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Saudações Leitores!
Fazia algum tempo que queria ler esse livro. Para falar a verdade, desejei ler esse livro no momento em que assisti ao filme e soube que era adaptação de um livro. A Editora Verus me concedeu a oportunidade de lê-lo ao me enviá-lo para resenhar. Eis que agora vocês podem conferir minha resenha, confesso: resenha sentimental, pois o livro me fez derramar lágrimas.


A Guardiã da Minha Irmã, Jodi Picoult, Campinas, SP: Verus, 2011, 433 pág.
Traduzido por Julia Romeu

My Sister’s Keeper publicado originalmente em 2004 foi publicado no Brasil com o título A Guardiã da Minha Irmã, escrito pela americana Jodi Picoul, que tem vários livros escritos e publicados e, muitos deles, sofreram adaptações cinematográficas, entre os que sofreram adaptação está A Guardiã da Minha Irmã, em 2009, entretanto o filme no Brasil tem o título Uma Prova de Amor.
Sem sombra de dúvida o livro é bem escrito e Picoult tem uma narrativa cativante que faz com que o leitor não tenha vontade de largar seu livro, além desse detalhe, há algo que pode ser considerado por muitos um ponto positivo ou não: a escritora, é bastante detalhista. Por que digo isso?
"Ao contrário do resto do mundo, não cheguei aqui por acidente. E, se seus pais só tiveram você por um motivo, é melhor esse motivo existir. Porque, quando ele desaparecer, você vai desaparecer também." (p.14)
O enredo é simples e complexo: Anna Fitzgerald, de 13 anos, foi geneticamente feita em laboratório para ser uma doadora compatível para sua irmã, Kate (16 anos) que tem leucemia promielocítica aguda (LPA) diagnosticada aos três anos de idade e desde esse tempo, toda a família Fitzgerald tem como centro Kate, e, portanto, acaba esquecendo Jesse, o irmão mais velho que se torna um rebelde, e Anna é vista numa boa parte das vezes apenas como a doadora de Kate.
"Houve algum erro. Foi o vidrinho de sangue infeliz de outra pessoa que a médica analisou. Olhe para minha filha, para o brilho de seus cachinhos revoltos e para o voo de borboleta que há em seu sorriso - esse não é o rosto de alguém que está morrendo aos poucos.
Eu a conheço há dois anos. Mas se você pegar cada lembrança, cada momento, e colocá-los um ao lado do outro, eles se estenderão até o infinito." (p.40)
Sara e Brian, pais de Jesse, Kate e Anna acabam negligenciando e não escutando a família por conta das muitas recaídas e crises de Kate, e quando chega a um dia fatídico em que Anna entra com um pedido de emancipação junto com seu advogado Campbell Alexander, pois ela se recusa a continuar sendo doadora de Kate e assim ter que doar um rim para ela.
Sara, sua mãe, revolta-se e tenta brigar judicialmente contra a emancipação já que se Anna não doar um rim para Kate, Kate que está morrendo, morrerá muito mais rápido. Brian, o pai, está muito dividido sobre o que considerar certo e errado: se Anna não doar o rim Kate morre, mas Anna não quer doar o rim e Kate já viveu com essa doença um tempo muito maior do que todas as expectativas. Será justo obrigar Anna doar uma parte de seu corpo para que Kate viva por mais tempo?
"Ser pai é apenas uma questão de seguir as pegadas dos filhos, torcendo para que eles não se afastem tanto que você não consiga mais ver seus passos." (p.157)
A Guardiã da Minha Irmã é um livro forte que lhe coloca de frente com o que é certo, errado, ético ou não. Na verdade, o próprio leitor não sabe de que lado ficar nessa história e para completar, magnificamente Jodi Picoult coloca cada capítulo narrado por um dos personagens: Anna, Sara, Brian, Jesse, Campbel Alexander e até a curadora ad litem, Júlia. É tremendamente atordoante saber os pensamentos, os sentimentos e os motivos que cada personagem tem.
"Agora que isso não é mais uma situação hipotética, me parece que um pai ou mãe só pode fazer duas coisas quando lhe dizem que seu filho tem uma doença fatal. Ou você se desmancha e vira uma poça, ou leva aquele tapa na cara e se força a erguer o rosto de novo para levar mais." (p.241)
Este é o primeiro livro da Jodi Picoult que leio e confesso que gostei tanto que pretendo ler outros livros da escritora, há vários já publicados no Brasil. De forma bem pessoal, tenho que dizer que há tempos não chorava tanto lendo um livro como chorei lendo A Guardiã da Minha Irmã e mesmo que ele tenha partes bem jurídicas e médicas, pois tudo gira em torno do processo de Anna e da saúde de Kate, devo dizer que me surpreendi lendo e que me emocionei bastante, afinal tem muito sentimento envolvido nas palavras, frases, parágrafos e capítulos deste livro. Às vezes, a vida nos reserva surpresas e, às vezes, são os livros que escondem surpresas, fico grata por ter tido a oportunidade de me surpreender e emocionar com A Guardiã da Minha Irmã.
"Mas ser mãe é completamente diferente. Você quer que seu filho tenha mais do que você jamais teve. Quer acender um fogo debaixo dele e vê-lo subir aos céus. É mais que as palavras. Mas cabe tudo direitinho aqui dentro." (p.415)
Desejo que muitas outras pessoas ao lerem essa resenha se interessem por esse livro que tem uma história linda para contar, dolorosa e triste, mas linda. Que tal se confrontarem com questionamentos tão complexos que você jamais saberia resolvê-los se estivesse vivendo a mesma situação? Que lado é o certo de ficar? Leia e descubra.

