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Saudações Leitores!
Hoje disponibilizo a resenha desse livro altamente viciante e nem me sinto culpada em fazê-los desejarem ele, pelo contrário eu sinto que eu devo tentar convencer a todos de o lerem, pois é muito bom. Você Precisam Desse Livro tipo: URGENTE!
Ah, mas tem uma super novidade: abaixo da resenha tem um formulário para o sorteio desse livro que o DLL esta fazendo em parceria com a Seguinte (CIA. das Letras), espero que gostem dessa novidade e aproveitem, pois é super fácil:
A Seleção. Kiera Cass. São Paulo: Seguinte, 2012, 368 pág.
Tradução de Cristian Clemente.

O romance A Seleção, escrito pela americana Kiera Cass, é o primeiro livro de uma trilogia distópica que traz um triângulo amoroso de tirar o fôlego e apesar do enredo ser clichê e presumível, a narrativa é primorosa e viciante. Com contornos de contos de fadas, o ambiente distópico dá uma nova áurea na história. Há um detalhe incrível: a autora anunciou que a CW irá produzir uma série baseada nos livros [nem preciso dizer que meu coração tá quase saltando pela boca, né?]

Illéa é governada pelo rei Clarkson e pela rainha Amberly que tem um filho que, na idade de casar, precisa escolher a noiva entre as jovens do país, uma plebeia. Segundo a tradição quando o rei e a rainha tem filhas eles escolhem um marido, mas quando se trata de um filho, deve haver uma seleção entre as jovens e são escolhidas 35 garotas que vão para o palácio e se encontram com o príncipe, todos estes detalhes são passados para a população através do jornal – no meu ponto de vista é quase um reality show.

Nesse ínterim, a população vive decrepitamente dependendo de sua casta [explicação de castas aqui], a personagem principal e narradora América Singer, chamada também por Meri, faz parte da casta cinco e vive de maneira precária com sua música. América é apaixonada por Aspen Leger, um rapaz incrivelmente bonito da casta seis. Entretanto, uma mulher casar-se ou envolver-se com alguém de casta inferior é um verdadeiro problema. A família de América, vendo uma grande oportunidade de deixarem de pertencer a casta cinco tentam fazê-la participar da Seleção. Aspen também quer que América tente, para não se sentir culpado. Ademais, pensam que ela não será escolhida. Mas é claro que ela é.

Já no castelo com as outras 34 garotas América, que sempre pensou que o príncipe Maxon era irritante, fica surpresa ao perceber que Maxon era totalmente diferente do que imaginava. Ela começa a ficar em dúvidas em relação aos seus sentimentos por Aspen, que terminou o relacionamento, e também porque Maxon é sempre maravilhoso com ela e cria laços de amizade e companheirismo. Segundo a tradição dessas 35 garotas Maxon deveria escolher dez para passarem para A Elite (que é o próximo livro). A história é linda e te prende irremediavelmente.

Apesar de ter a distopia, não senti que ela fosse o foco do livro, o foco é o romance em si. Um conto de fadas distópico, coisa que achei muito criativa, tendo em vista que ainda não tinha lido nada do gênero. Até porque quando se fala em distopias nos referimos a muitos anos após ao que conhecemos e imaginamos um mundo totalmente tecnológico e não como o que é mostrado em A Seleção, é quase como se houvesse uma regressão onde as pessoas moram em castelos, há reis, rainhas e príncipes e rebeldes. Além do mais, as armas são lanças e não aqueles arsenais nucleares ou mesmo armas de fogo.

De fato, a história é completamente previsível e deixa muitas coisinhas sem explicação e tem algumas incoerências, mas é incrível o que Kiera conseguiu fazer, porque mesmo com tanta previsibilidade ela soube criar personagens tão cativantes que é impossível não torcer para que América escolha Maxon ou Aspen.

Para quem se aventurar por A Seleção deixo o aviso: dificilmente você o soltará antes de termina-lo. Eu o li em menos de vinte e quatro horas e quando pausava a leitura eu ficava às voltas com os personagens. Também não tenho nenhuma vergonha de afirmar que passei o livro todo apaixonada pelo príncipe Maxon e com um ciúme arrebatador dele, mas juro que o Aspen me tirava o fôlego. Apesar de alguns pontos que incomodaram um pouco o livro é realmente bom e é capaz de deixar o leitor completamente apaixonado. Super indico!

Camila Márcia 

A Seleção (A Seleção, Vol.1) - Kiera Cass (resenha)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Saudações Leitores!
Hoje vou postar a resenha de um livro que me encantou muito e foi enviado pela própria autora que é parceira do DLL: Adriana Brazil, o que posso dizer? Muito obrigada Adriana e quero que saiba que apesar de já ter ouvido falar muito bem de seu livro eu não estava preparada para o que li: é muuuuuito lindo! 
Então, espero que confiram a resenha e que se interessem pelo livro, vale a pena esta leitura:


Outono de Sonhos, Adriana Brazil, Osasco, SP: Novo Século, 2011, 360 pág.

Escrito pela carioca Adriana Brazil,“Outono de Sonhos – foi assim que te amei, vol.1” é o primeiro volume de uma série composta por quatro livros, seus sucessores são: “Inverno de Cinzas”, “Primavera de Cores” e “Verão de Conquistas”, livros em que iremos acompanhar o intenso e avassalador romance de Helen e Andrew.
A história é narrada por Helen que acabou de ingressar na faculdade de letras em Florianópolis. Lá ela faz muitos amigos, entre eles estão: Sarah, Evelyn, Álex e Diego, seu grupinho. No decorrer da história Helen recebe um convite para dar seguimento a um projeto da faculdade, prosseguir com a história de grande sucesso: O Príncipe e a Plebeia, iniciada por Andrew um estudante de teatro que por motivo de acidente abandonou a faculdade e, por conseguinte, o projeto de continuação da história que era publicada no jornal que circulava na faculdade.
Helen, cujo sonho era se tornar uma escritora, aceitou dar continuidade ao projeto e ao ler os capítulos de “O Príncipe e a Plebeia” acabou se envolvendo com a história e instigada a conhecer seu autor. Por meio de Richard e Allan, amigos de Andrew, ela acaba o conhecendo e a paixão é inevitável.
Contudo Andrew é um rapaz cheio de problemas, após sofrer um acidente e ter ficado em coma descobre que a mãe faleceu, não se dá bem com o pai, descobriu que tem câncer e embora faça tratamento não tem esperanças, abandonou a faculdade passou a viver de maneira reclusa, antissocial, jamais esperava conhecer um amor, mas o amor chega com Helen e modifica toda a sua vida, chegam as cores, a luz, a esperança e a redenção. Ambos se conhecem no outono, o mais inesquecível de todos os outonos.
A história se desenvolve com a cadência de uma poesia e como as notas de uma música, isto possivelmente se deve pelo fato da autora, Adriana Brazil, ser formada em música e, claro, que seus dons musicais não poderiam ficar de fora de sua obra o que a tornou ainda mais leve e fluida.
A linguagem utilizada por Adriana é bem contemporânea, jovial e espontânea, tão espontânea que aproxima o leitor de seu livro. Os personagens são muito interessantes. Helen é uma garota cheia de fé, esperança e romântica. Andrew é um personagem complexo, após tantos sofrimentos e traumas esqueceu Deus e tal fato o fez perder completamente a esperança, sendo reacendida com a aparição de Helen que, como um anjo, vem tentar lhe reaproximar de Deus. Outros personagens que me cativaram foi Richard, Sarah e o Allan, definitivamente este último me cativou muito, ele é muito engraçado e sua alegria é contagiante.
Outono de Sonhos” tem uma leveza, um amor intenso, ingênuo, puro e cheio de detalhes fascinantes que envolvem o leitor e faz refletir a importância do amor de Deus, da família e dos amigos, a importância de se ter fé, sobretudo nos piores momentos e nunca – jamais – perder as esperanças. O livro traz mais do que uma linda e bonita história de amor, nos traz reflexões profundas sobre as adversidades, sobre as conquistas, lutas e sobre o verdadeiro e puro amor. É um conto de fadas num outono mágico. Um conto de fadas que pode ser vivido na contemporaneidade: onde o amor pode estar bem na próxima esquina.
É claro que indico esta leitura, é encantadora, leve e tem partes engraçadas, sei que os livros subsequentes também serão maravilhosos e estou ansiosa para dar continuidade na leitura sobre a história desse cativante casal, apesar de saber que coisas tristes os esperam, mas fico na torcida pela felicidade (sim, sou uma romântica incorrigível). Leiam e deixem-se envolver por esse outono mágico!


