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Saudações Leitores!
Há muito tempo atrás - na minha adolescência - eu era apaixonada por romances históricos, mas a fase meio que passou e atualmente é uma raridade eu ler esse tipo de romance, contudo eles estão em alta e minha amiga Poliana (que é fã de romances históricos) vivia me falando bem de Muito Mais Que Uma Princesa e dizendo que meu conceito de romances históricos iria mudar após essa leitura, que eu me tornaria fã desse estilo novamente, então comprei o livro final do ano passado e embarquei nessas páginas e venho contar a experiência de leitura para vocês!


Muito Mais Que Uma Princesa, Laura Lee Guhrke, São Paulo: Essência/Planeta do Brasil, 2008, 344 pág.
Traduzido por Cecília Gouvêa Dourado

She’s no princess (2010) publicado no Brasil como Muito Mais Que Uma Princesa foi escrito pela escritora Laura Lee Guhrke, autora de vários romances históricos best-sellers. Inclusive, este livro faz parte de uma série chamada The Guilty Series, composta com quarto livros, mas os livros são independentes, portanto, trazem histórias independentes. Infelizmente, em minhas pesquisas Muito Mais Que Uma Princesa é o único livro publicado dessa escritora publicado no Brasil.
Com uma narrativa envolvente ficamos conhecendo a história de Lucia, filha bastarda do príncipe Cesare de Bolgheri com uma famosa cortesã que após anos escondida por Cesare, acaba sendo descoberta como sua filha e o príncipe se vê obrigado a assumi-la publicamente, contudo Lucia se torna um grande problema para o mesmo.
"A vida é rica, doce e muito curta. As pessoas têm que viver a vida e não observá-la da sacada de um palácio." (p.18)
Lucia tem uma personalidade muito à frente de seu tempo, e vive uma vida libertária, não consegue gostar do pai, pois tudo o que ele fez foi escondê-la e separá-la de sua mãe, desse modo, Lucia foge aos estereótipos das mocinhas que vivem o dilema da aceitação e até mesmo ascensão. Atrevo-me a dizer que Lucia preferia ser totalmente ignorada por seu pai já que ele não é capaz de dar-lhe amor, também não o quer em sua vida.
Não obstante. Cesare não pensa assim e teme as opiniões sociais, portanto decide pedir ao respeitado diplomata britânico, Sir Ian Moore que encontre um pretendente para sua filha ilegítima.
Ian Moore, fica absurdamente chocado com a missão, pois acha-a insignificante para um homem de sua posição, mas como deve obedecer ordens segue em frente, contudo, o que Ian pensava ser uma ‘missão’ fácil sairá bastante complicada e difícil, pois Lucia não costuma aceitar as ordens do pai e muito menos ser submissa: Lucia não quer casar por obrigação, e sim, por amor. O que na posição de filha de um príncipe não lhe convém tais sonhos românticos.
"Algumas coisas não podem ser escondidas. Algumas coisas não podem ser remendadas." (p.274)
Ian e Lucia não sabiam o que lhes aguardavam, embora não falte pretendentes para Lucia, ela não consegue se agradar de ninguém, para ela mesmo que seus pretendentes sejam adequados para os interesses do pai, não são adequados para serem amados por ela. Em contrapartida ela se vê completamente confusão em relação a Ian e por incrível que pareça Ian se vê completamente seduzido por Lucia.
Mas esse romance é proibido, Ian tem um dever a cumprir e essa história terá vários desdobramentos: brigas, fugas, lágrimas, drama, erotismo e cenas bem quentes e de tirar o fôlego do leitor.
"Sinto muito mesmo. Mas eu não poderia escolher nenhum outro. Eu não aguentaria dar a qualquer outro homem o direito de me tocar da forma como você me tocou." (p.292)
Ao terminar a leitura, com o coração pulsando e desejando muito mais de Ian e Lucia, tive de admitir, para mim mesma, que o livro me surpreendeu, superou minhas expectativas e me apresentou a um dos casais que tem mais química da literatura. É impossível não morrer de amor e ficar na torcida por eles.
Eu não sou fã de romances eróticos, porque acho desnecessário existir um livro só para descreverem cenas de sexo e de uma paixão fulminante, mas sou totalmente encantada com o erotismo nas páginas de um romance histórico, pois há um romance que tem uma cadência e nasce durante a narrativa e vai crescendo – como tem que ser – é extremamente sensual.
Em suma, se você gosta de romances históricos esse livro deveria ser leitura obrigatória, e se você ainda não conhece romances históricos, talvez esse deva ser seu livro de iniciação, não consigo lembrar nenhum melhor que esse. Este livro é escandalosamente bom e é impossível terminá-lo e não se sentir órfã.

