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Saudações Leitores!
Essa postagem está um pouco atrasadinha, porque é pra falar dos lançamentos da semana passada das editoras Companhia das Letras, Seguinte e Paralela. Por que a postagem saiu tão tarde? Ora, esse caos que é a minha vida com o trabalho, retas finais da pós-graduação e a temida monografia, concursos, leituras, namorado, amigos e muitas outras coisas com que tenho que dividir meu tempo... Enfim, o que importa é que a postagem não deixa de sair e vem linda e recheada de ótimos lançamentos: espiem!!!

Dias perfeitos, de Raphael Montes
Aos vinte anos, o carioca Raphael Montes impressionou crítica e público com Suicidas, livro finalista de diversos prêmios literários, entre os quais o prêmio São Paulo de Literatura e o Machado de Assis, concedido pela Biblioteca Nacional. Aos vinte e três anos, escreveu este Dias perfeitos, seu segundo romance. A exemplo do anterior, traz suspense, violência, diálogos ágeis, trama vibrante e pleno domínio do andamento narrativo. Mas agora as doses de ironia e perversidade são redobradas, num mergulho pela psique de um assassino metódico, engenhoso e sobretudo apaixonado.


Almanaque 1964, de Ana Maria Bahiana
Em 1964, o mundo fervia. O Brasil começava a viver sob uma ditadura militar desde que, em 31 de março, o Exército tomara o poder, sufocando a democracia e restringindo diversos direitos individuais. Tudo mudava. No exterior, a Guerra do Vietnã, a tensão entre as potências que detinham a bomba atômica e a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos mostravam um mundo em convulsão. E não só na política. Antigos valores ruíam, anunciando um mundo novo – para o bem e para o mal. De Nara Leão a Bob Dylan, de Chico Buarque aos Beatles e Rolling Stones, passando por Glauber Rocha, os filmes de 007, o monoquíni, o frescobol em Ipanema – tudo na cultura e na sociedade daquele ano parecia estar em plena efervescência.
Este é o universo que Ana Maria Bahiana recupera – com inteligência e texto pop, rigor no tratamento dos fatos e atenção àquelas deliciosas miudezas que ajudam a retratar uma época – no Almanaque 1964. Lançando mão da linguagem mais descontraída do almanaque, com muitas fotos, texto leve e altamente informativo, o volume é um passeio delicioso e instrutivo por um tempo que ajudou a definir, com violência, paixão, som e fúria, o mundo de hoje.


Caninos em família, de Kevin Wilson (Tradução de Alexandre Hubner)
Annie é uma atriz de cinema com alguns bons papeis no currículo e uma indicação ao Oscar, mas o aspecto mais comentado de sua carreira é a série de fotos que vazou na internet e em que ela aparece de torso nu. Buster escreveu um romance mediano, sobrevive de bicos para uma revista e acaba de ser atingido no olho por um tubérculo fumegante durante a pesquisa par uma matéria sobre canhões de batata. Para além do infortúnio, eles têm algo mais em comum: Annie e Buster são irmãos. Filhos do casal de artistas perfomáticos Caleb e Camille Caninus, cresceram participando das perfomances radicais dos pais, cujo objetivo era gerar o caos e em seguida desaparecer de cena. Nesse ambiente, parece natural que Annie e Buster não tenham desenvolvido a capacidade de conduzir a prórpia vida. Mas agora que a confusão se instalou, o caminho de volta ao universo paralelo dos pais parece ser a única saída. Os combalidos Caninus, entretanto, têm outros planos para a velhice – e desta vez tudo indica que as crianças não foram incluídas no programa.


Histórias de Mix, Max e Mex, de Luís Sepúlveda (Ilustrações de Noemí Villamuza / Tradução de Eduardo Brandão)
Mix e Max eram amigos inseparáveis, como só um garoto e um gato podem ser. Enquanto Max estava na escola, Mix protegia os cereais preferidos de seu dono; enquanto Mix passeava pelos telhados da vizinhança, Max enchia o pote de comida de seu parceiro – e assim, lado a lado, eles cresciam.
Acontece que o tempo dos gatos é diferente do tempo das pessoas, e quando Max se tornou um jovem cheio de planos, Mix já estava velho e mal conseguia enxergar. Mas, sem poder se aventurar pelos terrenos vizinhos, ele não imaginava que conheceria um rato tagarela disposto a lhe mostrar com palavras tudo aquilo que seus olhos não viam mais – e muito menos que esse rato pudesse virar seu companheiro leal e fazê-lo sentir-se feliz mais uma vez. Esse era o Mex.

Editora Paralela


Sem medo de falar, de Marcelo Ribeiro
O abusador sexual é alguém próximo. Um parente, um amigo da família, um professor, um padre, um treinador, um maestro de coral. Seu maior aliado é o silêncio. A criança não denuncia porque tem vergonha, medo. Porque acha que ninguém vai acreditar. Marcelo Ribeiro perdeu o medo de falar. Neste livro corajoso, ele conta como, ajudado pela mulher, conseguiu enfrentar o trauma e a condenação ao silêncio. Sua vida é um exemplo de superação: das dores, tirou lições fundamentais para aqueles que desejam a felicidade das crianças e para todos que querem encontrar caminhos para que a sociedade possa se prevenir desse crime monstruoso.

Editora Seguinte


A garota certa, de Ali Cronin (Série Garota <3 Garoto, vol. 5) (Tradução de Rita Sussekind)
Cass terminou com Adam. Jack não quer mais nad com Cass. Donna resolveu dar mais uma chance ao amor. Mas e Ollie? Ollie é apaixonado por sua melhor amiga, Sarah, desde sempre. Ela parece não se dar conta disso, e ele morre de medo de perdê-la.

Lançamento: Dias Perfeitos... e outros

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Saudações Leitores!
Conheçam os últimos lançamentos da Editora Companhia das Letras, Seguinte e Paralela, tem muita coisa bacana em nossas livrarias e é imprescindível conhecermos.

O mundo é plano – uma breve história do século XXI, de Thomas L Friedman (Tradução de Cristina Serra, Sergio Duarte, Nruno Casotti, Cristina Cavalcanti)
Elogiado pela crítica e sucesso mundial de vendas, O mundo é plano tornou-se já referência na história das relações internacionais. Thomas Friedman, um dos principais articulistas do New York Times e vencedor de três prêmios Pulitzer, foi pioneiro em enxergar e definir a “nova globalização”, era em que os avanços da tecnologia e da comunicação permitiram que os indivíduos se conectassem como nunca antes, transformando as noções conhecidas de distância, tempo e trabalho. Momento este, defende o autor, que se mostrou positivo para os países emergentes, seus negócios e meio ambiente, ao contrário da era da “velha” globalização, que só beneficiava quem já detinha capital. Através da ideia de achatamento do mundo, Friedman descreve como as pessoas passaram a colaborar umas com as outras e também competir em um mundo de forças mais igualitárias, e procura assim explicar a ascensão de novos players mundiais, como Índia e China. Leitura indispensável para a compreensão do novo jogo de forças do capitalismo social.

Entre amigos, de Amós Oz (Tradução do hebraico e notas: Paulo Geiger)
Nas oito histórias interligadas que compõem Entre amigos, Amós Oz recria com precisão a realidade de um kibutz. Inicia com o solitário Tzvi Provizor, que se ocupa diligentemente de seus jardins, mas no tempo livre espalha com especial prazer as notícias de tragédias e calamidades que escuta no rádio. A narrativa final retrata os últimos dias do velho sobrevivente do Holocausto, Martin Vanderbeg, que acredita na abolição de todos os estados nacionais e numa fraternidade mundial e pacifista, coroada pelo uso do esperanto como idioma comum a todas as pessoas. No arco que compreende essas duas histórias, outras passagens da vida no kibutz trazem caos de amor e traição, inveja, orgulho e abandono. Partindo dos males do mundo que Tzvi espalha de seu rádio para chegar à esperança do velho Martin no futuro, Amós Oz cria uma pequena comédia humana, que dá conta de dramas universais sem sair do kibutz Ikhat.

A cabeça do santo, de Socorro Acioli
Sob o sol torturante do sertão do Ceará, Samuel empreende uma viagem a pé para encontrar o pai que nunca conheceu. Ele vai contrariado, apenas para cumprir o último pedido que a mãe lhe fez antes de morrer. Quando chega à cidade quase fantasma de Candeira, encontra abrigo num lugar curioso: a cabeça gigantesca de uma estátua inacabada de santo Antônio, que jazia separada do resto do corpo. Coisas extraordinárias começam a acontecer depois que Samuel descobre ter o dom de ouvir as preces e os segredos do coração das mulheres das redondezas, que não param de reverberar dentro da cabeça do santo.

