia de que: isso é uma violência? Faz a gente refletir e se emocionar. Eu chorei no cinema! Fiquei realmente emotiva ali, me senti fragilizada, acreditam?

AMBIENTAÇÃO E DIREÇÃO

Apesar de toda a polêmica envolvida na direção do filme, não vou julgar isso, quero apenas frisar que Justin Baldoni, conhecido por seu trabalho em dramas, traz um toque sensível e cuidadoso para a adaptação. A direção é intimista, focando nos momentos de maior vulnerabilidade dos personagens, o que ajuda a criar uma conexão entre o espectador e a narrativa. As escolhas de locação e cinematografia ajudam a construir o mundo de Lily, com um visual que equilibra a beleza e a dureza da vida que ela enfrenta.

A trilha sonora, complementa bem o tom do filme, ajudando a elevar as cenas mais emotivas e a envolver o público na jornada de Lily. Cada escolha musical parece pensada para intensificar a experiência, fazendo com que cada momento chave tenha um peso emocional ainda maior. Muito das minhas lágrimas durante o filme são consequências dessa trilha sonora.

ATORES E ATUAÇÕES

Blake Lively, no papel de Lily Bloom, entrega uma atuação sincera e comovente. Ela capta com precisão a força e a vulnerabilidade da personagem, trazendo à vida as lutas internas de Lily com autenticidade. Sua interpretação é um dos pontos altos do filme, conseguindo transmitir as emoções complexas da protagonista de maneira convincente.

Justin Baldoni, além de dirigir, também assume o papel de Ryle Kincaid, o charmoso neurocirurgião que desempenha um papel central na história de Lily. Sua atuação é carismática e convincente, embora, em alguns momentos, o desenvolvimento do personagem tenha sido menos explorado do que no livro, o que pode deixar uma sensação de que faltou algo para capturar toda a complexidade de Ryle.

O elenco de apoio, incluindo Brandon Sklenar como Atlas Corrigan, também merece destaque. Sklenar traz uma sensibilidade ao papel que complementa bem a atuação de Lively, tornando as cenas entre Lily e Atlas particularmente tocantes, porém senti falta de maior desenvolvimento, no livro eu senti que a relação dos dois foi melhor trabalhada.

Além do mais senti que os demais personagens, como a irmã de Ryle ficou na obscuridade; no livro ela é muito mais presente, sabe? Senti falta dessa amizade, dela ser um apoio maior para a Lily.

VEREDITO: ADAPTAÇÃO EMOCIONANTE

É Assim que Acaba é uma adaptação que, embora faça algumas concessões em relação ao material original, consegue capturar a essência da história de Colleen Hoover. As performances, especialmente de Blake Lively, são envolventes e ajudam a transmitir o peso da narrativa. As mudanças feitas para a adaptação cinematográfica, em sua maioria, funcionam bem para o formato, mesmo que alguns detalhes do livro tenham sido simplificados, como já expliquei nesta postagem.

Em resumo, considero o filme uma experiência emocionalmente rica que faz justiça ao livro, enquanto se mantém acessível para aqueles que não conhecem a obra original. É uma história que continua a ressoar profundamente, seja nas páginas do livro ou na tela do cinema. Acho que a adaptação foi muito boa e correspondeu boa parte das minhas expectativas. 

Pontos negativos mesmo são aqueles que falei de não ter explorado melhor algumas nuances de alguns personagens.

Espero que tenham gostado da crítica e até o próximo post!

É Assim que Acaba (Filme)

domingo, 11 de agosto de 2024

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Inacreditáveis é envolvente, viciante e empolgante... não consegui parar de ler!

Saudações, Leitores!

O que foi esse livro?! Estou em estado de choque e eletrizada, porque foi revelação, por cima de revelação, foi drama por cima de drama e muitas ameaças de A. Acredito que estou atropelando as coisas então, vamos começar pelo início: após a leitura de Maldosas, Impecáveis e Perfeitas é claro que daria continuidade com Inacreditáveis, que fecha o primeiro (dos quatro) arcos da série Pretty Little Liars, escrita pela estadunidense Sara Shepard. Quero já deixar aqui o Alerta Spoiler, afinal estamos falando de uma série e posso falar de coisas dos livros anteriores e deste volume mesmo.

Inacreditáveis (Pretty Little Liars, vol.4) - Sara Shepard (resenha)

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

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Salvar o Fogo é um livro intenso e extremamente necessário, que nos coloca frente a frente com as profundas desigualdades sociais e as complexidades das relações humanas no Brasil

Saudações, Leitores!

Hoje trago minha análise sobre Salvar o Fogo, o segundo livro do escritor baiano Itamar Vieira Junior, que continua a me surpreender após o sucesso de Torto Arado que li ano passado. Este novo romance mantém a força e a sensibilidade que caracterizam a escrita de Itamar, ao explorar temas que são ao mesmo tempo particulares e universais.

Salvar o Fogo - Itamar Vieira Junior (resenha)

segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Saudações, Leitores!

Nas últimas semanas muito tem-se falado da lista dos 100 melhores livros do século XXI segundo o jornal norte-americano New York Times. Pensei se deveria ou não falar sobre essa lista porque já está meio batida, mas optei por deixar passar um pouquinho o tempo e vir falar já que este é um site literário, seria uma fraude não tocar no assunto (quero inclusive até trazer mais postagens sobre os assuntos literários do momento).

A famigerada lista dos 100 melhores livros do século XXI segundo NY Times

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

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Quando a Luz Apaga começa de um jeito arrastado, mas quando pega o ritmo é ótimo, contudo, o desfecho não poderia ter sido pior!

Saudações, Leitores!

Hoje trago minhas impressões sobre Quando a Luz Apaga, do escritor nacional Gustavo Ávila, também autor do livro O Sorriso da Hiena, que recentemente li. Quando a Luz Apaga é um livro que apesar de ter demorado a engatar, quando engatou, prendeu-me bastante, mas acabou me deixando com sentimentos mistos ao findar a leitura. Em virtude disso, já antecipo que você está à procura de uma leitura intensa este livro pode ser uma boa pedida, mas prepare-se para algumas decepções pelo meio da leitura.

Quando a Luz Apaga - Gustavo Ávila (resenha)

terça-feira, 30 de julho de 2024

Saudações, Leitores!

Há alguns anos (em 2021, pra ser mais precisa) li o livro Match Imperfeito de Sandhya Menon e apesar de depois ter descoberto que tinha uma adaptação para série (da Netflix) até então não tinha me atentado para assistir até estar zapeando na plataforma e me deparar com o título.

Match Imperfeito (Temporada 1 e 2) (Série)

sábado, 27 de julho de 2024

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