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Mostrando postagens com marcador Editora Martin Claret. Mostrar todas as postagens
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Madame Bovary é um retrato atemporal da insatisfação humana, das ilusões românticas e das consequências trágicas da busca desenfreada por felicidade fora da realidade. 

Saudações Leitores!

Madame Bovary (1857) escrito pelo francês Gustave Flaubert é uma obra-prima da literatura do século XIX que continua a fascinar os leitores com sua profundidade psicológica e crítica social. Acredito que muita gente já ouviu falar sobre o volume embora não sei se é tão lido, pois sua linguagem mais rebuscada pode ser um empecilho. Inclusive, acredito que o li no tempo certo, pois se o tivesse lido mais nova, talvez, eu não tivesse paciência para seguir até o fim.

Madame Bovary - Gustave Flaubert (resenha)

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

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O Jardim Secreto cumpre com seu papel tanto de entreter quanto de proporcionar muitas reflexões pertinentes

Saudações Leitores!

O Jardim Secreto (1911), trata-se de um clássico da literatura infantil escrito pela inglesa Frances Hodgson Burnett que tem encantado gerações com esse livro que traz uma história de amizade e esperança. Frances Hodgson Burnett escreveu diversos livros entre os mais aclamados temos este que vou comentar além de O Pequeno Lorde (1886) e A Princesinha (1905).

O Jardim Secreto - Frances Hodgson Burnett (resenha)

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

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Apesar de ter gostado muito do livro, fiquei aliviada quando finalizei e me senti vitoriosa pelo calhamaço que li.

Saudações Leitores!

Acredito que já ouviram falar do clássico Emma (1815) escrito pela famosa inglesa Jane Austen, autora de romance de época/históricos, inclusive aqui no site você encontra o veredito de Orgulho e Preconceito (1813) e Razão e Sensibilidade (1811). Austen é  conhecida por sua perspicácia, humor e análise meticulosa da sociedade do início do século XIX.

Emma - Jane Austen (resenha)

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

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Anne de Avonlea se trata de um volume sobre crescimento e tomar para si algumas responsabilidades

Saudações Leitores! 

Aqui estou para dar minha opinião sobreo segundo volume da série de Anne de Green Gables, o conhecido Anne de Avonlea, escrito pela canadense  L. M. Montgomery.

Anne de Avonlea (livro 2) - L. M. Montgomery (resenha)

quarta-feira, 7 de junho de 2023

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Um Cântico de Natal e Outras Histórias parece ser uma excelente opção para quem quer conhecer a escrita de Dickens e, sobretudo, para quem gosta de uma boa história natalina com toque sobrenaturais

Saudações Leitores!

Um Cântico de Natal e Outras Histórias (A Christmas Carol) do consagrado escritor de clássicos Charles Dickens nessa edição da Martin Claret foi um livro que comprei para ler no projeto de leitura Natalina, então, mesmo tendo lido a versão de Um Conto de Natal da editora Antofagica, achei interessante conferir essa edição, até porque tem vários outros contos.

Desse modo, Um Cântico de Natal e Outras Histórias, traz 8 contos no total e uma apresentação muito contextualizada que já nos insere dentro dos contos, o contexto histórico e faz uma boa análise da obra para iniciarmos as leituras com muito mais bagagem. Digo isso porque essa "apresentação" abre nossos olhos, quando reli o conto que já tinha lido na outra versão, tive um olhar diferenciado pelo material lido aqui.

Um Cântico de Natal e Outras Histórias - Charles Dickens (resenha)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

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ANNE DE GREEN GABLES foi uma leitura encantadora. Acabei de encontrar minha nova Poliana menina!

Saudações Leitores!

Finalmente li ANNE DE GREEN GABLES, o primeiro volume da série (composta de 13 livros) que acompanha a vida da jovem Anne, escrita pela autora canadense L.M. Montgomery.

Toda a história de ANNE DE GREEN GABLES acontece na ilha do príncipe Eduardo, isto é, ilha de Avonlea, que em decorrência deste livro acabou se tornando um grande ponto turístico. Importante ressaltar que o volume e a série como um todo foi inspiração para adaptações, tanto cinema, teatro e musicais. Em 2018, a Netflix lançou a adaptação de desses livros, porém a série do streaming foi cancelada em 2020, em sua 3ª temporada.

