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Saudações Leitores!
Trago-lhes hoje a resenha de um livro que me encantou de uma maneira muito singular pela ingenuidade tão exaltada no livro, achei-o muito delicado. Devo salientar, no entanto, que o principio da leitura achei enfadonha, mas depois se desenvolveu bem. Encantei-me com cada uma das "Mulherzinhas", mas já elegi minha preferida: Jo. 
Antes de expor a resenha quero agradecer a Editora parceira Martin Claret pelo envio do livro: Obrigada! Quero aproveitar também para pedir para todos os visitantes e seguidores do DLL Ficarem atentos porque vou fazer uma promoção desse livro, só não sei exatamente quando irei disponibilizar, pois minha vida está uma loucura devido as provas da faculdade...


Mulherzinhas, Louise May Alcott, São Paulo: Martin Claret, 2011, 256 pág. (traduzido por Alex Marins)

Escrito por Louise May Alcott que nasceu em 1832 na Pensilvânia, Mulherzinhas, ou Little Women foi publicado em 1868 e tem um caráter autobiográfico, pois Louise escreveu um “livro para moças” como dizia na época, inspirado em sua própria experiência da infância e adolescência.
A história se passa durante a Guerra Civil Norte-Americana e o enredo gira em torna de quatro irmãs: Meg (17 anos), Jo (16 anos), Beth (14 anos) e Amy (13 anos), cada uma das irmãs tem uma característica própria e bem peculiar tornando-as totalmente diferente umas das outras. Meg, tem inclinação a vaidade e ao luxo; Jo, gostaria de ser menino, é uma devoradora de livros e amante das letras (Jo é a minha personagem favorita no livro, até porque me identifiquei muitíssimo com ela); Beth, é considerada um anjinho por ser a mais bondosa e caridosa das irmã, tem paixão por música; e Amy, a mais nova é também a mais egoísta e tem inclinação para o desenho, pintura, enfim para a arte.
Inicialmente sabemos que as personagens viviam no seio de uma família com posses, mas que depois começa a passar por necessidades e para completar o Sr. March (pai das mulherzinhas) vai combater na guerra e a casa fica aos cuidados da Sra. March que tenta ensinar e cuidar das filhas. Assim, durante a obra vamos nos deparando, constantemente, com a evolução e o aprendizado das quatro irmãs.
De inicio o livro não me despertou tanto interesse, mas após o aparecimento do Sr. Laurence e de seu neto Laurie, a história fica melhor, apesar ainda de ser muito ingênua para o nosso tempo é perfeitamente compreensível que à época de sua publicação ela tenha obtido um sucesso de vendas muito grande devido aos conceitos morais e éticos vigentes. Foi tanto o sucesso da obra que Louise escreveu uma continuação para ela em 1969 intitulada "Good Wives", mas não sei se foi ou não traduzido e editado aqui no Brasil (acredito que não, pois não achei nada da internet que aludisse a esse fato).
É impossível dizer que Mulherzinhas, não é um livro cativante, pois de fato, é. E aborda questões de suma importância referentes ao âmbito social e familiar, demonstrando tais conhecimentos no cotidiano de cada uma das irmãs. O romance é de uma delicadeza singular, mas como disse anteriormente é deverás muito ingênuo para a atualidade, contudo acredito que a leitura dos clássicos servem de retrato da sociedade e como exemplos.
Em suma, a linguagem utilizada por Louise é maravilhosa, a história é simples, mas é um manual maravilhoso de bom comportamento e boas maneiras para as moças. Apesar de achar que nem todos apreciam esse tido de história de cunho moral, cívico, religioso e filosófico, acredito que quem tiver interesse essa é uma leitura mais do que indicada!

Camila Márcia

Resenha: Mulherzinhas - Louise May Alcott

quarta-feira, 18 de abril de 2012

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