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Resenha: Orange, vol.3 - Ichigo Takano

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Orange, vol. 3, Ichigo Takano, São Paulo: JBC, 2016, 200 pág.
Tadução: Naguisa Kushihara

Saudações Leitores!
Vamos falar sobre o terceiro volume da série Orange que tem me conquistado cada vez mais a cada mangá que leio. Atenção: Por ser o terceiro volume de uma série, esta resenha pode conter Spoiler.

Após o final surpreendente do volume 2, onde Naho tenta contar para Suwa sobre sua carta a fim de pedir ajudar para salvar Kakeu e este lhe fazer uma revelação surpreendente. Naho e Suwa realmente se juntam na empreitada de salvarem o amigo. Aqui vemos inúmeros esforços para que não hajam arrependimentos futuros.

Naho e Suwa tentam evitar coisas que machucaram profundamente Kakeru e que o levaram a cometer suicídio no futuro, então, a partir das cartas recebidas eles vão juntando dicas para salvarem o amigo.
"Ver ele sorrindo é como ganhar um presente também." (p.37)
Aqui também começam os preparativos para uma gincana esportiva e os seis amigos estarão envolvidos nela afim de ficarem perto de Kakeru e o ajudarem a carregar seus fardos.
Simplesmente amo todos os personagens: Azusa, Takako, e o Hagita, são maravilhosos! O trio romântico também: Naho, Suwa e Kakeru, o que me faz ficar com o coração partido porque não sei shippar corretamente, mas confesso que o bromance entre Suwa e Kakeru é o meu favorito "ever".

Esse terceiro volume também acompanhamos as duas partes da história: a que acontece no tempo presente e a do futuro e faz com que tenhamos uma perspectiva de como o relacionamento dos amigos se desenvolveu, incluindo o de Naho com Suwa e é muito fofo, o bom é que tendo essa percepção podemos ver que independente de mudar o passado, a realidade futura fica inalterada em outro plano, ou seja, não é anulada.
Acredito que Orange é um mangá bastante reflexivo e embora tenha toda uma atmosfera triste, cinza - por conta da temática - percebemos que os momentos singelos, delicados e felizes entre os amigos são capazes de encher o coração do leitor de alegria, de tal forma que percebemos o real sentido de ter e se fazer amigos: na verdade as amizades tem o potencial de salvar e destruir e estes seis amigos resolveram se salvar: se amarem.

Pode parecer bobagem, mas lendo os mangás já fico visualizando o filme e o anime, estou ansiosa por ambos - igualmente - sei que ficarei triste ao terminar a leitura dos mangás, porque detesto me despedir de uma história que me cativou e que realmente estou gostando, mas só em saber que existe o filme e o anime, anseio por terminar os quadrinhos e poder conferi-los.
"Mesmo quando triste ele sempre mostrou o sorriso que não muda. Mas por que nunca pensei sobre o sorriso dele não mudar? Ele sorri desde o dia em que nos conhecemos. Eu nunca havia percebido a tristeza escondida atrás daquele sorriso. Um dia, quero trazer o sorriso verdadeiro ao rosto do Kakeru." (p.85)

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