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Saudações Leitores!
Recebi esse livro da Editora Dracena para poder fazer essa resenha, portanto obrigada a editora pelo exemplar. Eu não tinha muita informação desse livro, mas quando eu li o título fiz várias suposições e imaginei que um assunto tão amplo como o imaginário feminino fosse abordado de uma forma diferente, mas foi completamente diferente do que imaginei que seria então andei me frustrando, mas no geral a leitura foi boa.


Imaginário Feminino, Camille Thomaz, Içara, SC: Dracaena, 2012, 112 pág.

O Imaginário Feminino é o primeiro livro publicado da carioca e freelancer Camille Thomaz. Trata-se de um livro de contos e crônicas em que o personagem feminino está presente, ou melhor, em que se tenta desvendar as várias facetas do feminino: seus sentimentos e a forma de ver a vida.
Camille tem uma narrativa boa que prende o leitor e os contos por serem breves não torna a leitura cansativa, pelo contrário, em algumas horas [ou menos que isso] você consegue finalizar a leitura.
Por não ter nenhum conhecimento prévio do livro e ter optado não ler sinopse nem resenhas eu imaginei Imaginário Feminino de maneira diferente, por se tratar de um título muito bom e que dá margem para múltiplas possibilidades de ser desenvolvido, imaginei algo mais complexo e elaborado, contudo me deparei com contos e crônicas que, mesmo passando um pouco do universo feminino, não conseguiu me convencer e me tocar profundamente.
Tem partes sentimentais e que chegam a ser fofas, mas ao mesmo tempo vazias. De fato, imaginei uma narrativa mais psicológica pelo âmago feminino, ou numa tentativa de mostrar o feminino em sua essência e não dependente de uma sociedade patriarcal ou depositando a felicidade em outro ser que não ela mesma.
O que me chamou a atenção em Imaginário Feminino foi a narrativa, tem uma simplicidade que eleva os contos e que te faz acreditar que Camille Thomaz tem uma grande sensibilidade e habilidade de cativar leitores.
Confesso que eu errei em não ter pesquisado sobre o livro e conhecer seu conteúdo previamente, pois assim não teria ido com muita sede ao pote, e provavelmente teria apreciado muito mais a leitura, contudo, não foi isso que aconteceu. Portanto, não posso dizer que amei o livro, pois ele não foi de encontro com minhas expectativas, não obstante, também não posso afirmar que não gostei do livro, pois gostei bastante e não descarto a possibilidade de relê-lo, dessa vez com um novo olhar.

Imaginário Feminino - Camille Thomaz (resenha)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Saudações Leitores!
Pense numa resenha difícil de ser escrita! Sei que o que eu escrever aqui não vai dar pra chegar nem perto do que esse livro é realmente, porque acredito que só lendo [ou quem já o leu] entenderá essa afirmação. Antes de disponibilizar a resenha logo abaixo, quero agradecer muitíssimo a autora Eleonor Hertzog por ter me enviado o exemplar para a resenha e pedir desculpas pela demora em ler e resenhar, apesar de já ter explicado os motivos quero, novamente, desculpar-me.


Cisne, Eleonor Hertzog, Içara, SC: Dracaena, 2012, 832 pág.

