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Mostrando postagens com marcador Editora Ediouro. Mostrar todas as postagens
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Saudações Leitores!
Eu até pensei em não escrever e nem postar resenha desse livro, mas aí eu resolvi postar e ser o mais sincera que eu podia ser. Não tenho a pretensão de achar que todos irão concordar comigo, no entanto, quero deixar bem claro que aceito toda opinião seja ela de acordo com o que eu escrevi ou contra, o importante é ter alguma opinião e não ser passivo. Na verdade detesto a passividade e foi por isso que decidi postar essa resenha. Então vamos lá...


Tutaméia, João Guimarães Rosa, 9 ed., Rio de Janeiro: Ediouro, 2009, 268 pág.

Tutaméia – Terceiras Estórias”, de João Guimarães Rosa, foi publicado originalmente em 1967, trata-se de um livro de 40 contos curtíssimos intercalados com quatro prefácios. Guimarães Rosa é um grande expoente da literatura brasileira nascido em 1908 e falecido em 1967 (ano da publicação de Tutaméia). Sua obra é inovadora no quesito linguagem e marcada pelo ‘falar’ regional e criação de novos vocabulários.
Em “Tutaméia”, ficamos diante da grande inventividade de Guimarães, que com sua demasiada capacidade criou um livro complexo e com histórias curtas e palavras exóticas. O que falar dessa obra? Sem dúvida uma obra valorosa, mas sua complexidade é tamanha (resultado, talvez, da erudição do autor) que dificulta a compreensão da obra em geral. A Linguagem empregada por Guimarães, apesar de ser algo que todos exultam torna-se enfadonha e incompreensível. A compreensão só vem a nascer a partir das releituras dos contos e ainda é necessário uma demasiada atenção.
Apesar de apreciar clássicos, sobretudo os brasileiros, devo admitir que “Tutaméia” não caiu nas minhas graças, passei mais de um mês para ler e confesso que há contos que nem cheguei a entender o que estava escrito. A leitura foi arrastada, presa e desprazerosa. Além do nome estranho da obra (Tutaméia) os contos detinham títulos estranhíssimos. Apenas alguns contos posso dizer que apreciei (nem sei se essa palavra está bem colocada nesta situação) foram: “Antiperipléia”, “Arroio-das-Antas”, “Desenredo”, “Esses Lopes”, “Nós, os temulentos”, “Se eu seria personagem”. Por incontáveis vezes eu ensaiei abandonar a obra, mas como não costumo abandonar livros, decidi continuar e vencer Guimarães Rosa. Sim, foi uma verdadeira batalha ler esse livro, precisei de muita força de vontade e determinação.
Fica difícil (muito difícil) indicar esta obra para alguém. Óbvio que ela tem um grande valor literário e é rico em linguagem, mas sinto-me travada em indicar este livro, pois para mim não foi prazerosa a leitura e simplesmente só posso dizer que se quiserem ler, leiam e espero que gostem. Infelizmente não posso dizer o mesmo e creio que muita gente vai me criticar por esta minha opinião, definitivamente não queria ser execrada, mas se este for o preço a pagar por ter minha própria opinião acerca dessa leitura, terei que pagar, pois foi assim que me senti e ninguém pode mudar sentimento.
Por que li? Bem, no começo tive que ler esse livro pra faculdade, mas graças a Deus o professor mudou de ideia e disse que não era mais necessário, mas como já tinha começado a ler terminei por persistência mesmo, mas se depender de minha vontade eu não releria “Tutaméia” só faria isso em caso de exigência acadêmica.

Camila Márcia

Resenha: Tutaméia - Guimarães Rosa

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Saudações Leitores!
De antemão quero deixar claro que esta resenha está cheia de spoilers, pois não tinha como resenhar uma tragédia grega sem adentrar em partes fundamentais da história, contudo acredito que Édipo Rei é uma obra muito conhecida e que, apesar de nem todos terem lido, boa parte das pessoas já são conhecedoras da história.
Quero aproveitar para dizer que a foto da capa que está disponível aqui na resenha, não é a do livro que li, já que não consegui achar na web e não quis scanear, pois o livro era da biblioteca e bem no meio da capa estava a ficha de cadastro do livro, ademais a capa estava super feia e acabada (dá até pena). Aproveito agora para expressar meu descontentamento com todas aquelas pessoas que pegam livros em bibliotecas e o sujam, o riscam e o amassam, isso não se faz gente, que triste!


