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Malala, a menina que queria ir para a escola é uma leitura muito válida mesmo, serve como um aviso de que a educação é algo tão importante que devemos lutar por ela. 

Saudações Leitores!

Malala, a menina que queria ir para a escola (2015) trata-se de um livro de cunho mais jornalístico e narrativo escrito pela jornalista Adriana Carranca e apesar de nunca ter lido o livro "oficial" da Malala, já li Longe de Casa, que conta a história de várias mulheres refugiadas e conheço a história da "menina que só queria ir para a escola".

Acho profundo e importante todo o ativismo de Malala, portanto ao ter a oportunidade de ler Malala, a menina que queria ir para a escola a abracei. O livro é um relato da autora Adriana Carranca sobre a experiência de visitar a Vale Swat, onde a paquistanesa morava, de visitar sua casa, sua escola e entrevistar pessoas que tiveram contato direto com Malala e, inclusive, estavam no dia e na hora do atentado que a jovem sofreu pelos talibãs.

Malala, a menina que queria ir para a escola - Adriana Carranca (resenha)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

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EU FICO EM SILÊNCIO é direcionado a todos os públicos, pois, facilmente, pode ser lido sob diversas perspectivas, extraindo de sua histórias novos significados.

Saudações Leitores!

EU FICO EM SILÊNCIO (I go quiet, 2019) do músico, ilustrador e autor de livros infantis estadunidense David Ouimet é um livro que, tecnicamente, foi escrito para o público infantil, porém sua densidade perpassa este público tornando-o uma leitura que pode ser feita em todas as idades sob uma nova perspectiva, trazendo novos significados ao que está escrito.

Sou tão apaixonada por livros infantis e juvenis que, às vezes, não entendo porque não leio mais esse tipo de livro. Deparar-me com uma história como a de EU FICO EM SILÊNCIO deixou-me estarrecida, encantada e emocionada tanto com a história em si (e seus ressignificados) quanto pelas ilustrações belíssimas.

Aqui em EU FICO EM SILÊNCIO, vamos acompanhar a história de uma menina que vive de maneira solitária no seu dia a dia, ela saí de casa vai para a escola e durante esse tempo todo costuma ficar em silêncio, porque não se identifica com as pessoas e os barulhos a sua volta, porém ela compreende que tem algo importante para falar e que sua voz um dia será ouvida.

Essa menina sente isso, principalmente, quando encontra-se lendo, pois é nos livros que percebe que não está sozinha e que todas as pessoas são diferentes e tem suas particularidades. Uma mensagem verdadeiramente linda.

Porém, como já mencionei, não é só as palavras do livro que encantam em EU FICO EM SILÊNCIO, pois há muito que não foi dito presente nas ilustrações, mostrando uma sociedade industrial, com desenhos onde as pessoas são retratadas de maneira bizarra e até mesmo hipnotizadas. Outro contraponto dessa história são as cores e tons escolhidos, pois eles remetem a solidão da garota, a sua timidez e a forma como ela se senti num mundo barulhento e às vezes opressor.

Essa menina apenas encontra o conforto que necessita, nessa fase de sua vida, quando utiliza sua imaginação e dentro das páginas de um livro. EU FICO EM SILÊNCIO é um daqueles livros que tomam significados diferentes de acordo com a fase que a pessoa tem quando o lê.

Por exemplo, para uma criança que lê esse volume poderá vislumbrar algo mais literal e interpretar como um incentivo a leitura e a criatividade; já para um jovem a mensagem é a de superação ao bullying, timidez , etc. e encontrar conforto e compreensão em coisas que nos fazem feliz, além de ajudar a entender a abraçar o diferente; já para um adulto a mensagem pode ser a de tentar falar e expor mais seus anseios, suas ideias porque elas podem mudar o mundo e ajudar a superar obstáculos.

O fato é que a mensagem é única, recorrente e precisa em EU FICO EM SILÊNCIO, devemos perceber todos os seres humanos como seres únicos e capazes e que o silêncio e a fala são contínuos em nossas vidas e que é a partir dessas escolhas que podemos fazer algo diferente para nós e para os outros.

FICHA TÉCNICA
Eu Fico em Silêncio
Autor e ilustrador: David Ouimet
Tradução: Miguel Del Castillo
São Paulo: Companhia das Letrinhas
Ano: 2021. 56 págs.

