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Minha Lady Jane é um livro perfeito para quem gosta de aventuras leves e cativantes, que nos lembram que até mesmo os eventos mais trágicos podem ter uma reviravolta divertida nas mãos certas.

Saudações, Leitores!

Há muito tempo atrás ouvi falar de Minha Lady Jane escrito por três autoras Cynthia Hand, Brodi Ashton, Jodi Meadows originárias da Inglaterra e dos Estados Unidos, e lembro que na época fiquei com vontade de ler, mas acabei esquecendo até, este ano, ficar sabendo que o livro foi adaptado para uma série na Prime Vídeo e eu precisava ler antes de assistir, então já fui logo comprando o volume para depois assistir e hoje trago meu veredito.

Em Minha Lady Jane temos uma história que combina comédia, fantasia e uma pitada de história de forma brilhante e irreverente. Se você, assim como eu, adora uma reinterpretação criativa e cheia de humor sobre figuras históricas, prepare-se para se divertir com esta leitura.

Minha Lady Jane é uma versão reimaginada da vida de Lady Jane Grey, a jovem rainha da Inglaterra que, na história real, governou por apenas nove dias antes de ser deposta. Mas as autoras pegaram esse fato sombrio e o transformaram em uma fábula envolvente, cheia de criaturas mágicas, conspirações e, claro, uma boa dose de romance e ironia. Aqui, a Inglaterra é dividida entre dois tipos de pessoas: os Eðianos (seres que podem se transformar em animais) e os Verdático (aqueles que odeiam e temem essa habilidade mágica).

A trama segue três personagens principais: Lady Jane, que na história está prestes a ser casada com Gifford Dudley, um rapaz amaldiçoado que se transforma em cavalo durante o dia (ou seja um eðiano); o rei Eduardo VI, que está doente e teme pela própria sucessão; e, claro, o próprio Gifford, que lida com seu dilema animal com muito mais humor do que se esperaria.

O que mais me encantou nesse livro foi a narrativa leve e divertida. As autoras brincam com a história e a linguagem de uma forma inteligente, frequentemente quebrando a quarta parede e dialogando diretamente com o leitor, sabe aquele narrador que conversa com o leitor? Pois é, e isso traz uma sensação de cumplicidade e humor constante. A escrita é ágil e recheada de comentários sarcásticos e absurdos que tornam a leitura fluida e cativante. Se você é fã de uma boa comédia, este livro vai te arrancar sorrisos e risadas.

Os personagens são outro ponto forte. Jane é uma protagonista adorável, teimosa e muito inteligente, que prefere livros a batalhas políticas, mas que não hesita em lutar quando necessário. Gifford, com sua "maldição" de virar cavalo, traz momentos hilários e, ao mesmo tempo, encantadores. A química entre eles é cativante, e o romance se desenvolve de maneira leve e divertida e lentamente, ou seja, aos poucos eles vão se descobrindo apaixonado! Eduardo também surpreende, com uma evolução interessante ao longo da trama, saindo da sombra de um rei manipulável para se tornar um jovem corajoso e disposto a lutar e correr atrás daquilo que deseja.

Um dos aspectos mais interessantes de Minha Lady Jane é a forma como as autoras misturam realidade e fantasia, criando uma história completamente original e, ao mesmo tempo, familiar. A reinterpretação do período Tudor com uma boa dose de mágica, além de abordar temas como preconceito e poder, torna o livro mais do que apenas uma comédia histórica – é uma obra cheia de nuances.

Agora, se eu tivesse que apontar um ponto menos positivo, seria o fato de que a leveza e o tom cômico constantes podem, em alguns momentos, diluir um pouco a tensão dramática da história. Mas isso não é necessariamente um defeito, apenas algo a se notar se você espera um tom mais sério de um livro histórico. No geral, isso não diminui em nada a diversão da leitura.

Sabendo que gostei tanto do livro, você pode se questionar sobre o motivo de ter dado três estrelas para ele, pois então, deixem-me explicar o motivo, creio que concordam comigo no seguinte: a experiência de leitura é algo muito particular de cada leitor, pois além do gosto pessoal entra nesse hall questões como: experiências pessoais, temas com afinidade, além disso, o momento que a pessoa está lendo um livro (se ela está preparada para o que vai encontrar) acaba influenciando 70% de sua experiência com a leitura, para completar tem outro fator preponderante, sua experiência pode ser melhor ou pior de acordo com o tempo diário que dedica à leitura. Concordam?