Para saberem mais sobre a autora acessem seu blog: http://www.adrianabrazil.com/ ou sigam a autora pelo twitter: https://twitter.com/#!/_Adrianabrazil

Outono de Sonhos - Adriana Brazil (resenha)

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Saudações Leitores!
Trouxe mais um *Chegou pelo Correio* para colocar todos a par do que chegou durante este mês de Maio.

Chegou de parceria com a Novo Conceito alguns kits de livros, uns que chegaram bem no comecinho do mês e outros que chegaram no final:
Um kit que é luxo puro é o do livro A Casa das Orquídeas, de Lucinda Riley. Tô doida para ler esse livro, desde a primeira sinopse que li.
Também recebi o kit com o livro Viva Para Contar, de Lisa Gardner, o livro, bem como o kit, estão super lindos.
Um outro kit que recebi e achei mimoso foi o do livro A Arte da Imperfeição, de Brené Brown. Amei e acho que a leitura será bastante agradável.
Também recebi o kit O Sonho de Eva, de Chico Anes, que está um arraso. Essa capa com detalhes brancos ficou um charme eu simplesmente amei. Doida pra ler.
Ainda recebi no final do mês o kit super mimoso do primeiro livro d'A Trilogia do Mago Negro: O Clã dos Magos, de Trudi Canavan, adorei e estou cheia de expectativa para a leitura.
Outro kit que recebi e pelo qual eu esperava ansiosamente era o do livro A Escolha, de Nicholas Sparks, de quem sou muito fã. O Nicholas conseguiu me encantar em todos os livros que já li dele!
Recebi o kit com o livro A Filha da Minha Mãe e Eu, de Maria Fernanda Guerreiro, pelo qual eu estava muito curiosa, pois a sinopse me despertou um demasiado interesse pela leitura, espero gostar! O kit está muito lindo!!!!
Recebi também o kit com o livro Garotas de Vidro, de Laurie Halse Anderson, que veio numa embalagem diferente, mas super caprichada, eu simplesmente amei e... que capa linda é essa?! Tô babando, muito lindo esse livro!
Também recebi da Novo Conceito o livro Beijada por um Anjo 3: Almas Gêmeas (Elizabeth Chandler), tô muito afim de ler a série, mas ainda faltam os dois primeiros livros, então vou ter que aguardar um pouco pela leitura.
Ainda de parceria com editora, recebi da Martin Claret o livro Drácula - O Vampiro da Noite, de Bram Stoker, achei o livro lindo, apesar de gostar mais da capa da edição antiga, a capa nova tá uma belezinha. Eu sempre quis ler esse livro e conhecer a história original dos vampiros!!!!
Ganhei do meu professor e autor, Dimas Carvalho, um exemplar de seu livro de contos: Fábulas Perversas, quero agradecer demasiadamente por esse livro, já tenho certeza que vou amar.
Eu acabei comprando o livro O Magico de Oz, de L. Frank Baum, um livro que sempre tive vontade de ler e como eu achei o preço bom não resisti e comprei mesmo. Achei a capa muito linda e apesar de não serem muitas há algumas ilustrações no livro, bem bacana. Espero poder ler logo.
Recebi também de parceira com a Editora Giostri, os marcadores com o banner do blog e agora os ganhadores das promoções vão levar também marcador de livro do De Livro em Livro, estão super lindos!
Também ganhei alguns marcadores e um botton num sorteio lá no blog Leituras da Paty, quero agradecer a Paty pelos mimos, veio até uma cartinha (*.*).
Esse mês foi ótimo, muita coisa boa chegou aqui, estou ansiosa pelas leitura e quando digo ansiosa quero dizer que é muiiiiiiiiiiiiiito ansiosa mesmo!
Eu nem pensava em comprar nada este mês, mas como vocês puderam ver, não resisti, agora a questão é: Será que consigo ficar sem comprar no mês de junho? Sinceramente,  estou precisando ler os livros que tenho aqui para depois pensar em comprar mais, espero que consiga ficar sem comprar! (yn)
Por falar em leitura, esse mês de maio não consegui ler tanto quanto nos meses anteriores devido a trabalhos, mas vou tentar ler mais em junho.


Mas e vocês que livros leram? Quais suas novas aquisições literárias? Contem-me nos comentários, sou muito curiosa!!!

Boas Leituras e que Junho venham mais livros para todos nós!

Chegou pelo Correios 9#

terça-feira, 29 de maio de 2012

Saudações Leitores!
Esse livro me atormentou, emocionou, chocou e me deixou sem palavras. Uma profusão de sentimentos acompanhou-me durante toda a leitura de Cruzando o Caminho do Sol e este além de ter se tornando um livro favorito se tornou inesquecível, ainda estou a pensar em Ahalya e Sita com tanta emoção que é quase como se as tivesse conhecido pessoalmente. Então, queridos leitores, imaginem: durante a leitura fiquei inebriada com a história como eu conseguiria fazer uma resenha que repassasse ao menos 1/4 do que eu senti ao ler? Um dilema! Vi-me diante de uma impossibilidade, jamais serei capaz de fazer uma resenha que possa expressar tudo o que senti, fiz apenas um esboço nas linhas abaixo, mas o meu maior desejo é que todos pudessem ler esta obra e senti-la... Não há nada melhor do que sentir o que se lê.


