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Saudações Leitores!
Depois de ler o livro A Insustentável Leveza do Ser eu me desmotivei um pouco a assistir ao filme, mas continuei com ele na lista para assistir futuramente e a vez chegou, mas já assisti preparada para o que vi e embora não tenha desgostado, também não cheguei a gostar.

Título: The Unbearable Lightness of Being (Original)
Ano: 1988
Direção: Philip Kaufman
Gênero: Drama, Romance
Países de Origem: Estados Unidos da América

Sinopse: Nos anos 60 em Praga, Tchecoslováquia. Tomas (Daniel Day-Lewis, um médico totalmente apolítico, tem como hobby ter diversas parceiras sexuais, mas evitando sempre um maior envolvimento. Mas duas mulheres: Sabina (Lena Olin), uma artista plástica, e Tereza (Juliette Binoche), uma garçonete que sonha em ser fotógrafa, vão estar muito presentes na vida dele. Mas ao serem atingidos pelos acontecimentos de 1968, conhecido como "A Primavera de Praga", quando tanques soviéticos ivadiram a capital tcheca pata pôr fim a uma série de protestos, a vida deste triângulo amoroso será afetada, pois seus sonhos foram destruídos e suas vidas mudariam para sempre.


Minha Opinião:
Sinceramente? Tanto livro (Resenha AQUI) quando o filme me deram sono, tédio e preguiça. 
Com a minha afirmação a cima deixo claro que eu não gostei muito do livro e tampouco do filme, mas isso não significa que são ruins, está longe disso. Ambos são bem subjetivos e isso exige uma sensibilidade imensa de quem está lendo e assistindo e acaba por não ter muita ação e nem clímax, porque a ideia é passar uma mensagem, argumentar sobre um assunto.
Para ser mais direta ao ponto, o filme é bem fiel ao livro e dá para visualizar bem o que lemos e apesar de não ter tanta ação assim, tem muita cena de sexo, porque é disso que trata o livro e por conseguinte o filme: a falta de fidelidade e falta de compromisso torna a vida mais leve, mas nem sempre é o melhor caminho (segundo minha opinião).
Contudo, os atores do triangulo amoroso (Daniel Day-Lewis, fazendo o papel de Tomas; Lena Olin, no papel de Sabina; e Juliette Binoche, no papel de Tereza) foram fabulosos e conseguiram representar a atmosfera e os sentimentos presentes no livro. Tem muita cena linda e frases bem significativas no filme. Percebe-se uma exposição de amor totalmente fora do convencional, diferente. Ao mesmo tempo que a sociedade hipócrita pode repudiar o triângulo  amoroso, ele se torna algo bonito e intenso no contexto.
Destaque especial para a atriz Lena Olin que representou Sabina, pois conseguiu ser exatamente como imaginei além do mais, tem uma beleza peculiar e fez uma atuação fantástica, monstruosa. Passou bem a impressão de uma Sabina que vive o momento, gosta de sorrir e não tem pudores, mas tem receio do amor e das consequências de amar.
A atriz Juliette Binoche que representou Teresa parece que foi escolhida a dedo: a timidez, o desabrochar da mulher e inteligência ficaram bem naturais apresentados por ela, é quase como se ela tivesse nascido para fazer esse papel.
Infelizmente o ator Daniel Day-Lewis que fez o papel de Tomas, o médico sedutor, foi um fiasco. Não me cativou e para piorar nem chegou a ser tão sedutor quanto no livro, eu o imaginei de um jeito tão diferente que não me conformei com o que vi na tela. Muito embora deva reconhecer que o triângulo amoroso tinha uma química incrível.
Para finalizar tenho que salientar que tanto a fotografia quanto os cenários foram impecáveis. E vale a pena ler e assistir um filme caso gostem de filmes filosóficos e uma linguagem rebuscada e tentem fazer uma analise do livro e do filme mais psicológica, porque o que importa é os personagens e não a história em si... Os personagens são o foco: suas ideologias, ações... 
Só não assistam esse filme a noite ou quando já estiverem com sono, pois provavelmente irão dormir...


A Insustentável Leveza do Ser (1988) (Filme)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Saudações Leitores!
Como eu queria ler A Insustentável Leveza do Ser*! Fazia anos que ouvia falar da obra e nunca tinha atentado para de fato realizar o desejo de leitura, enfim a oportunidade chegou e abracei-a com gosto. Foi uma leitura que me surpreendeu: não foi o que eu esperava, mas foi algo muito bom e intensa.


