Saudações Leitores!
Hoje vim divulgar um lançamento da Editora Landmark: Mansfield
Park, de Jane Austen, espero que gostem da novidade, abaixo vocês podem conferir mais detalhes:
JANE AUSTEN
EDIÇÃO BILÍNGUE – PORTUGUÊS/ INGLÊS
2014 ° CAPA DURA – 16 CM X 23 CM ° 552 PÁGINAS
ISBN 978-85-8070-032-9: PREÇO DE CAPA: R$ 48,00
ISBN Digital 978-85-8070-031-2: PREÇO DE CAPA:
R$ 9,80
LITERATURA INGLESA: ROMANCE
TRADUÇÃO VERA SÍLVIA CAMARGO
GUARNIERI
MANSFIELD PARK, considerado o
mais ambicioso romance de Jane Austen, foi escrito entre os anos de
1811 e 1813 e publicado anonimamente, como todas as demais obras da
autora, em 1814. É provavelmente o menos romântico e o mais pragmático
dos romances de Austen, como seu abrupto e bastante prosaico fim
demostra. Foi o primeiro dos romances da autora totalmente concebido e
escrito em Chawton – sua última morada, onde viveu até sua morte em 1817
– e caracteriza-se por apresentar um aspecto muito diferente dos demais
romances predecessores. Para alguns leitores, MANSFIELD PARK é o
romance mais gratificante e mais substancial já escrito por Austen,
enquanto que outros o veem com certa reserva, devido à sagacidade e
humor presentes em seus 48 capítulos.
MANSFIELD PARK é um romance que
enfoca as maneiras com que as pessoas tentam lidar uns com os outros.
Mansfield Park deve ser lido sem preconceitos ou suposições, que na
verdade é um dos temas principais do livro. Quase todos, em Mansfield
Park, passam ao longo de toda a trama fazendo suposições erradas sobre
outras pessoas. Ninguém parece realmente entender uns aos outros e
poucos são aqueles que sequer fazem um esforço para tentar entender os
demais. Nesse sentido, são típicos personagens criados por Austen:
reais, inclassificáveis, difíceis, contraditórios e confusos.
Antagonistas agem mais como heróis, heroínas são, por vezes,
antipáticas, e vilões, de repente, se transformam em protagonistas.
Assim, escândalos surgem em MANSFIELD PARK em todos os níveis: o pecado;
as tentações para o pecado; as obstruções interpessoais; as
impropriedades que chocam, excitam e produzem fofocas dentro da esfera
em que vivem os personagens; a desgraça e a queda públicas; a
vitimização e a acusação profética; a expulsão e o sacrifício
empreendidos pelo mau gosto da mídia. As tensões morais implicadas pelos
sentidos, tão claramente apresentadas em Mansfield Park, são as mesmas
tensões morais do nosso mundo atual: o comportamento contra a moral, a
culpa contra a vergonha, a liberdade contra a permissibilidade, a
tolerância contra a lascívia, a justiça contra a misericórdia. Austen
realmente não pretende resolver qualquer dessas tensões, mas prefere
pressioná-las até o limite de sua solubilidade. E este é a resolução
engenhosa de Mansfield Park.
De várias maneiras, MANSFIELD PARK, a
história tão complexamente criada por Jane Austen, torna-se a nossa
própria história, quer gostemos ou não, soando um pouco como a própria
vida de todos nós.
O tema prevalecente na obra continua relevante: a
necessidade de homens e mulheres encontrarem a sua identidade e fazerem
as suas próprias escolhas – ainda que a sociedade, por sua natureza,
tente os fazer seres dependentes, sem força e preconceituosos. Este foi o
romance mais lucrativo de Austen, garantindo à autora 350 libras, uma
fortuna na época.
A história já foi adaptada para as mais variadas
mídias, principalmente para o cinema e televisão, sendo as mais
conhecidas as versões de 1983 e 1990, produzidas pela rede de TV
britânica BBC e as homônimas norte-americanas de 1999 e 2007. Além
disso, há uma ópera composta por Jonathan Dove, com libreto de Alasdair
Middleton, cuja primeira apresentação ocorreu no Heritage Opera em 30 de
julho de 2011; e uma adaptação teatral realizada por Tim Luscombe,
produzida para o Theatre Royal, Bury St. Edmunds.