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Saudações Leitores!
Essa caixinha de correio deveria ter saído no dia 15, mas como não deu para gravar antes, por conta de meus compromissos, só agora gravei, editei e postei. Confiram a caixinha especial com os livros da Novo Conceito e não deixem de comentar!



LIVROS CITADOS
O Amor Mora ao Lado - Debbie Macomber (Novo Conceito)
Os Adoráveis - Sarra Manning (Novo Conceito)
Corações Feridos - Louisa Reid (Novo Conceito)
Até eu Te Encontrar - Graciela Mayrink (Novo Conceito)
Seis Coisas Imporssíveis - Fiona Wood (Novo Concieto)
Adeus à Inocência - Drusilla Campbell (Novo Conceito)
Esconda-se - Lisa Gardner (Novo Conceito)
Noites Italianas - Kate Holden (Novo Conceito)
Esc@ndalo - Therese Fowler (Novo Conceito)
O Dom - James Patterson (Novo Conceito)

RESENHAS CITADA
Viva para Contar - Lisa Gardner 

PROMOÇÕES

Foram esses os livros da Novo Conceito que recebi e que estou bastante animada para ler. Em breve, terá resenha deles no blog, enquanto isso ficamos na torcida para que cheguem outros livros! Muiiiiito amor.

Camila Márcia

Chegou pelo Correios 34#

domingo, 27 de outubro de 2013

Saudações Leitores!
Fazia algum tempo que queria ler esse livro. Para falar a verdade, desejei ler esse livro no momento em que assisti ao filme e soube que era adaptação de um livro. A Editora Verus me concedeu a oportunidade de lê-lo ao me enviá-lo para resenhar. Eis que agora vocês podem conferir minha resenha, confesso: resenha sentimental, pois o livro me fez derramar lágrimas.


A Guardiã da Minha Irmã, Jodi Picoult, Campinas, SP: Verus, 2011, 433 pág.
Traduzido por Julia Romeu

My Sister’s Keeper publicado originalmente em 2004 foi publicado no Brasil com o título A Guardiã da Minha Irmã, escrito pela americana Jodi Picoul, que tem vários livros escritos e publicados e, muitos deles, sofreram adaptações cinematográficas, entre os que sofreram adaptação está A Guardiã da Minha Irmã, em 2009, entretanto o filme no Brasil tem o título Uma Prova de Amor.
Sem sombra de dúvida o livro é bem escrito e Picoult tem uma narrativa cativante que faz com que o leitor não tenha vontade de largar seu livro, além desse detalhe, há algo que pode ser considerado por muitos um ponto positivo ou não: a escritora, é bastante detalhista. Por que digo isso?

"Ao contrário do resto do mundo, não cheguei aqui por acidente. E, se seus pais só tiveram você por um motivo, é melhor esse motivo existir. Porque, quando ele desaparecer, você vai desaparecer também." (p.14)

O enredo é simples e complexo: Anna Fitzgerald, de 13 anos, foi geneticamente feita em laboratório para ser uma doadora compatível para sua irmã, Kate (16 anos) que tem leucemia promielocítica aguda (LPA) diagnosticada aos três anos de idade e desde esse tempo, toda a família Fitzgerald tem como centro Kate, e, portanto, acaba esquecendo Jesse, o irmão mais velho que se torna um rebelde, e Anna é vista numa boa parte das vezes apenas como a doadora de Kate.

"Houve algum erro. Foi o vidrinho de sangue infeliz de outra pessoa que a médica analisou. Olhe para minha filha, para o brilho de seus cachinhos revoltos e para o voo de borboleta que há em seu sorriso - esse não é o rosto de alguém que está morrendo aos poucos.
Eu a conheço há dois anos. Mas se você pegar cada lembrança, cada momento, e colocá-los um ao lado do outro, eles se estenderão até o infinito." (p.40)

Sara e Brian, pais de Jesse, Kate e Anna acabam negligenciando e não escutando a família por conta das muitas recaídas e crises de Kate, e quando chega a um dia fatídico em que Anna entra com um pedido de emancipação junto com seu advogado Campbell Alexander, pois ela se recusa a continuar sendo doadora de Kate e assim ter que doar um rim para ela.
Sara, sua mãe, revolta-se e tenta brigar judicialmente contra a emancipação já que se Anna não doar um rim para Kate, Kate que está morrendo, morrerá muito mais rápido. Brian, o pai, está muito dividido sobre o que considerar certo e errado: se Anna não doar o rim Kate morre, mas Anna não quer doar o rim e Kate já viveu com essa doença um tempo muito maior do que todas as expectativas. Será justo obrigar Anna doar uma parte de seu corpo para que Kate viva por mais tempo?