A Insustentável Leveza do Ser, Milan Kundera, São Paulo: Companhia das Letras, 2008, 312 pág.
Traduzido por Tereza Bulhões Carvalho da Fonseca

Nesnesitelná Lekkost Bytí no Brasil A Insustentável Leveza do Ser foi publicado originalmente no ano de 1984, pelo autor tcheco Milan Kundera. Foi adaptado para o cinema em 1988 com o título The Unbearable Lightness of Being.
O romance acontece na cidade de Praga e Zurique em 1968, mas não se detém apenas nesse ano, ela começa aí e segue por décadas. A narrativa também acontece na época da invasão da Tchecoslováquia pela Rússia, ou seja, o clima de tensão política também é encontrado nas páginas do livro. A Insustentável Leveza do Ser acompanha a trajetória de Tomas, Tereza, Sabina e Franz. Tudo o que está relacionado ao amor e as traições pertinentes ou não numa relação.
"Só o acaso pode nos parecer uma mensagem. Aquilo que acontece por necessidade, aquilo que é esperado e se repete cotidianamente é coisa muda apenas. Somente o acaso tem voz. Tenta-se ler no acaso como as ciganas lêem no fundo de uma xícara os destinos deixados pela borra do café." (p.51)
A Insustentável Leveza do Ser é dividido em sete partes: A leveza e o peso; A alma e o corpo; As palavras incompreendidas; A alma e o corpo; A leveza e o peso; A grande marcha; O sorriso de Karenin. Estas partes versam sobre os quatro personagens e a forma de viver e refletir sobre a vida e suas relações pessoais e amorosas.
O que posso falar mais sobre esse livro? Sabe aquele livro superestimado que todo mundo fala, que tem filme e que todo mundo tem vontade de ler [mas geralmente não leram]? Pra mim, esse livro era A Insustentável Leveza do Ser, na verdade eu nem ao menos me preocupei em saber sobre o que era o livro, de fato, além do mais quase não tinha informações sobre o escritor, mas eu criei uma vontade enorme de lê-lo e ano após anos a vontade foi apenas crescendo.
"O amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor (esse desejo se aplica a uma multidão inumerável de mulheres), mas pelo desejo do sono compartilhado (esse desejo diz respeito a uma só mulher)." (p.20)
Enfim, o grande dia chegou e pude ter em mãos a obra de Milan Kundera, não pestanejei em ler. Minha opinião é que o livro aborta temas muito filosóficos, mas que são muito pertinentes porque nem sempre paramos para refletir sobre eles e o livro nos ajuda a lembrar de tais temas e, de certa forma, acabamos por perceber que já temos alguma opinião formada sobre o assunto.
Não obstante, eu achei A Insustentável Leveza do Ser muito [muito mesmo] filosófico e como já faz algum tempo que não tenho uma leitura tão densa eu meio que me arrastei e percebi que tenho que ler mais clássicos, porque eles são demasiadamente indispensáveis para uma compreensão mais universal da vida e a leitura que entretém também ensina-nos a pensar sobre a universalidade dos sentimentos.
"A história é tão leve quanto a vida do indivíduo, insustentavelmente leve, leve como a pluma, como uma poeira que voa, como uma coisa que vai desaparecer amanhã." (p.219)
Gostei bastante da leitura, apesar de achar difícil e diferente do que estou lendo nesses últimos tempos, foi muito gratificante e, sim, espero reler este livro e poder retirar dele ainda mais reflexões filosóficas que me passaram despercebidas na minha primeira leitura.
Para finalizar, vou me abster de indicações, porque não quero ter culpa no cartório caso vocês leiam e não gostem, Milan Kundera, definitivamente, não é uma leitura para todos, atrevo-me a dizer que A Insustentável Leveza do Ser teria me frustrado se eu soubesse mais ou menos do que se tratava, mas como eu só tinha vontade de ler o livro acabei me surpreendendo, e isso foi um dos pontos positivos durante minha leitura, mas foi bem arriscado.
"Não se brinca com as metáforas. O amor pode nascer de uma simples metáfora." (p.16)
 
*Este livro foi cortesia da Editora Companhia das Letras, para saber mais sobre o mesmo, clique AQUI.

A Insustentável Leveza do Ser - Milan Kundera (resenha)

sábado, 9 de maio de 2015

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