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Saudações Leitores!
Foi tanta propaganda de Os Três* que fiquei com altas expectativas que infelizmente despencaram de alturas estrondosas, mas como sempre vejo o lado positivo de todos os livros que leio, embora não tenha gostado muito da leitura, reconheço que em Os Três teve pontos muito, muito, muito bons que se ofuscaram por conta de uma coisinha que explico bem direitinho na resenha abaixo:

Os Três, Sarah Lotz, São Paulo: Arqueiro, 2014, 400 pág.
Traduzido por Alves Calado

The Three, título original, traduzido no Brasil por Os Três foi escrito pela roteirista e romancista Sarah Lotz, ela costuma escrever romances de terror, séries de zumbi YA e romances eróticos sob vários pseudônimos.
O enredo gira em torno de uma sucessão de acidentes aéreos ocorridos no mesmo dia e que levaram milhares de pessoas a óbito, entretanto três crianças saíram ilesas do ocorrido.
É um pouco difícil de falar desse livro porque qualquer coisa pode ser considerado um spoiller grande, afinal o livro é muito recortado, um detalhe bem interessante é que o livro é um livro-documentário escrito por uma pessoa que juntou fatos, gravações, recordes de jornais, bate-papos, entrevistas e construiu o seu livro que se tornou o livro que o leitor tem em mãos: Os Três.
Para não soltar spoiller, vou falar mais sobre o que senti ao ler a obra: particularmente ela não foi nada do que eu esperava, como houve uma grande divulgação de Os Três eu imaginei que seria de um jeito e a sinopse dava a entender que seria do jeito que imaginei, mas na leitura saiu tudo pelas avessas: não foi nadica de nada do que eu esperava e isso me frustrou.
Não digo em momento nenhum que a ideia do livro/da história é muito boa e tinha tudo para ser O Livro, mas foi a forma como a narrativa foi desenvolvida que me desagradou. São muitos personagens, histórias paralelas, conflitos que me deixaram tão confusa. Lógico que o mistério e o suspense estão por todas as páginas e isso foi o ponto alto, fora isso para mim foi uma ideia muito boa, mas contada da forma mais errada possível.
Os Três também têm muito dilemas religiosos, políticos e que questionam nossa ideia do certo, errado, se foi milagre ou foi obra de alguém perverso, de manipulações de informação e perturbações psicológicas.
É como disse e repito a ideia em si deste livro é muito boa, mas Sarah Lotz pecou e muito em ter narrado do jeito fragmentado, cheio de recortes de jornais, entrevistas como fez. É uma ideia bem original esse tipo de narrativa, faz com que nós leitores não possamos saber de todos os detalhes sórdidos e que muitas vezes compete a nossa imaginação criá-los, mas é desmotivador também.
Não gostei da leitura, demorei bastante para terminar esse livro porque simplesmente não conseguia passar muito tempo o lendo, a história não me prendia em nada, mas acredito que valeu a pena, o livro é cheio de suspense e detalhes, quem gosta de livros assim vai apreciar.
Outro ponto forte do livro foi a diagramação, as folhas com bordas pretas, os detalhes ocultos na capa, a capa em si é muito bonita, enfim, o trabalho da Arqueiro foi incrível.
Não vou indicar Os Três, porque não foi uma leitura muito agradável, mas se você sentir algum interesse pela leitura deve ir em frente pode ser que o livro te surpreenda.


* Esse livro foi cortesia da Editora Arqueiro, para saber mais sobre ele clique AQUI.

Resenha: Os Três - Sarah Lotz

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

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