"Ser pai é apenas uma questão de seguir as pegadas dos filhos, torcendo para que eles não se afastem tanto que você não consiga mais ver seus passos." (p.157)

A Guardiã da Minha Irmã é um livro forte que lhe coloca de frente com o que é certo, errado, ético ou não. Na verdade, o próprio leitor não sabe de que lado ficar nessa história e para completar, magnificamente Jodi Picoult coloca cada capítulo narrado por um dos personagens: Anna, Sara, Brian, Jesse, Campbel Alexander e até a curadora ad litem, Júlia. É tremendamente atordoante saber os pensamentos, os sentimentos e os motivos que cada personagem tem.

"Agora que isso não é mais uma situação hipotética, me parece que um pai ou mãe só pode fazer duas coisas quando lhe dizem que seu filho tem uma doença fatal. Ou você se desmancha e vira uma poça, ou leva aquele tapa na cara e se força a erguer o rosto de novo para levar mais." (p.241)

Este é o primeiro livro da Jodi Picoult que leio e confesso que gostei tanto que pretendo ler outros livros da escritora, há vários já publicados no Brasil. De forma bem pessoal, tenho que dizer que há tempos não chorava tanto lendo um livro como chorei lendo A Guardiã da Minha Irmã e mesmo que ele tenha partes bem jurídicas e médicas, pois tudo gira em torno do processo de Anna e da saúde de Kate, devo dizer que me surpreendi lendo e que me emocionei bastante, afinal tem muito sentimento envolvido nas palavras, frases, parágrafos e capítulos deste livro. Às vezes, a vida nos reserva surpresas e, às vezes, são os livros que escondem surpresas, fico grata por ter tido a oportunidade de me surpreender e emocionar com A Guardiã da Minha Irmã.

"Mas ser mãe é completamente diferente. Você quer que seu filho tenha mais do que você jamais teve. Quer acender um fogo debaixo dele e vê-lo subir aos céus. É mais que as palavras. Mas cabe tudo direitinho aqui dentro." (p.415)

Desejo que muitas outras pessoas ao lerem essa resenha se interessem por esse livro que tem uma história linda para contar, dolorosa e triste, mas linda. Que tal se confrontarem com questionamentos tão complexos que você jamais saberia resolvê-los se estivesse vivendo a mesma situação? Que lado é o certo de ficar? Leia e descubra.

Camila Márcia

Resenha: A Guardiã da Minha Irmã - Jodi Picoult

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Saudações Leitores!
Confesso que quando soube do lançamento desse livro não fiquei muito empolgada, mas depois que li algumas resenhas dessa trilogia minha curiosidade foi despertada e comprei os três livros, agora vocês podem conferir aqui no blog a resenha do primeiro e em breve [assim espero] poderão conferir a dos outros dois.


O Azarão, Markus Zusak, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012, 176 pág.
Traduzido por Ana Resende

The Underdog foi publicado em 1999 e escrito pelo australiano Markus Zusak, mesmo autor de A Menina que Roubava Livros, um best-seller mundial. O Azarão foi o primeiro livro escrito por Zusak e faz parte da trilogia dos irmãos Wolfe cujo segundo livro é Bom de Briga (Fighthing Ruben Wolfe - 2000) e o terceiro A Garota Que eu Quero (Getting the Girl - 2001).
Com uma narrativa simples e em parte poética somos apresentados a Cameron Wolfe, 15 anos, filho de um encanador e irmão de Steve, Sarah e Ruben, este último sendo bem próximo de Cameron e parceiro de peraltices.

