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Saudações Leitores!
Sinto-me uma verdadeira terrorista ao dizer que Charlotte Street, de Danny Wallace, foi uma leitura que me provocou Acidez Literária, já vi e li muita resenha na internet de pessoas afirmando que o livro é o máximo, mas infelizmente minha experiência com ele foi sem-sal.


Eu tenho muitos e muitos motivos para não gostar desse livro os dois principais motivos foi: o enredo e os personagens, respectivamente nesta ordem.
O enredo é muito fraco, incoerente e ilógico, um cara (Jason) ajuda uma mulher desconhecida a entrar num táxi e acaba ficando com a câmera descartável dela e ao revelar as fotos decide que vai procurar essa mulher misteriosa. Basicamente Jason passa por poucas e boas para tentar encontrar a tal mulher, uma atitude que acho demasiada idiota para um homem com 32 anos [em algum lugar do mundo devem existir pessoas assim, acho, mas é muito chato encontrar personagens assim na literatura, se forem secundários ainda é tragável mas principal? PelAmorDeDeus]. 
Definitivamente eu tenho um problema horrível com personagens maduros com atitudes de crianças [já percebi isso em mim], mas é que tenho a posição de que mesmo na literatura as coisas devem ser coerentes, inclusive quando a literatura é fantástica [o que não é o caso desse livro]. As ações dos personagens devem condizer com suas idades caso contrário, o personagem fica bizarro e estúpido. Ninguém suporta mocinhos estupidos demais! Até mesmo nas novelas mexicanas a estupidez dos mocinhos (as) tem limites!
Como já entrei no assunto dos personagens, devo confessar - cá entre nós - que o livro Charlotte Street está repleto de personagenz exóticos, daria um bom estudo comportamental: adultos com síndromes de crianças. Personagens chatos e inconsistentes. O melhor personagem do livro (Matt) tem uma participação tão pequena que nem ele conseguiu salvar o livro. 
Então é isso: o livro é fraco, possivelmente um leitor adolescente pode apreciar, mas caso você não seja adolescente passe longe desta leitura (e se você já tiver lido algum livro clássico então: melhor nem chegar perto).
Caso tenha curiosidade de ver outros pontos sobre o livro, tem uma resenha dele aqui no blog, para ler acesse: AQUI.

Camila Márcia

Acidez Literária 4#: Charlotte Street

terça-feira, 23 de julho de 2013

Saudações Leitores!
Primeiramente quero agradecer a todos que lerem essa resenha, claro. 
Também quero agradecer a Novo Conceito por ter enviado a cortesia para que eu pudesse estar resenhando...
Bem, o que dizer desse livro? Se eu pudesse defini-lo em uma palavra eu diria: Fraquinho. Vale lembrar que este é meu ponto de vista, mas que você, leitor, não precisa concordar com ele e nem aceitá-lo passivamente, sei que tem muitas pessoas que acharam esse livro a Sensação, mas Eu estaria sendo desonesta se afirmasse isso sem realmente achar. 
Também quero avisar que na minha resenha tem Spoilers, então se você não curte saber partes do livro não leia a resenha, mas quem lê não venha reclamar que tem Spoiler, pois eu avisei. Espero que confiram a resenha e deixem seus comentários.


Charlotte Street, Danny Wallace, Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito, 2012, 400 pág. (traduzido por Bruna Castelhano da Cruz)