Cruzando o Caminho do Sol, Corban Addison, Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito, 2012, 447 pág. (tradução de Mariângela Vidal Sampaio Fernandes)

Com o título original “A Walk Across the Sun”, trata-se do primeiro romance escrito por Corban Addison, escritor graduado em Direito pela Universidade de Virgínia e em Engenharia pela California Polytechnic State University.
Este livro nos traz três personagens principais: as irmãs Ahalya e Sita Ghai e o advogado Thomas Clarke. Três histórias diferentes, mas que se cruzam. Logo de inicio somos apresentados para as irmãs Ghai que após um tsunami na Índia perdem toda a sua família e acabam sendo sequestradas e traficadas para o comércio de humanos. Do outro lado do oceano, nos Estados Unidos, somos apresentados a Thomas Clarke, um advogado que objetiva se tornar um magistrado e, portanto, se concentra muito no trabalho e acaba deixando sua família de lado, por causa disso, sua mulher, Priya, decide ir embora para sua casa em Mumbai e o abandona.
A temática abordada no livro é bastante forte: o tráfico de humanos, em especial de garotas – em sua maioria menores de idade – para a prostituição. É exatamente isso que acontece com Ahalya e Sita, essas irmãs após serem sequestradas são vendidas para aliciadores e vão ser escravizadas sexualmente num bordel, mas a história não para por aí, as irmãs terão muitas surpresas ruins durante todo o livro e terão de lidar com a separação.
“Ahalya despertou no dia de Ano-Novo como um pássaro de asa quebrada. Ela falou, mas a alegria havia desaparecido de sua voz.” (p. 92)
Nesse meio tempo, Thomas Clarke presencia o sequestro de uma criança e fica muito chocado com o fato, e após ser forçado pela empresa que trabalha a um ano sabático ele parte para Mumbai para trabalhar numa ONG chamada Aces que visa recuperar meninas que sofrem tráfico humano para o comercio sexual e prenderem seus aliciadores, mas em Mumbai a lei não funciona tão bem quanto deveria e nem sempre os criminosos pagam o preço justo pelos seus crimes. Ademais Thomas vai para a Índia em busca de uma possível reconciliação com sua mulher.
“O mundo podia roubar sua liberdade, podia acabar com a sua inocência; podia destruir sua família e arrastá-las por caminhos para além de seu entendimento. Mas não podia privá-las de sua memória. Apenas o tempo tem esse poder, e Sita iria resistir a todo custo.” (p. 299)
É em Mumbai que a vida de Thomas e Ahalya se cruzam e uma promessa surge. Thomas corre o mundo para cumprir sua promessa, mas é mais que isso, ele começa a ver o que o sistema tinha feito com ele e percebe que não quer mais o que antes queria, pelo contrario ele quer ajudar quem precisa.
"Como podia ser que, ao perseguir a honra, ela a houvesse perdido, e, ao mesmo tempo, ao perder o amor, ele houvesse começado a encontrá-lo novamente? Como podia ser que a mesma dor profunda, que uma vez lhe parecera tão destrutiva, agora ressurgisse trazendo bonança?" (p. 344)
Cruzando o Caminho do Sol é um livro denso e ao mesmo tempo esclarecedor, nos traz um assunto não tão abordado (o tráfico humano) salientando que ele está presente em todo o mundo. Contudo há um fio de esperança, o livro nos faz refletir que há muitas pessoas envolvidas para combater tão hediondo crime. Mas nem tudo são flores, o livro é um retrato vivo de como há inúmeras pessoas que apesar de poderem fazer algo para mudar preferem cruzar os braços, ressalta também o quando os processos burocráticos retardam uma operação que pode salvar vidas, e nos choca com a constatação de que tal crime só existe por haverem pessoas desumanas o suficiente para comprarem meninas e as estuprarem. O livro é um tapa na cara de nossa sociedade hipócrita e de governos burocráticos que pouco se importam com tais problemas.
"Você não está aqui porque eu sinto prazer no comércio sexual. Você está aqui porque existem homens que gostam de pagar por sexo. Eu sou apenas o intermediário. Alguns homens de negócios vendem objetos. Outros vendem conhecimento. Eu vendo fantasias. É tudo a mesma coisa." (p.394)
Acerca do livro, também é pertinente salientar que Corban fez uma boa divisão de capítulos, pois em cada capítulo acompanhamos a história intercalada de cada um desses personagens até eles cruzarem o caminho um do outro. Um ponto bem legal é que no início de cada capítulo temos citações de alguns grandes pensadores, que já nos preparam ao que vai ser narrado no capítulo.
Vale ressaltar também o trabalho da Editora na diagramação e acabamento do livro, está excelente. Ademais a o tamanho da letra utilizada no livro é ótima e ter mantido a capa original - apenas com sutis alterações - tornou o livro muito sedutor.
Sem dúvida é uma leitura mais que recomendada: tem romance, ação e mistério na medida certa. A história é tão bem estruturada que envolve e emociona o leitor do incio ao fim. É quase certo que após a leitura de Cruzando o Caminho do Sol este livro se torne além de inesquecível um de seus livros favoritos! Com certeza todos deveriam ler.

Cruzando o Caminho do Sol - Corban Addison (resenha)

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Saudações Leitores!
Eu já tinha esse livro há um tempinho, na verdade tenho alguns livros que não li por dar preferencia aos livros de parceria, mas agora vou mudar o esquema de leitura, vou entremear a leitura de parcerias e de livros que compro para que assim eu possa ler tudo que tenho para ler. 
Bem, eu sou fã da Agatha Christie há muito tempo, já li vários livros dela e tenho vários para ler (o objetivo é ler todos, algum dia), mas este foi o primeiro livro que li com a personagem Jane Marple e apesar de ela não ser o Poirot, que é meu detetive favorito na literatura, ela é super simpática e muito esperta e isso me deixou encantada. A história fluiu bem e Agatha Christie arrasa na investigação de mais esse assassinato, novamente ela me enganou, pois eu jamais desconfiei que o assassino fosse quem fosse: explêndido!


Testemunha Ocular do Crime, Agatha Christie, Porto Alegre, RS: L&PM Pocket, 2010, 256 pág. (tradução de Henrique Guerra)

