Uma Chama Entre as Cinzas, Sabaa Tahir, Campinas, SP: Verus, 2015, 432 pág.
Tradução: Jorge Ritter
Saudações Leitores!
An Ember in the Ashes no Brasil tem o título Uma Chama Entre as Cinzas faz parte de uma série escrita por Sabaa Tahir, que tem conquistado muitos leitores, tornando os livros best-sellers. No entanto, para mim a leitura foi beeeeeeeem penosa, passei quase três meses para concluir e vou tentar explicar meus motivos, embora eu considere uma tarefa difícil. Espero, contudo, que respeitem minha opinião.
Aqui vamos acompanhar especificamente dois personagens: Laia e Elias em capítulos alternados. Os dois fazem parte de castas diferentes, o mundo não é este que conhecemos, mas um mundo completamente inventado. Laia é uma erudita, Elias é um máscara.
A narrativa começa quando Laia vê seus avós morrerem e seu irmão ser preso pelo império, Laia promete a si mesma que vai tentar salvá-lo, mesmo que tenha que perder a própria vida, portanto vai em busca de grupos rebeldes que a ajudem. Elias é um máscara que tem que obedecer cegamente ao império e está a ponto de se formar para ser um assassino, mas ele pretende fugir dessa triste sorte e deserdar, só que é descoberto por sua amiga e dá para trás no plano.
Os Rebeldes passam uma missão praticamente suicida para Laia como espiã (segundo eles quando ela conseguisse informações importante iriam salvar seu irmão) então ela vai como escrava para a escola de Blackcliff, nesse meio tempo os alguns alunos de Blackcliff são selecionados para passarem por provas mortais a fim de no fim sobrar o próximo imperador. Claro que Elias é um dos escolhidos.
Há muita ação em cada um dos capítulos, este fato é inegável e também há uma teia de mistérios sendo construída e sendo descoberta, muitos perigos estão logo a frente, mas também há um trio romântico (Laia, Elias e Keenan), porque no meio de tanto caos, sofrimento, desespero as pessoas ainda tem tempo de se apaixonar fulminantemente.
Parece legal, não é, a premissa do livro? É sim, mas algo, alguma coisa se perdeu e eu não consegui me FORÇAR a gostar de Uma Chama Entre as Cinzas e a experiência de leitura beirou a tortura e a frustração, pensei de verdade em abandonar o livro, mas também não conseguia me formar ao ato, porque eu queria entender os motivos de não estar gostando.
No final eu realmente até gostei do livro, foi eletrizante e de tirar o fogo, além do mais foi o que eu já meio esperava, então nessa parte não me frustei. PONTO POSITIVO, mas o que adianta um ponto positivo no meio de inúmeras páginas torturantes? NADA.
Quando tive a oportunidade de ler Uma Chama Entre as Cinzas foi através do Kindle Unlimited (que tenho assinatura) e como, por onde eu acessava, via gente falando bem do livro peguei para ler, mas não consegui em momento algum entrar no livro, acho que estou meio saturada de distopias, de personagens que não existem de verdade, personagens adolescentes bonitões e de clichês, tipo os livro apesar de nos fazer pensar nas consequências do poder e ganancia dos governantes, não consegue passar uma crítica tão ácida e cai no vazio, no entretenimento, só que os escritores esquecem que ao nos entreter eles podem nos fazer questionar, sim, a sociedade em que vivemos, mesmo nos apresentando uma sociedade fictícia. Não dizem que a arte imita a vida? Então... cadê esse tipo de livro?
Pode ser que eu só esteja frustrada mesmo. Então, para finalizar, quero dizer que o livro é eletrizante e se você gosta da proposta do livro vá em frente, provavelmente irá gostar. Todos que têm lido tem gostado, eu fui uma exceção.
An Ember in the Ashes no Brasil tem o título Uma Chama Entre as Cinzas faz parte de uma série escrita por Sabaa Tahir, que tem conquistado muitos leitores, tornando os livros best-sellers. No entanto, para mim a leitura foi beeeeeeeem penosa, passei quase três meses para concluir e vou tentar explicar meus motivos, embora eu considere uma tarefa difícil. Espero, contudo, que respeitem minha opinião.
Aqui vamos acompanhar especificamente dois personagens: Laia e Elias em capítulos alternados. Os dois fazem parte de castas diferentes, o mundo não é este que conhecemos, mas um mundo completamente inventado. Laia é uma erudita, Elias é um máscara.
A narrativa começa quando Laia vê seus avós morrerem e seu irmão ser preso pelo império, Laia promete a si mesma que vai tentar salvá-lo, mesmo que tenha que perder a própria vida, portanto vai em busca de grupos rebeldes que a ajudem. Elias é um máscara que tem que obedecer cegamente ao império e está a ponto de se formar para ser um assassino, mas ele pretende fugir dessa triste sorte e deserdar, só que é descoberto por sua amiga e dá para trás no plano.
Os Rebeldes passam uma missão praticamente suicida para Laia como espiã (segundo eles quando ela conseguisse informações importante iriam salvar seu irmão) então ela vai como escrava para a escola de Blackcliff, nesse meio tempo os alguns alunos de Blackcliff são selecionados para passarem por provas mortais a fim de no fim sobrar o próximo imperador. Claro que Elias é um dos escolhidos.
Há muita ação em cada um dos capítulos, este fato é inegável e também há uma teia de mistérios sendo construída e sendo descoberta, muitos perigos estão logo a frente, mas também há um trio romântico (Laia, Elias e Keenan), porque no meio de tanto caos, sofrimento, desespero as pessoas ainda tem tempo de se apaixonar fulminantemente.
Parece legal, não é, a premissa do livro? É sim, mas algo, alguma coisa se perdeu e eu não consegui me FORÇAR a gostar de Uma Chama Entre as Cinzas e a experiência de leitura beirou a tortura e a frustração, pensei de verdade em abandonar o livro, mas também não conseguia me formar ao ato, porque eu queria entender os motivos de não estar gostando.
No final eu realmente até gostei do livro, foi eletrizante e de tirar o fogo, além do mais foi o que eu já meio esperava, então nessa parte não me frustei. PONTO POSITIVO, mas o que adianta um ponto positivo no meio de inúmeras páginas torturantes? NADA.
Quando tive a oportunidade de ler Uma Chama Entre as Cinzas foi através do Kindle Unlimited (que tenho assinatura) e como, por onde eu acessava, via gente falando bem do livro peguei para ler, mas não consegui em momento algum entrar no livro, acho que estou meio saturada de distopias, de personagens que não existem de verdade, personagens adolescentes bonitões e de clichês, tipo os livro apesar de nos fazer pensar nas consequências do poder e ganancia dos governantes, não consegue passar uma crítica tão ácida e cai no vazio, no entretenimento, só que os escritores esquecem que ao nos entreter eles podem nos fazer questionar, sim, a sociedade em que vivemos, mesmo nos apresentando uma sociedade fictícia. Não dizem que a arte imita a vida? Então... cadê esse tipo de livro?
Pode ser que eu só esteja frustrada mesmo. Então, para finalizar, quero dizer que o livro é eletrizante e se você gosta da proposta do livro vá em frente, provavelmente irá gostar. Todos que têm lido tem gostado, eu fui uma exceção.
Obrigada, você resumiu tudo o que eu estava pensando. Também não gostei do livro
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