A Guardiã da Minha Irmã - Jodi Picoult (resenha)

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Saudações Leitores!
Esta leitura caiu como uma luva: prazerosa, divertida, leve e rápida. Estou encantada com esse livro e adorei ler, gostaria que muita gente pudesse ler também. É muito agradável ler um nacional que impressiona a gente, dá um orgulho. Confiram a resenha e, se você já leu, compartilhe sua opinião de leitura comigo e, se não leu, eis uma boa dica de leitura!!!


Perdida, Carina Rissi, Campinas, SP: Verus, 2013, 364 pág.

Perdida, livro escrito pela brasileira Carina Rissi trata-se de um romance água-com-açúcar, ou melhor, um conto de fadas moderno e fantástico. Segundo o Grupo Editorial Record, da qual a Editora Verus faz parte e que publicou o livro, ele virará filme, o roteiro já está sendo desenvolvido.
Primeiramente somos apresentados a Sofia uma garota moderna e louca do século XXI e que faz uso das tecnologias possíveis no ano de 2010 e que, aparentemente, supõe que jamais será capaz de viver sem computador, celular e essas coisas todas que temos hoje e que eram praticamente impensáveis há anos atrás.
Nessa perspectiva, Sofia acaba saindo para comemorar com seu casal de amigos Nina e Rafa que iam morar juntos e acidentalmente ela acaba deixando seu celular cair no sanitário do banheiro imundo. Tchau celular!
No dia seguinte ao do acidente do banheiro, Sofia acorda e vai a uma loja de celular para comprar outro aparelho urgentemente, com ressaca e sem raciocinar direito acaba comprando o celular que uma vendedora esquisitona lhe oferece e ao tentar usar o celular, ‘pum’, é misteriosamente transportada para o século XIX no ano de 1830. De inicio ela se assusta e atordoada não sabe o que esta acontecendo até que é socorrida por Ian Clarke, um sedutor homem montado num cavalo e que ao vê-la seminua [percebam que ela estava vestida modernamente para a época de 2010, mas para 1830 ela estava praticamente despida, no maior estilo piriguete] a leva para sua casa.
"Ian sorriu. Além de lhe cair bem, o sorriso vinha fácil aos seus lábios. Gostei disso. Gostava de pessoas bem-humoradas que sorriam mais do que faziam caretas." (p.54)
Na casa de Ian, Sofia conhece Elisa, irmã de Ian, Teodora, amiga da família, os ‘criados’ e outros personagens. Sofia destoa de todos, pois seu vocabulário e seus modos são completamente diferentes dos modos e vocabulários do século XIX, essa diferença fica evidente durante toda a narrativa. Não obstante Sofia sofre ainda mais por se ver longe de todas as regalias e comodidades de ter um banheiro, telefone, carros, etc.
Não obstante, ela acaba por descobrir um novo modo de viver e conhecer as pessoas ao seu redor e pouco a pouco se apaixona perdidamente por Ian, que não perde nenhum pouco para os, já tão aclamados, príncipes encantados da nossa vasta literatura. Mas Sofia continua obstinada a voltar para casa e nessa ansiedade acaba descobrindo que deverá cumprir uma jornada antes de voltar. Desse modo, até ela descobrir o que tem que fazer, haverá muita aventura, risadas e situações hilárias.
"Ele tinha razão. Existia um nós - eu não sabia dizer desde quando, mas existia. E era forte!
Tão forte que, talvez, me quebraria em duas quando eu voltasse para casa. E eu sabia que voltaria, sentia que voltaria. E meu coração se despedaçaria." (p.159)
Perdida é um ótimo livro, uma leitura leve e apesar de clichê ela tem suas particularidades, em alguns momentos pode acontecer coisas que o leitor não previa e em outros pode se chatear pela insistência de Carina Rissi em fazer Sofia destoar do ambiente em que estava inserida através das demasiadas utilizações de gírias e sua falta de adequação ao ambiente, pois sabemos que todo ser humano, por mais imaturo e descoordenado que seja sempre tem a capacidade física e intelectual de se adequar ao ambiente em que vive, tirando esse lapso, a leitura é completamente saborosa e os personagens são fantásticos.
Definitivamente, ao virar a última página do livro é impossível não estar perdidamente apaixonada por Ian e, claro, terminada a leitura a vontade que temos é de voltar ao inicio e reler todas as páginas novamente. Mais que indicado!

Perdida - Carina Rissi (resenha)

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

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