Conhecida como Dama do Crime, Agatha Christie, nascida em 1890, tornou-se mundialmente famosa por seus romances policiais, contudo Agatha também é autora de romances não-policiais, peças teatrais e poemas, seus personagens mais famosos são Mr. Poirot e Miss Marple. Em 1957, foi publicado “4.50 from Paddington” no Brasil: Testemunha Ocular do Crime e trata-se de uma história protagonizada pela detetive amadora Miss Jane Marple.
No início do livro somos apresentados a Sra. Elspeth McGillicuddy que após as compras natalinas entra em um trem para visitar sua amiga Miss Marple e quando o trem em que a Sra. McGillicuddy viajava diminui a velocidade e outro trem acelera, de sua janela ela acaba presenciando um homem estrangulando uma mulher. Como uma boa cidadã, a Sra. McGillicuddy informa a policia acerca do que viu, contudo ninguém acredita, pois nenhum corpo foi encontrado. Não obstante, Miss Marple, obstinada, acredita piamente na amiga Elspeth e decide procurar o corpo com a ajuda de Lucy Eyelesharrow.
De fato Lucy consegue encontrar o corpo de uma mulher em um sarcófago na casa da família Crackenthorpe, em Rutherford Hall. A família Crackenthorpe é uma família rica e como todos os ricos têm suas excentricidades. O Sr. Crackenthorpe, um velho ranzinza e avarento, e seus filhos: Emma, Alfred, Cedric e Harold,  apresentam personalidades muito peculiares. De inicio o inspetor Bacon não desconfia que a família tenha algo haver com a morte da mulher desconhecida, mas por se tratar possivelmente de uma estrangeira a Scotland Yard entra em cena com o inspetor Dermot Craddock que, por sinal, é amigo de Miss Marple.
Pistas reais e falsas, omissões em depoimentos, fatos estranhos, investigações abrangendo várias hipóteses são lançadas no livro e o leitor é guiado por um intrincado e misterioso labirinto de pistas. O que de início pareceu uma morte desvinculada da família Crackenthorpe, toma contornos familiares, principalmente quando percebemos a ganancia e o desejo dos filhos de que o velho Sr. Crackenthorpe morresse para que pudessem se apropriar da herança.  E como a própria Miss Marple afirma que uma morte sempre tende a gerar outras, outras mortes surgem dentro da própria família o que torna o quebra-cabeça, para descobrir o assassino, mais intrincado e emocionante.
Novamente A. Christie desenvolve personagens complexos, e trilha diversos caminhos para a investigação, não perde o foco e faz com que o leitor, instigado, dê um de detetive e tente, desesperadamente, descobrir o assassino. A linguagem e a esperteza de Agatha Christie conseguem envolver o leitor do começo ao fim do livro.
Ninguém sabe matar tão bem seus personagens como Agatha Christie e ninguém sabe encontrar um sentido para a morte de forma tão plausível como ela. O livro é envolvente e encantador, acredito que nem todos os leitores conseguem descobrir o assassino, mas em momento algum Miss Marple deixa a desejar, principalmente para aqueles leitores que são fãs de Poirot, não há frustração, apesar de que com Poirot a investigação se torna mais emocionante, pois ele vai atrás das provas, já Miss Marple segue outra linha investigativa.
Testemunha Ocular do Crime, é super indicado para todos que apreciam um romance policial, para os fãs da Dama do Crime, para quem gosta de bancar o detetive e para todos que gostam da personagem Miss Marple. Boa Leitura!

Testemunha Ocular do Crime - Agatha Christie (resenha)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Saudações Leitores!
Sei que estou demorando uma eternidade para assistir aos filmes da série, mas juro que tenho motivos e um deles é: Pena, pois após a leitura dos livros deu aquela tristeza de não ter mais nenhum livro do Harry Potter para ler, mas ainda restava o conforto de ter os filmes e estou com pena de terminar de assistir a série porque aí não restará mais conforto, hihihi. Pena, sim, mas também, muita curiosidade. 

Título Original: Harry Potter and the Goblet of Fire
Gênero: Aventura, Família, Fantasia, Mistério
Direção: Mike Newell
Roteiro: J.K. Rowling, Steve Kloves
Produtores: David Barron, David Heyman
Duração: 157 minutos
Ano: 2005

Sinopse: Em seu 4º ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwards, Harry Potter (Daniel Radcliffe) é misteriosamente selecionado para participar do Torneio Tribruxo, uma competição internacional em que precisará enfrentar alunos mais velhos e experientes de Hogwards e também de outras escolas de magia. Além disso a aparição da marca negra de Voldemort (Ralph Fiennes) ao término da Copa do Mundo de Quadribol põe a comunidade de bruxos em pânico, já que sinaliza que o temido bruxo está prestes a retornar. (Fonte: Filmow)

MINHA OPINIÃO
De todos os livros da série, Harry Potter e o Cálice de Fogo é o meu favorito (resenha AQUI) e também é o livro que considero a capa mais bonita, mas isso não vem ao caso, já que vamos falar do filme e, posso dizer que o filme é um tanto quanto diferente do livro, ou melhor, muita coisa não foi colocado no filme e isso dá uma sensação de perda tão grande, pelo menos pra mim, já que este era o filme que mais criei expectativa. Eu até entendo o fato do livro ser enorme e a impossibilidade de colocar tudo no filme, já que o filme com várias partes cortadas já é muito longo, imagina se fosse colocar tudo?
Acredito que para quem é fã da série e leu o livro antes de assistir ao filme, como eu, sentiu um pouco de revolta ao assistir, sentiu a sensação de perda. Não estou dizendo que o filme é ruim, porque não é mesmo! O filme é bom, é emocionante e os atores novamente dão um show, sem contar os efeitos especiais que são cada vez mais 'realistas'.
Juro que fiquei emocionada ao ver o Robert Parttinson  no papel de Cedrico Diggory, me surpreendeu, pois eu ainda não o havia assistido em outro papel que não o de Edward Cullen (Crepúsculo). E tanto no livro eu me emocionei com a morte, dele quanto no filme, mas no filme eu até chorei, porque eu estava ali vendo ele morrer e, tal como Harry Potter, eu não pude fazer nada, hihihi. Ah, senhora Rowling que morte cruel! Para quem só assistiu ao filme, não vai entender porque esta minha dor, mas para quem leu o livro, vai entender que Harry e Cedrico tiveram uma breve e ao mesmo tempo forte relação de amizade o que não foi explorado no filme.... enfim...
É claro que vou indicar este filme, mas queridos leitores, acredito que apesar do mesmo ser totalmente interessante sem a leitura do livro, a leitura do livro ainda é mais surpreendente do que o filme, pois fornece muito mais detalhes! Leiam e assistam, super recomendo!

Harry Potter e o Cálice de Fogo (Filme)

sábado, 12 de maio de 2012

Saudações Leitores!
Este foi meu primeiro contato com Emily Giffin e me surpreendi bastante, pois não estava esperando me encantar tanto pela escrita dela, já me tornei fã. E não sei se estou ficando cada vez mais boba, mas eu não consegui conter as gargalhadas em algumas situações presentes na história e jamais consegui conter as lágrimas no final do livro, eu chorei muito. Já estou com saudades da Darcy, uma anti-heroína perfeita.


