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Saudações Leitores!
A divulgação de lançamento de hoje é da Editora Biruta, que está lançando um livro de literatura infantil bem interessante para as crianças, porque além de ser divertido é educativo, #FicaDica, vejam:


Até a próxima gente!

Camila Márcia

Lançamento: Bojabi, A Árvore Mágica

domingo, 19 de maio de 2013

Saudações Leitores!
Primeiramente quero agradecer a Editora Biruta por ter enviado o exemplar para que fosse resenhado e parabenizá-la pela diagramação e cuidado com esta edição. Gosto bastante de literatura infantojuvenil, acho que estes livros sempre passam ensinamentos e valores que estão escassos hoje em dia e é muito bom poder vê-los nas páginas de um livro que passará por milhares de leitores que, com certeza, tirarão conhecimentos dele. Também quero salientar que, pelo que me lembro, este é o primeiro livro infantojuvenil espanhol que leio, geralmente leio muito livros ingleses e norte americanos, portanto, As Lágrimas de Shiva foi um presente maravilhoso para mim, confiram a resenha:


As Lágrimas de Shiva, César Mallorquí, São Paulo: Biruta, 2009, 200 pág.
Traduzido por Socorro Acioli

Las Lágrimas de Shiva foi escrito por César Mallorquí que nasceu em Barcelona. Mallorquí já recebeu vários prêmios literários inclusive o Prêmio Edebé de Literatura Infantojuvenil 2002 pelo livro As Lágrimas de Shiva.
A história traz como personagem principal um adolescente de 15 anos chamado Javier que, por conta de seu pai estar doente, acaba sendo mandado para ficar uns tempos na casa de seus tios Adela e Luís, em Santander o que o deixa muito chateado, pois preferia ficar com seu tio Esteban em Madri, lugar para qual seu irmão Alberto, 17 anos, estava sendo mandado.
Mesmo revoltado por estar sendo mandado para um interior e, principalmente, para uma casa onde só tem suas primas: Rosa (18), Margarida (16), Violeta (15) e Açucena (12) como companhia. Javier prepara sua bagagem cheia de livros de ficção científica – todos os seus favoritos – e parte para Villa Candelaria.

"Às vezes, sem saber muito bem como nem por que, acontecem coisas que nos modificam por dentro e nos fazem ver o mundo de outra forma. Muitas vezes são acontecimentos banais, daqueles que na hora em que vivemos não tem a menor importância, mas que com o tempo adquire uma inesperada transcendência." (p.11)

No princípio tudo é novo e ao mesmo tempo muito chato para Javier, afinal viver numa casa cheia de mulheres é complicado e principalmente quando todas as mulheres são lindíssimas, mas nem por isso suas primas são todas receptivas: Violeta e Açucena são as que recepcionam mal Javier. Violeta se acha altamente inteligente e cultural, considerando o gosto por livros de ficção cientifica do primo como baixo. Açucena recusa-se a falar com Javier.
Mas o tempo vai passando e de repente surge um grande mistério que envolve um fantasma, um colar muito caro que sumiu há mais de 70 anos, As Lágrimas de Shiva, e toda uma história de brigas entre as duas famílias mais ricas da região: os Obregón [família dos tios de Javier] e os Mendonza, tudo por causa de um casamento arranjado não realizado e o sumiço desse colar.
No período que Javier permanece em Villa Candelaria  o fantasma começa a aparecer e deixar pistas para desvendar o mistério que vem atormentando as duas famílias por muitos anos. As descobertas e as amizades que vão se formando no decorrer desse tempo vão tornar a estadia de Javier mais emocionante. Um tempo que deixará saudades no futuro.
Sem dúvida Mallorquí, escreveu um livro maravilhoso em que faz alusão a fatos históricos, mesclando ficção com realidade, ademais, por ter Violeta e Javier – dois leitores ávidos – acaba por citar muitos clássicos da literatura mundial que são dignos de leitura como: O Velho e o Mar (Hemingway), Crônicas Marcianas (Bradbury), Metamorfose (Kafka), O Apanhador no Campo de Centeio (Salinger), Um Mundo Feliz (Huxley), O Frankstein (Mary Shelley) além de citar autores como Jane Austen, as irmãs Brontë entre outros. Tais alusões a livros e escritores nos motivam a conhecer as obras.

"De certo modo aquele livro era dois romances de uma vez: um que era possível ler e outro que se intuía, além das letra impressa. E isso creio eu, era o que concedia tanta autenticidade ao relato, pois a vida, como eu descobri com o passar dos anos, sempre esconde algo diferente do que se percebe à primeira vista." (p.59-60)

Em As Lágrimas de Shiva também há alusões a músicas clássicas e cantores e bandas que fizeram e que ainda fazem muito sucesso. Sem dúvida, um livro destinado ao público infantojuvenil, mas que qualquer leitor mais proficiente poderá amar. Cheio de ensinamentos e mistérios que atiçam nossa curiosidade.