Doze anos de escravidão, de Solomon Northup (Tradução de Caroline Chang)
Doze anos de escravidão narra a história real de Solomon Northup, negro americano nascido livre que, por conta de uma proposta de emprego, abandona a segurança do Norte e acaba sendo sequestrado e vendido como escravo. Durante os doze anos que se seguirem ele foi submetido a trabalhos forçados em diversas fazendas na Louisiana. Este relato autobiográfico, publicado depois da libertação de Northup, em 1853, logo se tornou um best-seller, e hoje é reconhecido como a melhor narrativa sobre um dos períodos mais nebulosos da história dos Estados Unidos. Verdadeiro elogio à liberdade, esta obra apresenta o olhar raro de um homem que viveu na pele os horrores da escravidão.

Orlando, de Virginia Woolf (Tradução de Jorio Dauster)
Neste que é seu romance mais celebrado e popular, uma obra construída com exuberância estilística e imaginativa, Virginia Woolf (1822-1941) conebeu um dos personagens mais emblemáticos e paradoxais de toda a literatura universal. ascido no seio de uma família de boa posição em plena Inglaterra elisabetana, Orlando acorda com um corpo feminino durante uma viagem à Turquia. Como é dotado de imortalidade, sua trajetória então atravessa mais de três séculos, ultrapassando as fronteiras físicas e emocionais entre os gêneros masculino e feminino. Suas ambiguidades, temores, esperanças, reflexões – tudo é observado com inteligência e sensibilidade nesta narrativa que, publicada originalmente em 1928, permanece como uma das mais fecundas discussões sobre a sexualidade humana. Esta edição inclui introdução e notas de Sandra M. Gilbert, especialista em estudos de gênero e literatura inglesa, e uma brilhante crônica-ensaio de Paulo Mendes Campos, um dos grandes leitores brasileiros da obra de Virginia Woolf.

Goya à sombra das luzes, de Tzvetan Todoroy (Tradução de Joana Angélica d’Avila Melo)
Mais da metade da produção de Francisco José de Goya y Lucientes  (1746-1828) – cerca de mil desenhos e gravuras, além de várias pinturas destinadas à fruição privada do artista – se compõe de trabalhos que somente foram expostos ou publicados anos depois de sua morte. Nessas criações secretas, que coexistiram com as encomendas de cenas religiosas e retratos da nobreza que lhe cabiam como pintor oficial da corte espanhola, o artista visionário dos Desastres da guerra exorciza numerosos demônios particulares através de experimentos formais que antecipam o impressionismo e a arte moderna. Indiferente à opinião pública, Goya tematiza as principais questões filosóficas e políticas a Europa nos anos 1790-1820 soba influência das ideias iluministas, sem contudo negligeniar suas trágicas consequências na realidade histórica. Neste ensaio provocativo e esclarecedor, Tzvetan Todorov reconstitui a singular trajetória artística de Goya, desvendando as articulações ideológicas e estéticas de obras decisivas.

Quando é dia de futebol, de Carlos Drummond de Andrade
Nove Copas do Mundo, o auge de Pelé, o caráter mesmerizante de um esporte sobre todo um povo. É isso que Carlos Drummond de Andrade oferece – em prosa e poesia – nesta seleção de textos que tem o futebol como mote. São crônicas e poemas líricos, bem-humorados e meditativos escritos a partir de grandes jogos, lances geniais e episódios pitorescos do universo futebolístico. E não ficam apenas nisso: o poeta mineiro se vale do esporte bretão para tentar ler as inúmeras transformações pelas quais a realidade brasileira passou ao longo do século XX.

O corpo no escuro, de Paulo Nunes
Entre o lirismo e a observação lancinante sobre o ciclo da vida, a ausência de religião e a metafísica, um olhar inaugural e o manejo seguro da tradição da poesia em língua portuguesa, o mineiro Paulo Nunes faz de sua estreia em livro um desses momentos que devem ser saudados pelos leitores da nossa melhor lírica. O corpo no escuro é seu primeiro livro, mas reúne uma copiosa e consistente produção (conhecida apenas entre alguns leitores de revistas literárias) que cobre um período de mais ou menos vinte anos, o tempo que o autor, reservadíssimo e aplicado, levou para reuni-la nesta obra.
Dividido em duas grandes seções, “Óbvni” e “Tempo das águas”, o volume traz, articuladas ao longo dos poemas, meditações, observações e tentativas do autor de perscrutar a realidade em praticamente todos os seus aspectos. De feição sóbria, ostentando uma voz algo clássica e falando de temas maiúsculos da poesia (como o amor, o desencanto, o tempo e a morte), o conjunto impressiona pela coerência. Prova disso são poemas como “Um astronauta” (reproduzido na quarta capa), “Parapeito” e “O vigia”, entre outros. Anotações líricas em que a solidão e o abandono do homem contemporâneo – esse “corpo no escuro” – recebe contornos clássicos, arrebatadores. Mas a lírica de Paulo Nunes também versa sobre alguns lados luminosos da vida, especialmente os afetos. São as paixões, as amizades e o encantamento pelo outro que parecem reorganizar a visão do poeta, convertendo os momentos mais difíceis em oportunidade de pleno entendimento das coisas: “pensar, sentir: a penumbra/ confunde seus habitantes/ quase os devora, mas/ por um triz a pele reluz”, anota o poeta. Eis em síntese, talvez, a fórmula de toda essa poesia.

Editora Seguinte

Contos da Seleção, de Kiera Cass (Tradução de Cristian Clemente)
Antes de a Seleção começar… Aspen era o namorado secreto da America. E havia outra garota na vida do príncipe Maxon. Todo mundo já conhece as dúvidas e angústias de America quanto aos seus sentimentos, assim como as intrigas entre as Selecionadas. Mas alguém sabe o que se passa na cabeça dods dois homens que lutam pelo coração da garota? É exataemnte isso que será revelado em O príncipe e O guarda: os verdadeiros pensamentos e inquietações do misterioso Maxon, que precisa escolher uma esposa até o fim da disputa, e as ideias e emoções do jovem Aspen, ex-namorado de America que vai trabalhar como soldado no palácio durante o concurso. Leitura indispensável para os fãs da série, esta antologia inclui, ainda, um final estendido do conto O príncipe; bônus exclusivos, como uma entrevista com a autora e dados inéditos sobre os personagens; além dos três primeiros capítulos de A escolha, o aguardado desfecho da trilogia.

Editora Paralela

Um desejo selvagem, de Sylvia Day (Tradução de Alexandre Boide)
Neste segundo livro da série, Vash, a segunda vampira mais importante do mundo, e Elijah, líder dos licanos, assumem o papel central. Além de serem representantes de duas espécies que sempre se perseguiram, Elijah e Vash se odeiam, mas são obrigados a se aproximar em busca de parceria numa guerra contra os anjos. O único problema é que o ódio entre eles vai se transformando em uma paixão incontrolável. Vash, uma mulher dura e determinada, perde a concentração nas lutas, passa a ter ciúmes e a não controlar mais seus sentimentos, enquanto Elijah parece decidido a conquistá-la, usando os mais tentadores artifícios.

Tabuleiro dos deuses, de Richelle Mead (Tradução de Guilherme Miranda)
Justin March, um investigador de religiões charmoso e traiçoeiro, volta para a República Unida da América do Norte (RUAN), após um misterioso exílio. Sua missão é encontrar os responsáveis por uma série de assassinatos relacionados com seitas clandestinas. Sua guarda-costas, Mae Koskinen, é linda, mas fatal. Membro da tropa de elite do exército, ela irá acompanhar e proteger Justin nessa caçada. Aos poucos, os dois descobrem que humanos são meras peças no tabuleiro de poderes inimagináveis.

Lançamento: Contos da Seleção... e outros

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Saudações Leitores!
Confiram abaixo os últimos lançamentos da Companhia das Letras e Paralela, e babem, tem livros para todos os gostos!

Esta valsa é minha, de Zelda Fitzgerald (Tradução de Rosaura Eichenberg)
Escrito em um hospital psiquiátrico em apenas seis semanas, Esta valsa é minha é, ao mesmo tempo, um texto autobiográfico, um relato de época e um irrecusável convite para penetrar um universo feminino, alegre e sensível, mas também carregado de desilusões. Num texto denso, Zelda reordena suas ideias através da personagem Alabama Knight: fala da infância à sombra de um pai austero, dos namoros e da adolescência no sul dos Estados Unidos no período entreguerras, da vida com um artista na era do jazz, do sonho de se tornar uma bailarina profissional, das viagens à Europa, das festas e do álcool. Imagens inusitadas e a visão de um vazio cortante pontuam a narrativa de Zelda, uma mulher fascinante que, a exemplo de seu alter ego, jamais se conformou em ser apenas esposa de F. Scott Fitzgerald. Enquanto ele trabalhava em Suave é a noite – que muitos críticos consideram sua obra-prima -, Zelda preparava sua própria versão daquela mesma história.