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Eu fico em Silêncio - David Ouimet (resenha)

segunda-feira, 22 de março de 2021

Saudações Leitores!
A Companhia das Letrinhas e seus lançamentos fofilindos, já servem como ideia de presente de Natal viu, gente? A criançada irá amar!!!

Mortina e o primo insuportável
Barbara Cantini
ISBN: 9788574068893
Selo: Companhia das Letrinhas
Páginas: 56 | Acabamento: Capa dura
Formato: 14.30 X 21.10 cm
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Mortina terá de enfrentar um grande mistério no Palacete Decrépito ao lado de Dondoco, o primo mais chato desse (e de qualquer outro) mundo.Mortina e seu melhor amigo, o galgo albino Tristão, vivem no Palacete Decrépito com a tia Fafá Lecida, onde brincam com os fantasmas dos corredores e as crianças do vilarejo de Logo Ali.Durante um dia chuvoso, Dondoco, o insuportável primo de Mortina, aparece no Palacete dizendo que foi convidado pela tia Fafá para um jantar surpresa. Em seguida, chegam os amigos da menina-zumbi, que alegam o mesmo. Mas, estranhamente, a tia Fafá Lecida desapareceu sem deixar rastros.O que será que aconteceu? Algo sobrenatural? Ou uma simples e mera coincidência? (E será que Dondoco não vai parar de reclamar nem por um segundo?) De repente, Mortina se vê à frente de um mistério que até parece coisa de outro mundo.Este livro é indicado para crianças a partir de 6 anos.

Lançamento: Mortina e o primo insuportável... e outros livros

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Saudações Leitores!
Quem gosta de quadrinhos ou livros ilustrados esta postagem é especialmente para você, confira só:

A parte que falta encontra o grande O
Shel Silverstein
ISBN: 9788574068268
Selo: Companhia das Letrinhas
Páginas: 120
Formato: 18.30 X 22.10 cm
Acabamento: Capa dura
Lançamento: 13/04/2018
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Na continuação do clássico A parte que falta, Shel Silverstein reflete com sua poesia singela e emocionante sobre amor-próprio e completude. Um livro infantil para todas as idades.
“Eu quero dar esse livro para todas as pessoas que eu conheço.” — Jout JoutA parte que falta está em busca de alguém para completar. Após ser abandonada pelo ser circular, ela aguarda um par perfeito em que possa se encaixar. Ela quer conhecer o mundo, e precisa de alguém que a faça rolar. Mas muitos seres não sabem nada sobre encaixe, outros já têm partes demais e alguns não sabem nada de nada. A parte que falta até encontra um encaixe perfeito, mas sua jornada juntos dura muito pouco. Até que ela se depara com o Grande O, um ser completo, que rola sozinho, e que pode dar a ela um ensinamento que mudará seu modo de enxergar a vida.Nesta história, leitores de todas as idades vão refletir junto com a parte que falta sobre como podemos nos transformar e descobrir como evoluir nosso amor-próprio. Afinal, será que não podemos todos rolar por nós mesmos em nossas jornadas? ----“Não era um pedaço de pizza. Nem um chapéu de palhaço. Desista se pensou numa casquinha de sorvete… Aqui conhecemos a parte que falta — e que queria companhia. Ela desejava ver o mundo. Quem seria delicado, divertido e inteligente para levá-la? Entre algumas decepções, percebeu que também decepcionava. Até que o Grande O apareceu e, sem querer, ensinou-lhe que tudo pode rolar!” — Fernanda Takai


O idiota
André Diniz
ISBN: 9788535930726
Selo: Quadrinhos na Cia
Páginas: 416
Formato: 15.70 X 23.00 cm
Acabamento: Brochura
Lançamento: 09/04/2018
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O idiota, de Fiódor Dostoiévski, é um dos maiores romances da história da literatura. Nesta incrível versão em quadrinhos, o artista André Diniz mergulha na prosa do mestre russo e cria uma graphic novel eletrizante e original, uma jornada aos abismos interiores e horrores metafísicos de um dos mais implacáveis escritores do século XIX.
Em preto e branco, e num registro quase sem palavras, André Diniz propõe uma recriação surpreendente de O idiota, obra máxima de Fiódor Dostoiévski. Publicado em 1869 e escrito em meio a crises epilépticas e perturbações nervosas e sob a pressão de severas dívidas de jogo, o romance é um dos mais célebres da literatura mundial. Sua oralidade intensa encontra na explosão e na fluidez, na ternura e na enorme capacidade expressiva do traço de Diniz, uma correspondência única.
A história é conhecida: após anos internado num sanatório suíço para tratar sua epilepsia, o jovem Míchkin retorna à Rússia e se vê envolvido num triângulo amoroso cujos ares folhetinescos darão o tom desta adaptação. Entre a vilania de Rogójin, um devasso perdulário que dilapida a fortuna herdada de seu pai, e a beleza arrebatadora de Nastácia Filíppovna, acompanharemos Míchkin e sua pureza quixotesca até o desenlace desta bela e trágica graphic novel. 
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Lançamento: A parte que falta encontra o grande O... e outro

