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Saudações Leitores!
Assim que olhei a capa desse livro imaginei uma história de ficção muito louca e fiquei super empolgada, pois antigamente nem gostava desses livros fantásticos, gostava de leituras mais centradas no real, entretanto de uns tempos pra cá a literatura fantástica tomou posse de mim: adoro. Então olhei a capa de A Arte da Invisibilidade e o título do livro e pensei: Essa história vai ser sinistra! Ai fui pesquisar na net e descobri que não era ficção. Posteriormente recebi um exemplar da Editora Dracaena (parceira) e folhenado o livro pensei: Não vou curtir. Mas mesmo assim encarei a leitura, de antemão já afirmo que me surpreendi, confiram a resenha:


A Arte da Invisibilidade, Allan Pitz, Içara- SC: Dracaena, 2011, 132 pág

A Arte da Invisibilidade – monólogos de um escritor renitente é um livro de cunho filosófico escrito pelo carioca Allan Pitz, que vem a explicar e demonstrar um pouco dessa teoria da invisibilidade, ou melhor: A Arte da Invisibilidade como o próprio título já especifica.
O livro, de principio pode ser bem estranho e um tanto quanto complexo, mas quando você pega o ritmo da leitura se surpreende, o discurso/monólogo de Pitz é meio caótico e sem papas na língua expressa e diz o que realmente quer já sabendo que receberá críticas, mas seu objetivo – ele deixa claro isso – não é escrever um livro bonitinho, mas escrever essa teoria ‘louca’ que pensou exatamente enquanto trabalhava com outro livro, tendo que parar o processo deste para suprir a necessidade de escrever sobre a arte da invisibilidade.
"[...] a Arte da Invisibilidade é uma técnica (também um dom) que, ao ser dominado por uma pessoa, essa consegue deixar de existir entre as coisas, deixa de interagir como esperam que interaja; torna-se invisível no cenário humano..." (p. 19)
Devo confessar que o livro não era o que eu esperava, e apesar de não ser meu estilo de leitura, surpreendeu-me bastante. Também tenho que ser honesta ao afirmar que no principio da leitura, quando percebi que o livro era diferente do que eu supunha, fiquei desanimada, mas após alguns capítulos eu realmente gostei. Detalhe: os capítulos são realmente bem distribuídos, não ficando nem extensos e nem curtos demais.
A escrita de Allan Pitz, esse lance de não ter papas na língua e de escrever de acordo com o que vai pensando é fascinante, apesar de às vezes fugir um pouco da linha de pensamento e fazer aquele voo espacial sobre outros assuntos, o autor sempre acaba voltando ao ponto que deseja discutir.
"Depois de cinco anos já não acho a solidão nada atraente. Mas sim, viciante. A solidão é uma necessidade, um lixo, um crack! A solidão é uma praga faminta que não gosta de abandonar o caule que a alimenta" (p.64)
Como disse a leitura, após ser encarada, torna-se fascinante, Pitz escreve de uma forma sedutora e seu pensamento acerca dessa “arte” realmente nos faz refletir sobre nossas vidas e a sociedade em que vivemos: somos realmente marionetes ou podemos cortar as cordas que nos fazem tão iguais a todo mundo: podemos voltar a pensar!
Para quem gosta de livros de cunho filosóficos, com uma linguagem bem oral (apesar de escrita) e não tem problemas em ler palavrões e excentricidades, ou seja: para quem tem uma mente aberta, acredito que deva se permitir a leitura de A Arte da Invisibilidade, pois somente vai enriquecer seus conhecimentos.

Camila Márcia
Quero agradecer a Editora Dracaena pelo exemplar me fornecido 
e parabenizar pelo trabalho de diagramação e capa, estão lindos!

Resenha: A Arte da Invisibilidade - Allan Pitz

domingo, 29 de abril de 2012

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