Engenheiros da vítoria, de Paul Kennedy (Tradução de Jairo Arco e Flexa)
Em Engenheiros da vitória Paul Kennedy mostra os mecanismos internos da grande virada que levou à vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Um livro fundamental aos interessados no conflito bélico mais marcante do século XX e leitura inspiradora para qualquer um à frente de um importante desafio.

Editora Paralela

A invenção das asas, de Sue Monk Kidd  (Tradução de Flávia Yacubian)
Sarah é uma garota branca que sonha em ser advogada e acabar com a escravidão. Encrenca é uma garota negra que sonha em ser livre. Ambos os sonhos parecem impossíveis no início do século XIX, mas, juntas, aprendem a torná-los possíveis, e para isso, enfrentam todas as regras da sociedade em que vivem. Autora do best-seller A vida secreta das abelhas, Sue Monk Kidd traz um romance sensível e tocante sobre a luta de duas mulheres pela liberdade. Através das vidas de Sarah e Encrenca, mostra o poder da superação presente em cada mulher.

Manual antiautoajuda, de Oliver Burkeman (Tradução de André Fontenelle)
Para uma civilização tão obcecada em alcançar a felicidade, somos incrivelmente incompetentes nisso. Talvez não seja preciso dizer que livros de autoajuda, a apoteose moderna da busca pela felicidade, não estão entre as coisas que nos tornam mais felizes. Contrariando a tradição dos livros de autoajuda, nos quais o “pensamento positivo” frequentemente toma o lugar central do texto, Oliver Burkeman mostra ao leitor como pensar na felicidade pela via oposta. De maneira leve sábia e irônica, essa leitura vai enriquecê-lo – e torná-lo um pouco mais feliz.

Lançamento: A Invenção das Asas... e outros

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Saudações Leitores!
Que tal  espreitarem os últimos lançamentos da Companhia das Letras, Seguinte e Paralela? Foram diversos lançamentos e, certamente, tem para todos os gostos. Tem livro do tão aclamado John Boyne e continuação da série Infinity Ring, confira abaixo as sinopses:

Milagre em Joaseiro, de Ralph Della Cava (Tradução de Maria Yedda Linhares)
Este clássico ensaio do brasilianista Ralph Della Cava sobre o padre Cícero Romão Batista (1844-1934) e a cidade de Joaseiro (atual Juazeiro do Norte) é um dos trabalhos historiográficos e de ciências sociais mais influentes das últimas décadas no país. Amparado em documentação inédita na época, Della Cava mergulha na história e na cultura do Nordeste brasileiro entre o século XIX e o XX para compor um extraordinário retrato do “Patriarca do Cariri” e de um pretenso milagre, que suscitou em torno do devoto sacerdote um movimento religioso popular que repercute até os dias de hoje. Na medida em que ele e os fiéis defenderam o milagre, padre Cícero entrou em acirrado conflito com a hierarquia da Igreja católica, que o privou das ordens. Na busca de sua restauração, arvorou-se, quase por acaso, em um dos mais controvertidos políticos do Nordeste. O livro, publicado originalmente nos Estados Unidos em 1970, desvela as raízes socioeconômicas e políticas do movimento popular de Joaseiro e argumenta que sua história é parte e parcela da própria ordem social nacional.

Schmidt recua, de Louis Begley (Tradução de Rubens Figuereido)
O advogado Albert Schmidt usufrui da confortável aposentadoria enquanto trabalha para uma fundação humanitária e transita pelo mundo exclusivo dos endinheirados americanos. Não está livre, no entanto, de relacionamentos conflitantes ao chegar à terceira idade. A ex-namorada Carrie, décadas mais jovem, está grávida de um bebê que pode ser dele. Charlotte, sua única filha, ensaia uma reaproximação que resulta em um conflito ainda maior com o pai. E, por fim, Schmidt se apaixona por Alice Verplanck, viúva de um antigo colega. O mesmo Schmidt que protagonizou dois romances anteriores de Louis Begley percorre neste “terceiro ato” um período de mais de uma década, em que sua história de amor com Alice se desenrola entremeada a confusões familiares. Tentando resolver uma equação que envolve afetos, antigos preconceitos e casos do passado, ele busca afastar a solidão da velhice.

Prosa, de Elizabeth Bishop (Tradução de Paulo Henriques Britto)
Elizabeth Bishiop sempre foi celebrada como grande poeta, mas sua prosa não é menos extraordinária. Este volume reúne boa parte de sua produção publicada em vida ou postumamente, entre contos, memórias, artigos, resenhas e cartas. Estão aqui os textos de Esforços do afeto e outras histórias, mas também alguns inéditos sobre o Brasil e a correspondência da escitora com a crítica Anne Stevenson. Além de um deleite literário — com uma ficção que beira o memorialismo e memórias e ensaios que bem poderiam ser ficções –, este é um livro indispensável para se conhecer as fontes concretas da poesia de Bishop.

O ladrão do tempo, de John Boyne (Tradução de Henrique B. Szolnoky)
Matthieu Zéla parou de envelhecer no final do século XVIII, quando se aproximava da meia-idade. Duzentos anos depois, ele rememora as muitas vidas que teve desde que fugiu da França para a Inglaterra, após ter presenciado o assassinato brutal de sua mãe. Seus companheiros na empreitada foram o irmão mais novo, Tomas, e Dominique Sauvet, seu único amor verdadeiro. Mas Matthieu sobreviveu aos dois, e desde então não parou de sobreviver a todos. Foi soldado, engenheiro, cineasta, investidor, executivo de televisão e amante de muitas mulheres. Em seu romance de estreia, John Boyne construiu uma trama maravilhosamente articulada, que nos leva a visitar os grandes eventos que marcaram o mundo nos últimos dois séculos pelos olhos de um personagem extraordinário.

Lionel Asbo, de Martin Amis (Tradução de Rubens Figuereido)
Lionel Asbo é um jovem arruaceiro de um subúrbio londrino. Vive com o sobrinho adolescente Desmond Pepperdine e dois pit bulls, Joe e Jeff, que ele considera “ferramentas de trabalho”. Ao ganhar 140 milhões de libras na loteria, Lionel Asbo tem a vida virada ao avesso. Catapultado à fama, à fortuna e às páginas dos tabloides ingleses, o novo Lionel promete reorganizar as relações familiares e sociais dos Pepperdine. A um só tempo hilariante, sensível e dramático, Lionel Asbo é uma fábula contemporânea sobre quatro gerações de uma família problemática, inesperadamente agraciada pela fortuna.

Os mundos de Teresa, de Marcelo Romagnoli (Ilustrações de Carlo Giovanni)
Teresa acabou de fazer seis anos e agora tem uma nova missão: descobrir o mundo. Mas, para desvendar tudo o que está à sua volta — e também aquilo que está mais longe –, Teresa não quer apenas saber. O que interessa, para ela, é ser. De verdade. Então ela decide se transformar em menino e fazer tudo o que um menino faz. Depois, quer ser cachorro, e então planta, e pedra, e coisa… Tudo muito divertido porque, desde sempre, ser criança é a melhor descoberta que existe.

As barbas do imperador — D. Pedro II, a história de um monarca em quadrinhos, de Lilia Moritz Schwarcz e Spacca
Misto de ensaio interpretativo e biografia de d. Pedro II, As barbas do imperador, de Lilia Moritz Schwarcz, foi um marco na historiografia brasileira, apresentando uma visão nova e reveladora de nosso passado. Nesta edição em quadrinhos, Schwarcz volta à parceria com o premiado ilustrador Spacca, na dobradinha que já rendeu o best-seller D. João Carioca. Aqui, eles conduzem o leitor a um verdadeiro passeio pela história do Brasil, transpondo a linguagem do ensaio e da biografia para o universo das HQs de forma vibrante e esclarecedora.

Editora Seguinte

O alçapão (Infinity Ring, vol.3), de Lisa McMann (Tradução de Alexandre Boide)
Em mais uma viagem com o Anel do Infinito, os três jovens viajantes do tempo mal voltam para os Estados Unidos e já caem em uma armadilha — Riq é confundido com um escravo e perde sua liberdade. Tentando desvendar as pistas deixadas pelos Guardiões da História, Dak e Sera precisam ajudar o amigo e descobrir como evitar que a SQ acabe com a última esperança de fuga de muitos escravos do país. Riq, por sua vez, não está tão preocupado assim com a missão. Ao longo da jornada para se libertar, ele conhece um garotinho muito importante — não para a história do planeta, mas para a história do próprio Riq. Agora ele correrá todos os riscos para salvar a vida desse menino, mesmo que o preço a ser pago seja alto demais.

Editora Paralela

Quando estou com você, de Beth Kerry (Tradução de Flávia Yacubian)
Elise sempre foi linda, impulsiva e incontrolável. Foi exatamente isso que Lucien reencontrou enquanto tentava seguir uma nova vida. Mesmo decidido a afastar Elise e o passado que ela representa, Lucien logo percebe que sua tarefa não será fácil. Além de ser uma tentação, Elise não desiste facilmente, o que obriga Lucien a tomar uma decisão: permite que ela fique, mas de acordo com as regras dele. Caso queira ficar por perto, ela terá que se submeter a ele sexualmente. Mas as coisas não saem exatamente como planejado. A impulsividade de Elise e os segredos de Lucien colocarão tudo em risco ou permitirão que eles se entendam?