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Saudações Leitores!
Visando também mostrar que a formação de leitores pode se dar logo na infância, também vim apresentar dois lançamentos da Companhia das Letrinhas desde mês de Fevereiro, selo infantil dessa incrível editora, com vários títulos que merecem destaque para seus pimpolhos lerem.


Capitão Cueca  e o perigoso plano secreto do professor Fraldinha  Suja #4
Dav Pilkey
Páginas: 160
Formato: 13.50 x 20.50 cm
Acabamento: Brochura
Lançamento: 09/02/2018
ISBN: 9788574068169
Selo: Companhia das Letrinhas

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No quarto volume da série campeã de vendas, Jorge e Haroldo vão precisar da ajuda do Capitão Cueca para derrotar um cientista maluco — e com um nome muito engraçado!A última pegadinha de Jorge e Haroldo deixou o professor de ciências tão fora de si, que ele pediu demissão. Mas o malvado diretor sr. Krupp contratou um substituto: o professor Fefê F. Fraldinha Suja. Claro que Jorge e Haroldo não conseguem resistir e tiram sarro do nome besta do novo professor, que resolve se vingar, forçando todos na cidade a mudar o nome para outro tão besta quanto o dele. Mais uma vez a esperança está nas mãos do Capitão Cueca! Nesta edição colorida que mistura narrativa com histórias em quadrinho, o leitor também vai encontrar uma Tabela Troca-Troca de Nomes, para designar seu nome besta; uma apresentação do Homem-Cão, o primeiro personagem criado por Jorge e Haroldo; e o já amado “Vire o game”, páginas animas pelo próprio leitor.

O clube do tênis vermelho #2
Ana Punset
Páginas: 256
Formato: 15.00 x 20.50 cm
Acabamento: Brochura
Lançamento: 26/02/2018
ISBN: 9788574068060
Selo: Companhia das Letrinhas
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No segundo título da série que já vendeu mais de 200 mil exemplares na Espanha, quatro meninas mostram que nenhum sonho é impossível quando se tem amigas de verdade.As aulas estão a todo vapor e Lúcia, Bia, Frida e Marta têm muito o que fazer: provas, trabalhos, lições de casa, além de toda vida fora da escola. E elas ainda têm o dever de manter o Clube do Tênis Vermelho unido — porque agora, a chegada de um novo menino na escola e o risco de não conseguirem passar as férias juntas, vai colocar novos desafios à amizade das quatro. Com uma linguagem jovem, as histórias dessas quatro meninas envolvem os dilemas típicos da pré-adolescência e mostram que ser uma garota de doze anos pode não ser tão fácil — mas não deixa de ser muito divertido.


Lançamento: O clube do tênis vermelho... e outro

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Saudações leitores!
Venham conferir comigo alguns dos principais lançamentos da Companhia das Letras e Letrinhas, espero que gostem...

COMPANHIA DAS LETRINHAS

As improváveis aventuras de Mabel Jones (Mabel Jones, vol, 1), de Will Mabbitt
Sequestrada, Mabel Jones é forçada a servir a tripulação mais estranha já vista, a bordo do navio Verme Selvagem. Idryss Ebenezer Split é um lobo odioso e capitão do navio, e não vai deixá-la em paz até que ela ajude os piratas na busca por um tesouro.
Em sua viagem, Mabel passa pelo Pau de Sebo da Morte Certeira, pela barriga de uma baleia e por uma cripta subterrânea caindo aos pedaços. E ela faz tudo isso… de pijama!


