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Uivo tem o valor imensurável de ser uma obra-prima da literatura beatnik que desafia as convenções literárias, sociais e culturais de sua época

Saudações Leitores!

Uivo de Allen Ginsberg é uma obra-prima da literatura beatnik que desafia as convenções literárias, sociais e culturais de sua época. Publicado pela primeira vez em 1956, o poema é uma expressão visceral e apaixonada da contracultura e da rebeldia artística.

Ginsberg canaliza sua energia criativa e sua visão única do mundo em um poema extenso e profundo, onde explora temas como a alienação, a busca pela espiritualidade, a crítica à sociedade materialista e a sexualidade.

Uivo - Allen Ginsberg (resenha)

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Saudações Leitores!
Tô arrasada, não encontro palavras para dizer o quanto O Ovo Apunhalado foi a leitura mais decepcionante do ano (até agora) para mim. Comprei o livro na minha viagem, em São Paulo, e quando fui ler - num final de semana que passei no Piauí - foi uma frustração total. Leiam a resenha antes de jogarem pedra em mim, ok?


O Ovo Apunhalado, Caio Fernando Abreu, Porto Alegre: L&PM, 2015, 176 pág.

O Ovo Apunhalado trata-se de um livro de contos publicado originalmente em 1975 escritos pelo escritor, dramaturgo e jornalista Caio Fernando Abreu, autor que dispensa apresentações.

Confesso que nunca tinha lido nada de Caio F. Abreu além daquelas frases e fragmentos que encontramos na internet, mas as quais sempre me identifiquei, portanto, ao ter a oportunidade de "achar" o livro numa livraria não pensei duas vezes e comprei. Tinha altas expectativas em relação a leitura e isso foi péssimo. Neste caso.


O Ovo Apunhalado me deu sono, tédio e se tornou a leitura mais frustrante que fiz este ano (até o presente momento), não sei explicar, mas os temas dos contos ultrapassaram ao bizarro e muitas vezes sem sentido, eu tentava me concentrar, achar algo para me segurar e dizer: "este é o objetivo deste livro", mas não consegui encontrar nada. Fiquei absolutamente perdida. Não captei a mensagem que Caio Fernando Abreu tentou passar.

Ao finalizar todos os contos - com alguns parágrafos sendo saltados vez por outra - não consegui parar de pensar que o Caio F. Abreu que lia na internet e o que escreveu todos estes contos eram pessoas diferentes. Não consegui encontrar as marcas do autor. Fiquei vazia lendo os contos.


Assumir que não gostei dessa leitura tem sido algo que eu jamais pensei que aconteceria, e não foi por falta de esforço, tentei tanto gostar do livro que o começo dele li várias vezes na tentativa de entender o que estava lendo, de me acostumar com o estilo do escritor, mas... no fim não rolou. Até dor de cabeça eu senti durante a leitura.

Apesar de Caio F. Abreu ser estimado como um escritor maravilhoso, não consegui gostar, mas não descarto a possibilidade de ler outro livro do autor para ver se mudo essa minha opinião, quero amar o Caio F., e quem sabe se, talvez, escolhi o livro errado para começar a conhecê-lo? 

Então é isso, não tenho pretensão de desmotivar a leitura de O Ovo Apunhalado, mas quero alertar quanto a criar muita expectativa. 


Resenha: O Ovo Apunhalado - Caio Fernando Abreu

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Saudações Leitores!
Eu já tinha esse livro há um tempinho, na verdade tenho alguns livros que não li por dar preferencia aos livros de parceria, mas agora vou mudar o esquema de leitura, vou entremear a leitura de parcerias e de livros que compro para que assim eu possa ler tudo que tenho para ler. 
Bem, eu sou fã da Agatha Christie há muito tempo, já li vários livros dela e tenho vários para ler (o objetivo é ler todos, algum dia), mas este foi o primeiro livro que li com a personagem Jane Marple e apesar de ela não ser o Poirot, que é meu detetive favorito na literatura, ela é super simpática e muito esperta e isso me deixou encantada. A história fluiu bem e Agatha Christie arrasa na investigação de mais esse assassinato, novamente ela me enganou, pois eu jamais desconfiei que o assassino fosse quem fosse: explêndido!