Nesse contexto, quero clarificar que, para ler Minha Lady Jane tive que enfrentar alguns problemas que influenciaram minhas emoções com a leitura, por exemplo, demorei bastante tempo para ler o livro, porque tinha dias que não conseguia ler sequer uma página e isso me causou afastamento emocional do livro, pois mesmo que estivesse amando quando pegava o livro, no geral, a carência de tempo diário para leitura prejudicou meu envolvimento com as informações, com os personagens, mas nem por isso desgostei da história, só acredito que se eu tivesse lido mais rápido teria me entregado mais ao volume e gostado muito mais do livro. 

Pensando tecnicamente, levando em conta a caracterização e o comportamento dos personagens, o contexto histórico e os elementos fantásticos, tendo em vista meu gosto literário também, Minha Lady Jane, poderia facilmente ter sido um livro quatro estrelas, mas minha falta de tempo gerou uma lentidão para a leitura e não permitiu que ele se tornasse um livro ótimo. Espero que entendam esse meu ponto de vista e, por isso, busquei explicar os pontos positivos e um ponto negativo do volume para que tivessem uma visualização do cenário.

Por fim, recomendo Minha Lady Jane para todos que procuram uma história histórica fora do comum, que mistura romance, fantasia e muito bom humor. É um livro perfeito para quem gosta de aventuras leves e cativantes, que nos lembram que até mesmo os eventos mais trágicos podem ter uma reviravolta divertida nas mãos certas.

Espero que tenham gostado da resenha e que se animem a ler Minha Lady Jane e depois conferir a série que ouvi comentários bem favoráveis (ainda me falta assistir). Até a próxima postagem!

FICHA TÉCNICA
Título Original: My Lady Jane
Autor: Cynthia Hand, Brodi Ashton, Jodi Meadows
Tradutor: Rodrigo Seabra
Gênero: Ficção. Romance Histórico. Romance de Época. Fantasia.
Editora: Gutenberg
Ano: 2016/2017 | 368 págs.
País de Origem: Estados Unidos e Inglaterra
Classificação: +13
Aviso de Conteúdo: Sexismo. Misoginia. Crueldade Animal. Confinamento Assassinato. Casamento Arranjado. Guerra. Morte. Sangue.
Minha avaliação:⭐⭐(3/5)
COMPRAR: Amazon

Minha Lady Jane - Cynthia Hand, Brodi Ashton, Jodi Meadows (resenha)

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Saudações Leitores!
Quando eu soube de O Livro do Amor fiquei eufórica para tê-lo, porque eu sempre acompanho a página da Ariane Freitas e Jessica Grecco e amo as coisas que elas postam, sempre tão delicadas e fofinhas, então não pensei duas vezes em comprar o livro, mas... tem um mais e eu conto pra vocês nas linhas abaixo:

O Livro do Amor – Indiretas para quem a gente ama, Ariane Freitas e Jessica Grecco, Belo Horizonte: Gutenberg, 2015, 96 pág.
Ilustrado por Ariane Freitas


Quem conhece a página Indiretas do Bem no Facebook, provavelmente já deve ter ouvido falar de O Livro do Amor, porque é das mesmas 'donas' da página: Ariana Freitas e Jessica Grecco que também são autoras de O Livro do Bem.


O que falar desse livro? Eu nem sei por onde começar, porque na realidade o livro é bem bonitinho, e é obvio que foi produzido para ser um livro presenteável. Acredito que ele é bem direcionado para casais e seria lindo para usar como um card, ou só dar de presente porque você leu e lembrou daquela pessoa.


O Livro do Amor, indubitavelmente é uma ótima opção para presente e odeio a parte de eu ter comprado, porque eu preferia ganhar e saber que alguém pensa em mim quando diz "Gente que faz nosso coração bater mais forte". É tão romântico, mas como eu comprei eu encaro como se eu estivesse declarando meu amor para mim mesma e isso não deixa de ser verdadeiro.


O livro em bem curtinho e em uns sete minutos você consegue "ler" todo o conteúdo, porque são frases curtas e acredito que o livro é mais visual: cheio de ilustrações lindas e lembranças de coisas corriqueiras que muitas vezes nem damos a devida atenção dentro do relacionamento, mas que é lindo.


