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O Quebra-Nozes (A versão clássica e a versão original) - Alexandre Dumas e E.T.A. Hoffmann (resenha)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

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O Quebra-Nozes é aquele livro que todo mundo pensa que leu, mas na verdade assistiu a adaptação, por isso a leitura se torna algo nostálgico, mágico, encantador!

Saudações Leitores!

Apesar de já ter assistido adaptações de O Quebra-Nozes (Histoire d'un casse-noisette / Nuβknacker und Mausekönig, 1816), ainda não havia lido o livro até recentemente e fiquei bem empolgada lendo-o e preciso compartilhar a experiência de leitura com vocês.

O primeiro ponto que quero mencionar é sobre essa edição da Zahar, pois é bem interessante porque tem as duas versões de O Quebra-Nozes: a que todos consideram clássica, escrita por Alexandre Dumas e a original escrita por E.T.A. Hoffmann. Li as duas versões e as diferenças são mínimas, de tal modo que ler uma ou ler a outra tanto faz. A única coisa diferente entre as versões é que a de Dumas ele faz uns acréscimos com explicações de costumes que são diferentes na França de outros lugares na época do Natal.

Agora quero mencionar a sensação de "voltar para casa" durante a leitura, pois consegui sentir familiaridade com a história, mas também admito que em alguns pontos fiquei bem surpresa por não lembrar de algumas partes.

Nesse volume vamos acompanhar a história de Marie que na véspera de Natal ganha juntamente com seu irmão um quebra-nozes em formato de boneco de maneira. Ela fica encantada com o presente desde o momento que o vê, então ela o guarda no armário de brinquedos, porém quando chega meia-noite ela vê com terror seu padrinho Drosselmeier sobre o relógio enquanto um exército de camundongos invade a sala comandados por um rei de sete cabeças.

Nesse ínterim, todos os brinquedos do armário ganham vida e ficam em formação para a grande batalha, à frente do "exército" de brinquedos está o Quebra-Nozes. No dia seguinte Marie acorda na sala com uma grande bagunça e fica em dúvida se o que ela "viu" foi realidade ou sonho, porém os vestígios na sala mostram que tudo se aproxima bem mais da realidade do que da ficção.

É muito fantástico quando chega nesse ponto da história, pois na medida em que seu padrinho conta uma história de feitiços, reinos e maldições envolvendo o Quebra-Nozes, Marie vai mergulhando — e nos levando a mergulhar — nessa linha tênue entre realidade se sonho.

Ler O Quebra-Nozes foi uma experiência tão mágica, com quentinho no coração, fantasia, mágica e esperança que envolvem o Natal, todos esses sentimentos bons e finais felizes, mesmo que no meio tempo ninguém tenha acreditado em Marie e depois de todos os "sofrimentos" pelos quais o Quebra-Nozes passou.

Ao finalizar a leitura de O Quebra-Nozes AS DUAS VERSÕES, acreditem que fiquei com muita vontade de reler tudo novamente, acho que esse livro será um "lugar seguro" uma possível releitura na minha zona de conforto que vou querer reler todos os anos! 

Você já leu O Quebra-Nozes? Já assistiu alguma adaptação? Se não fez nenhuma as duas coisas PARE TUDO O QUE ESTÁ FAZENDO e faça! Boas leituras e até o próximo post!


FICHA TÉCNICA
O Quebra-Nozes (A versão clássica e a versão original)
(Histoire d'un casse-noisette / Nuβknacker und Mausekönig, 1816)
Autor: Alexandre Dumas e E. T. A. Hoffmann
Tradução: André Telles e Luís S. Krausz
Ilutração: Bertall
Rio de Janeiro: Zahar
Ano: 2018 | 344 págs.


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