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Saudações Leitores!
Finalizei a leitura de Um Mundo Brilhante com muito brilho nos olhos! A editora está de parabéns pelo trabalho na capa do livro que é simplesmente perfeita. A história é bem leve e encanta aqueles que se deixam levar pelos sentimentos oculto nas entrelinhas. Quero aproveitar este momento para agradecer a Novo Conceito pelo exemplar fornecido para a resenha: obrigada! Confiram:


Um Mundo Brilhante, T. Greenwood, São Paulo: Novo Conceito, 2012, 336 pág. (traduzido por Ivar Panazzolo Junior)

Escrito por Tammy Greenwood, mais conhecida como T. Greenwood, “This Glittering World”, traz um enredo simples e envolvente. Conta a história de Ben Bailey e um evento que mudou sua vida.
Após uma nevasca, Ben encontra o jovem Ricky, um índio, caído na rua muito violentado. Ricky não resiste e morre. Após isso Ben conhece a irmã de Ricky, Shadi Begay, e juntamente com ela tenta desvendar quem fez aquilo com Ricky.
O personagem é um tanto inseguro e frustrado, não só com a vida que leva ao lado de sua noiva Sara, que sempre lhe manipula, mas também com a profissão de professor. Assim, vamos infiltrando-nos na vida de Ben e descobrindo suas frustrações, medos e inseguranças.
Ben ainda vive à sombra de uma dor do passado, a perda de sua irmã, talvez, por isso deixa-se envolver tão fortemente ao caso de Ricky, entretanto no principio do livro você fica se perguntando o porquê de ele se envolver tanto no caso, pois não há uma explicação imediata e você só consegue compreender no desenrolar da leitura. “Não havia como compartilhar aquela dor com alguém que nunca conhecera a tristeza. seria como explicar o que é a cor vermelha a um homem cego. Tentar descrever a neve a alguém que nunca sentira frio.” (p. 31)
 Sara, noiva de Ben, não chega a encantar o leitor. Apesar de ter momentos em que compreendo o que ela está sentindo, mas ela não parece ser muito simpática, embora isso talvez seja consequência de Greenwood não ter dado muito destaque à ela. Já Shadi, pelo contrario, passou-me a impressão de uma mulher decidida, com traumas, mas que sabe o que quer e está disposta a se doar, perdoar e a esquecer em igual intensidade.
Pela sinopse do livro você deduz uma coisa e na leitura você pode se frustrar, no meu caso não me frustrei, apenas me surpreendi, gostei da história e de como ela foi desenvolvida. Esperava outro final para o livro, mas gostei de como aconteceu, justamente por de ter ficado evidente que não foi um final feliz, mas sim o resultado – o fruto – das escolhas feitas por Ben.
A mensagem que é repassada no decorrer de cada página é que devemos ter consciência de nossas escolhas, algumas delas podem custar um preço que muitas vezes não estamos dispostos a pagar: “Esperança. Ele sabe agora que a esperança é uma criança abortada, concebida, mas nunca realizada. É o sonho que termina enquanto ainda estamos adormecidos. A oração que não recebe resposta. É simplesmente o cordão frágil ao qual um homem desesperado se agarra, mesmo quando ele se desenrola, desenrola e desenrola.” (p.336). Ademais, o livro fala de perdão, de justiça e de seguir em frente.
Gostei de como T. Greenwood conta a história, pois mesmo sendo em terceira pessoa consegue mostrar ao leitor toda a intensidade de sentimentos dos personagens. As divisões das partes do livro também são bem coerentes e criativas: Mundo Vermelho, Mundo Azul, Mundo Amarelo, Mundo Preto e Branco e Mundo Brilhante.
Aprovei a leitura por ser leve, ter uma história bem próxima a realidade de muitos casais e ainda ter um certo mistério no ar. Indico o livro, creio que a história não irá desagradar, mas adverto que para os que criam muitas expectativas podem não ter todas cumpridas.

Camila Márcia

Resenha: Um Mundo Brilhante - T. Greenwood

segunda-feira, 12 de março de 2012

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