Mesmo tendo gostado de O Livro do Amor confesso que fiquei um pouco frustrada, porque o mínimo que eu esperava eram umas 150 páginas/frases, mas ele fica muito aquém, além do mais eu o comprei muito, muito, muito caro e acho que ele não precisava ser daquele preço, mesmo sendo de capa dura, com folhas fotográficas, ilustrado e tendo a diagramação primorosa que tem, o livro é bem pequeno, o formato tipo bolso, mas sendo quadrado. Caro demais para pouco conteúdo.


Minha opinião é que apesar de esse livro não ter sido uma das minhas melhores compras - no que se refere ao preço, é lindinho, fofinho e apreciei a leitura. É adorável ter esse livro na minha estante e vale a pena reler vez por outra. Contudo, o livro perde um pouco o sentido se não for ganhado, é muito mais significativo tê-lo se ele for o resultado de uma declaração de amor. Então fica a dica, rapazes e moças, este livro é uma ótima e incontestavelmente linda opção para presentear quem você ama.


Resenha: O Livro do Amor - Ariane Freitas e Jessica Grecco

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Saudações Leitores!
Aposto que vocês já ouviram falar de O Livro do Bem*, esse livro tem ganhado cada vez mais destaque desde seu lançamento pela Editora Gutenberg e, foi por isso que acabei o conhecendo e desejando com todas as minhas forças lê-lo. Então, abaixo segue minha resenha/desabafo/observações sobre essa lindeza de livro.


O Livro do Bem, Ariane Freitas e Jessica Grecco, Belo Horizonte: Editora Gutenberg, 2014, 224 pág.

O Livro do bem: coisas para você fazer e deixar seu dia mais feliz foi escrito por duas amigas: Ariane Freitas e Jessica Grecco e surgiu por meio de sua FanPage Indiretas do Bem e acabou se tornando um livro, desses que popularmente chamamos de livros interativos. A intenção da FanPage, bem como do livro é espalhar o amor pelo mundo. O resultado? Deu certo.
Sabe quando você vê um livro e se apaixona a primeira vista? Foi exatamente isso que aconteceu com O Livro do Bem. Não que eu seja uma ótima desenhista ou saiba soltar a imaginação, mas vejo esses livros interativos como uma forma de exercitar a criatividade, a mente, o espírito e o autoconhecimento, uma forma de quebrar a rotina (ao  invés de pegar um livro para ler, você pegar um para escrever), uma forma até de tirar o stress: buscar a felicidade nas pequenas coisas.
Este livro além de ser uma forma bastante criativa de se expressar, tem partes bem poéticas e maravilhosas, as autoras, Ariane e Jessica, foram fabulosas ao criá-lo e colocar nele os ingredientes perfeitos para uma receita de sucesso: um pouco de música, poesia, arte e sentimentos.
Confesso que não foi tão fácil como eu pensei que seria preencher O Livro do Bem, porque ao ir seguindo todas as instruções fui me dando conta que havia muito sobre mim que não conhecia ou que tinha dúvidas e precisava me colocar na balança e tomar uma decisão: sonhos, desejos, música e poesia estavam tudo dentro de mim só que o dia-a-dia às vezes ocultam nossas melhores partes e quando somos questionados sobre elas não conseguimos enxergar, dá pra acreditar nisso?
Percebi que sou feita de sonhos, versos e músicas, que tenho muita coisa guardada dentro de mim, que sou, possivelmente, uma caixinha de surpresa até para mim.
Ao finalizar O Livro do Bem me deu uma louca vontade de fazer tudo de novo e, quem sabe, mudar uma coisinha ou duas que escrevi (aquela busca pela perfeição, sabe?), também ao chegar ao final do livro e ao folheá-lo deparei-me comigo e percebi o quanto cada uma daquelas páginas tem pedaços meus. Ou seja, se alguém pegar o meu exemplar  não irá se deparar apenas com as autoras Ariane Freitas e Jessica Greco, irá se deparar comigo, irá me conhecer. De certa forma agora carrego dentro de mim a sensação de ter escrito O Livro do Bem.
Acredito que todo mundo precise de Um Livro do Bem em suas vidas, é doçura em páginas, é poesia em palavras, é sentimentos escritos e desenhados. É você!


*Esse livro foi cortesia da Editora Gutenberg, para saber mais sobre ele clique AQUI.

Resenha: O Livro do Bem - Ariane Freitas e Jessica Greco

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

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