"Eu me senti preso e livre, ao mesmo tempo, como se eu mesmo fosse a única pessoa que não me permitisse ser grande ou infeliz. Como sempre, o trânsito ecoava a meu redor, aumentando a sensação de que eu não pertencia a lugar nenhum. Nada era fixo. Tudo se movia. Se transformava em alguma coisa. Igualzinho a mim." (p.104)

A narrativa é em primeira pessoa, através do ponto de vista de Cameron que é um adolescente comum, mas que vem de uma família não muito rica e vive aprontando alguma travessura com seu irmão Rube, isto é, muitos problemas acontecem por conta do mau comportamento deles.
Até então a vida de Cameron estava indo bem até ele conhecer, quando vai trabalhar com o pai, uma garota chamada Rebecca Conlon e se apaixonar por ela, nesse ponto Cameron percebe que para conquistar a garota que ama deverá mudar de postura e de pensamento. Ele começa a pensar nela obsessivamente e a colocar em suas orações e deseja ser uma pessoa melhor para que nunca a magoe, como Bruce fez com sua irmã Sarah.
Sem dúvida, a narrativa cativa e o enredo, meio bobinho, nos revela as mudanças de comportamento a medida que Cameron cresce e tudo isso também vem entremeado de inocência e pensamentos pervertidos. Cameron descobre o amor e o poder que ele impera em seu corpo, além de começar a ter responsabilidade e analisar seus atos.

"Às vezes, os sonhos me cobrem; outras, arrancam a carne da minha alma ou levam embora meu cobertor, me deixando sozinho, com frio." (p.174)

Apesar disso, acredito que as aventuras dos irmãos Wolfe vai surpreender os leitores, como se trata do primeiro livro da trilogia ele não tem um final tão surpreendente e, na minha concepção, nem chega a ter um final. Quando terminamos de ler a última página nos surpreendemos com o vazio, não há um fim e, portanto, de imediato, surge a necessidade de ler a continuação: Bom de Briga, espero poder ler o quanto antes.
O Azarão é um livro para ser lido sem pretensão e sem expectativas, a história não nos faz perder o fôlego e nem chega a ter um clímax surpreendente, mas por ser um livro breve e ter uma linguagem fluída vale a pena conferir se você já é fã do autor ou se quer conhecer o livro para se distrair, mas alerto para o fato de não esperarem algo tão encantador e surpreendentemente emocionante como o que há em A Menina que Roubava Livros. Boa Leitura!

Camila Márcia

Resenha: O Azarão - Markus Zusak

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Saudações Leitores!
Primeiramente quero agradecer a Editora Arqueiro por ter me enviado o exemplar para resenha. Também quero dizer que esse livro correspondeu a todas as minhas expectativas e por isso ainda me sinto eufórica, é simplesmente mágico ler um livro que corresponde as expectativas de uma forma singular e que você tem vontade de fazer todos lerem também.


A Maldição do Tigre, Colleen Houck, São Paulo: Arqueiro, 2011, 352 pág.
Traduzido por Raquel Zampil

Tiger’s Curse (2010) no Brasil A Maldição do Tigre foi escrito pela americana Collen Houck e se trata do primeiro livro da série que já conta com outros quatro livros publicados no Brasil: O Resgate do Tigre, A Viagem do Tigre e O Destino do Tigre. O quinto livro da série já tem nome, O Sonho do Tigre, mas não tem previsão para seu lançamento. Ademais, os direitos para a adaptação cinematográfica do primeiro livro já foram comprados pela Paramount com previsão para lançamento em 2015.
Desde o lançamento fiquei bastante curiosa com A Maldição do Tigre, mas a leitura foi sendo adiada por milhares de motivos, entretanto agora que li fico me martirizando sobre o porquê de eu não ter lido antes, o enredo é realmente bom e só no primeiro livro já transpareceu que muitas águas vão rolar.
Logo no principio somos apresentados a Kelsey Hayes uma garota órfã de 17 anos que mora com pais adotivos: Sarah e Michael e que ao procurar um emprego acaba indo trabalhar por algumas semanas no Circo Maurizio cuidando do tigre branco que há lá. Eis que tudo o que é impossível de acontecer acontece: um homem misterioso indiano chamado Anik Kadam aparece no circo e compra o tigre Dhiren – ou melhor, Ren – e pede para que Kelsey acompanhe o tigre até a Índia, já que o tigre está familiarizado com os cuidados dela.