Charlotte Street é o livro mais recente publicado em maio de 2012 pelo escritor, jornalista, cineasta, comediante, ator e apresentador de rádio e televisão: Daniel Frederick Wallace, popularmente conhecido com Danny Wallace. Livro recentemente publicado no Brasil pela Editora Novo Conceito.
Este livro conta a histórica de um cara (Jason) que estava na Charlotte Street (ta aí o porquê do nome do livro) e ao ajudar uma garota atrapalhada a entrar num táxi acaba ficando com a câmera fotográfica dela, tal câmera vai mudar a vida de Jase, por causa dela ele irá passar pelo inferno, purgatório e paraíso!
Bem, na minha concepção, esse é um daqueles livros impossíveis de serem explicados sem falar de seus personagens. Então vamos lá:
Temos o personagem principal e também narrador da história: Jason Priestley (sei que você está pensando no ator de Barrados no Baile, mas não, não é esse, é outro Jason), esse Jason tem 32 anos e é um cara idiota, nunca na minha vida de leitora eu tinha me deparado com um personagem (principal) tão sem brilho, tão babaca, tão sem atitude, tão infantil, principalmente se considerarmos sua idade (de 32 anos), achei as atitudes, devaneios e elucubrações patéticas até por ele ser ex-professor e jornalista. Cadê a maturidade e personalidade do homem?! (Cadê? Cadê?).
Depois temos a ex-namorada de Jason que está noiva e grávida de Gary: Sarah, ela é daquelas personagens centradas, boas demais, feliz e radiante, preocupada sempre em ser madura e decidida. Ah, claro, tem o noivo dela, Gary, ele é um cara legal, bem sucedido e quer mostrar isso para todo mundo, mostrar que está com a melhor garota, que está noivo e que vai ter um bebê. Uaaaauuu.
Não posso esquecer do Devdatta Patel (que nome é esse?), o melhor amigo e com quem Jason divide apartamento em cima de uma loja falida de vídeo games e perto de um lugar que todos acham ser um bordel, mas não é (que isso fique claro: não é). Bem Dev é uma pessoa que não cresceu, tem atitudes infantis, vive correndo atrás de mulher – aparentemente as mulheres correm dele e não para ele – e é sustentado praticamente pelo pai. Ele aparenta ser um nerd, mas algumas de suas atitudes não comprovam isso. Bem eu não sei ao certo. Contudo, Dev é especial, tem uns pensamentos bacanas e é um ótimo motivador. Ele tem certo brilho dentro do livro. É. Isso. Só.
Depois temos a Abbey, uma adolescente que aparentemente é madura o suficiente para dar conselhos, mas suas atitudes geram controvérsias, pois ela além de – aparentemente – não saber escolher um namorado, é volúvel demais e age como uma criança vingativa.
Temos também o ex-aluno e atual amigo de Jason, Matt, eu sinto que eu poderia ter gostado bastante desse personagem se ele fosse mais ativo, pois é o único que realmente dá conselhos que prestam e que apesar de ser mais novo dá um show em suas falas e comentários. Aquele que quando decide, faz acontecer qualquer coisa.
E temos a Zoe, amiga-chefe-pivô da separação de Jason e Sarah. Personagem que vive a dúvida cruel de estar ou não estar apaixonada por Jason. Obviamente esse dilema iria influenciar a amizade, mas após descobrir que Jason foi apenas mais um cara, eles reatam os laços de amizade. São bonitos como amigos.
Percebam: não consegui ter nenhum personagem favorito então acho que isso é resultado da triste narração do Jason, pois um narrador-personagem como ele tem o poder de fazer com que o leitor não goste de nenhum personagem. Gostaria que a história tivesse sido narrada por Dev ou Sarah, acho que teria sido mais marcante.
Sei que eu não consegui gostar do enredo, achei muito fraco: uma história muito sem sentido: um cara acha uma câmera descartável de uma garota, revela o filme e se apaixona por essa garota – que aparece em várias fotos com outro cara em poses comprometedoras – e a partir de então esse cara começa a procurar A Garota e essa procura compromete toda a sua vida profissional, pessoal e psicológica (pois não parece uma atitude meio louca e infantil para um cara de 32 anos?)... Tal atitude só seria justificável se eles (Jason e A Garota) tivessem tido um maior contato, mas não. Não existiu contato.
Em suma, o livro não conta com uma história de amor, não conta com uma narração fantástica e não tem personagens marcantes. Entretanto, provavelmente, se eu fosse uma adolescente eu o adoraria, mas achei muito fraco e o que mais me incomodou foi a infantilidade dos personagens principais, nem quando eu tinha 15 anos era tão infantil e indecisa quanto eles são com seus 32 anos. Isso me incomodou bastante. Talvez se eles não tivessem essa idade e os personagens fossem adolescentes eu teria aprovado suas atitudes. Mas no geral o livro é bastante divertido, tem ironia, sarcasmo e partes beeeeeem engraçadas. Um livro legal para quem quer uma leitura leve e sem grandes emoções.

Camila Márcia

E tudo pode acontecer na Charlotte Street, portanto, se você for em Londres não deixe de passar por lá. #FicaDica

P.S.: Apesar de não ter curtido muito o livro eu estava precisando de uma leitura assim: bem leve, pois tenho lido muitos livros e artigos científicos para minha monografia e um livro assim serviu bastante para descontrair a tensão da minhas outras leituras.

Resenha: Charlotte Street - Danny Wallace

terça-feira, 25 de setembro de 2012

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