Saudações Leitores!
Hoje disponibilizo a resenha desse livro altamente viciante e nem me sinto culpada em fazê-los desejarem ele, pelo contrário eu sinto que eu devo tentar convencer a todos de o lerem, pois é muito bom. Você Precisam Desse Livro tipo: URGENTE!
Ah, mas tem uma super novidade: abaixo da resenha tem um formulário para o sorteio desse livro que o DLL esta fazendo em parceria com a Seguinte (CIA. das Letras), espero que gostem dessa novidade e aproveitem, pois é super fácil:
A Seleção. Kiera Cass. São Paulo: Seguinte, 2012, 368 pág.
Tradução de
Cristian Clemente.
O romance A
Seleção, escrito pela americana Kiera Cass, é o primeiro livro de uma
trilogia distópica que traz um triângulo amoroso de tirar o fôlego e apesar do enredo ser clichê e presumível, a narrativa é primorosa e viciante. Com
contornos de contos de fadas, o ambiente distópico dá uma nova áurea na
história. Há um detalhe incrível: a autora anunciou que a CW irá produzir uma série baseada nos livros [nem preciso dizer que meu coração tá quase saltando pela boca, né?]
Illéa é governada pelo rei Clarkson e pela rainha Amberly
que tem um filho que, na idade de casar, precisa escolher a noiva entre as jovens do
país, uma plebeia. Segundo a tradição quando o rei e a rainha tem filhas eles
escolhem um marido, mas quando se trata de um filho, deve haver uma seleção
entre as jovens e são escolhidas 35 garotas que vão para o palácio e se
encontram com o príncipe, todos estes detalhes são passados para a população
através do jornal – no meu ponto de vista é quase um reality show.
Nesse ínterim, a população vive decrepitamente
dependendo de sua casta [explicação de castas aqui],
a personagem principal e narradora América Singer, chamada também por Meri, faz
parte da casta cinco e vive de maneira precária com sua música. América é
apaixonada por Aspen Leger, um rapaz incrivelmente bonito da casta seis.
Entretanto, uma mulher casar-se ou envolver-se com alguém de casta inferior é
um verdadeiro problema. A família de América, vendo uma grande oportunidade de
deixarem de pertencer a casta cinco tentam fazê-la participar da Seleção. Aspen
também quer que América tente, para não se sentir culpado. Ademais, pensam que
ela não será escolhida. Mas é claro que ela é.
Já no castelo com as outras 34 garotas América, que sempre
pensou que o príncipe Maxon era irritante, fica surpresa ao perceber que Maxon
era totalmente diferente do que imaginava. Ela começa a ficar em dúvidas em
relação aos seus sentimentos por Aspen, que terminou o relacionamento, e também
porque Maxon é sempre maravilhoso com ela e cria laços de amizade e companheirismo.
Segundo a tradição dessas 35 garotas Maxon deveria escolher dez para passarem
para A Elite (que é o próximo livro).
A história é linda e te prende irremediavelmente.
Apesar de ter a distopia, não senti que ela fosse o foco
do livro, o foco é o romance em si. Um conto de fadas distópico, coisa que
achei muito criativa, tendo em vista que ainda não tinha lido nada do gênero.
Até porque quando se fala em distopias nos referimos a muitos anos após ao que
conhecemos e imaginamos um mundo totalmente tecnológico e não como o que é
mostrado em A Seleção, é quase como
se houvesse uma regressão onde as pessoas moram em castelos, há reis, rainhas e
príncipes e rebeldes. Além do mais, as armas são lanças e não aqueles arsenais
nucleares ou mesmo armas de fogo.
De fato, a história é completamente previsível e deixa
muitas coisinhas sem explicação e tem algumas incoerências, mas é incrível o
que Kiera conseguiu fazer, porque mesmo com tanta previsibilidade ela soube
criar personagens tão cativantes que é impossível não torcer para que América
escolha Maxon ou Aspen.
Para quem se aventurar por A Seleção deixo o aviso: dificilmente você o soltará antes de termina-lo.
Eu o li em menos de vinte e quatro horas e quando pausava a leitura eu ficava às
voltas com os personagens. Também não tenho nenhuma vergonha de afirmar que
passei o livro todo apaixonada pelo príncipe Maxon e com um ciúme arrebatador
dele, mas juro que o Aspen me tirava o fôlego. Apesar de alguns pontos que
incomodaram um pouco o livro é realmente bom e é capaz de deixar o leitor completamente
apaixonado. Super indico!
Camila Márcia