Cisne, publicado em 2012 e escrito pela gaúcha Eleonor Hertzog, trata-se do primeiro livro da série Uma Geração, Todas as Decisões que atualmente ainda não está definida a quantidade de volumes, entretanto o segundo volume já tem título: Linhagens [com previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano, 2013].
Eleonor Hertzog escreveu uma distopia imprevisível e completamente diferente das já tão conhecidas do publico. A Terra já passou por três guerras mundiais, mas agora reina uma suposta paz, além do mais existe um planeta chamado Tarilian que vivem uma relação que podemos chamar de morna com os terráqueos, há todo um envolvimento político entre os planetas e intercambio entre terráqueos e tarilianos para que ambos possam se aprimorar dos conhecimentos técnicos e científicos dos referidos planetas. Contudo, em Cisne, nada pode ser o que parece e muitas surpresas aguardam o leitor.
Logo no inicio da narrativa somos apresentados a família Melborne cujo patriarca se chama Henry e a matriarca Doris, o casal, supostamente, tem sete filhos: Bobby (8 anos), Lis (13 anos), Pam (14 anos), Tim e Tom (gêmeos, 15 anos), Ted e Teo (gêmeos16 anos) e, além de seus filhos, tem também Peggy Sant-Mont (14 anos) que foi adotada pela família de cientistas formados pela Escola Avançada de Champ-Bleux, a família Melborne tem um estilo peculiar de vida, vivem a bordo do grande veleiro Cisne.
Por consequência do destino ou não, todos os filhos dos Melborne, exceto Bobby, passam no teste para estudarem na Escola Avançada de Champ-Bleux que forma os melhores cientistas do planeta, inclusive Peggy também passou nos exames e nos psicotestes.
Como disse anteriormente o livro é muito surpreendente no sentido de ter um enredo inusitado e completamente inesperado e entre confusões a bordo do Cisne e com intercambistas Tarilianos que passaram por um maior vexame e repórteres terráqueos e tarilianos o livro mostra que as relações amistosas entre os dois planetas não existe verdadeiramente, há complôs e jogos de interesses que ainda não foi possível depreender neste primeiro volume. O que ficou claro é que muita coisa virá pela frente e que alguns dos personagens com certeza irão surpreender bastante quando ficar a mostra a faceta do vilão.
Toda a história se passa a bordo do Cisne e em Tarilian e nada é como imaginamos quando pensamos que os personagens são pessoas normais, aparentemente todos os personagens mostrados nesse primeiro volume tem uma capacidade sobrenatural e uma inteligência enorme. Muita coisa está oculta e um dos maiores chefes em bolar planos e ocultar fatos é Paul, um personagem que, para mim, é bastante contraditório. Não tenho uma opinião formada sobre ele, até porque há pouco contato com ele no livro, mas em todas as vezes que ele aparece é para inventar uma história ou criar uma confusão.
A família Melborne é encantadora e formada de bonitões e bonitonas que simplesmente vão contra tudo o que na realidade do livro se espera de cientistas e filhos de cientistas famosos, pois toda a família é boa e cativa a todos. Com certeza será capaz de cativar muitos leitores. O problema é que até a família perfeita guarda muitos segredos, principalmente de seus filhos e isso me incomodou bastante porque se os pais confiam tanto assim neles porque lhe ocultarem suas origens? Definitivamente isso será fonte de muitos problemas no futuro [o que me deixa ainda mais curiosa pela continuação].
Como já disse, em relação ao enredo considerei o livro esplêndido e muito original, mas teve duas coisas que me incomodaram no decorrer da narrativa. A primeira foi em relação ao excesso de diálogos, a história toda é praticamente contada através dos diálogos entre os personagens e raramente há narrações ou descrições profundas, entretanto, devo reconhecer que estes diálogos também tornam a leitura bem descontraída e engraçada [os personagens Melborne são muito engraçados], mas acho que há diálogos demais e alguns realmente desnecessários que acabam tornando a narrativa um pouco lenta. Não obstante, com o decorrer da leitura eu me acostumei com o estilo da autora e aceitei que aos personagens, competiria a explicação de toda a história.
O segundo ponto que me incomodou foi em relação aos capítulos serem muito extensos, estava despreparada para capítulos tão longos, mas ao mesmo tempo devo admitir que os capítulos se fragmentavam e entremeavam outras histórias/diálogos e assim não aparentavam ser tão grandes quando eram.
Para finalizar, quero realmente dizer que o livro é maravilhoso e surpreendente, para os que só leram a sinopse do livro tenho que informar que o trabalho da Eleonor é muito mais do que o que aquela sinopse deixa transparecer e para quem leu esta resenha, também, sinto em informar que seria impossível transmitir realmente o que este livro é. Este é um dos livros que só lendo para entender.

