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Saudações Leitores!
Já faz bastante tempo que li esse livro, mas quando estava pensando em algum livro que li e não gostei e lembrei desse, não é que eu realmente tenha detestado A Janela de Overton, mas ele simplesmente não faz meu estilo. Uma de minhas leituras torturantes e sinceramente, posso até relê-lo, mas não está nos meus planos.


Acredito que na época que li e escrevi a resenha [que postei AQUI] fui um tanto quanto generosa na minha avaliação e de certa forma omiti minha opinião pessoal. 
O livro é uma forma do autor nos alertar sobre as muitas manifestações da ideologia dominante, sobre o que é realmente verdade e sobre conspirações governamentais, o livro tem uma carga política realmente muito grande e isso torna a leitura cansativa, principalmente para quem não tem muito interesse em histórias de conspirações políticas.
O fato deste livro ter sido criado para passar informações específicas, provavelmente, o tornou cansativo na narrativa, logo o autor, Glenn Beck, não é um narrador por excelência, mas utilizou-se desse meio para expor sua teoria da Janela de Overton, uma teoria realmente fabulosa e eu devo admitir: verdadeira.
Então, você deve estar se perguntando o porquê de eu ter escolhido esse livro para o Acidez Literária se, aparentemente, eu estou elogiando o conteúdo... a resposta é simples: A narrativa é cansativa e os personagens são rasos (não há profundidade), tanto a narrativa quanto os personagens são fantoches nas 'mãos' do autor para expor sua teoria. 
Mas aí você pode me dizer: "Todos os livros são fantoches nas mãos de seus escritores". Claro que são, mas há uma sutil diferença, quando a narrativa é realmente boa você custa a perceber isso, já em A Janela de Overton desde o princípio se nota a intencionalidade do livro. Isso é realmente positivo, claro. Entretanto, se torna um livro cansativo. 
A narrativa em prol de mostrar e ensinar algo é cansativa, principalmente quando você coloca personagens que não apresentam emoção alguma. Um dos livros que consigo comparar com esse é o Vendedor de Sonhos do Augusto Cury, a história e os personagens são fracos, mas passam ensinamentos. Gosto de livros assim, mas devo confessar que passo dias e dias (as vezes semanas) para finalizar a leitura.
Acho que A Janela de Overton teria sido um livro muito melhor se fosse apenas apresentando a teoria sem enfeitar com um enredo e personagens. Bem, essa é minha opinião, mas se você curte esse tipo de livro, com certeza, ele vale a leitura.

Camila Márcia.

Acidez Literária 5#: A Janela de Overton

quinta-feira, 17 de outubro de 2013


Saudações Leitores!
A resenha de hoje é de um livro que não me cativou muito, mas mostrou algumas verdades incontestáveis, vejam mais sobre o que achei lendo abaixo, e não quero desestimulá-los a ler A Janela de Overton, porque é um livro que estimula a criticidade, mas é um pouco cansativo.
 
A Janela de Overton, Glenn Beck, São Paulo: Novo Conceito, 2011, 384 pág. 
Traduzido por Renato Marques de Oliveira

A Janela de Overton é um thriller político escrito por Glenn Beck que é apresentador de rádio e TV, empresário e comentarista político, é autor de cinco best-sellers número 1 do The New York Times.
Acompanhamos a história a partir do personagem Noah Gardner, filho do importante empresário no ramo das relações humanas, Arthur Gardner. Noah é um cidadão americano que está mais preocupado com seu próprio umbigo, omite-se quando o assunto é política e preocupa-se apenas com seu trabalho e sua vida cheia de privilégios. Entretanto, sua vida vira de pernas para o ar quando conhece Molly Ross uma revolucionária patriótica que quer resgatar a liberdade e a autonomia da população americana.
Nesse ínterim, Noah apaixona-se por Molly e ela acaba convencendo-o a ajuda-la a descobrir as conspirações contra os EUA, mas há pessoas muito poderosas envolvidas nessas conspirações e quando percebem que seus planos estão sendo descobertos, eles planejam um verdadeiro atentado, a fim de manipular as pessoas, as reações e os pensamentos delas: “No que eles estão tentando nos transformar? Em um país melhor, mais forte, mais livre? Ou em um lugar repleto de gente cada vez mais fácil de controlar, mais fácil de explorar, fácil de subjugar?” (p.99).
Quando Noah descobre essas conspirações e percebe que pessoas próximas à ele estavam envolvidas começa a ver seu mundo desabar e em alguns momentos não sabe em que, ou em quem acreditar, mas “Depois que se sabe a verdade, tem de viver a verdade.”(p.346), assim, seus valores patrióticos afloram. Seus sonhos e objetivos parecem surreais, e ele começa a perceber que toda a manipulação dos meios de comunicação e da política serve para culminar num projeto maior, projeto que mudará para sempre a vida dos cidadãos americanos.
Neste livro emerge assuntos muito polêmicos que fazem qualquer leitor refletir sobre a atual situação, não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo, pois muitas vezes as informações que são expostas para a população é totalmente distorcida ou com uma intenção oculta, a qual ninguém questiona.
Vale apena ler A Janela de Overton e descobrir por si mesmo a verdade que, na maioria das vezes - como já disse -, está ocultada. Indicado especialmente para quem gosta de thrillers policiais, mistério e política. Entretanto, ressalto que para quem não curte o gênero a leitura pode se tornar demasiadamente maçante.

Camila Márcia

Resenha: A Janela de Overton - Glenn Beck

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

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