Presentes da Vida, Emily Giffin, São Paulo: Novo Conceito, 2012, 383 pág. (traduzido por Patrícia Dias Reis Frisene)

Lançado originalmente em 2005 com o título “Something Blue”, é um dos livros da autora best-seller, do The New York Times, Emily Giffin, comumente classificados como Chick lit. Emily é autora também dos livros “O Noivo da minha melhor amiga”, “Ame o que é seu”, “Questões do Coração”.
          Presentes da Vida é um livro cujos personagens já apareceram no livro “O Noivo da minha melhor amiga”, entretanto vem trazendo como personagem principal a melhor amiga de Rachel: Darcy. Como seria uma continuação de O Noivo da minha melhor amiga, fiquei na dúvida de deveria ler antes de ler o anterior, mas posso afirmar que nada impede a leitura, pois nos capítulos iniciais Darcy nos coloca a par de alguns fatos que nos fazem compreender muito bem o que ocorreu sem termos lido o livro anterior, portanto não posso nem classificar "Presentes da Vida" como uma continuação da história, mas sim um complemento, tendo em vista que é outra história. Não obstante, acho interessante que quem tiver a oportunidade de ler O Noivo da minha melhor amiga antes deve agarrá-la.
Neste livro, narrado em primeira pessoa, Darcy nos conta sua história: tudo de bom, ruim e chocante que acontece em sua vida. Somos introduzidos diretamente aos fatos: Darcy tinha um noivo lindo e maravilhoso chamado Dex. Darcy traiu seu noivo, Dex, com o amigo do noivo: Marcus. Dex, o noivo, traiu sua noiva, Darcy, com a melhor amiga da noiva: Rachel. Darcy traiu Rachel por sair com Marcus affair de Rachel e Rachel traiu Darcy por sair com seu noivo: Dex. Complexo isso? Vou resumir: todo mundo traiu todo mundo, só que Darcy não entende desse jeito e fica posando de vítima durante quase todo o livro.
"Durante a noite eu repetia como estava feliz por não ter cometido o maior erro da minha vida. Na verdade, eu estava um pouco ansiosa. Não porque eu quisesse casar com Dex. Não porque eu sentisse falta de Rachel. Estava indignada demais para sentir saudades deles. Tinha a ver com o casamento, com a festa que quase acontecera." (p.90)
O problema é que Darcy é a mocinha totalmente distorcida da tradicional, pois ela não se sente culpada por ter traído Dex e Rachel, mas dramaticamente sente-se extremamente ofendida pela traição de Dex e Rachel. Darcy desde... sempre, teve tudo do bom e do melhor: as melhores roupas, os melhores namorados. Entretanto é quase insuperável para ela ter sido traída. Mas o pior não para por aí, pois após trair o noivo com Marcus ela descobre que está gravida. Sem amigos, sem o apoio da família e sem o pai do filho que ela espera, pois ele resolveu não assumi-la. Ela, humilhada e totalmente descontrolada, muda-se para Londres e vai morar com seu melhor amigo de infância: Ethan.
Londres não é fácil, e Darcy terá de aprender muitas coisas para ser uma pessoa melhor: menos egoísta, menos fútil, ser uma melhor amiga, ser mãe. É um processo árduo e o leitor se emocionará com o processo. Com os aprendizados Darcy passa a ser uma pessoa melhor e acaba conhecendo um médico lindo chamado Geoffrey, que é o típico príncipe encantado, mas nem todas as mulheres querem um príncipe tradicional, às vezes as mulheres exóticas, como Darcy, tem outra ideia de como deve ser um príncipe encantado.
"Eu sei que parece loucura, considerando que minha barriga já estava quase do tamanho de uma bola de basquete, mas acho que eu precisava sentir meu bebê chutando para que minha gravidez saísse da teoria e se tornasse mais real. Eu tinha um bebê dentro de mim, uma pessoinha que ia nascer em poucos meses. Eu seria mãe. De alguma forma, eu já era." (p.241)
Essa personagem que a Emily criou é fabulosa, pois o leitor vai acompanhando a mudança drástica que vai se operando em Darcy, e ao final do romance o leitor compreende o real significado da expressão “mudar da água para o vinho”.
Pontos positivos é que Giffin utiliza uma linguagem leve e fluída o que torna a leitura fácil, encantadora e viciante. É insignificante o que vou dizer agora, mas, senti falta de mais descrições de ambiente. Como assim Darcy estava em Londres e não descreveu nada pra gente?
Quero salientar que a frase que vem logo abaixo do título do livro (Nem sempre o que queremos é o que precisamos), chamou-me bastante atenção pela sua profundidade e a autora soube explorar um significado bastante profundo para esta frase no decorrer de toda sua história. Outra coisa que me encantou é que o significado para a capa do livro é descoberto só no final do livro e isso torna a capa ainda mais bonita do que ela já é.
Enfim, minhas indicações deste livro é para quem gosta de Chick lit, quem é fã da autora, que adora romances modernos e encantadores. Contra indicado para quem não gosta de romance. Ops, é possível alguém não gostar de romance?

Presentes da Vida - Emily Giffin (resenha)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Saudações Leitores!
Apesar da correria que está minha vida eu tenho conseguido um tempinho para ler e isso me deixa super feliz. Então, como eu tenho alguns livros que ainda não li do Nicholas na minha estante, resolvi pegar Noites de Tormenta para ler e só posso dizer uma coisa: todos deveriam ler, é maravilhoso! Eu, como sempre, me emocionei muito e até chorei ao final do livro (e durante também, kkk). O Nicholas tem o dom de me fazer chorar com os livros dele... Leiam a resenha e digam o que acharam, embora minha resenha não transpareça nem a metade daquilo que senti ao ler:


Noites de Tormenta, Nicholas Sparks, São Paulo: Novo Conceito, 2008, 173 pág. (traduzido por Saul Barata)

Lançado originalmente em 2002 com o título “Nigth in Rodanthe” é mais um romance do escritor best-seller Nicholas Sparks, autor de outros romances como “A Última Música”, “Querido John”. Bem como alguns de outros romances de Nicholas este teve uma adaptação cinematográfica. Sparks, nasceu em Omaha, Nebraska em 1965.
Noites de Tormenta” conta a história de Adrienne Willis e Paul Flanner, que por um acaso, ou força do destino se conhecem em um fim de semana e acabam se apaixonando perdidamente.
Adrienne foi traída pelo marido, Jack e estava separada há três anos dele, mas ainda não havia superado a separação, morava com seus três filhos Matt, Amanda e Dan. Paul Flanner estava recém-separado da esposa Martha, não se entendia com o filho Mark, e vivia apenas para o trabalho (ele era médico), negligenciando tudo o que tinha a ver com a família.
Seria um final de semana comum para Adrienne se sua amiga Jean não tivesse pedido para tomar conta de sua pousada, pois um cliente tinha reservado um quarto. Esse cliente era Paul, que havia ido para Rodanthe para conversar com o marido de uma de suas pacientes que faleceu após cirurgia. Justo nesse final de semana haveria uma forte tempestade na praia.
"Fui lá para encerrar um capítulo de minha vida, esperando que isso me ajudasse a encontrar meu caminho. Mas era você, eu acho, que eu estava procurando todo esse tempo." (p. 19)
Mas após o final de semana Paul tem que partir para o Equador e se encontrar com seu filho e pedir perdão, recomeçar sua relação paternal enquanto Adrienne tem que voltar para casa e continuar cuidando dos filhos além de perdoar o ex-marido pela traição. Um ano era o prazo para que os dois voltassem a se ver. Um ano é tempo demais para se prever o futuro.
O que mais me fascinou na história foi ela ter acontecido com personagens mais maduros, Adrienne tinha 45 anos enquanto Paul 54. Ambos, apesar de terem histórias particulares, eram também parecidas e os dois estavam vivendo um momento de busca por uma identidade, por um recomeço. E todo recomeço só é possível a partir do perdão.
Sabemos da história de Adrienne e Paul através da própria Adrienne, que decide contar para sua filha Amanda, que recentemente perdeu o marido, Brent, e deixa os filhos em total abandono se martirizando pela morte do esposo.
"Quanto maior o amor, maior a tragédia quando acaba. Esses dois elementos sempre andam juntos." (p. 127)
Eu jamais seria capaz de traduzir em palavras a beleza desta história que comove o leitor e é impossível não deixar rolar lágrimas durante a leitura, mais do que um livro para entreter, este é um livro para emocionar e ensinar ao leitor que sempre podemos recomeçar e que não importa o que aconteça o amor resiste qualquer barreira seja física ou temporal.
Apesar de quebrar com o modelo clássico de “e foram felizes para sempre” tão comum nos contos de fadas, Nicholas nos apresenta uma história tão verdadeira e tão possível que emociona cada vez mais. Isso não quer dizer que não existe felicidade, mas que há muitos tipos de felicidade possíveis e que ela é fruto de nossas escolhas.
"O fato de poder olhar para seu passado e perceber que não mudaria muita coisa fazia com que o sono fosse bem melhor nos dias de hoje" (p. 13)
Sem dúvida, sem titubear, sem hesitar eu indico Noites de Tormenta, e aviso que a sensibilidade – para aqueles que a tem – é algo que aflora durante a leitura, e mesmo não sendo uma leitura com personagens adolescentes é impossível não suspirar por Paul e Adrienne.