Se vocês já leram Cisne lá no blog da Eleonor tem um marcador chamado " Vol. 2 - Linhagens" que tem algumas informações e quotes da continuação: http://www.eleonorhertzog.com.br/

Cisne (Cisne, Vol. 1) - Eleonor Hertzog (resenha)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Saudações Leitores!
Apresento para vocês a resenha de A Primeira Oração de Jéssica, publicado e enviado para a resenha pela Editora Dracaena. Esse livro é fofinho e eu nem gosto e nem desgosto desse tipo de literatura cujo objetivo é fazer refletir, então a resenha será breve e espero os comentários de vocês:



A Primeira Oração de Jéssica. Hesba Stretton. Içara, SC: Dracaena, 2012, 152 pág.
Tradução de Vagner Barbosa.

A Primeira Oração de Jéssica é um livro que, embora pouco volumoso, traz uma mensagem incrível para o leitor.
A história é de uma menina chamada Jéssica que é muito pobre e sua mãe alguém presa nos vícios, essa menina conhece Daniel, um velho dono de uma barraca de café. É um tanto clichê, mas essa menina muda a vida desse senhor e de todos a sua volta.
A narrativa é simples, os capítulos são rápidos e tudo é contado com extrema delicadeza. Embora a história seja previsível é bem interessante para passar algumas horas.
Contudo, apesar de reconhecer que a história leva o leitor a reflexão, não creio que ela chegue a emocionar quem lê ou mesmo mudar o coração das pessoas, proposta que eu acredito ser a principal desse livro.
Para quem não dispensa horas agradáveis com leitura A Primeira Oração de Jéssica pode ser uma boa pedida, mas, vale frisar, que é imprescindível que o leitor não vá com muita sede ao pote, isto é, tenha muitas expectativas a respeito desse livro, pois poderá se decepcionar.
Afirmo também que não me decepcionei, pelo contrário achei a leitura bem agradável.

A Primeira Oração de Jéssica - Hesba Stretton (resenha)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Saudações Leitores!
Vou ser breve nessa resenha porque apesar do livro ser um clássico e muita gente o avaliar positivamente (no skoob ele está avaliado com 4 estrelas) não me chamou muita atenção, entretanto a leitura breve e a narrativa gostosa me fizeram ler o livro rapidamente. Quero agradecer a Editora Dracaena pelo envio do livro para resenha. Confiram:


O Chamado Selvagem, Jack London, São Paulo: Dracaena, 2011, 116 pág. (tradução de José Luiz Perota)

The Call of the Wild foi publicado em 1903. Obra de Jack London, pseudônimo de John Griffith Chaney, nascido em 1876 e falecido em 1916. London também é autor de outros livros bem conhecidos como “Caninos Brancos” e “O Lobo do Mar”, entre outros.
Esta obra vem narrar a história de um cão São Bernardo chamado Buck que é roubado pelo jardineiro da casa em que morava com o Juiz Miller e vendido para trabalhar juntamente com outros cachorros que, possivelmente, também foram roubados e vendidos.
O período de adaptação de Buck a nova vida é árduo, tendo em vista que em sua antiga casa ele era um cachorro cheio de regalias – lê-se: come e dorme – e já na nova vida ele precisa trabalhar o dia todo e muitas vezes (na maioria) tem que se alimentar pouco por conta da escassez de comida. A adaptação não é árdua apenas pelas difíceis condições de alimentação e de clima (neve), mas também em relação aos outros cachorros com quem tem que trabalhar.
Jack London escreveu uma obra que de forma realista mostra as tristes condições dos cachorros, e apesar do personagem principal ser um cachorro e sabermos o que ele passa ficamos sabendo de tudo a partir de uma narrativa bem descritiva, tendo em vista que cães e animais não podem dialogar. Não obstante as descrições e narrações são bem agradáveis e envolvem o leitor.
Particularmente, eu amo cães, mas não curto muito literatura em que os cães são personagens principais, então, já podem imaginar a minha empolgação ao ler o livro. Realmente eu não criei muitas expectativas e qual foi minha surpresa: apesar de não curtir esse tipo de livro eu me agradei bastante com a forma como o autor escreveu a história e fiquei bastante envolvida.
Para completar, o livro não é extenso e não traz informações desnecessárias, nem fantásticas e não apresenta enrolações e isso faz com que a obra seja enxuta e agradável. Recomendo a leitura a todos os que gostam de livros com cães, e aos que apreciam a arte da narrativa, pois Jack London é um grande narrador, capaz de cativar qualquer leitor que se aventura por suas páginas.