Lançamento: O Ladrão do Tempo... e outros

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Saudações Leitores!
Gostamos muito de livros, certo? Então vamos nos preparar para quebrar o cofrinho e poder comprar os lançamentos da Companhia das Letras, Paralela e Seguinte, pois estas editoras estão nos bombardeando com ótimos livros, confiram seus último lançamentos e vejam como é verdade o que disse:
Ps.: Preparem o coração.

Poética, de Ana Cristina Cesar
Reunido pela primeira vez em volume único, com curadoria editorial e apresentação do poeta e amigo Armando Freitas Filho, a obra poética de Ana Cristina Cesar ainda se abre, passados trinta anos de sua morte, a leituras sem fim. Livros fora de catálogo há décadas, como A teus pés e Inéditos e dispersos, tornam-se novamente acessíveis ao público leitor, enriquecidos por uma seção de poemas inéditos, um posfácio de Viviana Bosi e um farto apêndice.

Intocável, de Randall Sullivan (Tradução por Álvaro Hattnher, Claudio Carina, Marina Pontieri Lima e Rogério Galindo)
Nesta biografia definitiva do Rei do Pop, o jornalista Randall Sullivan, apoiado em dezenas de entrevistas exclusivas e documentos inéditos, tenta responder a uma pergunta tão simples quanto incontornável: quem foi Michael Jackson? Longe do sensacionalismo que costuma assombrar outros trabalhos sobre o cantor, o objetivo de Sullivan é descobrir o que de fato houve com o brilhante artista de Thriller e Bad, especialmente nos trágicos últimos anos de sua vida. O resultado é uma rara visão do homem por trás do mito, e também um espantoso relato sobre as traiçoeiras engrenagens do sucesso.

Storyinhas, de Rita Lee. Ilustrações: Laerte
Os fãs de Rita Lee conhecem o humor de sua estrela. Ao longo dos anos, se acostumaram com as histórias desbocadas e surpreendentes que Rita conta em sua página do Twitter. São narrativas cômicas, ternas, tristes, biográficas, melancólicas, críticas, fantásticas, raivosas e doces, às vezes tudo isso numa mesma história – ou numa mesma frase. A imaginação de Rita Lee. O traço de Laerte. Storyinhas marca o encontro desses grandes artistas, numa oba inusitada e escandalosamente divertida. Criado a partir dessas mini-histórias que Rita Lee conta a seus fãs no Twitter, Storyinhas é um divã aberto para o pensamento anárquico, filosófico e deslumbrante da cantora. Atenção: pode conter rock ‘n’ roll.

Nocilla Experience, de Agustín Fernández Mallo (Tradução de Joana Angélica d’Avila Melo)
Em microcapítulos que acompanham o ritmo do leitor contemporâneo, zapeando por entrevistas com astros pop como Thom Yorke, teorias científicas, fragmentos de Apocalypse Now e as andanças de um elenco de personagens com extravagâncias de primeira magnitude, o segundo volume do ambicioso Projeto Nocilla, de Agustín Fernández Mallo – uma trilogia que pode ser lida fora de ordem – é carregado de poesia e desolação.

Norte, de Edmundo Paz Soldán (Tradução de Josely Vianna Baptista)
Um dos nomes mais representativos da nova literatura latino-americana, Edmundo Paz Soldán propõe um quebra-cabeça ficcional neste romance. Atravessando uma das fronteiras mais vigiadas do mundo, as trajetórias de um professor, um policial de meia-idade, um artista louco e uma jovem estudante universitária compõem uma trama de violência e sexo, de beleza e morte. Através desses personagens atormentados e solitários, o autor retrata com ácida crueza o drama social e cultural dos imigrantes que se aventuram nos EUA em busca do american dream. O preconceito contra os hispânicos e as distopias de uma sociedade consumista assombrada por fantasmas históricos são o pano de fundo deste romance saudado na época do sue lançamento como um acontecimento literário.

A república das abelhas, de Rodrigo Lacerda
Carlos Lacerda foi o político mais controvertido de sua época. Para uns, foi salvador da pátria. Para outros, reacionário feroz. eu pai, seus tios e seu avô tiveram participação igualmente decisiva nos principais lances da política brasileira, da Primeira República ao suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.
Por volta de 1870, abolicionista e republicano, Sebastião de Lacerda entrou na vida pública. Entre 1910 e 1940, Maurício, seu filho mais velho, tornara-se um socialista utópico na Primeira República. Seus outros dois filhos, Fernando e Paulo, chegaram a secretários-gerais do Partido Comunista. Entre 1930 e 1960, seu neto, Carlos Lacerda, percorreu todo o espectro político, consolidando-se como o principal adversário de Getúlio e, em seguida, do getulismo.Ao lado de republicanos, abolicionistas, liberais, socialistas, comunistas, explosivos, admirados, idealistas e destruidores sistemáticos, eles formam a República das abelhas, descrita com brilho por um dos prosadores mais inventivos da literatura brasileira contemporânea.

Recado do nome, de Ana Maria Machado
Neste ensaio literário de impressionante erudição, Ana Maria Machado tece uma análise minuciosa e clara da relação entre o nome próprio e a estruturação da narrativa na obra de Guimarães Rosa. Pela lucidez e inventividade da autora, descortina-se o grau de consciência da linguagem rosiana, e as variadas dimensões que cada palavra adquire se entreveem tanto pela demonstração lógica quanto pelo poder de sufestão aguçado e poético de Ana Maria Machado. A franqueza, o envolvimento afetivo da autora com seu objeto de estudo e o uso de uma linguagem que prescinde de excessos teóricos garantiram que Recado do Nome, publicado originalmente em 1976, resistisse ocm serenidade à passagem do tempo. Acrescida de novo prefácio, esta edição celebra a atualidade de uma obra que agrada não apenas aos amantes da prosa de Guimarães Rosa e estudiosos de teoria da linguagem, mas também àqueles que desfrutam do prazer da leitura, motor de todo o pensamento da autora.

Panelinha

Quando Katie cozinha, de Katie Quinn Davies (Tradução de Eni Rodrigues)
Depois de passar mais de dez anos trabalhando como diretora de arte em importantes escritórios de design na Irlanda, nos Estados Unidos e na Austrália, Katie Quinn Davies resolveu colocar sua criatividade em prática com uma câmera fotográfica. E foi na cozinha que ela encontrou seu melhor foco. Apaixonada pelo tema, criou o blog “What Katie Ate”, que, em pouco tempo, se tornou fenômeno na internet. Além de conquistar um público internacional, o blog ganhou prêmios importantes, como o SAVEUR Best Food Blog Awards, e foi apontado como um dos melhores do mundo pelo GOOP, site criado por Gwyneth Paltrow.
Para este livro de estreia, Katie reuniu mais de cem receitas extraídas de momentos tão distintos quanto uma viagem, um jantar especial ou mesmo uma refeição de um dia qualquer (mas que refeição!).

Pão nosso, de Luiz Américo Camargo
Imagine assar em casa um pão melhor que o da padaria. É isso que você vai aprender em Pão nosso. Além de ensinar os segredos do levain, o fermento natural, Luiz Américo Camargo ainda propõe receitas caseiras que passaram pelo seu rigor de crítico de gastronomia. São dezenas de pães: integral, de nozes, de azeitona, de mandioca, baguete, até panetone tem. E você também vai encontrar refeições inteiras em torno das fornadas. Da irresistível salada panzanella, passando pela surpreendente rabanada salgada, até um ragu de linguiça que é de limpar o prato – com pão, naturalmente.

Editora Paralela

Trabalhando juntos, de Barbara Annis & John Gray (Tradução de Elvira Serapicos)
Atualmente, as mulheres não estão tão satisfeitas quanto os homens no ambiente de trabalho. Da sala da diretoria à sala de reuniões, as mulheres sentem que são avaliadas de forma diferente em relação a eles e que suas ideias são menosprezadas. A sensação é de que paira uma dúvida sobre sua competência e seu comprometimento. Os homens, por outro lado, em geral se sentem à vontade com as regras da cultura corporativa. Eles não têm consciência de como seu comportamento afeta as mulheres, apenas supõem que elas estejam preparadas para assumir o trabalho da mesma forma como eles o fazem. Deliberadamente ou não, os equívocos e mal-entendidos em relação às intenções, ações e reações entre homens e mulheres impedem a execução do trabalho de forma autêntica e produtiva. Trabalhando juntos, novo livro do autor do best-seller Homens são de Marte, mulheres são de Vênus, em coautoria com Barbara Annis, analisa de forma clara e objetiva os pontos cegos entre homens e mulheres no ambiente de trabalho. Você poderá dar uma espiada na mente do sexo oposto e descobrir a raiz de tantos desentendimentos, aprendendo a eliminar os ruídos e a transmitir sua mensagem com eficiência narrativa.