Resenha: Muito Mais Que Uma Princesa - Laura Lee Guhrke

domingo, 9 de agosto de 2015

Saudações Leitores!
Devo confessar que nunca senti vontade de ler Meg Cabot e, juro, se não tivesse ganhado de minha amiga Poliana esse livro eu não teria lido e nem conhecido a Meg. Assumo que não esperava grande coisa do livro e, no fim, tive ótimas surpresas com ele, principalmente em relação a narrativa, Meg/Patricia escreve com uma simplicidade e um carinho incrível. Pretendo ler outros livros da escritora. Saiba mais o que achei lendo abaixo:

Pode Beijar a Noiva, Paricia Cabot, São Paulo: Planeta (Essência), 2011, 238 pág.
Traduzido por Sulamita Pen

Kiss The Bride, no Brasil, Pode Beijar a Noiva, foi escrito por Patricia Cabot, pseudônimo de Meg Cabot. Trata-se de um romance de época envolvente e sedutor.
Até então, nunca tinha lido Meg Cabot e foi um prazer ler um livro dela, mesmo sobre o pseudônimo de Patrica Cabot, mesmo que ela não escreva mais através desse pseudônimo, os livros que ela publicou sob ele ainda continuam a serem produzidos e traduzidos em/para vários idiomas.
Pode Beijar a Noiva, traz aquela história de época bem água com açúcar e cheia de sedução típicas de romance de banca. Temos Emma Van Court, órfã, criada pelos tios ricos e que é muito amiga de Stuart e James. Stuart é primo de James e está sempre envolvido em causas nobres e da igreja. James, ou lorde Denham é um homem de personalidade forte e demasiadamente rico e bonito.
Com essas informações, é claro que vocês já deduziram o triângulo amoroso. Só que não é realmente assim, Emma está apaixonada por Stuart e decidiu fugir com ele para a Ilha de Faires, na Escócia, e se casarem. Não obstante, James revolta-se com tal atitude, pois ele é apaixonado por Emma.
Contudo, o inevitável acontece e Emma e Stuart fogem, casam-se e moram em Faires até o dia em que Stuart morre. Quando James descobre a morte do primo corre para a abominável Ilha de Faires para socorrer e entender porque Emma escondeu a morte de Stuart.
Na ilha há toda uma situação embaraçosa em que Emma está às volta com uma herança, mas impossibilitada de recebê-la já que, para se apoderar da herança, ela precisa voltar a se casar. Um acordo que mudará as vidas de todos da ilha está a ponto de acontecer. Uma verdade vem à tona. Uma revelação aparece inesperadamente e o amor desvanece a dor e derruba barreiras.
Em Pode Beijar a Noiva, temos uma história leve, viciante, erótica e sedutora; tem uma delicadeza doce capaz de encantar todos os tipos de leitores. Os personagens também são um ponto forte na história, pois eles são cativantes e intensos, quase palpáveis.
Em suma, apesar de clichê e completamente previsível desde a primeira a última página, Pode Beijar a Noiva é um livro bem interessante para distrair, passar o tempo e se encantar. Poucas histórias tão simples e clichês são capazes me envolver como este livro conseguiu, acabei de descobrir que necessito ler mais Meg Cabot.

Camila Márcia

Resenha: Pode Beijar a Noiva - Patricia Cabot

sábado, 11 de janeiro de 2014

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