O PEQUENO CAFÉ DE COPENHAGUE é um livro doce, suave, divertido e que aquece o coração.
Saudações Leitores!
O PEQUENO CAFÉ DE COPENHAGUE (The Little Café in Copenhagen, 2018) foi escrito por Julie Caplin, que já escreveu mais e 18 livros e somente agora um de seus "filhos" chegou ao Brasil. Que delícia de livro, gente!
Confesso que a primeira coisa que me chamou atenção nesse livro foi o título, que é bastante acolhedor e eu já previ que o volume me levaria para Copenhague, então obviamente, topei a viagem.
De fato o volume não me decepcionou, em O PEQUENO CAFÉ DE COPENHAGUE, vamos acompanhar a relações públicas Kate Sinclair que mora em Londres e praticamente sustenta seus dois irmãos e o pai após a morte de sua mãe. Porém, ela é uma mulher focada e está a espera da tão sonhada promoção, no entanto, ela é surpreendida por não conseguir a promoção e ainda perder o namorado que lhe deu uma "rasteira" ao se apropriar de suas ideias para Ele ser promovido.
Como a proposta da "parceria" foi repentina, colocaram para Kate pegar essa campanha e o dono da loja de departamento ainda propõe que ela encontre seis jornalistas e os leve para uma viagem em Copenhague para que a impressa possa compreender esse estilo de vida e divulgar antes da implantação da loja de departamento.
Se O PEQUENO CAFÉ DE COPENHAGUE já começou com nossa protagonista sendo passada para trás, é claro que o que estaria por vir não seria uma tarefa fácil, ainda mais levando em consideração as personalidades completamente diferentes dos jornalistas que ela conseguiu para a campanha, sobretudo o rabugento Ben Johnson, com quem Kate - obviamente - acaba se envolvendo.
O grupo de jornalistas é bem diverso e complexo também, porque não são apenas as personalidades diferentes, mas os modos de vida, os gostos e também a vontade de estar ou não ali que entram em xeque durante a viagem, portanto, Julie Caplin se propõe e cumpre uma tarefa bem complexa que é desenvolver cada um dos personagens (Avril, David, Fiona, Sophie, Ben) e fazer com que nos apeguemos a eles. Ao final do livro ficamos a par da vida dos personagens, suas lutas, suas vitórias, seus desejos e também seus "finais felizes"O PEQUENO CAFÉ DE COPENHAGUE não traz nenhum enredo mirabolante, e também não é de todo clichê, na verdade ele nos surpreende com um passeio por Copenhague, o conceito do hygge e um romance delicioso que está longe de ser clichê, sobretudo, porque os protagonistas são diferentes e estão vivendo fora de suas zonas de conforto e por isso acabam se apoiando e, com isso, o romance que já tinha dado um clique no começo do volume vai se desenvolvendo de maneira gradual. O casal tem química e Julie Caplin faz questão de mostrar isso de forma magistral.
Ah, e claro que nesse romance todo não poderia deixar de faltar um café aconchegante que tem como dona a Eva, aliás, a senhorazinha reconfortante é nada menos do que a mãe de Lars. O café de Eva acaba se tornando o ponto preferido do grupo durante a viagem.
Definitivamente, após a conclusão de O PEQUENO CAFÉ DE COPENHAGUE me vi nostálgica, como se eu tivesse voltado de uma experiência por Copenhague, experiência que serviu não só para o autoconhecimento dos personagens, mas para que eu mesma, como leitora, pudesse fazer uma viagem por meu interior e aprender a valorizar muitas coisas e rever prioridades na vida para a busca pela tão almejada felicidade.
Espero que eu tenha deixado você, caro leitor, curioso para desbravar as páginas de O PEQUENO CAFÉ DE COPENHAGUE. Boa leitura e até o próximo post!
O Pequeno Café de Copenhague
Título original: The Little Café in Copenhagen
Autor: Julie Caplin
Tradutor: Carolina Rodrigues
São Paulo: Arqueiro
Ano: 2022 | 352 págs.
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