Editora Seguinte

A primavera rebelde, de Morgan Rhodes (Tradução de Flávia Souto Maior)
Cleo, agora prisioneira em seu próprio palácio, é forçada a agir como se fosse favorável ao governo enquanto o rei Gaius mente para seu povo. Sua única esperança de retomar o trono consiste em um anel que seu pai lhe entregou antes de morrer. Magnus tenta se manter firme em sua posição de herdeiro e se esforça para impressionar o pai, mas não concorda ocm suas medidas violentas. Para piorar, o príncipe não consegue esquecer os sentimentos proibidos que tem pela irmã adotiva, Lucia. Lucia é assombrada pelos resultados terríveis da magia que lançou na batalha contra Auranos, essencial para garantir a vitória de seu pai. Enquanto isso, ela recebe visitas de um garoto misterioso em seus sonhos e tenta entender melhor seus poderes. Jonas reúne um grupo de rebeldes paelsianos e começa a vigiar os passos do rei, esperando a oportunidade ideal de atacá-lo, para livrar seu povo do trabalho escravo na construção da nova estrada que irá interligar os três reinos.

Lançamento: Poética... e outros

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Saudações Leitores!
Tenho passado por dias corridos, acho que vocês perceberam, não é? Mas os lançamentos das nossas editoras parceiras não param e hoje mostro para vocês os lançamentos da Companhia das Letras, Paralela e Seguinte, fiquem de olho nas capas e sinopses!

 
Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida
Leonardo, protagonista destas Memórias, nada tem em comum com os heróis românticos de sua época. Filho de “uma pisadela e de um beliscão” em um flerte em alto-mar, desde cedo abraça o ócio como único modo possível de vida, inaugurando, segundo Antonio Candido, uma nova modalidade de narrativa, a do romance-malandro. Publicado pela primeira vez há mais de 150 anos, como folhetim no Correio Mercantil do Rio de Janeiro, a história de Leonardo chega ao leitor moderno com um vigor narrativo impressionante. Nas palavras de Ruy Castro, que assina o inspirador prefácio desta edição e alça Memórias à categoria de obra-prima da nossa literatura, o romance é um “milagre” e “uma façanha literária”, sem a qual “não teríamos ouvido falar — na literatura, na crônica, na música popular — de Machado de Assis, João do Rio, Lima Barreto, Carmen Miranda, Noel Rosa, Millôr Fernandes, Carlos Heitor Cony, Chico Buarque, Ivan Lessa e tantos outros discípulos, confessos ou inconscientes, de Manuel Antônio de Almeida”.

Alta fidelidade, de Nick Hornby (Trad. Christian Schwartz)
“Me pego preocupado, de novo, quanto àquele negócio da música pop, se gosto dela porque sou infeliz, ou se sou infeliz porque gosto dela.” Rob não tem como saber. Desde garoto consome toneladas de música, coleciona vinis raros, grava fitas temáticas e se apaixona por garotas que, no mínimo, tenham a decência de não gostar do Sting. É por isso que aos 35, depois que a namorada, Laura, vai embora de casa, ele não sabe o que dói mais: ouvir as letras chorosas de todas aquelas músicas que deram algum significado a tantos momentos de sua vida ou lembrar do tempo em que elas não o deixavam assim infeliz. Num processo de revisão incessante e obsessivo — qual o top five dos piores foras de todos os tempos? e as quatro piores coisas que se pode fazer a um namorado sem ele saber? —, Rob vai buscar uma reconciliação com a vida, com as ambições que um dia teve para sua combalida loja de discos e, quem sabe, com a própria Laura. Repleto de um impagável humor autodepreciativo que faz de Rob um personagem ainda mais carismático, Alta fidelidade se tornou rapidamente um clássico pop — um encontro do romance de formação com a comédia romântica, tudo isso acompanhado de uma trilha sonora da melhor qualidade.

Febre de bola, de Nick Hornby (Trad. Christian Schwartz)
Acompanhar o futebol é um prazer para a maioria das pessoas, mas quando esse interesse vai além do entretenimento e leva um homem a atrelar seus fracassos e conquistar pessoais ao desempenho de um time, a paixão muda de nome e se torna algo próximo do amor louco — ou de um vício incontrolável. É como tendência incurável à obsessão e ao desterro que Nick Hornby descreve sua relação com o Arsenal, time que a maioria dos torcedores ingleses ama odiar. Fiel ao impopular clube desde os onze anos, o escritor se apresenta neste livro de memórias como alguém que relega a literatura, o diploma de Cambridge e até a família ao banco de reservas, à espera de uma brecha no calendário de jogos para entrar em campo. Nesta coleção de pequenos ensaios repletos de afeto, confissões e uma memória milimétrica — capaz de recriar lances inteiros de uma vida encarada como metáfora do futebol —, Hornby revela a dimensão humana das multidões que lotam os estádios dispostas a passar noventa minutos de sofrimento em nome da alegria improvável de um gol.

O legado de Humboldt, de Saul Bellow (Trad. Rubens Figueiredo)
“Poeta, pensador, bebedor problemático, ingestor de pílulas, homem de gênio, maníaco-depressivo, maquinador requintado, história de sucesso, no passado escreveu poemas de grande argúcia e beleza.” Esse é Von Humboldt Fleisher, o exuberante autor de Baladas de Arlequim, livro que fez Charlie Citrine cruzar o país em busca de uma carreira na literatura. Mas a vida de Humboldt foi um fracasso, e ele morreu no esquecimento e sem amigos, tendo rompido até mesmo com seu mais dedicado pupilo. Agora é a vida de Citrine, depois de atingir fama e fortuna no sucesso de um personagem inspirado em Humboldt, que parece descarrilhar como a de seu antigo mentor. Às turras com a lei, mulheres e um mafioso que destruiu sua Mercedes a pauladas, Charlie recebe do amigo um presente além do túmulo, um legado que poderá colocar sua vida no eixo de uma vez ou terminar por enterrá-la, como tudo a sua volta parece indicar. (Romance vencedor do prêmio Pulitzer)

Degelo, de Ilija Trojanow (Trad. Kristina Michahelles)
São muitas as maneiras de entender o apelido que Zeno Hintermeier, um estudioso de geleiras obcecado pelo aquecimento global, ganhou de seus colegas de trabalho — “Mr. Iceberger”. Solitário, frio, à deriva, Zeno está cada vez mais instransigente com os homens, de maneira geral, e mais especificamente com os turistas que leva à Antártida, como coordenador da expedição do navio cruzeiro Ms Hansen. Depois do derretimento completo da geleira que pesquisava nos Alpes, ele não tolera mais os comportamentos de agressão ao meio ambiente. As anotações ácidas do cientista, que caminha para a loucura à medida que viaja mais ao sul, tecem a trama deste romance de Ilija Trojanow, uma das vozes mais notáveis da literatura alemã contemporânea. Em meio a atrapalhações dos viajantes, uma intervenção artística em pleno continente gelado e uma comunicação difícil por rádio, Mr. Iceberger planeja um último grito de desespero.

As garras do leopardo, de Chinua Achebe (Trad. Érico Assis; Ilustrações de Mary Grandpé)
No começo, todos os bichos eram amigos. Eles não tinham garras nem dentes afiados — nem mesmo o rei, o bondoso leopardo. A única exceção era o cachorro, que, com seus caninos pontudos, era motivo de gozação entre os animais. Certo dia, o cão, cheio de rancor, resolveu usar o que tinha de diferente para enfrentar o rei leopardo e se tornar o bicho mais poderoso da selva. E foi assim, a dentadas, que ele derrotou o grande líder, mandando-o para bem longe. Mas o leopardo logo retornaria. Dotado de um rugido ainda mais forte, de garras afiadas e dentes reluzentes, o antigo rei queria fazer justiça — e a partir daí a vida na selva nunca mais seria a mesma.

História de dois amores, de Carlos Drummond de Andrade (Ilustrações de Ziraldo)
Osbó era um elefante de bem com a vida. Ele estava tão ocupado pensando nas férias que tiraria para descansar de suas obrigações como chefe da manada que nem percebeu uma pulga — aliás, um pulgo — instalada atrás de sua orelha. É assim que começa esta história da amizade entre Pul, o pulgo, e Osbó, o elefante. Juntos, eles viajam, enfrentam guerras, riem e choram — até chegar aquele dia em que a convivência fica complicada. Vaidoso por ser amigo de um bicho importante, Pul passou a distribuir ordens por todos os lados e a ser malcriado à toa, inclusive com Osbó. Mas pra tudo existe uma solução. E, em muitos casos, essa solução é aquela coisa que todo mundo sente, que dizem que move até montanhas.

