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Razão e Sensibilidade (1995) (Filme)

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Lembro que quando li, em 2019, Razão e Sensibilidade, de Jane Austen (resenha AQUI), gostei das irmãs Dashwood, do humor afiado da autora e pelas críticas sociais escondidas nas entrelinhas. Foi uma experiência intensa e que mexeu comigo, apesar de não ter sido meu livro favorito da autora. Então, quando decidi revisitar a história pelo filme de 1995, dirigido por Ang Lee, confesso: eu chorei tanto assistindo a adaptação, pelo impacto das atuações, e olha que eu já sabia para onde essa carruagem estava indo, apesar de não lembrar de todos os detalhes, devido fazer tempo que o li, mas quero compartilhar essa experiência com vocês, vamos lá?


Título Original:
Sense and Sensibility
Ano: 1995
Direção: Ang Lee
Duração: 136 min
Classificação: Livre
Gênero: Drama / Romance de Época
País de Origem: Reino Unido / EUA
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐⭐

Sinopse: Após a morte do patriarca da família Dashwood, Elinor, Marianne, Margaret e a mãe delas se veem em apuros financeiros, já que a herança vai quase toda para o meio-irmão. Entre mudanças de vida, desapontamentos amorosos e as convenções sociais da época, as irmãs precisam equilibrar razão e sensibilidade para sobreviver — e, quem sabe, encontrar o amor.


Enredo: Austen do papel para a tela

O filme, Razão e Sensibilidade, é perfeitamente um presente para os fãs do livro. Ele mantém o equilíbrio perfeito entre a crítica social e o romance arrebatador que Austen escreveu (pelo menos do que consegui lembrar da história). Não é apenas uma adaptação, é uma tradução fiel da alma da obra. Tudo está ali: o humor, a dor, a contenção dos sentimentos, o peso da sociedade. E ainda assim, Ang Lee conseguiu imprimir sua marca, transformando cada cena em um quadro vivo, cheio de emoção.

Atuações: um elenco de respeito!

Aqui não dá nem pra fingir neutralidade: Emma Thompson é absolutamente brilhante como Elinor. Ela transmite toda a força contida, aquele autocontrole que beira o desespero silencioso, e quando se permite desabar... ah, meus amigos, não tem coração que aguente. Eu chorei junto!

Kate Winslet, por sua vez, entrega uma Marianne arrebatadora, pura paixão e intensidade juvenil que nos deixa chocados com seu comportamento tão liberal para a época em que se passa a história.

O restante do elenco, Hugh Grant, Alan Rickman, Greg Wise, só reforça a força desse clássico. Cada um em seu papel contribui para a magia do filme.

Fiquei ainda mais emocionada quando assisti ao filme do que lendo o livro.... Impressionante, não é mesmo?

Temas: razão, emoção e convenções sociais

Tanto no livro quanto no filme, as grandes questões continuam universais: como equilibrar razão e emoção? Até onde se pode ir contra as normas sociais sem perder a honra? Qual o preço do amor? 

Jane Austen faz críticas afiadas à rigidez da sociedade inglesa e, no filme, tudo isso ganha vida com ainda mais impacto visual e dramático. É impossível não se identificar com as dores das irmãs Dashwood, mesmo séculos depois, ainda mais que a atuação das atrizes nos faz entender ainda com mais assombro o que lemos.

Livro vs Filme: quem emociona mais?

  • No livro: você é conquistado pelas sutilezas, pela ironia fina e pela escrita inconfundível de Austen. O impacto vem aos poucos, crescendo em silêncio.

  • No filme: você é arrebatado pelas atuações e pela emoção à flor da pele. A fotografia, os cenários e as expressões dos atores potencializam o que no livro era apenas sugerido.

As rachaduras da narrativa original foram polidas demais? Talvez sim. Mas, nesse caso, funcionou: o filme não perde o impacto, só o transforma em algo mais direto e visceral.

Resumo da treta:

O livro emociona com delicadeza e ironia.

O filme emociona com intensidade e atuações brilhantes.

E para quem nunca leu o livro, o filme já é suficiente para arrancar lágrimas e reflexões. 

Conclusão: leia antes de ver 

Se você quer a ironia e a genialidade em sua forma mais pura, vá direto no livro. Mas se já leu e quer ver as irmãs Dashwood ganhando vida em atuações memoráveis, o filme de 1995 é uma adaptação que entrega emoção na medida certa e deixa o coração apertado do mesmo jeitinho.

Agora, se você não leu, nem viu, nem sabe de nada...
Corra. Você está perdendo um clássico!

Obrigada por terem lido e até a próxima postagem!

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