Noites de Tormenta - Nicholas Sparks (resenha)

sábado, 5 de maio de 2012

Saudações Leitores!
Esse mês de maio eu fiquei super na dúvida de qual livro indicar para vocês, mês passado eu consegui ler oito livros mesmo com a correria da minha vida, e o mais incrivel foi que tirando uns dois livros eu simplesmente gostei muito dos demais. Então tive que fazer uma seleção para ver qual eu indicava, mas não consegui escolher apenas um, eu selecionei três livros e o mais interessante os melhores livros que li foram da Novo Conceito, que é uma editora que tem me surpreendido bastante com todos os lançamentos. Sempre acabo gostando de seus livros.

Um livro que eu simplesmente amei foi O Céu está em todo lugar (resenha AQUI), de Jandy Nelson, além da diagramação do livro ser perfeita a história é surpreendente e passa uma mensagem linda sobre recomeçar e aprender a lidar com a ausência daqueles que amamos e já não está mais entre nós. 


Sinopse: Eu deveria estar de luto, não me apaixonando. Às vezes é preciso perder tudo, para encontrar a si mesmo... Lennie Walker, obcecada por livros e música, tocava clarinete e vivia de forma segura e feliz, à sombra de sua brilhante irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre de forma abrupta, Lennie é lançada ao centro de sua própria vida, e, apesar de não ter nenhum histórico com rapazes, ela se vê, subitamente, lutando para encontrar o equilíbrio entre dois: um deles a tira da tristeza, o outro a consola. O romance é uma celebração do amor, também um retrato da perda. A luta de Lennie, para encontrar sua própria melodia em meio ao ruído que a circunda, é sempre honesta, porém hilária e, sobretudo, inesquecível. Às 16h48 de uma sexta-feira de abril, minha irmã estava ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava morta. Para minha surpresa, o tempo não parou com o coração dela. As pessoas continuaram indo à escola, ao trabalho, a restaurantes; continuaram quebrando bolachas salgadas em suas sopas, preocupando-se com as provas, cantando nos carros com as janelas abertas. Por vários dias, a chuva martelou o telhado da nossa casa — uma prova do terrível erro cometido por Deus. Toda as manhãs, quando me levantava, ouvia as incessantes batidas, olhava pela janela para a tristeza lá fora e me sentia aliviada, pois pelo menos o sol tivera a decência de ficar bem longe de nós.

O lançamento Estilhaça-me (resenha AQUI), de Tahereh Mafi, este é o primeiro livro da trilogia. Fiquei realmente surpresa com ele, a história se desenvolve muito bem, a autora tem uma forma bem peculiar de escrita e o livro é cheio de cenas quentes um romance nada açucarado e muita ação. Indicado especialmente para quem aprecia livros de ação cujo cenário é um futuro pós-apocalíptico.


Sinopse: Juliette nunca se sentiu como uma pessoa normal. Nunca foi como as outras meninas de sua idade. O motivo: ela não podia tocar ninguém. Seu toque era capaz de ferir e até matar.
Durante anos, Juliette feriu e, segundo seus pais, arruinou o que estava à sua volta com um simples toque, o que a levou a ser presa numa cela.
Todo dia era escuro e igual para Juliette até a chegada de um companheiro de cela, Adam. Dentro do cubículo escuro, Juliette não tinha notícias do mundo lá fora. Adam ia atualizando-a de tudo.
Juliette não entendeu bem o que estava acontecendo quando foi retirada daquela cela e supostamente libertada, ao lado de Adam, e se vê em uma encruzilhada, com a possibilidade de retomar sua vida, mas por caminhos tortuosos e totalmente desconhecidos.
"Estilhaça-me" é um romance fantástico, que intriga, angustia e prende o leitor até a última página com uma história surreal que mistura amor, medo, aventura e mistério e traz um desfecho surpreendente.

Outro livro que gostei bastante foi Noites de Tormenta, de Nicholas Sparks (ainda não postei a resenha porque não tive tempo gente, sorry, mas ainda esta semana vou tentar postar). A história é um romance muito açucarado, entretanto seus personagens são bem maduros o que nos remete a pensar que realmente o amor não tem idade e não importa se nossas feridas não estão cicatrizadas e se as portas de nosso coração estejam fechadas o amor arromba as fechaduras, pula as janelas e é tudo: é inevitável. É uma história linda e já aconselho que ao começar a leitura tenha por perto lenços, é impossível não chorar!


Sinopse: Noites de Tormenta acompanha as vidas de Adrianne Willis e Paul Flanner. Ela, uma mulher de 60 anos que dedicou a vida aos filhos, netos e ao trabalho, e que ainda acredita no amor como condição essencial para uma vida plena. Ele, um médico conceituado, com problemas de relacionamento com o filho. Ela busca refúgio em Rodanthe, pequena cidade na Carolina do Norte, indo passar um fim de semana na pousada de uma amiga. Ali espera encontrar a tranquilidade de que precisa desesperadamente para refletir sobre os conflitos que a angustiam: seu marido pediu para voltar para casa e sua filha adolescente critica todas as suas decisões. Pouco depois de sua chegada à pousada, ouve-se a previsão de uma grande tempestade, e o Dr. Flanner chega à cidade. Único hóspede da pousada, ele não está atrás de um final de semana de descanso, e sim enfrentando uma crise de consciência. Agora,
com a tempestade se aproximando, eles procuram consolo um no outro e, em dois dias mágicos, iniciam um romance que trará mudanças para ambos, repercutindo pelo resto de suas vidas. A dinâmica narrativa, com vai e vem entre passado e presente, revelará dúvidas, conflitos, contradições, cicatrizes e dores carregadas pelo destino que uniu esse casal, e o efeito que essa união trouxe para o amadurecimento familiar de ambos os lados.