Editora Paralela

Os 500, de Matthew Quirk (Trad. Ana Ban)
Após uma infância e uma juventude complicadas, tudo que Mike Ford queria era uma vida honesta. Seguiu à risca a trajetória de um grande homem: se formou em direito em Harvard com as melhores notas e já era visto como a nova promessa do Grupo Davies — a mais poderosa empresa de consultoria de Washington. No entanto, quando já desfilava entre os mais importantes figurões dos EUA, Mike percebeu que sua nova vida talvez estivesse baseada em muito menos honestidade do que seu passado como jovem criminoso. Mas será que tudo que ele havia conquistado não seria suficiente para que aceitasse aquela situação?

Editora Seguinte

Três é demais, de Ali Cronin (Trad. Rita Sussekind)
Jack está perdidamente apaixonado. Ollie evita relacionamentos sérios. Donna não consegue arrumar um namorado. Mas e Cass? Todos acham que ela tem tudo que uma garota poderia desejar, mas a realidade está longe de ser perfeita. Seus amigos odeiam Adam, seu namorado. E seu melhor amigo está apaixonado por ela. Cass está dividida. Como ela irá escolher entre os dois? Acompanhe o emocionante último ano na escola de quatro garotas e três garotos.

Lançamento: Os 500... e outros

terça-feira, 30 de julho de 2013

Saudações Leitores!
Vamos conhecer os últimos lançamentos da Companhia das Letras e seus selos editoriais: Paralela e Seguinte, espero que gostem das novidades, vejam só:

A prisão da fé, de Lawrence Wright (Trad. Laura Teixeira Motta e Denise Bottmann)

Das religiões surgidas nas últimas décadas, poucas angariaram a riqueza e o poder da Igreja da Cientologia. Conhecida como a “religião das celebridades”, a cientologia diz contar com milhões de membros ao redor do globo, e seus praticantes mais graduados às vezes são descritos como pessoas com poderes sobre-humanos. Assim, cada passo da igreja foi também acompanhado de escândalos, polêmicas e guerras judiciais. Para trazer à tona os bastidores do enigmático culto que atraiu atores como John Travolta e Tom Cruise, Lawrence Wright, vencedor do prêmio Pulitzer pelo livro-reportagem O vulto das torres — A Al-Qaeda e o caminho até 11/9, realizou mais de duzentas entrevistas com cientologistas e ex-membros da igreja, a maioria deles falando pela primeira vez com um jornalista. Wright combinou ao trabalho de campo anos de pesquisa em arquivos, traçando, assim, o mais completo panorama que se tem do funcionamento interno da Igreja da Cientologia. Com imparcialidade e sem cair num sensacionalismo fácil, mostra como a igreja persegue celebridades e como elas são usadas para promover os objetivos do Sea Org, o clero da organização, cujos membros assinam um contrato de 1 bilhão de anos com a igreja. Mostra ainda as perseguições e humilhações que recaem sobre muitos que se pronunciaram contra a cientologia, ou que às vezes apenas tentavam escapar dela. O resultado é uma reportagem corajosa sobre a igreja e seus líderes, mas também uma reflexão profunda sobre a natureza da fé.

Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade

Publicado em 1930, Alguma poesia é um desses momentos chave em qualquer cultura literária: a estreia de um autor que marcaria as gerações futuras, no caso o mineiro Carlos Drummond de Andrade. Com poemas que desde então se impuseram como clássicos do nosso modernismo, como “Poema de sete faces”, “No meio do caminho”, “Infância”, “O sobrevivente”, o livro já demonstrava os caminhos a serem traçados pelo poeta ao longo de sua longa e produtiva carreira, como o lirismo, a memória familiar, o humor meio gauche, a meditação sobre a brevidade da vida. Um dos livros mais importantes da literatura brasileira, Alguma poesia cativa desde sempre os leitores da melhor poesia.


Uma agência de turismo especializada em locais mal-assombrados que não existem. Uma seita que quer trazer de volta um antigo deus-serpente dos celtas. Um grupo de terroristas que pretende destruir simbolicamente a Irlanda. É na rota de colisão entre esses elementos que Daniel Pellizzari, de volta à ficção após oito anos, extrai um romance ao mesmo tempo sombrio e cômico sobre o amor nos tempos do apocalipse. Através das vozes de Magnus Factor, Bartholomew O’Shaugnessy, Demetrius Vindaloo e outros idiotas extraordinários, somos conduzidos por uma Dublin que deve menos aos guias turísticos do que aos becos escuros, às epidemias de tifo e às revoluções impossíveis.

Os transparentes, de Ondjaki

Ondjaki faz neste romance um painel ficcional poderoso de Angola a partir de histórias permeadas pelo afeto, pela imaginação e pelas vozes de moradores de um bairro de Luanda. A narrativa captura o leitor por meio de uma linguagem poética e bem-humorada, retratando um país dividido entre a modernidade pós-colonial e as tradições africanas. Os personagens protagonizam uma coleção de histórias vividas nos dias de hoje. São pessoas simples e extraordinárias, jovens e velhas, sofridas e esperançosas, autoridades e gente comum. São angolanos — e também estrangeiros —, habitantes de Luanda e de outras regiões, com seus hábitos e tradições, suas atribulações diárias, seus desejos e sonhos.

Essencial Celso Furtado, de Celso Furtado

Celso Furtado (1920-2004) é economista com uma trajetória fecunda e original. Seu horizonte sempre foi além da economia, abarcando as dimensões histórica, social, política e cultural dos problemas estudados, fossem do Nordeste, da América Latina — onde trabalhou muitos anos —, dos Estados Unidos ou da Europa — onde passou o longo exílio. Renomado teórico do subdesenvolvimento e da dependência, pioneiro do estruturalismo latino-americano, é, acima de tudo, um dos mais lúcidos intérpretes do Brasil. Esta edição, que traz alguns trabalhos inéditos, divide-se em quatro eixos: textos autobiográficos, pensamento econômico, pensamento político e reflexões sobre cultura, ciência e profissão de economista. A divisão temática ajudará o leitor a captar a abrangência de uma obra vasta, marcada pela visão interdisciplinar e global que tem interessado, mais e mais, estudantes e pesquisadores não só da área de economia como de ciências políticas, cultura e relações internacionais.

Editora Paralela

Porque você é minha, de Beth Kery (Trad. Alexandre Boide e Carolina Caires Coelho)

No momento que Francesca e Ian se conheceram, a atração foi imediata. Pura e intensamente física. Para Ian, ela era o tipo de mulher à qual não conseguiu resistir: totalmente inocente. Para Francesca, ele era o cara que a fascinava, mas também a amedrontava — sombrio, intenso, controlador e inacessível. A tensão entre os dois é enlouquecedora e, por mais que tentem resistir, entregar-se a essa paixão é algo inevitável. Render-se a esse desejo é tentador e provocante, mas uma paixão tão arrebatadora seria capaz de ensinar um homem completamente inflexível a amar?

Editora Seguinte

Infinity Ring: Dividir e conquistar, de Carrie Ryan (Trad. Flávia Souto Maior)

Depois de garantirem que Colombo descobrisse a América e que a Revolução Francesa fosse um sucesso, Dak, Riq e Sera viajam com o Anel do Infinito para tentar corrigir mais uma falha histórica e salvar a humanidade. O cenário é a Paris medieval, e centenas de navios tripulados por guerreiros vikings estão cercando a região, prontos para exigir que a população se renda. Sem saber ao certo que caminho tomar, os três jovens acabam causando uma guerra entre os parisienses e os nórdicos invasores, e se preparam para defender a cidade. Mas a situação se complica quando Dak é capturado e forçado a lutar junto ao exército adversário. Em meio a chuvas e flechas, jatos de óleo quente e ataques de catapultas, os três viajantes só conseguirão sair vivos — e continuar sua missão de restituir a ordem do mundo — se encontrarem um aliado entre os soldados inimigos mais ferozes da história.

Lançamento: Infinity Ring: Dividir e Conquistar... e outros

terça-feira, 16 de julho de 2013

Saudações Leitores!
Neste Julho a Companhia das Letras e seus selos editoriais, vêm cheios de novidade e vocês poderão conferir abaixo o título de alguns livros cujo lançamento está previsto para este mês, claro que, assim que eu tiver mais novidade, venho aqui divulgar para vocês!


Companhia das Letras
A prisão da fé, de Lawrence Wright
Pulphead, de John Jeremiah Sullivan
Os transparentes, de Ondjaki
Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade
Jazz & Co., de Vinicius de Moraes
O anjo esmeralda, de Don DeLillo
Cadê você, Bernadette?, de Maria Semple
Berlim: 1961, de Frederick Kempe
O legado de Humboldt, de Saul Bellow
Alta fidelidade, de Nick Hornby
Febre de bola, de Nick Hornby
Degelo, de Ilija Trojanow

Companhia de Bolso
Um solitário à espreita, de Milton Hatoum
Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes
As damas do século XII, de Georges Duby

Editora Seguinte
Três é demais (Garota <3 Garoto, vol. 3), de Ali Cronin
Dividir e conquistar (Infinity Ring, vol. 2), de Carrie Ryan
Separados (Crônicas de Salicanda, vol. 2), de Pauline Alphen

Editora Paralela
Porque você é minha, de Beth Kery
Os 500, de Matthew Quirk

Lançamento: Cadê você, Bernadette?; Os 500... e outros

terça-feira, 9 de julho de 2013

Saudações Leitores!
Confiram abaixo os últimos lançamentos da Companhia das Letras e de seus selos Paralela e Seguinte. Espero que gostem! Assim que tiver mais novidades venho aqui contar para vocês!

