Saudações, Leitores!
Hoje quero falar sobre um filme que assisti recentemente e que me encantou do início ao fim: O Pequeno Príncipe esta é a adaptação de um dos livros mais fofos que já li e, inclusive, tem resenha aqui no site de duas edições ( uma resenha de 2011 e uma resenha de 2015). Esse longa-metragem francês foi dirigido por Mark Osborne e é uma verdadeira poesia visual. Sabe aqueles filmes que ficam no coração, despertando encantamento e reflexão? Então, este é um deles - tal como me aconteceu com a leitura do livro de Antoine de Saint-Exupéry.
Ano: 2015
Direção: Mark Osborne
Duração: 110 min
Classificação: Livre
Gênero: Animação. Aventura. Drama. Família. Fantasia.
País de Origem: Canadá. França. Itália.
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐⭐
Sinopse: A Pequena Garota está sendo preparada por sua mãe para o mundo muito adulto no qual vivem – e é interrompida por seu excêntrico e amável vizinho, O Aviador. O Aviador apresenta sua nova amiga a um mundo extraordinário, no qual tudo é possível. Um mundo ao qual ele mesmo foi apresentado há muito tempo pelo Pequeno Príncipe. É aí que começa a jornada mágica e emocionante da Pequena Garota pela sua própria imaginação – e pelo universo do Pequeno Príncipe. E é onde a Pequena Garota redescobre sua infância e aprende que o que importa são as relações humanas e o que é realmente essencial somente pode ser visto com o coração.
Enredo e adaptação criativas
A animação combina duas linguagens: o 3D digital, que representa o mundo moderno e rígido da protagonista, uma menina criada para seguir um plano de vida meticulosamente traçado por sua mãe, e o stop motion, usado nas cenas que recontam a história do Pequeno Príncipe e o Aviador. Essa alternância entre técnicas é lindíssima e reforça o contraste entre o "mundo real" e o "universo da imaginação".
O filme conta a história de uma garota que conhece um senhor de idade excêntrico, seu vizinho, que um dia lhe apresenta a história de um menino vindo de outro planeta. A partir dessa amizade improvável, a menina descobre o valor da simplicidade, da imaginação e, principalmente, de ver com o coração, aquilo que é essencial e invisível aos olhos.
Uma sensibilidade gigante
O que mais me conquistou foi a sensibilidade da narrativa. Cada detalhe, cor e gesto parece ter sido pensado para tocar a alma do espectador. A relação entre a garota e o Aviador é doce e profunda, e o modo como o filme entrelaça o universo poético do livro com uma nova história é, para mim, o maior acerto da adaptação.
Além disso, o filme fala com delicadeza sobre temas como tempo, infância, saudade e amadurecimento, sem perder a leveza e a magia que fazem parte do clássico original. É impossível não se emocionar com as mensagens e com a beleza visual — o uso do stop motion é simplesmente encantador.
Mais do que uma adaptação, O Pequeno Príncipe é um lembrete de que, mesmo adultos, precisamos cuidar da criança que ainda vive dentro de nós. O filme convida o espectador a desacelerar, sonhar e se permitir sentir, algo cada vez mais raro na correria dos dias.Ao final, fiquei com o coração leve, tocado e cheio de gratidão. É uma animação que fala sobre amor, perda e recomeço de forma sensível e poética, capaz de emocionar crianças e adultos na mesma medida.
Acho que a adaptação funciona super bem para quem leu o livro e quer revisitar aquela magia, quanto para quem nunca o viu, pois é bonito e emocionante. Eu pelo menos chorei, ri e sonhei como uma criança.
Livro vs Adaptação
No geral penso que ficou muito bom e não mudaria nada, porque o essencial está na película, porém, para quem ama o livro e gosta de manter a fidelidade, pode estranhar algumas adições ou mudanças na estrutura, o filme optou por expandir para alcançar quem vive hoje sob outras pressões e fazendo uma leitura sensível da história do pequeno príncipe, trazendo para a contemporaneidade, possibilitando que as crianças possam se identificar com a história da garota.
Conclusão
Assistir a O Pequeno Príncipe foi uma experiência linda, acolhedora e reflexiva. Saí com a sensação de ter reencontrado uma parte de mim que estava adormecida, aquela que acredita em laços, em gestos simples e em olhar o mundo com mais ternura.
Se você ainda não assistiu, recomendo fortemente. Prepare o coração, a alma e talvez até um lenço, porque é o tipo de filme que toca fundo e deixa marcas.
Você já assistiu a essa adaptação? Me conte nos comentários o que achou!
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