Anne de Green Gables - L. M. Montgomery (resenha)

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Razão e Sensibilidade, Jane Austen, São Paulo: Martin Claret, 2012, 453 págs.
Tradução: Roberto Leal Ferreira
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Saudações Leitores!
Razão e Sensibilidade (Sense and Sensibility, 1811) escrito por Jane Austen, dispensa apresentações porque se trata de um romance clássico da literatura inglesa, acho que vale a pena mencionar que este é o segundo livro da escritora que leio, cujo primeiro foi Orgulho e Preconceito (que amei).

Fiquei bastante surpresa ao ler Razão e Sensibilidade, pois esperava um enredo e personagens tão incríveis como os que encontrei em Orgulho e Preconceito, porém, não foi bem isso que aconteceu aqui e mais, o ritmo desse livro também é bastante diferente do outro. Dupla surpresa, hein?!


Não é o tempo nem a oportunidade que determinam a intimidade, é só a disposição. Sete anos seriam insuficientes para algumas pessoas se conhecerem, e sete dias são mais que suficientes para outras.

Resenha: Razão e Sensibilidade - Jane Austen

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Jane Eyre, Charlotte Brontë, São Paulo: Martin Claret, 2014, 780 pág
Tradução: Carlos Duarte e Anna Duarte
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Saudações Leitores!
Jane Eyre escrito pela escritora britânica Charlotte Brontë foi publicado originalmente em 1847 e faz parte do cânone da literatura mundial. Sempre quis ler Jane Eyre, por conta da personagem que todos falavam ter um comportamento muito à frente de seu tempo. Além disso é o tipo de romance de época que gosto, sem contar que assisti uma adaptação do livro que me deixou encantada e desde a época desejei ler.

Queria ter lido o livro há mais tempo, mas estou feliz por ter lido agora. O livro começa de uma forma que me deixou angustiada por toda a infância de sofrimento pela qual Jane Eyre passou, o quanto seus parentes a maltrataram e a abandonaram além de tratarem-na de forma tão injusta e cruel.
"É muito melhor suportar pacientemente com inteligência uma dor que ninguém sente, exceto você, do que cometer um ato precipitado cujas consequências terríveis se estenderão a todos que lhe são ligados."

Resenha: Jane Eyre - Charlotte Brontë

domingo, 24 de dezembro de 2017

Orgulho e Preconceito, Jane Austen, São Paulo: Martin Claret, 2012, 480 pág.
Tradução: Roberto Leal Ferreira
COMPRAR: Amazon, Saraiva

Saudações Leitores!
Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice, 1813) escrito pela inglesa Jane Austen está no rol dos clássicos da literatura inglesa. Tanto a obra quando a escritora dispensam apresentações, pois mesmo não tendo tido o verdadeiro reconhecimento na época de sua publicação original, posteriormente vem figurando entre os melhores livros da ficção já escritos. Além da obra já apresentar diversas edições há também várias adaptações cinematográficas da obra, sendo que a mais recente data de 2005.

Sempre tive intenção de ler Orgulho e Preconceito, mas tinha um certo receio de ser a única pessoa a não gostar da obra o que, graças a Deus, não aconteceu, agora ela também figura entre meus livros favoritos.

Resenha: Orgulho e Preconceito - Jane Austen

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Saudações Leitores!
Fazia muito tempo - muito tempo mesmo - que eu queria ler esse livro, desde quando a moda "vampiro" entrou em auge, pois sempre tive muita curiosidade de saber como tudo isso surgiu. Agora a Editora Martin Claret me deu a oportunidade de conhecer essa clássico de Bram Stocker. Muito obrigada!
A narrativa foi um pouco diferente de como imaginei, pois eu acreditava que saberia de tudo através de narração comum, mas a história é toda cotada através de epístolas e relatos, isso é bem interessante. Gosto de livros assim, mas vou deixar de devaneios: Confiram e deixem seus comentários na resenha...