Campo em branco, de Emilio Fraia e DW Ribatski
Dois irmãos separados pelo tempo e pelo espaço, se reencontram numa cidade estrangeira. Não sabemos ao certo onde estão, tampouco conhecemos os caminhos que os fizeram chegar ali. Lucio, o mais novo, tenta entender o que o mais velho, Mirko, quer com ele. A ideia é refazer uma viagem da infância de ambos, quando visitaram com um tio uma cidade nas montanhas. Narrado por Lucio, o episódio se mescla a lembranças e, principalmente, a tudo aquilo que ele não consegue lembrar ou compreender — as imagens evocadas parecem escapar, como a dor fantasma de um braço amputado. Numa trama sobre família e memória, o escritor Emilio Fraia e o quadrinista DW Ribatski criam uma narrativa de estranhamento, cujo centro parece nunca se revelar. A arte vibrante de Ribatski e os temas enigmáticos de Fraia combinam-se num road movie às avessas, em que a viagem só começa quando podemos reconstruí-la, desmontá-la, inventá-la.



O fator Scarpetta, de Patricia Cornwell (Trad. Renata Guerra)
Falta uma semana para o Natal. A economia americana do pós­-crise custa a se recuperar. Diante de um cenário tão desalentador, a dra. Kay Scarpetta resolve oferecer seus serviços pro bono ao Instituto Médico Legal de Nova York. Mas sua crescente exposição na mídia parece antecipar uma série de eventos inesperados e perturbadores. Ao vivo na CNN, ela é questionada sobre o estranho caso de Hannah Starr, uma bela milionária desaparecida desde a véspera do Dia de Ação de Graças. Durante a mesma transmissão, Scarpetta recebe uma ligação de uma antiga paciente psiquiátrica de Benton Wesley, que parece estar obcecada pelo casal. No mesmo dia, ao voltar para casa depois do programa, um pacote suspeito — possivelmente contendo uma bomba — é deixado aos cuidados seus. Rapidamente, a suposta ameaça à vida de Scarpetta a envolve numa rede surreal de acontecimentos em que se encontram um famoso ator acusado de um crime sexual inacreditável e o desaparecimento de uma ricaça que parece partilhar um passado secreto com Lucy, a sobrinha preferida de Kay. Complicando ainda mais a trama, o produtor de Scarpetta na CNN tenta persuadi-la a estrear um programa de TV chamado “O fator Scarpetta”. Diante de tantos acontecimentos bizarros, ela teme que sua fama resulte na ilusão de que ela realmente tem um “fator especial”, uma habilidade mística que a auxilia na resolução dos casos. 
Laços de sangue, de Richelle Mead (Trad. Ana Ban)
O trabalho de Sidney Sage não é nada fácil: ela e seus colegas alquimistas são os únicos a saber que vampiros existem para além das telas de cinema — e são uma ameaça real à humanidade. Para manter a ordem, eles devem impedir que esse segredo vaze e que os mortais se aproximem desses seres perigosíssimos. Agora a paz que os alquimistas vêm garantindo há tempos está prestes a desabar, e Sydney terá de proteger a princesa vampira Jill Dragomir, ou uma guerra pelo trono eclodirá no mundo dos vampiros e trará consequências avassaladoras para os homens. No entanto, defender alguém que até então era alvo de seu desprezo será mais difícil do que Sydney imaginava…
Na série Bloodlines há personagens antigos da Academia de Vampiros e outras caras novas. Desta vez, o cenário é o mundo dos humanos, onde os riscos são ainda maiores e todos estão em busca de sangue.

Lançamento: Campo em Branco... e outros

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Saudações Leitores!
Não deixem de conferir abaixo os últimos lançamentos da Companhia das Letras, Seguinte e Paralela, garanto que tem muito livro bom e que irão amar pelo menos um deles!!!
Memória da pedra, de Mauricio Lyrio
Desde a juventude, Eduardo investiga a fenda que partiu sua vida ao meio” — um acidente no Rio de Janeiro, no fim dos anos 1960, que envolveu seus pais. Suicídio ou fatalidade? A resposta pode estar nos conhecimentos de um médico, ou nas lembranças escondidas da família numa casa em Teresópolis. Ou talvez o caminho seja outro, o da redenção, na possibilidade de reconstituir uma vida fraturada — o amor por Laura, a relação paternal com o menino Romário, o fascínio pela personalidade de Marina, uma mulher no limite. Tudo o que for preciso — e possível — para deixar de ouvir apenas “a mudez na face escura da montanha”.

Tipos de perturbação, de Lydia Davis (Trad. Branca Vianna)
Lydia Davis, uma das ficionistas mais importantes da literatura americana contemporânea, surpreende o leitor com a originalidade vertiginosa das 57 narrativas breves deste volume. Apagando as fronteiras entre ficção, ensaio e poesia, ela se vale das mais variadas formas, abordagens e estilos — do falso diário pessoal à paródia de análise sintática, do inventário ao epigrama — para flagrar seus personagens em momentos de solidão e insegurança. A sociedade norte-americana, com suas insuficiências e contradições, revela-se como que à revelia, nas frestas destes textos muitas vezes serenos na superfície. Aqui, o cotidiano mais convencional deixa à mostra seu substrato absurdo, assim como a linguagem sóbria esconde um humor irônico e matreiro. Não por acaso Franz Kafka é o protagonista de um dos contos. Assim como o escritor tcheco, Lydia Davis expressa com maestria literária o trágico e cômico descompasso entre o homem moderno e o mundo a sua volta.

A tristeza extraordinária do leopardo-das-neves, de Joca Reiners Terron
O misterioso crime do Nocturama ocupa os noticiários. Em torno dele, giram as vidas de um entregador coreano, uma enfermeira especializada em pacientes terminais, um taxista com pendor para música clássica, um escrivão insone às voltas com a doença do pai e uma bióloga com pretensões televisivas. E, ao centro dessa trama cada vez mais macabra, está a criatura. Vestindo galochas e uma capa de chuva vermelha, ela passa os dias num casarão do Bom Retiro, sem jamais sair à rua. Embora pareça uma criança, sua idade é indeterminada, bem como suas intenções. Em A tristeza extraordinádiria do leopardo-das-neves, Joca Reiners Terron traz ao nosso tempo uma história que poderia pertencer à Inglaterra vitoriana. No lugar da neblina e dos lampiões a gás, um efervescente bairro de imigrantes no coração de São Paulo, onde convivem sucessivas gerações de judeus, coreanos e bolivianos. Um ambiente ideal para o embate entre seitas secretas, assassinos em série e antigos mistérios de família.

A mente assombrada, de Oliver Sacks (Trad. Laura Teixeira Motta)
Quem nunca fechou os olhos antes de dormir e se deparou com uma série de luzes e manchas? Ou pensou ter ouvido ruídos e vozes que não estavam lá? Quem nunca, em suma, duvidou da própria mente em alguma situação? Para o neurologista Oliver Sacks, um dos grandes cientistas de nosso tempo, as alucinações são parte fundamental da consciência humana. Elas oferecem um vislumbre da arquitetura do cérebro e uma chave para muitos de seus mistérios. Praticamente todas as culturas buscaram experiências alucinógenas nas drogas, o que nos faz questionar até que ponto elas podem ter inspirado nossa arte, folclore e religião. Combinando erudição médica com relatos pessoais, Sacks investiga as causas e consequências das alucinações, seguindo a trilha de autoanálise e compaixão que marca sua obra.

Crônicas escolhidas, de Machado de Assis (Org. John Gledson)
Um Machado de Assis quase desconhecido se revela em suas centenas de crônicas, publicadas na imprensa do Rio de Janeiro entre 1859 e 1900. Nesta seleção, que abrange o principal período criativo de Machado, “a pena da galhofa e a tinta da melancolia” estão a serviço da atenta observação do cotidiano brasileiro e carioca, bem como do noticiário internacional. Quase sempre sob pseudônimo, Machado se vale do “grande veículo do espírito moderno” — o jornal — para refletir sobre os acontecimentos de sua época. Testemunha privilegiada de marcos históricos como a Abolição, a Proclamação da República, a crise do Encilhamento e a Revolta da Armada, o autor também se debruça sobre questões como o comportamento no interior dos bondes, o casamento sem paixão e a naturalidade dos estrangeirismos na língua portuguesa. Com organização, introdução e notas elucidativas de John Gledson, este livro oferece uma amostra generosa da produção jornalística de nosso grande escritor, que como cronista fez escola, assim como Rubem Braga, Nelson Rodrigues e Paulo Mendes Campos.

