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Resenha: Wish (vol.1) - CLAMP

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Wish (Vol.1), CLAMP, São Paulo: JBC, 2015, 200 pág.
Tradução: Karen Kazumi Hayashida
COMPRAR: Amazon

Saudações Leitores!
Comprei o Box contendo os 4 volumes de Wish ano passado e este mês estou possando por problemas em relação a tempo para ler e além disso só tenho livro que me deixa chorosa, sentimental e revoltada (livro pesados), então busquei pelo primeiro volume dessa série, pois pensei: "mangá leio rápido!", "A linguagem é fluida na maioria das vezes", "Wish parece tão fofinho, ideal para distrair.". Estava certa em todas as minhas suposições! 

Amei, amei o Vol.1 de Wish e já estou me tremendo toda para ler o próximo, li o primeiro em poucas horas, viciei. Aliás, vale lembrar que CLAMP  são um grupo de mangakás do japão contituido por 4 mulheres: Ageha Ohkawa, Mokona, Tsubaki Nekoi e Satsuki Igarashi. Descobri que esse grupo é o criador de um dos mangás (que só vi o anime) que amo e remonta a minha juventude: Sakura Cardcaptor, já quero os mangás! Também quero assistir novamente o anime!

Voltando para Wish, vol.1 aqui vamos acompanhar o anjo Kohaku que veio para a terra em uma missão (no começo do mangá é ainda misteriosa), mas após ser atacado por forças do mal é salvo pelo médico humano Shuichiro, desse modo Kohaku sente-se em dívida com o médico e diz que vai lhe realizar um desejo, mas o médico diz não ter desejo algum, aliás ele chega a supor que está sonhando, pois não acredita em anjos.

Kohaku, mesmo sendo um anjo muito estabanado decide que ficará com Shuichiro até que este tenha um desejo para lhe solicitar, então o médico permite que o anjo fique em sua casa. Pronto. Agora uma série de eventos fofos irão acontecer, pois Kohaku, como já disse é muito estabanado e não sabe absolutamente nada sobre o comportamento humano e nem as ações normais dos seres humanos.

O tempo vai passando e Kohaku vai se sentindo inútil por não saber como facilitar e ajudar a vida de Shuichiro, e isso é algo também muito fofo. Nesse ínterim, Kohaku vai tentar realizar a missão que o trouxe a terra, no entanto o demônio Houryu e suas servas Ruri e Hari (que se transformam em gatas) começam a atormentar o anjo e também por a vida do humano em perigo, até descobrirem os reais motivos de Deus ter enviado Kohaku para a terra.
Através de um tuelhinho (uma espécie de coelho alado) Kohaku é chamada para o céu, mas reluta em ir, pois não conseguiu cumprir sua missão, então Shuichiro - já mais próximo do anjo e aceitando a ideia dessas forças sobrenaturais - prontifica-se em ajudar. 

Kohaku tem que encontrar o arcanjo Hisui, que fugiu do céu o quanto antes, pois se demorar mais tempo ele será banido para sempre! Tudo se aproxima para a ação final: quando Hisui aparece com o filho do rei-demônio Kokuyou e diz que não voltará mais ao céu, pois está apaixonado e se suas atitudes podem proporcionar uma guerra entre o céu e o submundo.

Sendo bem honesta com vocês amei esse mangá, achei muito "cute, cute", mas algumas coisas me deixaram desconfortáveis, principalmente ao pensar que alguma criança poderia estar lendo algo assim...

O fato de um anjo se apaixonar por um demônio. Ok, tem toda uma simbologia, ambos podem mudar e algo que aparentemente possa ser ruim a principio, futuramente pode se tornar algo bom, mas... me incomodou;
O fato da sexualidade dos personagens, ficou tudo muito confuso. Ok, isso pode se dever a tradução e pelo fato de no Brasil não termos o gênero neutro, então isso ficou confuso para mim, mas os desenhos dos personagens são representações masculinas, mesmo com traços delicados e sutilmente femininos.
O fato de haver uma linguagem e insinuações maliciosas, para mim, foi engraçado demais, mas e se fosse uma criança lendo? Confuso.
Capas fofas, sinopse foda, da a impressão de ser um mangá destinado para todos os públicos, mas não acredito que seja, eu não daria estes volumes para uma criança ler.
 Enfim, esse primeiro volume e acredito que os subsequentes tem umas ideias bem loucas, sobretudo para quem tem algum tipo de crença, esse mangá pode ser uma pedra no sapato, mas as coisas são abordadas de forma tão naturais e divertidas que o bom é não relevar isso e apenas se divertir, contudo continuo com as ressalvas que elenquei acima.
"Há desejos impossíveis de serem realizados sem ajuda."

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