COMPANHIA DAS LETRAS

Tá todo mundo mal, de Jout Jout
Do alto de seus 25 anos, Julia Tolezano, mais conhecida como Jout Jout, já passou por todo tipo de crise. De achar que seus peitos eram pequenos demais a não saber que carreira seguir. Em Tá todo mundo mal, ela reuniu as suas “melhores” angústias em textos tão divertidos e inspirados quanto os vídeos de seu canal no YouTube, “Jout Jout, Prazer”. Família, aparência, inseguranças, relacionamentos amorosos, trabalho, onde morar e o que fazer com os sushis que sobraram no prato são algumas das questões que ela levanta. Além de nos identificarmos, Jout Jout sabe como nos fazer sentir melhor, pois nada como ouvir sobre crises alheias para aliviar as nossas próprias!

Cidade em chamas, de Garth Risk Hallberg
Nova York, 1976. O sonho hippie acabou, e dos escombros surge uma nova cultura urbana. Saem as mensagens de paz e amor e as camisetas tingidas, entram as guitarras desafinadas, os acordes raivosos e os coturnos caindo aos pedaços. Por toda a cidade brotam galerias de arte e casas de show esfumaçadas. É nesse cenário que Garth Risk Hallberg situa esta obra colossal, aclamada pela crítica como uma das grandes estreias literárias de nosso tempo. Regan e William são irmãos e herdeiros de uma grande fortuna. Ela, uma legítima Hamilton-Sweeney e eternamente preocupada com o futuro da família, vê seu casamento desmoronar em meio às infidelidades do marido. Ele, a ovelha negra, fundador de uma mitológica banda punk, artista plástico recluso e figura lendária das artes nova-iorquinas. Ao redor dos dois gira uma constelação de tipos e acasos. A jovem fotógrafa que descobre um influente movimento musical pelas ruas da cidade. O jovem professor negro e gay que chega do interior e se apaixona pelo misterioso artista. O grupo de ativistas que pode ou não estar levando longe demais o sonho de derrubar o establishment. O garoto careta e asmático que se apaixona pela punk indomável. O repórter que sonha ser o novo nome do jornalismo literário americano. E, em meio a tudo isso, um crime que vai cruzar suas vidas de forma imprevisível e irremediável.
Combinando o ritmo de um thriller ao escopo dos grandes épicos da literatura, Garth Risk Hallberg constrói um meticuloso retrato de uma metrópole em transformação. Dos altos salões do poder às ruelas do subúrbio, ele captura a explosão social e artística que definiu uma década e transformou o mundo para sempre. Cidade em chamas é um romance inesquecível sobre amor, traição e perdão, sobre arte e punk rock. Sobre pessoas que precisam umas das outras para sobreviver. E sobre o que faz a vida valer a pena.

Flores, de Afonso Cruz
“Tenho de agradecer-te, pai, o modo como sorrias quando eu chegava a casa e te abraçava, confuso pela tua presença breve, delicada, como uma brisa. Se um dia vier a acreditar em Deus, não quero relâmpagos e trovões, quero um sorriso delicado como aquele que aparecia no teu rosto.”
Flores começa com uma perda, a perda do pai. E é a partir daí que o narrador, um jornalista que vive com a filha e a mulher numa relação cheia de incômodos, passa a notar seus vizinhos e a conviver com o senhor Ulme.
Ulme sofre além da conta com as notícias que lê nos jornais e com todas as tragédias humanas às quais assiste. Certo dia percebe não se lembrar de seu primeiro beijo, dos jogos de bola nas ruas da aldeia ou de já ter visto uma mulher nua. Seu vizinho, talvez por ainda recordar bem do encanto do primeiro beijo - e constatar o quanto a sua vida se distanciava dele -, decide ajudar o senhor a escrever sua história e a recuperar as lembranças perdidas. Ele visita a aldeia alentejana esquecida no tempo e vai aos poucos remontando a identidade de Manuel Ulme, homem que, pelos relatos, parece ter oscilado entre um bom samaritano e um perverso entregue aos prazeres da paixão.
O contraste fica cada vez mais claro: enquanto um homem não tem passado e não se lembra do amor, o outro sofre com o presente e com a consciência da rotina que a cada dia destrói sua relação, quando um beijo já perdeu todo o encanto e se tornou tão banal quanto arrumar a cama.
Construído em capítulos curtos e com uma voz originalíssima, o romance de Afonso Cruz comove ao falar da memória, do que é o amor e das tragédias que acabam por virar banalidades.

