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Resenha: Assassinato no Expresso do Oriente - Agatha Christie

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Assassinato no Expresso do Oriente, Agatha Christie, Rio de Janeiro: HarperCollins, 2017, 200 págs.
Tradução: Archibaldo Figueira
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Saudações Leitores!
Assassinato no Expresso do Oriente (Murder on the Orient Express, 1934) é um dos romances policiais da famosa escritora inglesa Agatha Christie mais conhecidos não só por conta do livro, mas também porque ao longo dos anos tem recebido várias adaptações e/ou referências.

Este foi o terceiro livro da Agatha Christie que li no ano e, consequentemente, o terceiro que leio para o #PJLendoAgathaChristie2020 que estou realizando lá no Canal do Youtube, então já temos resenha desse livro em vídeo por lá (CONFIRA AQUI!).

Tudo à nossa volta é gente de todas as classes, nacionalidades, idades. Durante três dias esta gente, estranhos uns para os outros, é colocada junta. Dormem e comem sob o mesmo teto, não podem fugir uns dos outros. E, no fim dos três dias, separam-se, tomam diversas direções, talvez para não mais se ver novamente.


Não foi a primeira vez que li Assassinato no Expresso do Oriente, para ser bem honesta esse livro, juntamente com O Natal de Poirot, foram os livros da Agatha Christie que mais li e reli na vida, então venho contar meus sentimentos a respeito dessa releitura e aqui faço um adendo: já faz bastante tempo que tinha lido esse livro, portanto, fiquei surpresa com alguns detalhes que havia esquecido.

Mas este é um crime diferente. Tenho o palpite, meu caro amigo, que este crime foi cuidadosamente planejado. É um crime longamente premeditado, até mesmo ensaiado. Não se trata, como direi, de um crime latino. O crime indica um cérebro frio, deliberado, eu diria anglo-saxônico.

Mesmo sabendo o desfecho de Assassinato no Expresso do Oriente eu fiquei ainda amais impressionada com essa releitura, porque consegui pegar as pistas escondidas, pistas que não tinha percebido - ou tinhas esquecido - nas minhas leituras anteriores, portanto, foi uma experiência nova me debruçar sobre essas páginas.


Em Assassinato no Expresso do Oriente vamos acompanhar um caso de Hercule Poirot, que se vê no Oriente por um período e enquanto está hospedado na Turquia recebe um telegrama solicitando seu retorno imediato a Londres, pois houve alguns desdobramentos em um caso que ele estava acompanhando.

Simplesmente parece que todo mundo escolheu esta noite para viajar.

Diante disso, Poirot tem que embarcar às presas no trem Expresso do Oriente, porém, vê-se em dificuldade pois, inusitadamente o vagão está lotado, mesmo sendo uma época do ano em que comumente está vazio. Superando essa dificuldade inicial, Poirot consegue uma vaga no trem e embarca, todavia, no meio do caminho o trem precisa parar por conta de uma nevasca e é exatamente nessa noite que uma tragédia acontece: um dos passageiros do trem é brutalmente assassinado.


É nesse cenário que Poirot terá que descobrir qual dos passageiros do trem seria o assassino, então o detetive começa suas investigações e inquéritos aos demais viajantes, porém, Poirot deve ser sagaz, pois só o que não faltam nesse crime são pistas que, aparentemente, parecem terem sido plantadas, além disso, Poirot não terá muito com o que trabalhar, já que por estarem no "no meio do nada" não consegue conferir se as informações e histórias que todos os presentes no Expresso do Oriente contam são verídicas.

Ninguém pode reclamar de falta de pistas neste caso. Elas existem em abundância.

Poirot, vai juntando as peças desse intrincado quebra cabeça para conseguir solucionar esse caso e o leitor poderá até mesmo dar uma de detetive juntamente com Poirot, já que teremos acesso a todas as informações e pistas.

É isso que torna o caso tão interessante para mim. Todos os caminhos normais nos foram cortados. Será que essa gente diz a verdade ou está mentindo? Não temos como saber. Tudo se resume em exercício mental.

Indubitavelmente, Assassinato no Expresso do Oriente é um dos livros mais célebres de Agatha Christie e faz jus completamente a esse título, porque ela consegue juntar personagens, situações e elementos instigantes para compor sua narrativa, de modo que é impossível largar o volume até finalizá-lo e, por falar em final, a resolução desse caso pode ser bem impactante e deve ser por isso que costuma dividir opiniões.


Particularmente, acho esse livro genial em todos os sentidos, inclusive, por ser um dos livros com a resolução mais inusitada de todos os livros que já li da Rainha do Crime, o que me deixa ainda mais empolgada, por ver o quanto a escritora era criativa e multifacetada na tarefa criativa de escrever. Só consigo admirar ainda mais a escritora.

Eu suspeito de todo mundo até o último minuto.

Mesmo sendo um dos meus livros favoritos de Agatha Christie, ainda assim, não indicaria Assassinato no Expresso do Oriente para quem está começando a ler a escritora, pois o leitor pode ficar surpreso demais e não relevar a genialidade da escritora, acredito que este volume é ideal para quem já leu pelo menos dois ou três livros da escritora.

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