"Aqueles olhos eram hipnóticos. Eles se fixaram em mim, quase como se o tigre estivesse examinando a minha alma." (p.34)

Kelsey que já se sentia enfeitiçada por Ren aceita a proposta e viaja para esse novo país deixando a cidade de Oregon e seus pais adotivos. Na Índia qual a surpresa de Kells ao descobrir que seu tigre Ren é um príncipe indiano maldiçoado a ser um tigre. Então o Sr. Kadam e Ren tentam convencer Kelsey a ajuda-los a quebrar a maldição já que ela é a protegida de Durga, uma deusa indiana, e claro que ajudando Ren, Kelsey também estará ajudando Kishan, irmão de Ren que também foi amaldiçoado e é um tigre negro.

"Durante minhas viagens e pesquisas tentando ajudar Ren e o seu irmão Kishan a quebrar a maldição, tive que me abrir para novas ideias e crenças que eu mesmo jamais havia considerado. Cabe ao seu coração decidir e saber o que é real e o que não é." (p.105)

Ren e Kishan ao serem amaldiçoados ainda podem passar 24 minutos do dia como humanos, mas a maior parte do tempo como tigres e é assim que Kelsey vê seu tigre e o irmão deles como verdadeiras esculturas humanas, são extremamente bonitos e sedutores.

"Sua pergunta me forçou a reconhecer que meu tigre de estimação, com quem eu me sentia totalmente à vontade, era, na verdade, um modelo de masculinidade. Meu coração martelava no peito. Vários pensamentos cruzavam minha mente ao mesmo tempo, mas o predominante era: eu gostaria muito de ser beijada por Ren." (p.169)

Essa maldição aconteceu há 350 anos e é claro que há um motivo para a maldição que vocês saberão quando lerem A Maldição do Tigre, e também há toda uma aventura e uma história cheia de mistérios, segredos e histórias indianas nesse livro. A narrativa é cativante e os personagens e acontecimentos também cativam o leitor. É claro que nesse livro já vão ser criados os team Ren e Kishan e é claro que a Kelsey, que no principio do livro parecia bem madura para sua idade, regride bastante e tem atitudes extremamente revoltantes que dá vontade de dar umas tapas nela, mas, enfim, o que seria de um livro sem a volubilidade de as indecisões da protagonista?
A Maldição do Tigre é um livro que tem muita ação e aventura e uma cultura completamente nova a ser explorada e tudo isso é incrementado com um romance avassalador e lindo que deixa qualquer um com inveja. Sim, vocês que ainda não leram esse livro precisam ler o mais brevemente possível.

Camila Márcia

Resenha: A Maldição do Tigre (A Maldição do Tigre, Vol. 1) - Colleen Houck

sábado, 19 de outubro de 2013


Saudações Leitores!
E mais uma vez o OMG Meus Delírios de Consumo desta Sexta Feira aparece aqui no blog e mais uma vez, a wihslist é de livros, porque eu sou uma Camila que deseja muitos e muitos livros, e há algum tempo desejo ler essa série por causa da recomendação de uma amiga, a Poly, e como temos gostos literários parecidos eu realmente fiquei curiosa e já coloquei na lista de desejados, hoje, venho mostrar mais esse desejo para vocês:

SUSSURRO - CRESCENDO - SILÊNCIO - FINALE

Essa série escrita pela Becca Fitzpatrick é composta por quatro livros e conta a história de anjo caído, vou deixar os links do skoob abaixo para que possam conferir as sinopses dos livros:

Sussurro
Crescendo
Silêncio
Finale

Esses livros não são tão caros, mas por alguma razão acabo deixando de comprá-los, quem sabe, talvez, na expectativa de ganhá-los [indireta] kkkkk. Para fazer essa postagem fiz uma pesquisa no Buscapé e os livros saem na faixa de R$ 12,00 à 30,00. Entretanto, vale ressaltar que é necessário uma atenção especial na hora da compra, pois essa coleção tem versão econômica e geralmente esses preços mais reduzidos correspondem a edição econômica, desse modo, é sempre bom ficar atento a esses detalhes para não ter surpresas desagradáveis quando receber os livros.
Ainda não tenho previsão de quando comprarei esses livros, mas eles já estão na minha wihslist e espero comprá-los em breve, afinal eles são realmente muito lindos.
E vocês já leram ou tem vontade de ler essa série? Contem-me tudo!!!!

