Saudações Leitores!
Logo que saiu o conto Destrua-me baixei loucamente para poder ler já que, para quem viu minha resenha de Estilhaça-me (Resenha AQUI), ficou claro o quanto gostei do livro e o quanto aguardava a continuação e, claro, esse conto, uma espécie de versão 1.5, que antecede o segundo livro Liberta-me (já publicado no Brasil), fez-me vibrar de contentamento, o li assim que ficou disponível para download, mas somente agora estou conseguindo postar esta breve resenha, espero que gostem!
Destrua-me, Tahereh
Mafi, Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito, 2013, 70 pág.
Traduzido por Maria Angela Amorim de
Paschoal
O conto Destrua-me
(Destroy me) da escritora Tahereh Mafi, deve ser lido entre os livros Estilhaça-me (Resenha AQUI)
e Liberta-me ou simplesmente nem é necessário se lido, mas acredito que os leitores que acompanham ou desejam acompanhar a trilogia não vão deixar de ler.
Parece que a atual moda
é escrever contos sobre o ponto de vista de alguns personagens de trilogias e
séries enquanto os leitores esperam os lançamentos subsequentes, uma espécie de prêmio para os fãs e também uma forma de amenizar a agonizante espera pela continuação dos volumes.
Tahereh Mafi escreveu esse conto sob a perspectiva
de Warner, o cruel e temido vilão além de líder do Setor 45. Neste conto nos
deparamos com um personagem que passamos a odiar no primeiro volume da
trilogia, Estilhaça-me. Narrado em
primeira pessoa, pela própria personificação do mal, passamos a ver Warner com
outros olhos e percebemos os incontáveis dilemas psicológicos vividos por ele.
No primeiro volume apesar de detestável, Warner, era um
vilão perfeito, mas este conto simplesmente destrói o vilão no sentido de nos
fazer sentir pena dele e não de ter raiva do mesmo. Conhecemos um Warner tão
perturbado quando Juliette. Warner passa de cruel a carente, fruto do
abandono e descaso de seu pai. Obviamente por trás de todo vilão deve haver muitos traumas, mas
trazê-los à tona num conto como esse e destruir o mistério do vilão não foi
algo que apreciei.
De fato, Warner, agora para mim é digno de pena: um
pobre coitado apaixonado e com uma terrível vontade de não se sentir mais
sozinho e abandonado, entretanto, Mafi, continuou mostrando o lado egoísta e
possessivo do vilão mais querido e odiado só que de maneira sutil.
Sinceramente, não gostei do conto achei que
descaracterizou muito o vilão, mas teve um final muito "OMG" que nos dá urgência
de ler Liberta-me, mas confesso que estou preocupada com o rumo que a história pode tomar, afinal, o que levou Tahereh a nos mostrar o vilão sob outra perspectiva? Aparentemente ela parece querer tornar o vilão bonzinho, isso me preocupa muito.
Vale frisar também que quem tinha lido o conto em
inglês afirmou que o conto disponibilizado gratuitamente pela Novo Conceito
faltam partes imprescindíveis, apesar disso, por não conhecer a versão original
e não saber do que se trata, a versão disponibilizada pela Editora Novo
Conceito pode ser lida e compreendida totalmente, mesmo faltando essas tais
partes.
Camila Márcia
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