Morte súbita, de Álvaro Enrigue
Caravaggio e Quevedo se enfrentando numa partida de pallacorda é mesmo uma senhora fantasia. Se a Europa seiscentista é como uma grande quadra onde se confrontam a Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica, o pintor italiano e o poeta espanhol também encarnam o embate entre duas maneiras de viver e de fazer arte: Caravaggio, o artista apesar das circunstâncias, com sua sexualidade fluida, flertando com a marginália e o crime, reinventor da pintura para além de seus limites; Quevedo, o nobre cioso de sua honra, abraçado à mais reacionária e hipócrita moral católica que logo envolverá o mundo em censura e fogueiras, mestre genial dos sonetos, da homofobia e do antissemitismo.
Tendo como eixo esse conflito, Enrigue expande seu jogo em várias direções, farejando rastros de sangue, sêmen e ouro. Com a liberdade dos melhores romances, o autor segue atalhos que nos levam a tempos passados e futuros, ora cruzando o Atlântico, ora transitando dentro dos reinos europeus num bate e rebate estonteante. Os lances de Caravaggio abrem caminho a um desfile que inclui um curioso Galileu Galilei, um finório Pio IV e um são Carlos Borromeu tão fanático quanto obtuso, a par de banqueiros, prostitutas e mendigos, todos às voltas com pequenas intrigas paroquiais e grandes negociações que marcarão o destino do mundo. Os golpes de Quevedo carregam a decadente corte espanhola de Filipe III e dos duques de Osuna, e por meio da duquesa, neta de Hernán Cortés, nos levam ao México arrasado pelo conquistador de braço dado com uma surpreendente Malinche muito dona do seu nariz; ao martírio do imperador Moctezuma e de seu grande general Cuauhtémoc. E daí, ao princípio de nação construída sobre as ruínas astecas, abrigo das utópicas experiências de um padre que leu a Utopia de Thomas Morus ao pé da letra, amigo e protetor de um gênio da arte plumária indígena, grande apreciador de cogumelos alucinógenos que espalhou suas obras-primas pela Europa e encheu os olhos de quem as soube olhar.

Mas engana-se quem vir em Morte súbita um romance histórico. Ele é muito mais do que isso: uma obra em que o passado factual é pretexto para especular sobre grandes questões dolorosamente presentes.

Lançamento: Cidade em Chamas... e outros

terça-feira, 24 de maio de 2016

Saudações Leitores!
Quero dividir com vocês alguns dos lançamentos do mês de agosto do Grupo Companhia das Letras, pois foram vários livro maravilhosos e selecionei alguns para mostrar para vocês, espero que gostem!



Primavera, verão, outono e inverno: a sazonalidade é um dos elementos centrais na construção do haikai, que tem a natureza como foco; daí a divisão de Outro silêncio nas quatro estações do ano. A forma poética concisa, herdada da cultura japonesa, conquistou grandes autores como Millôr Fernandes e Paulo Leminski, que subverteram regras e inundaram os poemetos de malemolência. Alice Ruiz, experimentadora dessa tradição desde os anos 1980 e peça chave na difusão do haikai pelo Brasil, mostra aqui um trabalho maduro, que retoma a forma em sua essência, como era praticada nos tempos de Bashô. No silêncio e no despimento de si, emerge uma voz original e feminina, lírica e bem-humorada, sutil e sensual.

Quadrinhos na Cia.

Mate minha mãe, Jules Feiffer (tradução de Érico Assis)

Somando-se a uma carreira lendária que inclui um Pulitzer, um Oscar, um Obie e outras homenagens da National Cartoonist Society e do Writers Guild of America, Jules Feiffer apresenta agora sua primeira graphic novelMate minha mãe é uma vibrante celebração do cinema noir e dos quadrinhos que embalaram sua juventude. Bebendo de Spirit — HQ em que Will Eisner trabalhou nos anos 1940 —, nas obras de Hammett, Chandler, Cain, John Huston e Billy Wilder, e ainda repleto do humor rápido de Feiffer, o livro conta a história de cinco mulheres formidáveis ligadas fatalmente por um detetive decadente e beberrão. Nesta graphic novel, Feiffer injeta energia e vitalidade no gênero.