Camila Márcia

Delírios de Consumo 13#

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Saudações Leitores!
Já faz bastante tempo que li esse livro, mas quando estava pensando em algum livro que li e não gostei e lembrei desse, não é que eu realmente tenha detestado A Janela de Overton, mas ele simplesmente não faz meu estilo. Uma de minhas leituras torturantes e sinceramente, posso até relê-lo, mas não está nos meus planos.


Acredito que na época que li e escrevi a resenha [que postei AQUI] fui um tanto quanto generosa na minha avaliação e de certa forma omiti minha opinião pessoal. 
O livro é uma forma do autor nos alertar sobre as muitas manifestações da ideologia dominante, sobre o que é realmente verdade e sobre conspirações governamentais, o livro tem uma carga política realmente muito grande e isso torna a leitura cansativa, principalmente para quem não tem muito interesse em histórias de conspirações políticas.
O fato deste livro ter sido criado para passar informações específicas, provavelmente, o tornou cansativo na narrativa, logo o autor, Glenn Beck, não é um narrador por excelência, mas utilizou-se desse meio para expor sua teoria da Janela de Overton, uma teoria realmente fabulosa e eu devo admitir: verdadeira.
Então, você deve estar se perguntando o porquê de eu ter escolhido esse livro para o Acidez Literária se, aparentemente, eu estou elogiando o conteúdo... a resposta é simples: A narrativa é cansativa e os personagens são rasos (não há profundidade), tanto a narrativa quanto os personagens são fantoches nas 'mãos' do autor para expor sua teoria. 
Mas aí você pode me dizer: "Todos os livros são fantoches nas mãos de seus escritores". Claro que são, mas há uma sutil diferença, quando a narrativa é realmente boa você custa a perceber isso, já em A Janela de Overton desde o princípio se nota a intencionalidade do livro. Isso é realmente positivo, claro. Entretanto, se torna um livro cansativo. 
A narrativa em prol de mostrar e ensinar algo é cansativa, principalmente quando você coloca personagens que não apresentam emoção alguma. Um dos livros que consigo comparar com esse é o Vendedor de Sonhos do Augusto Cury, a história e os personagens são fracos, mas passam ensinamentos. Gosto de livros assim, mas devo confessar que passo dias e dias (as vezes semanas) para finalizar a leitura.
Acho que A Janela de Overton teria sido um livro muito melhor se fosse apenas apresentando a teoria sem enfeitar com um enredo e personagens. Bem, essa é minha opinião, mas se você curte esse tipo de livro, com certeza, ele vale a leitura.

Camila Márcia.

Acidez Literária 5#: A Janela de Overton

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Saudações Leitores!
Sabe um livro que você tem curiosidade de ler mas que fica adiando a leitura e depois se arrepende? Foi isso que aconteceu com Todo Dia, logo nas primeiras paginas eu fiquei apaixonada e o achei encantador ao mesmo tempo em que era devastador, possivelmente esse livro não levará as lágrimas, mas ele emociona muito. Quero agradecer a Galera Record pelo exemplar, foi um magnifico prazer conhecer esta história e surgiu a necessidade de ler outros livros do David. Saibam mais sobre minha opinião:


Todo Dia, David Levithan, Rio de Janeiro: Galera Record, 2013, 280 pág.
Traduzido por Ana Resende


Every Day título original de Todo Dia, escrito pelo escritor americano David Levithan tem, cativado e arrebanhado cada vez mais leitores. Com uma escrita cativante David Levithan tem conquistado milhares de leitores e seus livros têm se tornando best-sellers.

