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Resenha: Sociedade Secreta: Rosa & Túmulo, vol.1 - Diana Peterfreund

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Sociedade Secreta: Rosa & Túmulo, Diana Peterfreund, 
Rio de Janeiro: Galera Record, 2008, 397 pág.
Tradução: Fabiana Colasanti
COMPRAR: Saraiva

Saudações Leitores!
Secret Society Girl no Brasil publicado com o título Sociedade Secreta: Rosa & Túmulo é o primeiro livro da série - composta por 4 volumes - Sociedade Secreta sucedido por: Sob a Rosa, Ritos da Primavera e Escolhas de Formatura. Além dessa série, a escritora norte-americana Diana Peterfreund tem publicado no Brasil vários outros livros.

Para ser bem honesta, faz algum tempo que tenho os livros dessa série e, inclusive este primeiro volume estava na minha meta de leitura para 2017, no entanto, vinha protelando a leitura por medo de me decepcionar, já que o livro é muito bem falado e sempre tenho receio de ler livros assim.
Enfim, dei o benefício da dúvida e a curiosidade me levou a leitura, portanto, pude acompanhar Amy Haskel - nossa personagem principal - que aparentemente  é uma inteligente e ótima estudante (aparentemente, pois não me pareceu assim, de fato) da Universidade de Eli (Universidade Fictícia) que faz parte da Ivy League, sendo uma das melhores Universidades dos Estados Unidos. 
"Por meio desta, eu confesso: sou membro de uma das mais infames sociedades secretas do mundo." (p.7)
Tradicionalmente nestas Universidades há sempre Sociedades Secretas e Amy almeja por entrar na Pena & Tinta, pois é lá que todas as editoras de revistas da Universidade vão parar e é de lá que conseguem contatos para seus futuros empregos em jornais, revistas famosos. Contudo, o destino de Amy em relação a Sociedade Secreta que ela almeja não é possível, pois ela recebe um envelope de convocação para fazer parte de outra Sociedade Secreta, uma bem mais sigilosa e que até então era composta apenas por homens inteligentes, ricos e poderosos: Rosa & Túmulo.
Daí nós iremos acompanhar a saga que é o fato da Sociedade Secreta Rosa & Túmulo ter aceitado mulheres, aliás, tal fato vai gerar um frisson e rebuliço entre os membros da sociedade - os atuais e os antigos que querem manter a tradição - e Amy e as novas integrantes terão que provar que são dignas de estar nesta Sociedade, mesmo que ela própria não tenha escolhido fazer parte, mas agora que faz que lutar por seu direito de ser uma coveira.
"Tenho certeza de que você já ouviu a lenda. Nós somos o segredinho sujo da Ivy League, que reúne as melhores universidades dos Estados Unidos. Mandamos no país, até nos estados com os quais você não pensaria que nos importamos, como Nebraska. Nós começamos guerras, coordenamos golpes de estado e participamos da redação das Constituições de todas as novas nações. Todo candidato à presidência do país é um membro - assim, quem quer que ganhe sempre estará sob nosso controle."(p.9)
A premissa de Sociedade Secreta: Rosa & Túmulo é interessante, sabe? Fiquei empolgada com a série e não me importei de ter pagado caro pelos livros - porque o preço foi exorbitante e olha que comprei livros usados! - mas apesar de ter gostado do enredo, achei o desenvolvimento aquém, jurava que seria algo mais sombrio, sedutor e perigoso. 
Ok, o fato de não ter sido assim posso até engolir, mas o que me deixou com o pé atrás mesmo foi a personagem principal: Amy Haskel, não consegui gostar de tão fútil e insossa criatura, veja bem: como pode uma garota fazendo faculdade e querendo ser uma jornalista/escritora ter atitudes tão infantis, impulsivas e pouco questionadoras? Além disso, no livro, fica claro que ela é inteligente, mas eu não consegui ver inteligência nenhuma na personagem, aliás, para mim, Amy só fala besteira. Muito imatura. 
"Será que eu conhecia essas pessoas o suficiente para me apegar completamente aos seus princípios? E se as causas da Rosa & Túmulo fossem destruir a democracia, tornar pizza ilegal e dominar a indústria de botas de couro até o joelho? E se os inimigos que eu devia prejudicar fossem o Dalai Lama ou o Brad Pitt?" (p.124)
Conclusão: a impressão que ficou foi a de que a escritora Diana Peterfreund tentou fazer uma personagem engraçada em um livro engraçado, mas tudo ficou bastante forçado e o que era para ser engraçado não tem graça nenhuma. Será que só eu tive essa impressão? Acho que não. Enfim, pretendo ler os demais livros da série, ficou um bom gancho para o próximo livro e se for bem aproveitando e a Amy melhorar como personagem pode ser que a continuação seja bem melhor.
"Por meio desta, eu confesso: toda rosa tem seus espinhos." (p.367)

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