"Descobri muitas coisas naquele verão e não somente um colar perdido. Descobri que o Paraíso está no toque de uma pele macia, que as carícias são mais fortes que o golpes e que os beijos tem o poder de fazer voar. Descobri que havia sentimentos insuspeitados no meu interior, que é possível rir e chorar ao mesmo tempo, que é tão bom querer como ser querido. Descobri, enfim, algo tão simples e tão complexo, tão vulgar e extraordinário, tão doce e amargo como o amor." (p.197)

Não posso deixar de indicar As Lágrimas de Shiva, consciente de que o autor mereceu ganhar todos os prêmios que já ganhou, além de escrever muito bem ele sabe prender a atenção do leitor.

Camila Márcia

Resenha: As Lágrimas de Shiva - César Mallorquí

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Saudações Leitores!
Vim divulgar um concurso que a Editora Biruta, parceira aqui do De Livro em Livro, juntamente com Ciência Hoje das Crianças estão realizando e o ganhador vai ganhar presente especial da Editora Biruta.
Em que consiste este concurso? O autor Cesar Cardoso foi convidado pela editora para dar largada/início a história que se chama Do Tamanho do Maracanã em que os participantes devem continuá-la, vejam as regrinhas abaixo:
  • A continuação da história deve ter entre 2000 e 2500 caracteres, com espaço;
  • Envie seu texto para blog@blogbirutagaivota.com.br;
  • Especifique no assunto o nome da seção (Autor da Vez) e o nome do autor que você vai continuar a história (Cesar Cardoso);
  • É permitido o envio de um texto por pessoa;
  • O prazo para envio é de um mês a partir da data do post – aceitaremos as continuações até o dia 21 de Abril
  • O(a) autor(a) da história escolhida levará para casa o livro Você não vai abrir?, escrito pelo Cesar Cardoso; além de uma assinatura digital da revista Ciência Hoje das Crianças. 

DO TAMANHO DO MARACANÃ

Nem era meu aniversário, mas o pai trouxe uns panos todos coloridos e disse pra mãe fazer uma camisa, um calção e uma bandeira pra mim. Tinha verde, amarelo, azul e branco, e eu perguntei se não podia ser tudo azul. O pai berrou pra eu largar de ser besta, azul era a cor da Argentina, que era o inimigo. Eu não sabia e até perguntei pro pai por que a Argentina era o inimigo, mas o pai não ouviu. Ele não gosta muito de ouvir, prefere é falar. E falou: te prepara porque você vai na final, na final. Lá no Maracanã.
No Maracanã!
A mãe foi logo pra máquina de costura e depois me chamou pra experimentar a roupa nova com aquelas cores todas. Eu perguntei pra ela como é que a gente se prepara para ir na final, mas a mãe só disse que o Maracanã era enorme e que eu não podia largar a mão do pai de jeito nenhum.
E passou o tempo todo repetindo: de jeito nenhum, de jeito nenhum.
A mana veio me espiar e ficou falando que aquilo era roupa de palhaço e que eu era palhaço. Eu expliquei que não era nada disso e eu até quis a roupa toda azul mas é que azul é a cor do inimigo, que é a Argentina. Ela disse que a Argentina não era inimigo coisa nenhuma e que eu só pensava isso porque era palhaço. E repetiu: “palhaço, palhaço!”. Eu comecei a brigar com ela, mas aí o pai chegou, perguntou logo se a gente queria dormir quente e mandou nós dois pra cama.
Foi uma dificuldade pra eu dormir. Só ficava tentando adivinhar qual seria o tamanho do Maracanã, onde o pai ia me levar. O pai já me levou no cinema, na lanchonete e na praia, mas nunca nesse Maracanã, que era enorme. Antes de ir pra cama, eu me escondi atrás da porta do quarto do pai e ouvi a mãe perguntando pra ele se não era perigoso porque era final. E repetia “final, final”. Eu ainda pensei – será que o Maracanã ia acabar? O pai falou que não tinha perigo nenhum, mas a mãe achou que eu podia me perder.
E se eu me perdesse, será que o dono do Maracanã me trazia de volta?
Cesar Cardoso

Então, já estão com a cabecinha de vocês fervilhando de ideias? Participem, queridos, concursos assimalé de divertidos, são bem legais e ainda vão ganhar prêmios!!!! Caso vocês tenham alguma dúvida, acessem o blog da editora e vejam os detalhes: AQUI.

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sábado, 23 de março de 2013

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