O enredo de Todo Dia é algo inusitado, temos o narrador personagem chamado A, A não tem um corpo fixo, todos os dias ele habita um corpo diferente, em um dia ele é Justin, em outro Leslie, em outro Nathan. Isso acontece todos os dias.

"O corpo é a coisa mais fácil à qual se ajustar quando se está acostumado a acordar em um corpo novo todas as manhãs. É a vida, o contexto do corpo, que pode ser difícil de entender.

Todo dia sou uma pessoa diferente. Eu sou eu, sei que sou eu, mas também sou outra pessoa.

Sempre foi assim." (p.7)

Até ser Justin e conhecer a namorada dele Rhiannon, A não se importava em ter um corpo e uma vida diferente todos os dias, mas quando a conhece e se apaixona por ela, quando encontra um motivo para dar sentido a sua vida ele sofre com as constantes mudanças. Até então ele também não tinha contado seu segredo para ninguém, vivendo uma vida solitária, mas Rhiannon lhe faz ter vontade de compartilhar segredos.

"O momento em que você se apaixona parece carregar séculos, gerações atrás de si - tudo isso se reorganizando para que essa interseção precisa e incomum possa acontecer. Em seu coração, em seus ossos, por mais bobo que saiba que é, você sente que tudo levou a isso, que todas as flechas secretas estavam apontando para este lugar, que o universo e o próprio tempo construíram isso muito tempo atrás, e agora você acaba de perceber que chegou ao local onde sempre deveria ter estado." (p.25)

É também por ela que ele comete as maiores imprudências e coloca em risco muitos dos corpos nos quais passa os dias, mas é por ela que ele sempre tenta ser uma pessoa melhor. Ele vê o melhor de Rhiannon e reconhece que ela é boa demais para o abominável namorado Justin.  Os dois se apaixonam perdidamente, mas como esse relacionamento pode dar certo? Como amar um ser invisível? Como amar e se adaptar a um corpo diferente todos os dias?

O desenrolar da narrativa nos coloca de frente com vários questionamentos simples, mas com respostas complicadas ou mesmo sem a existência de resposta. A narrativa nos mostra um estranhamento do corpo, dos pensamentos, das ações, dos costumes, nos coloca de frente com o certo e o errado, nos fazendo questionar. É uma história perturbadora contada de uma forma encantadora que simplesmente prende o leitor do começo ao fim.

"Na minha experiência, desejo é desejo, amor é amor. Nunca me apaixonei por um gênero. Apaixonei-me por indivíduos. Sei que é difícil as pessoas fazerem isso, mas não entendo por que é tão complicado, quando é tão óbvio." (p.123)

Todo Dia é um livro reflexivo, lírico e épico, há todo um confronto e uma batalha interior, há todo um amor que transcende as expectativas e que ao mesmo tempo é dramático e melancólico, há uma solidão profunda nas palavras e o leitor fica na torcida para que aconteça algo que não há explicação. E durante a leitura toda ficamos nos perguntando “Como poderá ser?”, “O que vai acontecer?”.

"Tenho que me lembrar de que as pessoas normais também sentem isso: o desejo de pegar um momento e transformá-lo em eternidade. O desejo de ficar assim por muito mais do que realmente vai durar." (p.200)

Eu sofri lendo esse livro e me apaixonei por A tanto quanto por Rhiannon que depositou seu amor em alguém que não podia ver, quantas pessoas são capazes de fazer isso todos os dias? Só posso dizer uma coisa, estou louca para ler outro livro do David Levithan, porque ele me deixou encantada.

Todo Dia me deixou marcas profundas e espero poder carrega-las e não esquecer que o amor é o que move a vida, sobretudo quando temos que nos desfazer dele ou lutar por ele. Simplesmente encantador. Todos deveriam se dar a oportunidade de se apaixonar por Todo Dia. Leiam!

"Queria que o amor conquistasse tudo. Mas o amor não conquista tudo. Ele não pode fazer nada sozinho.

Ele depende de nós para conquistar em seu nome." (p.242)



Camila Márcia

Resenha: Todo Dia - David Levithan

domingo, 13 de outubro de 2013

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