Editora Seguinte

A elite, de Kiera Cass (Trad. Cristian Clemente)
A Seleção começou com 35 garotas. Agora, restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do prícipe Maxon está acirrada como nunca. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto. America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher.

Editora Paralela

Restos mortais, de Patricia Cornwell (Trad. Celso Nogueira)
Fred e Deborah, jovens, lindos e saudáveis, estão desaparecidos. O pânico toma conta da cidade de Richmond, na Virgínia. Será que o casal de namorados teve o mesmo fim que os outros quatro jovens casais desaparecidos anteriormente? A ideia é aterrorizante,  pois nos outros casos as vítimas foram achadas, meses depois, em estado avançado de decomposição. Suspeitos multiplicam-se como cadáveres abandonados, num quebra-cabeça sinistro e labiríntico onde vamos encontrar, mais uma vez, a dra. Kay Scarpetta: a mais intrigante protagonista do gênero policial moderno.

P.S.: Vocês tem noção do quanto eu ansiava pelo lançamento de A Elite? Desesperada para lê-lo.

Lançamento 205#: Restos Mortais... e outros

terça-feira, 30 de abril de 2013

Saudações Leitores!
Vim aqui correndo postar os últimos lançamentos da Companhia das Letras, espero que gostem das novidades. As sinopses estão bem interessantes, mas além disso quero, em particular, salientar o lançamento de "A arte de ouvir o coração" que pela sinopse me deixou muito curiosa e achei a capa muito exótica!

Junky, de William S. Burroughs (Trad. Reinaldo Moraes)
Se “clássico da contracultura” não fosse uma contradição em termos, seria o epíteto ideal para definir Junky. Publicado originalmente em 1953, após um demorado e agressivo processo de edição — que excluiu trechos e acrescentou ressalvas do editor a boa parte do texto original —, o romance nasceu da experiência de William S. Burroughs, escritor beat de primeira hora, com drogas pesadas. Sexo casual, violência e aliciamento também estão presentes na narrativa dos anos em que o autor passou de usuário esporádico a dependente e traficante bissexto de morfina. Aqui estão narradas de maneira clara e direta as artimanhas dos junkies para conseguir uma receita controlada, a fragilidade de seu código de conduta quando os estoques da droga chegam ao fim, as viagens em busca de ambientes mais propícios ao vício, como o México, onde o preço do grama era menor. Tudo em Junky gira em torno de mostrar por que a “droga pesada não é um meio de aumentar o prazer de viver, [...] não é um barato. É um meio de vida”. Esta edição definitiva traz a versão original do texto, sem as interferências que por décadas nublaram o vigor deste pequeno clássico do nosso tempo.
Os anjos bons da nossa natureza, de Steven Pinker (Trad. Bernardo Joffily e Laura Teixeira Motta)
Ao longo de sua existência, a humanidade exibiu uma notável tendência de redução do comportamento agressivo, com as taxas de mortes por violência caindo exponencialmente no decorrer dos séculos. Quais sãos as razões dessa mudança? Por que é tão difícil acreditar que vivemos num mundo menos violento hoje? Steven Pinker, um dos cientistas mais importantes da atualidade, delineia neste livro a mais abrangente e coerente teoria sobre por que as estatísticas de violência são hoje tão menores que no passado, jogando luz sobre como as agressões que o futuro reserva podem ser evitadas.
Fervor das vanguardas, de Jorge Schwartz
Entre as décadas de 1920 e 1930, a América Latina foi varrida por uma onda de irresistível renovação cultural. No rastro da urbanização, suas pequenas mas combativas vanguardas de escritores, arquitetos, músicos e artistas visuais já não se contentavam com os modelos estéticos servilmente copiados da Europa. Esses pioneiros se voltaram para o substrato “primitivo” das tradições criollas, indígenas e afro-americanas com o ambicioso projeto de fundar uma arte original, ao mesmo tempo enraizada em valores nacionais e conectada com as recentes tendências estrangeiras. Nesta seleção de textos sobre o período mais irrequieto das vanguardas latino-americanas, Jorge Schwartz aborda com uma penetrante visada interdisciplinar o melhor da produção de artistas-chave como Oswald de Andrade, Xul Solar, Joaquín Torres García, Lasar Segall e Oliverio Girondo. O autor analisa a mútua fertilização entre palavra e imagem, assim como os pontos de contato e afastamento entre os modernistas brasileiros e seus confrades hispano-americanos.
Os amores difíceis, de Italo Calvino (Trad. Raquel Ramalhete)
Um soldado tímido tenta seduzir uma viúva durante uma viagem de trem; uma respeitável senhora vive o drama de perder a parte de baixo de seu biquíni no mar quando a praia está cheia; um leitor oscila entre a realidade da ficção e a fantasia da realidade; um míope enfrenta as agruras do uso de óculos; uma esposa descobre o adultério e o mundo no botequim da esquina; um bandido e o sargento que o procura resolvem passar a noite na cama da mesma prostituta. Apesar dos temas diversos, nesses contos encontramos sempre um desenho geométrico, um jogo combinatório, uma estrutura de simetrias e oposições em que as peças dialogam em cadência de balé.  Não à toa, após a leitura desse livro a escritora canadense Margaret Atwood passou a considerar Calvino o maior escritor italiano do século XX.

Editora Paralela

A arte de ouvir o coração, de Jan-Philipp Sendker (Trad. Carolina Caires Coelho)
Uma história de amor comovente e inspiradora, A arte de ouvir o coração vai ensiná-lo a ver o mundo de outra forma. Um bem-sucedido advogado de Nova York desaparece de repente sem deixar vestígios, e sem que sua família tenha qualquer ideia de onde ele possa estar. Isso até o dia em que Julia, sua filha, encontra uma carta de amor que ele escreveu há muitos anos para uma mulher birmanesa da qual nunca tinha ouvido falar. Com a intenção de resolver o mistério e descobrir enfim o passado de seu pai, Julia decide viajar para a aldeia onde a mulher morava. Lá, ela descobre histórias de um sofrimento inimaginável, a resistência e a paixão que irão reafirmar a crença mo poder que o amor tem de mover montanhas.


É isso peoples, não deixem de comentar neste post, adooooro ler vocês!

Lançamento: A arte de ouvir o coração... e outros

terça-feira, 16 de abril de 2013

Saudações Leitores!
Vamos conferir os últimos lançamentos da Companhia das Letras, pois tem muito livro bom e tenho certeza que você vão gostar muito, vejam:


As virgens suicidas, de Jeffrey Eugenides (Trad. Daniel Pellizzari)
Num típico subúrbio dos Estados Unidos nos anos 1970, cinco irmãs adolescentes se matam em sequência e sem motivo plausível. A tragédia, ocorrida no seio de uma família que, em oposição aos efeitos já perceptíveis da revolução sexual, vive sob severas restrições morais e religiosas, é narrada pela voz coletiva e fascinada de um grupo de garotos da vizinhança. O coro lírico que então se forma ajuda a dar um tom sui generis a esta fábula da inocência perdida. Adaptado ao cinema por Sofia Coppola, publicado em 34 idiomas e agora em nova tradução, o livro de estreia de Jeffrey Eugenides logo se tornou um cult da literatura norte-americana contemporânea. Não por acaso: essa obra de beleza estranha e arrebatadora, definida pela crítica Michiko Kakutani como “pequena e poderosa ópera no formato inesperado de romance”, revela-se ainda hoje em toda a sua atualidade.

Editora Paralela

Os cães sonham?, de Stanley Coren (Trad. Elvira Serapicos)
Os cães sonham? Eles conseguem se reconhecer no espelho ou entender o que veem na televisão? Eles são mais inteligentes que os gatos? As pessoas têm muita curiosidade – e pouca informação correta – sobre como os cachorros pensam, agem e compreendem o mundo. Stanley Coren resgata décadas de pesquisa científica sobre cachorros para fazer uma incursão inédita à vida social e emocional de nossos companheiros caninos, desmentindo vários mitos pelo caminho. Coren responde as perguntas mais frequentes que recebeu de donos de cachorro, aliando a autoridade de um expert ao estilo informal de alguém que, como todos nós, adora cães.

Editora Seguinte

Destino sombrio, de Luís Dill
No presente, Gildo dirige misteriosamente por uma estrada. No passado, há uma história de amor que não deu certo. No futuro, ele chegará a seu destino e reencontrará o irmão, que acabou de ter um filho e não espera por essa visita. Mas por que tanta agonia? O que ele esconde? De que ou de quem ele foge? Por quê? Uma história contada em três tempos, cheia de mistério e tensão.

Lançamento: As Virgens Suicidas

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

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