O Chamado Selvagem - Jack London (resenha)

sábado, 11 de agosto de 2012

Saudações Leitores!
Assim que olhei a capa desse livro imaginei uma história de ficção muito louca e fiquei super empolgada, pois antigamente nem gostava desses livros fantásticos, gostava de leituras mais centradas no real, entretanto de uns tempos pra cá a literatura fantástica tomou posse de mim: adoro. Então olhei a capa de A Arte da Invisibilidade e o título do livro e pensei: Essa história vai ser sinistra! Ai fui pesquisar na net e descobri que não era ficção. Posteriormente recebi um exemplar da Editora Dracaena (parceira) e folhenado o livro pensei: Não vou curtir. Mas mesmo assim encarei a leitura, de antemão já afirmo que me surpreendi, confiram a resenha:


A Arte da Invisibilidade, Allan Pitz, Içara- SC: Dracaena, 2011, 132 pág

A Arte da Invisibilidade – monólogos de um escritor renitente é um livro de cunho filosófico escrito pelo carioca Allan Pitz, que vem a explicar e demonstrar um pouco dessa teoria da invisibilidade, ou melhor: A Arte da Invisibilidade como o próprio título já especifica.
O livro, de principio pode ser bem estranho e um tanto quanto complexo, mas quando você pega o ritmo da leitura se surpreende, o discurso/monólogo de Pitz é meio caótico e sem papas na língua expressa e diz o que realmente quer já sabendo que receberá críticas, mas seu objetivo – ele deixa claro isso – não é escrever um livro bonitinho, mas escrever essa teoria ‘louca’ que pensou exatamente enquanto trabalhava com outro livro, tendo que parar o processo deste para suprir a necessidade de escrever sobre a arte da invisibilidade.
"[...] a Arte da Invisibilidade é uma técnica (também um dom) que, ao ser dominado por uma pessoa, essa consegue deixar de existir entre as coisas, deixa de interagir como esperam que interaja; torna-se invisível no cenário humano..." (p. 19)
Devo confessar que o livro não era o que eu esperava, e apesar de não ser meu estilo de leitura, surpreendeu-me bastante. Também tenho que ser honesta ao afirmar que no principio da leitura, quando percebi que o livro era diferente do que eu supunha, fiquei desanimada, mas após alguns capítulos eu realmente gostei. Detalhe: os capítulos são realmente bem distribuídos, não ficando nem extensos e nem curtos demais.
A escrita de Allan Pitz, esse lance de não ter papas na língua e de escrever de acordo com o que vai pensando é fascinante, apesar de às vezes fugir um pouco da linha de pensamento e fazer aquele voo espacial sobre outros assuntos, o autor sempre acaba voltando ao ponto que deseja discutir.
"Depois de cinco anos já não acho a solidão nada atraente. Mas sim, viciante. A solidão é uma necessidade, um lixo, um crack! A solidão é uma praga faminta que não gosta de abandonar o caule que a alimenta" (p.64)
Como disse a leitura, após ser encarada, torna-se fascinante, Pitz escreve de uma forma sedutora e seu pensamento acerca dessa “arte” realmente nos faz refletir sobre nossas vidas e a sociedade em que vivemos: somos realmente marionetes ou podemos cortar as cordas que nos fazem tão iguais a todo mundo: podemos voltar a pensar!
Para quem gosta de livros de cunho filosóficos, com uma linguagem bem oral (apesar de escrita) e não tem problemas em ler palavrões e excentricidades, ou seja: para quem tem uma mente aberta, acredito que deva se permitir a leitura de A Arte da Invisibilidade, pois somente vai enriquecer seus conhecimentos.


Quero agradecer a Editora Dracaena pelo exemplar me fornecido 
e parabenizar pelo trabalho de diagramação e capa, estão lindos!

A Arte da Invisibilidade - Allan Pitz (resenha)

domingo, 29 de abril de 2012

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