São ótimas escolhas de leitura para este mês de maio ou ainda para presentear a Mamãe, afinal, quem não gosta de romance? Então, aproveitem o mês e leiam bastante, aproveitem para ficar ao lado de quem amam!

Indicações 9#: Vários tipos de livros.... para todos os gostos

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Saudações Leitores!
A autora e parceira entrevistada do mês é a Janethe Fontes, autora de dois livros: Vítimas do Silêncio (resenha AQUI) e Sentimento Fatal, ela foi muito simpática ao responder algumas perguntinhas e hoje estou disponibilizando a entrevista na íntegra, espero que gostem e comentem!


Olá Janethe?! É um prazer poder realizar esta entrevista com você!
Imagina! O prazer é todo meu, Camila!

DLL: Matando a curiosidade do leitor (e minha), para você:
Qual lugar é melhor de ler: Para ler, qualquer lugar é bom!
Qual lugar é melhor para escrever: Olha, gosto de escrever em casa, no “aconchego” do meu lar. Mas, às vezes, bate umas ideias meio fora de hora, e, nessas situações, não importa o lugar, desde que eu tenha um papel e uma caneta por perto ou mesmo o meu celular. 
Qual lugar você gostaria de conhecer: São muitos, viu? Mas, a princípio, posso citar Fernando de Noronha/PE. Depois, vem uma lista grande. (rsrs)
Qual seu livro preferido: Já li tantos livros que seria injusto selecionar apenas um. Vou citar “Olhai os lírios do Campo”, de Érico Veríssimo, porque lembro que foi o primeiro romance que li e que me marcou muito. Eu tinha apenas 12 ou 13 anos de idade e nem lembro exatamente o motivo desse livro ter me marcado tanto.
Qual seu autor favorito: Idem à resposta acima.

DLL: Com dois livros publicados, Vítimas do Silêncio e Sentimento Fatal, sempre quis ser escritora ou foi algo que lhe despertou interesse mais “recentemente”?  
Olha, embora a vontade de escrever tenha aflorado cedo, somente aos 28 anos de idade, após ler várias reportagens sobre a violência contra a mulher, foi que, finalmente, criei coragem para seguir meu coração e comecei a escrever Vítimas do Silêncio. Na realidade, sou muito crítica comigo mesma e com meu trabalho. Sou meu pior algoz, por isso levei tanto tempo para me encorajar.

DLL: Por trás de um livro ‘pronto’ sempre há uma segunda história que é aquela do processo de criação, de como surgiu a ideia de escrever e desenvolver o enredo, conte-nos um pouco dessa “segunda história” de ambos os livros.
O processo de desenvolvimento de Vítimas do Silêncio aconteceu em etapas, fases. Primeiro, surgiu a vontade de escrever. Depois, fui imaginando uma história; a princípio, de forma um tanto caótica, mas depois fui conseguindo organizar as ideias, o enredo. Demorei um pouco para colocar tudo num papel, porque o tema abordado demandava muita leitura, muita pesquisa e dedicação. Obviamente a produção de um livro demanda algum tempo. Mas como não sou advogada, não sou médica e não fui vítima de nenhuma violência sexual, tive de pesquisar muito para construir as personagens e as cenas de uma maneira verossímil. Depois de compor tudo isso mentalmente é que passei a redigir o livro. E ainda assim tive de interromper o processo algumas vezes para nova pesquisa ou mesmo porque a história havia tomado um rumo um pouco diferente da que foi pensada no início. Acho que é sempre assim: De repente, parece que a historia toma seu próprio rumo... que os personagens criam “vida” e passam a ditar a historia para o escritor.
Já o processo de desenvolvimento de Sentimento Fatal e outras obras, que ainda estão “engavetadas”, aguardando publicação, foi bem mais rápido. Nessa época, eu já havia conseguido publicar Vítimas do Silêncio e a receptividade estava sendo muito boa, e isso me encorajou!

DLL: Vítimas do Silêncio apesar de apresentar personagens fictícios, é de conhecimento público que existem várias histórias iguais e/ou semelhantes a que Margarida e sua irmã Suze viveram. A violência sexual e doméstica é algo que deve ser denunciado e o seu livro mostra as consequências do silêncio. O objetivo de escrever este livro vai além de entreter (e emocionar) e, sim, ser um instrumento de denuncia? De dar uma atenção especial para os múltiplos casos desse tipo de violência contra a mulher?
Tanto na literatura brasileira quanto na internacional são pouquíssimos os autores que abordam esses temas. E acho tão importante! Creio ainda que somente “falando” muito sobre esses assuntos é que os mesmos deixarão de ser tabus.

DLL: Por escrever acerca de temas fortes bateu aquela curiosidade de saber quais livros que você costuma ler...
Tenho uma “queda” maior por romances e livros policiais, mas sou muito eclética em termos de leitura. Só não curto muito autoajuda.

DLL: Algum projeto literário para o futuro? Algum livro pronto ou já tem alguma ideia de livro em mente?
Tenho mais 2 (dois) livros na gaveta, aguardando publicação, e mais meio mundo de ideias em mente!

DLL: Janethe, muito obrigada pela entrevista, foi realmente um prazer saber um pouco mais sobre você e seus trabalhos literários, desejo-lhe muito sucesso, paz e saúde. Torço para que tenha gostado da entrevista tanto quanto eu gostei de fazê-la e pra finalizar gostaria de pedir para que passasse aos leitores do De Livro em Livro alguma mensagem ou informação...
Eu é que agradeço por todo o seu carinho, pelo incentivo ao meu trabalho, pela oportunidade de “falar” sobre minhas obras e sobre mim. Essas coisas não têm preço!!!
Aos seguidores do blog, gostaria apenas de salientar que um livro traz ao leitor no mínimo entretenimento, pois se contar o conhecimento da própria língua e as outras inúmeras vantagens que um bom livro pode trazer, pode-se afirmar, com toda convicção, que a importância da leitura na vida das pessoas é simplesmente imensa. E é por isso que é tão necessário que o leitor adapte a leitura ao seu dia a dia.
Quero ainda agradecer de coração a todos que prestigiaram ou que estão prestigiando meu trabalho e também aos meus antigos e novos seguidores. Muito obrigada mesmo, Galerinha!!!
Gostaria também de deixar meu e-mail para contato: janethefontes@gmail.com e informar que Vítimas do Silêncio e Sentimento Fatal (meu segundo livro publicado) podem ser adquiridos em diversas livrarias físicas e virtuais e também diretamente comigo. Beijos a todos.