Édipo Rei, Sófocles, Rio de Janeiro: Ediouro, 1998, 19º. ed., 68 pág. (tradução de J.B. Mello e Souza)

Escrito por Sófocles, Édipo Rei além de ser uma tragédia clássica e considerada uma das mais perfeitas obras do autor.
A peça gira em torno é claro, de Édipo, filho do rei de Tebas, Laio, e da rainha Jocasta. Entretanto, para compreender o infortúnio de Édipo é preciso voltar no tempo, quando este ainda era um bebê. Laio, seu pai, através de um oráculo descobre que seu primeiro filho iria tornar-se seu assassino e desposaria a própria mãe. Tentando fazer com que tal profecia não se concretizasse, Laio manda matar Édipo após seu nascimento. Contudo, o pessoa encarregada da morte da criança acaba não tendo coragem de tão brutal ato e o entrega a um pastor que entrega a criança ao rei de Corinto: Políbio.
Passam-se anos e Édipo, já adulto, vai ao oráculo e descobre a maldição que lhe circunda, preocupado para que ela não se cumpra Édipo deixa Corinto e seus supostos pais e vai para Tebas, sem saber que lá é que residia sua verdadeira família. Na viagem Édipo encontra um bando de mercadores e mata-os.
Já em Tebas, Édipo salva a cidade da Esfinge e de seus enigmas e recebe a recompensa: torna-se rei e casa-se com a rainha viúva: Jocasta, assim a profecia do oráculo é cumprida sem que Édipo e Jocasta soubessem. Até que com o passar dos anos, a cidade de Tebas cai em um infortúnio. Consultando-se o oráculo de Delfos os tebanos são alertados de que a cidade de Tebas sofre a ira dos deuses porque nela habita o assassino do antigo rei: Laio.
Édipo, como rei, decidi e firmemente se propõe a descobrir quem matou Laio sem saber que é ele o amaldiçoado que carrega o peso dessa morte nas costas. É descoberta a verdade e Jocasta desgostosa se suicida e Édipo arranca seus próprios olhos.
Como podem ver, de fato, é uma tragédia e como toda tragédia é bem curta, portanto, a leitura da obra é feita em pouco tempo, acho que no máximo uma hora. É muito interessante e acredito que a história de Édipo já se tornou popularmente conhecida, eu, particularmente, nunca havia lido a tragédia, mas já conhecia a história.
A linguagem utilizada na peça apesar de culta e clássica (porque os gregos eram de fato metódicos) é uma linguagem bem acessível, muito diferente daquela presente na Ilíada (Homero) que apesar da grandiosidade da obra é enfadonha. A tragédia é uma leitura leve, rápida e interessante, pois é constituída só de falas e assim deixa a impressão de que é como se estivéssemos participando de uma conversa entre os personagens.
Em suma, preciso indicar esta tragédia para todos! Sabemos a grandiosidade da literatura grega e nos apropriarmos desses conhecimentos clássicos é sempre fabuloso! Leiam!

Camila Márcia

Resenha: Édipo Rei - Sófocles

domingo, 1 de abril de 2012

Saudações Leitores!
Já li "Poliana" quatro vezes, a quarta foi exatamente para fazer esta resenha e também porque recebi da editora parceria Martin Claret o livro Pollyanna Moça que conta a continuação da história de Poliana, então, resolvi reler para poder resenhar e para lembrar-me da história. Poliana é um dos meus livros favoritos e todas as vezes que leio sempre me emociono. É um daqueles livros que você começa a ler e quando vê já está chorando. Sempre choro e me emociono, banho-me de delicadeza e pureza infantis. Sem mais blá blá blá, vamos a resenha:



Poliana, Eleanor H. Porter, 13ª ed, Rio de Janeiro: Ediouro, 1999, 122 pág. (tradução de Paulo Silveira)

      Titulo original “Pollyanna” foi publicado em 1913 é um clássico da literatura infanto-juvenil escrito pela americana Eleanor Hodgman Porter (Eleanor H. Porter) que nasceu em 1868 e faleceu 1920. Eleanor escreveu principalmente literatura infanto-juvenil, tendo como livro de maior destaque “Pollyanna”. Tamanho foi o sucesso do livro que a autora em 1915 resolveu escrever uma continuação que no Brasil tem o título de “Pollyanna Moça”. A obra também baseou dois filmes, um lançado em 1920 e outro em 1960.
      O livro vem a contar a história da garotinha de onze anos Poliana Whittier, que ao ficar órfã de pai e mãe, muda-se para casa de sua tia Paulina, uma mulher fria e que está apenas preocupada em cumprir com seu dever, que é cuidar de sua sobrinha. Mas, o que ninguém sabe é que a partir do momento em que conhecem Poliana suas vidas jamais serão a mesma. Poliana tem uma inocência e uma alegria contagiantes.
      A menina logo cativa e faz amizade com todos da cidade e lhes ensina o “jogo do contente” que modifica a vida das pessoas, tornando-as mais felizes por encontrarem motivos de ficarem contentes até nos momentos mais difíceis: “Em tudo há alguma coisa de bom. A questão é descobrir onde está.” (p.29). Ademais, até o final do livro Poliana consegue tocar sua tia Paulina de uma forma que jamais todos da cidade teriam imaginado.
      A linguagem utilizada pela autora é destinada ao publico infanto-juvenil e, portanto, é bem simples e fluida. Ela tem uma maneira cativante de narrar e expor a história da menina Poliana. Na obra nos deparamos com momentos alegres, engraçados e tristes. Acredito que seja difícil, em alguns momentos, o leitor conseguir segurar as lágrimas. É um livro que instiga a sensibilidade das pessoas, encanta!
      Diante de tal obra, só posso indicá-la para todo tipo de leitor: crianças, jovens, adultos. Trata-se, a meu ver, de uma leitura indispensável que traz mensagens de vida e esperança. Indico.

Camila Márcia

Resenha: Poliana - Eleanor H. Porter

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

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