Saudações Leitores!
Duas amigas minha me disseram certa vez que tinham vontade de ler esse livro, procurei no skoob e li a sinopse e me interessei bastante, minha amiga conseguiu o livro e eu o li. O livro é muito fofo (e triste), mas não foi nada daquilo que eu esperava e estou me referindo a tudo: o tamanho do livro é similar (ainda que não seja igual) ao livro de bolso só que com orelhas, a sinopse dá a entender uma coisa e apesar de ser aquilo que está lá, acontece de uma forma diferente. Vocês conseguirão entender o que quero dizer quando lerem a resenha abaixo:
A
Vida na Porta da Geladeira, Alice Kuipers, São Paulo: Martins Fontes, 2009, 226
pág.
Traduzido por Rodrigo Neves
A Vida na Porta da Geladeira do original Life on the
refrigerator door foi escrito pela londrina Alice Kuipers e trata-se de seu
primeiro livro.
Este livro foi uma grande
surpresa para mim, pois ao ler a sinopse eu o imaginei diferente: pensei que
fosse uma história em prosa, com vários personagens, fatos etc., mas para minha
surpresa o livro não é em prosa é em bilhetes e cartas. Por meio destes bilhetes
e cartas fixadas na porta da geladeira ficamos a par do relacionamento de
Claire e de sua mãe médica que passa mais tempo no trabalho do que em casa.
Claire é uma adolescente e
vive os conflitos tão peculiares dessa idade e tem que conviver com a ausência de
sua mãe, que vive no trabalho, e de seu pai já que os dois são divorciados. Em meio
a essa confusão toda e dias em que mãe e filha mal se veem e que Claire começa
e termina um relacionamento e com os problemas com o pai, uma descoberta vai
abalar a vida de Claire e sua mãe.
A mãe de Claire descobre que
tem câncer e em meio ao tratamento e a leitura de bilhetes ficamos sabendo o
quanto todo esse período é complicado para as duas, o quanto elas tem que
aprender uma sobre a outra e o quanto elas deveriam ter aproveitado mais o
tempo juntas e sido mais sinceras.
Apesar de ter apreciado
bastante A Vida na Porta da Geladeira e de gostar de livros com cartas e
bilhetes, eu me senti frustrada com esse livro, pois como falei anteriormente
imaginava que seria um romance em prosa. E mesmo reconhecendo que fiquei
emocionada com a história, os bilhetes em si não chegam a ser emocionantes e
dramáticos demais.
A Vida na Porta da Geladeira é um livro envolvente e
após o inicio da leitura difícil parar de ler e por ser bilhetes trocados entre
Claire e sua mãe a leitura ocorre de maneira tão fluída que em menos de uma
hora você consegue terminar a leitura.
Para finalizar, devo dizer
que o livro é fofo e a história é linda e ao mesmo tempo triste, mas é sempre
bom não ir com muita sede ao pote, melhor ler despretensiosamente e se
surpreender com o desenvolvimento do livro. Se você tiver a oportunidade de
conhecer o livro, vá em frente.
Camila Márcia