Espero que tenham gostado da entrevista, deixem comentários e não deixem de seguir as redes sociais da autora: 

Lembrando que aqui no DLL está rolando a PROMOÇÃO de um exemplar autografado de um dos livros de Janethe: VÍTIMAS DO SILÊNCIO, a promoção vai até o dia 14/05/2012, não deixe de participar!!! (Clique AQUI)

Entrevista 5#: Janethe Fontes

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Saudações Leitores!
Hoje trago para vocês a resenha de um livro de contos que gostei bastante. Esse livro foi presente do próprio autor que é também meu professor de Literatura Brasileira lá da faculdade. De início eu achei a capa maravilhosa e o título super criativo, instigante e que dá a sensação de que o livro é um devaneio absurdo (adoro isso). Posso garantir o livro é um devaneio, cada conto é uma situação particular e muito interessante. Adorei. Adorei ainda mais por este ter sido meu primeiro contato com a literatura de Dimas Carvalho, então apreciem a resenha e quem puder e tiver a oportunidade de ler este livro, aproveite-a, jamais irão se arrepender! Detalhe: eu não tô falando isso só porque o Dimas é meu professor não, mas é porque realmente esse livro é muito bom! ;-)


Insônias, Delírios, Pesadelos, Dimas Carvalho, Acaraú: Expressão Gráfica Editora, 2010, 97 pág

Insônias, Delírios, Pesadelos, publicado em 2010 (inclusive eu participei da cerimônia de lançamento) e escrito por Dimas Carvalho, autor cearense, nascido no município de Acaraú, publicou os livros: "Poemas" (1988); "Frauta Ruda, Agreste Avena" (1993); "Intinerário do Reino da Barra" (1993); "Nicodemos Araújo, Poeta e Historiador" (1995); "Mínimo Plural" (1998); "História de Zoologia Humana" (2000); "Fábulas Perversas" (2003); "Marquipélago" (2004); "Pequenas Narrativas" (2006) e "Acaraú & Outros Países" (2009). É membro efetivo da Academia Sobralense de Estudos e Letras, cadeira no. 18.
Este livro é uma coletânea com 30 contos: Insônias; O Porteiro; Capa Preta; Fauna e Flora de Vila Ribamar; Vertiginosamente Abaixo; Tlon, Üqbar, Orbis Tertius; Três Meninas Parecidas e Outra Quase Igual; Horóscopo Perpétuo; Os Stuxys; Delírios; Historieta; Quarta-feira à Noite; A Metamorfose; Perguntas sem Respostas; A Coisa; Sonhos; Conto Redondo; O Vampiro Tira Férias; Entre Livros; O Edifício; O Filho de Kafka; Hector, o Viajante, ou os Perigos do Turismo; Diálogo de Surdos; Diálogo de Mudos; O Professor se Preocupa; Poeta nas Horas Vagas; Urias, o Imortal; Escolha um Título; As Duas Mortes de Alvarenga Dias; e Pesadelos.
Os contos presentes nesta coletânea são fantásticos, e assim, paira sobre cada um deles uma atmosfera de mistério e sobrenatural, a linguagem utilizada pelo autor é bastante sedutora, irônica e com um humor sarcástico, mas gostoso de apreciar. Os contos não são extensos, o que facilita e não torna a leitura cansativa.
Não sou muito apreciadora de contos, pois sempre ao fim deles fico com aquela impressão de que falta alguma coisa, sempre fico com a sensação de vazio, mas devo admitir que em Insônias, Delírios, Pesadelos não há um único conto que me desagradou, em linhas gerais todos os contos são maravilhosos.
Destaque especial para os contos: O Porteiro, Capa Preta, Horóscopo Perpétuo, Quarta-feira à Noite, O Vampiro Tira Férias e O Edifício. Gostaria muito que todos tivessem a oportunidade de ler e conhecer este livro, pois se configura como uma leitura agradável!

Insônias, Delírios, Pesadelos - Dimas Carvalho (resenha)

terça-feira, 1 de maio de 2012

Saudações Leitores!
Assim que olhei a capa desse livro imaginei uma história de ficção muito louca e fiquei super empolgada, pois antigamente nem gostava desses livros fantásticos, gostava de leituras mais centradas no real, entretanto de uns tempos pra cá a literatura fantástica tomou posse de mim: adoro. Então olhei a capa de A Arte da Invisibilidade e o título do livro e pensei: Essa história vai ser sinistra! Ai fui pesquisar na net e descobri que não era ficção. Posteriormente recebi um exemplar da Editora Dracaena (parceira) e folhenado o livro pensei: Não vou curtir. Mas mesmo assim encarei a leitura, de antemão já afirmo que me surpreendi, confiram a resenha:


A Arte da Invisibilidade, Allan Pitz, Içara- SC: Dracaena, 2011, 132 pág

A Arte da Invisibilidade – monólogos de um escritor renitente é um livro de cunho filosófico escrito pelo carioca Allan Pitz, que vem a explicar e demonstrar um pouco dessa teoria da invisibilidade, ou melhor: A Arte da Invisibilidade como o próprio título já especifica.
O livro, de principio pode ser bem estranho e um tanto quanto complexo, mas quando você pega o ritmo da leitura se surpreende, o discurso/monólogo de Pitz é meio caótico e sem papas na língua expressa e diz o que realmente quer já sabendo que receberá críticas, mas seu objetivo – ele deixa claro isso – não é escrever um livro bonitinho, mas escrever essa teoria ‘louca’ que pensou exatamente enquanto trabalhava com outro livro, tendo que parar o processo deste para suprir a necessidade de escrever sobre a arte da invisibilidade.
"[...] a Arte da Invisibilidade é uma técnica (também um dom) que, ao ser dominado por uma pessoa, essa consegue deixar de existir entre as coisas, deixa de interagir como esperam que interaja; torna-se invisível no cenário humano..." (p. 19)
Devo confessar que o livro não era o que eu esperava, e apesar de não ser meu estilo de leitura, surpreendeu-me bastante. Também tenho que ser honesta ao afirmar que no principio da leitura, quando percebi que o livro era diferente do que eu supunha, fiquei desanimada, mas após alguns capítulos eu realmente gostei. Detalhe: os capítulos são realmente bem distribuídos, não ficando nem extensos e nem curtos demais.
A escrita de Allan Pitz, esse lance de não ter papas na língua e de escrever de acordo com o que vai pensando é fascinante, apesar de às vezes fugir um pouco da linha de pensamento e fazer aquele voo espacial sobre outros assuntos, o autor sempre acaba voltando ao ponto que deseja discutir.
"Depois de cinco anos já não acho a solidão nada atraente. Mas sim, viciante. A solidão é uma necessidade, um lixo, um crack! A solidão é uma praga faminta que não gosta de abandonar o caule que a alimenta" (p.64)
Como disse a leitura, após ser encarada, torna-se fascinante, Pitz escreve de uma forma sedutora e seu pensamento acerca dessa “arte” realmente nos faz refletir sobre nossas vidas e a sociedade em que vivemos: somos realmente marionetes ou podemos cortar as cordas que nos fazem tão iguais a todo mundo: podemos voltar a pensar!
Para quem gosta de livros de cunho filosóficos, com uma linguagem bem oral (apesar de escrita) e não tem problemas em ler palavrões e excentricidades, ou seja: para quem tem uma mente aberta, acredito que deva se permitir a leitura de A Arte da Invisibilidade, pois somente vai enriquecer seus conhecimentos.


Quero agradecer a Editora Dracaena pelo exemplar me fornecido 
e parabenizar pelo trabalho de diagramação e capa, estão lindos!

A Arte da Invisibilidade - Allan Pitz (resenha)

domingo, 29 de abril de 2012

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