Boa Companhia

Éramos mais unidos aos domingos — e outras crônicas, de Sérgio Porto

Um dos mais divertidos de nossos cronistas, numa seleção com textos engraçados, líricos ou francamente debochados. Sua escrita vai além: a linguagem das ruas, as situações inusitadas do dia-a-dia, a comédia da vida privada, as transformações dos costumes nas grandes cidades brasileiras, as mentiras que contamos para os outros, a convivência com os vizinhos. Tudo isso vem recuperado numa prosa deliciosa, que demonstra um ouvido apurado para capturar a realidade, transformando-a em literatura e em diversão.

Paralela

After 4 — Depois da esperança, Anna Todd (Tradução de Alexandre Boide e Carolina Caires Coelho)

Depois de tantos obstáculos, Tessa e Hardin estão, enfim, mais maduros como casal. As dificuldades causadas pelo gênio forte dele e pela impulsividade dela ainda existem, mas eles já não conseguem negar o amor que sentem um pelo outro. Mesmo morando em cidades diferentes, estão mais apaixonados do que nunca. Se a química entre os dois já era explosiva antes, agora que eles se entregaram de vez a essa paixão, cada encontro será mais ardente do que o anterior. Mas uma cruel reviravolta do destino trará à tona todos os fantasmas do passado de Hardin. Depois da esperança, haverá forças para enfrentar mais dificuldades?


Cidade mágica, Lizzie Mary Cullen (Tradução de Renata Moritz)

Viaje ao redor do mundo na ponta do lápis! Agora é possível pintar Londres, Paris e Rio de Janeiro. Vistas com o olhar único e divertido de Lizzie Mary Cullen.

Lançamento: Outro silêncio... e outros

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Saudações Leitores!
Venham comigo conferir os últimos lançamentos da última semana da Companhia das Letras, Companhia das Letrinhas, Editora Seguinte e Paralela! Uma das editoras mais conceituadas do Brasil e que mantêm-se firme nos gostos literários que agradam os mais variados tipos de leitores!

Despertar, de Sam Harris (tradução de Laura Teixeira Motta)
Além de filósofo da moral e célebre ateísta, Sam Harris é um praticante entusiasmado de meditação, tendo viajado o mundo para estudar com diversos gurus. Neste livro, ele concilia os dois aspectos de sua vida e comprova como a meditação e a prática contemplativa não têm como pré-requisito qualquer tipo de crença “mística” ou “espiritual”; pelo contrário, para ele a meditação provaria que esses conceitos não existem. Harris se vale de seu próprio envolvimento com a prática e de aspectos da neurociência e da filosofia para provar seu argumento.
Mundo escrito e mundo não escrito, de Italo Calvino (tradução de Maurício Santana Dias)
Ler, escrever, traduzir; a vanguarda e a tradição; a forma do romance — eis os temas de Mundo escrito e mundo não escrito, coletânea de textos em que Italo Calvino, um dos maiores autores do século XX, investiga o significado da experiência literária. Nos ensaios produzidos ao longo de sua vida, o que se nota é uma atenção constante para a fronteira entre o universo escrito e o não escrito, para o limite entre o real e o que é possível expressar por meio da linguagem.

Seguinte

A aliança – Crônicas de Salicanda Vol.3, de Pauline Alphen (tradução de Dorothée de Bruchard)
Depois de passar um tempo na ilha, Claris volta para esse mundo quase irreconhecível e caminha sozinha em direção ao Nomadstério, para cumprir o que acredita ser seu destino: tornar-se uma Nômade da Escrita. Jad, por sua vez, é guiado por Gabriel e continua suas explorações no limbo. Em Salicanda, os moradores se reúnem: Ugh, que se torna herói sem querer; Blaise, que chega acompanhado do enigmático Povo das Árvores; e Maya, que está na cidade junto com Ellel e Falcão Branco. Juntos, eles farão tudo para compreender os diversos mistérios daquele lugar.

Paralela

Acesso aos bastidores, de Olivia Cunning (tradução de Juliana Romeiro)
Myrna é professora de psicologia e uma fã ardorosa da pela banda Sinners. Especialmente por Brian Sinclair, o guitarrista e compositor que, além de talentoso, é deliciosamente lindo. Ela se surpreende ao encontrar a banda no mesmo hotel em que está hospedada para participar de uma conferência de psicologia. Mais surpreendente ainda é despertar o desejo de Brian após alguns drinques juntos. Ela sabe que essa vida de astro de rock tem um preço e estaria feliz deixando essa paixão para trás. Mas será que Brian e Myrna conseguirão ficar separados?

