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Resenha: A Padaria dos Finais Felizes - Jenny Colgan

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

A Padaria dos Finais Felizes, Jenny Colgan, São Paulo: Arqueiro, 2019, 336 pág.
Tradução: Thaís Paiva e Stephanie Fernandes
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Saudações Leitores!
A Padaria dos Finais Felizes (Little beach street bakery, 2014), escrito por Jenny Colgan é um livro extremamente reconfortante e apaixonante. Não esperava menos, afinal, minha experiência anterior com a escritora foi incrivelmente positiva, li A Pequena Livraria dos Sonhos e me encantei, portanto, estava ansiosa por A Padaria dos Finais Felizes.

De certo modo, A Padaria dos Finais Felizes, seguiu em vários pontos a receita de A Pequena Livraria dos Sonhos, pois alguns elementos e situações foram bem semelhantes e, dependendo de seu ponto de vista, tal fato pode ser frustrante, por apresentar um padrão e poucas novidades e elementos surpresas, ou não.

O fato é quem em A Padaria dos Finais Felizes somos apresentados a personagens cativantes (Oi Polly, Tarnie, Jayden, Huckle, Kerensa e Gillian?), cenários encantadores, um enredo envolvente e uma mensagem de vida de nos deixar extremamente emocionados.

Aqui somos apresentados a Polly que vê seu negócio próprio, construído ao lado do namorado, entrar em falência, bem como seu relacionamento de tantos anos. Polly, pela primeira vez durante anos se vê sem perspectiva e vivendo sem saber o que realmente quer da vida.

Nesse ínterim, como ela não tem mais onde morar, pois o apartamento em que vivia com o namorado tem que ser vendido, Polly acaba procurando um apartamento, o problema é que praticamente todos os apartamentos são muito caros, até que Polly encontra um com um valor acessível, porém fica na ilha de Mount Polbearne e essa ilha é, praticamente um vilarejo de pescadores que as vezes fica inacessível quando a maré fica cheia.

Polly vai parar em Mount Polbearne pensando ser algo provisório, porém lá ela tem um novo recomeço, conhecendo pessoas novas e descobrindo que por amar muito fazer pães essa atividade pode ser sua profissão.

Lógico que nem tudo são flores quando Polly se muda para Mount Polbearne, lá ela terá que aprender a conviver com outras pessoas tão opiniosas quanto ela, como a rabugenta senhora Gillian, que é a padeira da cidade e não está disposta a ceder território; irá entregar o coração para alguém que irá quebrá-lo e para alguém que irá restaurá-lo.
A Padaria dos Finais Felizes tem algumas reviravoltas e surpresas, mas sobretudo é um livro traz muitas mensagens sobre recomeços, sobre seguir o coração, acreditar nas pessoas, sobre respeitar a história do outro, sobre fazer amizades e dar sempre chances para encontrar o amor.

Definitivamente, A Padaria dos Finais Felizes, cumpre com seu papel de ser um livro bem humorado, cativante, adorável, envolvente e encantador. Tem seus clichês e previsibilidade, mas nada que tire o brilho e o encanto de uma leitura tão doce e leve.

Fiquei tão apaixonada por A Padaria dos Finais Felizes quanto fiquei por A Pequena Livraria dos Sonhos, estou extremamente feliz por ter conhecido a Jenny Colgan e ela já figura na minha lista de escritores que escrevem livros amorzinhos.

Praticamente devorei A Padaria dos Finais Felizes, porém mesmo assim o livro não é 100% perfeito e só irá agradar mesmo quem não vai com muita sede ao pote, pois é um livro levinho e sem muitos acontecimentos, além do acontecimento central.


Acredito que a única "queixa" que tenho de A Padaria dos Finais Felizes é porque achei o trabalho de revisão muito desleixado e descuidado, encontrei vários erros de escrita, de colocação pronominal e falta ou troca de artigos durante a leitura, sempre acho super chato quando vejo isso de forma recorrente no livro, se fosse esporádico até que dava para perdoar, mas não foi. Fiquei incomodada.

De qualquer maneira, A Padaria dos Finais Felizes, foi um livro que adorei ler, achei a leitura adorável e só posso recomendar.  Agora vou ali comer um pãozinho com café.

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