Testemunha Ocular do Crime, Agatha Christie, Porto Alegre, RS: L&PM Pocket, 2010, 256 pág. (tradução de Henrique Guerra)

Conhecida como Dama do Crime, Agatha Christie, nascida em 1890, tornou-se mundialmente famosa por seus romances policiais, contudo Agatha também é autora de romances não-policiais, peças teatrais e poemas, seus personagens mais famosos são Mr. Poirot e Miss Marple. Em 1957, foi publicado “4.50 from Paddington” no Brasil: Testemunha Ocular do Crime e trata-se de uma história protagonizada pela detetive amadora Miss Jane Marple.
No início do livro somos apresentados a Sra. Elspeth McGillicuddy que após as compras natalinas entra em um trem para visitar sua amiga Miss Marple e quando o trem em que a Sra. McGillicuddy viajava diminui a velocidade e outro trem acelera, de sua janela ela acaba presenciando um homem estrangulando uma mulher. Como uma boa cidadã, a Sra. McGillicuddy informa a policia acerca do que viu, contudo ninguém acredita, pois nenhum corpo foi encontrado. Não obstante, Miss Marple, obstinada, acredita piamente na amiga Elspeth e decide procurar o corpo com a ajuda de Lucy Eyelesharrow.
De fato Lucy consegue encontrar o corpo de uma mulher em um sarcófago na casa da família Crackenthorpe, em Rutherford Hall. A família Crackenthorpe é uma família rica e como todos os ricos têm suas excentricidades. O Sr. Crackenthorpe, um velho ranzinza e avarento, e seus filhos: Emma, Alfred, Cedric e Harold,  apresentam personalidades muito peculiares. De inicio o inspetor Bacon não desconfia que a família tenha algo haver com a morte da mulher desconhecida, mas por se tratar possivelmente de uma estrangeira a Scotland Yard entra em cena com o inspetor Dermot Craddock que, por sinal, é amigo de Miss Marple.
Pistas reais e falsas, omissões em depoimentos, fatos estranhos, investigações abrangendo várias hipóteses são lançadas no livro e o leitor é guiado por um intrincado e misterioso labirinto de pistas. O que de início pareceu uma morte desvinculada da família Crackenthorpe, toma contornos familiares, principalmente quando percebemos a ganancia e o desejo dos filhos de que o velho Sr. Crackenthorpe morresse para que pudessem se apropriar da herança.  E como a própria Miss Marple afirma que uma morte sempre tende a gerar outras, outras mortes surgem dentro da própria família o que torna o quebra-cabeça, para descobrir o assassino, mais intrincado e emocionante.
Novamente A. Christie desenvolve personagens complexos, e trilha diversos caminhos para a investigação, não perde o foco e faz com que o leitor, instigado, dê um de detetive e tente, desesperadamente, descobrir o assassino. A linguagem e a esperteza de Agatha Christie conseguem envolver o leitor do começo ao fim do livro.
Ninguém sabe matar tão bem seus personagens como Agatha Christie e ninguém sabe encontrar um sentido para a morte de forma tão plausível como ela. O livro é envolvente e encantador, acredito que nem todos os leitores conseguem descobrir o assassino, mas em momento algum Miss Marple deixa a desejar, principalmente para aqueles leitores que são fãs de Poirot, não há frustração, apesar de que com Poirot a investigação se torna mais emocionante, pois ele vai atrás das provas, já Miss Marple segue outra linha investigativa.
Testemunha Ocular do Crime, é super indicado para todos que apreciam um romance policial, para os fãs da Dama do Crime, para quem gosta de bancar o detetive e para todos que gostam da personagem Miss Marple. Boa Leitura!

Camila Márcia

Resenha: Testemunha Ocular do Crime - Agatha Christie

quarta-feira, 16 de maio de 2012

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