Companhia das Letrinhas

Isso é meu!, de Blandina Franco (ilustrações de José Carlos Lollo)
Dividir as coisas nem sempre é fácil, especialmente para as crianças pequenas. Essa é a dificuldade enfrentada pela menina desta história, que deixa bem claro para o leitor: o boneco é dela e de mais ninguém! Afinal, ela merece mais que as outras pessoas… Mas será mesmo? Neste diálogo muito bem arquitetado entre personagem e leitor, o que fica evidente no final é que ser egoísta não leva a nada.
Meu vizinho é chato pra cachorro, de Maria Amália Camargo (ilustrações de Silvana Rando)
Quem nunca ficou irritado com o vizinho? Seja pelo barulho, a sujeira na calçada, algum comentário inadequado, mais cedo ou mais tarde surge algum desentendimento. O fato é que não é fácil conviver com outras pessoas — cada uma em um ritmo, com suas manias e aqueles dias de mau humor. Para o vizinho desta história, a vida é um verdadeiro pesadelo. Mas por culpa dele, que implica com tudo o que se possa imaginar. Ainda bem que, ali no fundo do peito, todo mundo tem um coração pronto para entrar em ação — e acabar com as brigas, deixando todos por perto mais felizes…

Lançamento: Despertar... e outros

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Saudações Leitores!
Que tal conferirem os últimos lançamentos da Companhia das Letras? Espiem abaixo as novidades e suspirem... porque todo leitor ama suspirar por livro novo.





A imortalidade, de Milan Kundera (Tradução de Teresa Bulhões Carvalho da Fonseca e Anna Lucia Moojen de Andrada)
O narrador-autor dá corpo a um romance em sete partes, que intercala as histórias de Agnes, seu marido Paul e sua irmã Laura com uma narrativa retirada da história da literatura: a relação de Goethe e Bettina von Arnim. Com seus personagens reais e inventados, Kundera reflete sobre a vida moderna, a sociedade e a cultura ocidentais, o culto da sentimentalidade, a diferença entre essência individual e imagem pública individual, os conflitos entre realidade e aparência, as variedades de amor e de desejo sexual, a importância da fama e da celebridade, e a típica busca humana pela imortalidade.
Eu não preciso mais de você e outros contos, de Arthur Miller (Tradução de José Rubens Siqueira)
Nos contos deste livro, Arthur Miller dirige a atenção para temas mais íntimos, mas sem nunca perder a extrema clareza, humanidade, empatia e perspicácia de sua obra dramática. Esta coleção de histórias inclui clássicos como “Eu não preciso mais de você”, o conto “Os desajustados” — que deu origem ao célebre filme de John Huston, estrelado por Marilyn Monroe, Clark Gable e Montgomery Clift —, “Presença” e “Moça do lar, uma vida”, contos que apresentam uma série de retratos de personagens extraordinários com a vida transformada pelo indizível.

Companhia de Bolso

A ignorância, de Milan Kundera (Tradução de Teresa Bulhões Carvalho da Fonseca)
Namorados de adolescência, Josef e Irena passam vinte anos longe de sua terra natal, ele vivendo na Dinamarca, ela em Paris. Irena reencontra Josef por acaso no aeroporto de Paris. Os dois decidem retornar a Praga, reerguida segundo as regras capitalistas depois da queda dos regimes comunistas do Leste europeu, em 1989. Em comum, eles têm uma história de exílio e um sentimento profundamente nostálgico em relação à paisagem tcheca. Reviver essa relação de amor significa refazer todo o percurso da separação.

Companhia das Letrinhas

Aldeias, palavras e mundos indígenas, de Valéria Macedo (Ilustrações de Mariana Massarani)
Yano, Ëjcre, Üne, Oo — por incrível que pareça, essas quatro palavras significam a mesma coisa. Representam, na língua de quatro povos indígenas diferentes (os Yanomami, os Krahô, os Kuikuro e os Guarani Mbya), o vocábulo casa. Através delas e de muitas outras palavras, neste livro o leitor é convidado a conhecer um pouco da vida e dos costumes desses grupos: onde moram, como se enfeitam, suas festas, sua língua.

