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Saudações Leitores!
Quando li esse livro, no começo do mês de setembro, estava vivendo uma grande ressaca literária acompanhada pela falta de tempo para ler, o resultado foi catastrófico: não conseguia me interessar por nenhuma das leituras e estava demorando muito para ler um livro. Enfim, com esse problema à parte - porque todo leitor vez por outra passa por isso - terminei a leitura de Paperboy, livro me enviado pela Novo Conceito, agradeço muito pelo exemplar, e agora vocês podem conferir o que achei da leitura:


Paperboy, Pete Dexter, Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito, 2013, 336 pág.
Traduzido por Ivar Panazzolo Júnior 

Pete Dexter escritor de Paperboy é de Michigan (EUA), vencedor do National Book Award, já foi colunista e articulista em revistas. Paperboy tem adaptação cinematográfica estrelada por Zac Efron cujo título brasileiro do filme é Obsessão (título nada a ver com nada).
O livro é muito bem escrito e tem um diferencial enorme ao não ter capítulos, apesar de ser fragmentado e os fragmentos serem breves possibilitando uma leitura rápida. O enredo nos mostra dois irmãos Jack e Ward que acabam trabalhando juntos para desvendarem um crime: Hillary está no corredor da morte acusado de matar o xerife do condado, e os dois irmãos jornalistas vão tentar descobrir a verdade sobre o caso, mas cada um deles vai sofrer um pouco as consequências e as dúvidas do que é verdade ou mentira, além de se depararem com pessoas que se recusam a colaborar com as investigações.
Desse modo, o que era para ser um artigo de jornal acaba se tornando um verdadeiro redemoinho, pois o que for publicado terá o poder de mudar toda a situação, portanto, deveriam escrever apenas a verdade, mas, aparentemente, a verdade se recusa a aparecer claramente e algumas decisões mudam a vida de todos os envolvidos.
Não posso afirmar que Paperboy é um livro que agrada a todo tipo de leitor, pois dificilmente irá agradar, por exemplo, quem gosta de romance tem que passar longe desse livro. Trata-se de um thriller policial, cujas investigações nem chegam a instigar tanto assim.
Particularmente, terminei essa leitura com uma sensação de incompreensão, não sei dizer se gostei ou não do livro, apesar de reconhecer que ele foi bem escrito, mas faltou algo. Algo que eu esperava muito se perdeu no decorrer da narrativa e isso me desmotivou muito, ademais, com a minha falta de tempo acabei demorando mais do que o que comumente demoro lendo esse livro o que me desligou da leitura e provavelmente por isso não me empolguei tanto.
Outro ponto que deixou a desejar foi os personagens que, apesar de serem bem reais, não chegam a agir como esperamos e isso é desconcertante em alguns casos. Também saliento que essa leitura deve, preferencialmente, ser feita por pessoas maiores de 14 anos, no mínimo, não que tenha cenas de sexo, mas pela linguagem usada pelo escritor e, claro, por algumas cenas exóticas [que não são nada demais].
Em suma, não sei minha opinião ao certo sobre esse livro e pretendo um dia relê-lo, as releituras sempre nos mostram outra face da história. Entretanto, por ter demorado tanto lê-lo, essa releitura irá demorar a acontecer. Paperboy é um livro diferente e pode muito bem agradar leitores ou não, a mim, estou em dúvida, mas acredito que muito da minha opinião confusa sobre ele tem a ver com a fase de ressaca literária a qual me encontrava. Mas uma coisa certa é que pretendo assistir ao filme e ver como se dá a adaptação cinematográfica. 

Camila Márcia

Resenha: Paperboy - Pete Dexter

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

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