Lançamento: A imortalidade... e outros

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Saudações Leitores!
O DLL traz para vocês os lançamentos da última semana da Editora Companhia das Letras, espero que gostem das novidades, aliás, são tantos livros bons que não tem como não ficar suspirando e depois correr para contar as moedas, hihihi.
O silêncio do algoz, de François Bizot
O etnólogo francês François Bizot foi o único ocidental a sair com vida de uma das temidas prisões do Khmer Vermelho. Sua sentença de morte foi suspensa graças à relação que desenvolveu com o homem que foi seu carcereiro durante os três meses em que esteve detido, em 1971. Anos mais tarde, Bizot descobriria que seu libertador fora responsável pela tortura e morte de dezenas de milhares de cambojanos considerados inimigos da revolução de Pol Pot. Neste relato perturbador, preciso  e de trágica intensidade, o autor busca pistas para decifrar como homens comuns podem se transformar em algozes cruéis.


Boca do inferno, de Otto Lara Resende
Ecoam ainda nos dias de hoje as consequências de histórias como as de Boca do inferno, publicado originalmente em 1957. Talvez naquele tempo o escritor e jornalista Otto Lara Resende não imaginasse o quão preciso poderia ser este compacto exemplar. O mais provável é que soubesse. Em um contexto em que a religião dita as regras, o autor traz à superfície os mais bem guardados baús dos porões da família mineira. Não por acaso, as sete narrativas aqui reunidas têm como protagonistas meninos e meninas que, no fim da infância, são lançados de um momento para outro no conhecimento tenebroso das coisas. É sempre aí – na gruta sob a laje, no porão cheirando a mofo, no quarto quieto no meio da noite, no moinho solitário e monótono – que se dá a improvável revelação. Com o peso do que foi longamente gestado, com a força de uma límpida poesia da dor. Boca do inferno permaneceu durante décadas fora do comércio, não por falta de pedidos, mas porque seu autor – exigente – vivia a reescrevê-lo, adiando continuamente as novas edições. De fato, só a exigência literária extremada poderia lograr uma escrita como esta. Escrita que flui, mas, súbito, se interrompe, deixando à mostra profundidades insondáveis da existência.

Beco dos mortos, de Ian Rankin
Um imigrante ilegal é encontrado morto em um cortiço de Edimburgo. Se a primeira suspeita é de um ataque racista, logo a situação se prova mais complicada. É o que o departamento de polícia precisa para arrastar o inspetor John Rebus para o caso. Não que a vida no trabalho ande fácil, com seus novos chefes em campanha por uma aposentadoria precoce do investigador. Mas o teimoso e obstinado Rebus seguirá novamente a trilha de um morto, numa viagem que o levará a centros de detenção, a comunidades de imigrantes políticos e ao coração do submundo de Edimburgo. Enquanto isso, sua amiga e pupila Siobhan precisará lidar sozinha com os próprios problemas. O desaparecimento de uma adolescente a deixará perigosamente próxima às armadilhas de um maníaco sexual, conforme ela também tenta resolver o assassinato de um jornalista curdo. E há a história dos dois esqueletos encontrados debaixo de um movimentado beco da cidade. No encontro desses casos aparentemente sem conexão, Rebus e Siobhan logo serão atraídos para uma teia de ganância, traições e violência.

O bicho alfabeto, – poemas de Paulo Leminski e ilustrações de Ziraldo

O bicho alfabeto tem vinte e três patas, ou quase. Por onde ele passa, nascem palavras e frases. Quando ele e o Paulo Leminski se encontram, das palavras nascem versos e poemas, que falam sobre o mar, o vento, a chuva, as estrelas, uma pedra, um cachorro, uma formiga… Coisas que todo mundo conhece, mas que se transformam em outras quando aparecem dentro dos versos do Leminski. Nesta reunião inédita de poemas para os pequenos, Ziraldo também colaborou com a transformação: o bicho alfabeto ganhou cores e formas que ninguém poderia imaginar. Foi assim que o mundo ficou totalmente de cabeça pra baixo, pronto pra quem quiser virar a página e se aventurar a ler a vida de um jeito diferente.

Lançamento: Boca do Inferno... e outros

quarta-feira, 12 de março de 2014

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