Drácula – O Vampiro da Noite, Bram Stoker, São Paulo: Martim Claret, 2012, 4ª. edição,406 pág. (traduzido por Maria Luísa Lago Bittencourt)

Com o título original: Drácula, esta obra do escritor irlandês Bram Stoker (1847-1912) foi publicada pela primeira vez o ano de 1897. Bram Stoker foi um escritor irlandês que viveu de 1847 a 1912, é o autor do grande mito do vampiro, pois criou o vampiro mais conhecido de todos os tempos: Drácula. Antes de escrever seu tão célere livro, Bram, aprofundou-se através de pesquisas sobre folclore europeu e as mitológicas histórias dos vampiros.
Drácula – O Vampiro da Noite, é verdadeiramente uma história fascinante, contada através de epistolas, apesar de ser bem interessante essa forma de narrativa ela deixa de fora as verdadeiras origens do conde Drácula, sabe-se contudo que ele provém da Transilvânia e muda-se para Londres onde a maior parte dos relatos acontecem.

"Que espécie de homem será ele, ou que espécie de criatura disfarçada em homem? Sinto que os pavores deste lugar tenebroso me dominam; tenho medo... um medo horrível... e não posso fugir. Estou cercado de terrores tais que nem ouso pensar neles..." (p.52)

É através da obra de Bram que ficamos sabemos como se matar um vampiro, quais amuletos de proteção usar e como ele pode hipnotizar e controlar as pessoas, animais e até mesmo as condições ambientais.
A história começa com os relatos de Jonathan Harker que por ter sido contratado do Conde Drácula vai para Transilvânia e sofre o mais terrível pesadelo acordado. Após uma sucessão de fatos, ficamos a par que Lucy Westenra amiga de Mina Murray, futura senhora Harker, adoece e coisas estranhas acontecem nesse período. Nesse ínterim, o Dr. Seward solicita a presença do doutor Abraham Van Helsing, este percebe o que está acontecendo ali e toma todas as providencias necessárias para “cortar o mal pela raiz”, mas o tempo é implacável e nem sempre se pode mudar o destino.

"O sangue de um homem bravo é a melhor coisa na terra para uma mulher em dificuldade. Não há dúvida de que você é o homem. Bem, o diabo pode voltar-se contra nós com todas as suas forças, mas Deus nos envia homens quando deles necessitamos." (p.175)

A narrativa é bastante interessante e as cartas e relatos dão uma dinâmica à obra. Ademais os personagens são complexos, pois por mais que eles estivessem vendo que alguns fatos eram inconcebíveis, eles acreditavam duvidando (se é que me entendem).

"Deus tem Seu modo e tempo próprios de agir. Não se regozije nem receie no presente, pois aquilo que desejamos talvez nos cause a destruição." (p.329)

Uma coisa que achei muito interessante foi saber que o personagem Van Helsing está na obra de Bram, pois eu não fazia ideia de que ele era um personagem da obra clássica. Com certeza fiquei fascinada pelo livro e achei de uma maestria a composição, criatividade e os aspectos fantásticos e góticos.
Muito indicado Drácula – O Vampiro da Noite, para todas as pessoas que tem curiosidade de conhecer a história que originou todas as outras histórias de vampiros. Sei que muita gente já leu algo sobre vampiro, mas é sempre bom saber como tudo começou.

Camila Márcia

Resenha: Drácula – O Vampiro da Noite - Bram Stoker

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Saudações Leitores!
Alice no País das Maravilhas é um dos livros mais diferentes que já li na minha vida. No sentido de ter uma história muito curiosa e inusitada e apesar de sempre querer ler eu nunca imaginei o que deveria esperar do livro. Diferente é a única palavra que me vem a cabeça. Confiram:


Alice no País das Maravilhas, Lewis Carrol, 2 ed, São Paulo: Martin Claret, 2011, 150 pág. (tradução de Márcia Feriotti Meira)

Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) foi publicado originalmente em 1865 e escrito pelo inglês Lewis Carrol pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson (1832-1898). Carrol é também autor de Alice no País dos Espelhos (1872) entre outras obras.
A obra nos traz a menina Alice, uma garota inteligente e muito simpática. Num dia quando ela e sua irmã estavam à beira do riacho ela observa um Coelho Branco passar muito apressado e o mais assustador: o coelho falava, mas Alice não se assustou, pelo contrário ficou tão curiosa que saiu atrás do Coelho e vendo-o entrar por uma toca, arriscou ir também e caiu, caiu, caiu e quase não parou mais de cair, o poço era tão profundo que Alice tinha a impressão de estar indo parar do outro lado da terra.
"Ou o poço era mesmo muito fundo, ou era ela que caía muito devagar, porque enquanto caía teve tempo de sobra para ficar olhando tudo ao seu redor e imaginar o que aconteceria em seguida." (p. 18)
Então ela cai num lugar totalmente diferente e inusitado, um lugar mutável, eis que aos poucos o leitor é apresentado ao inesquecível ‘País das Maravilhas’, um lugar complemente inventado e onírico. Alice parece aceitar todas as coisas bizarras como se elas fossem normais (coisa que só uma criança seria capaz de aceitar), mas em alguns momentos, percebemos os inúmeros questionamentos e receios da menina, que apesar de aceitar quer também entender o que acontece ali.
"Chego quase a me arrepender de ter entrado por aquela toca de coelho. Mas... no entanto... é muito interessante esse tipo de vida! Fico imaginando o que será que realmente aconteceu comigo e não chego a nenhuma conclusão. Antigamente quando eu lia os contos de fadas, eu achava que essas coisas não aconteciam na vida real. E aqui embaixo parece que estou bem no meio de uma dessas histórias." (p.48)
Os questionamentos de Alice são bastante pertinentes para a reflexão e obviamente a obra foi escrita para crianças, mas traz arraigada nela vários valores sociais, políticos e filosóficos presentes na vida e em todos os tempos.
_ Que tipo de gente mora por aqui?
_Naquela direção_ disse o Gato, apontando com a pata direita_ mora um chapeleiro. E naquela_ apontou com a outra pata_ mora a Lebre de Março. Visite qual deles quiser: os dois são loucos.
_Mas não quero me meter com gente louca_ ressaltou Alice
_Mas isso é impossível_ disse o Gato._ Porque todo mundo é meio louco por aqui. Eu sou. Você também é." (p.76)
Alice no País das Maravilhas é um livro muito diferente, pois como num sonho em que as cenas mudam e você não entende, assim acontece em Alice também. As ‘cenas’ mudam rapidamente, animais desaparecem misteriosamente e todos eles falam e tais eventos são tão inerentes à história que depois que se pega o ritmo o leitor começa a aceitar essas mudanças e entra no ‘sonho’.
Lewis realmente escreveu um livro encantador e uma personagem que fascina o leitor, não é à toa que Alice mesmo após 147 anos tem uma legião de admiradores, definitivamente Carrol imortalizou Alice e os demais personagens bem como O País das Maravilhas.
Outro ponto que vale frisar é que essa segunda edição da Martin Claret além de ter uma capa muito bonita e manter o formato de bolso – o que gera praticidade na hora de manusear –, apresenta ilustrações de John Tenniel em toda a obra o que nos permite visualizar alguns eventos relatados nas páginas bem como os personagens imortalizados.
Livro indicado a crianças (que serão capazes de voar em cada página) e também para jovens e adultos, não há contra indicações de idade, pelo contrário, quem quiser se aventurar pelo País das Maravilhas só há duas formas: pela toca do coelho, que é difícil ser achada já que não temos nenhum mapa disponível (google maps não funciona neste caso queridos) ou através do livro que é como um passaporte. Então, boa viagem!

Camila Márcia

Resenha: Alice no País das Maravilhas - Lewis Carrol

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Saudações Leitores!
Nem acredito que li Pollyanna Moça, fazia um tempão que queria ler esse livro e finalmente o ganhei da Editora Martin Claret (parceira do blog), desde já quero agradecê-la pelo exemplar e pela oportunidade que me deu em conhecer tão bela obra. Estou muito contente por ter lido esse livro e espero que eu consiga passar esse meu contentamento através dessa resenha e, assim, poder fazer com que outras pessoas também se interessem em ler esta obra.


Pollyanna Moça, Eleanor H. Porter, 2ª ed., São Paulo: Martin Claret, 2008, 226 pág. 
(tradução: Luiz Fernando Martins)

      Após o grande sucesso que foi Pollyanna (Resenha AQUI), a autora, Eleanor H. Porter, resolveu dar continuidade a história da menina do “jogo do contente” publicando Pollyanna Moça (Pollyanna Grows Up) em 1915, isto é, dois anos após escrever Pollyanna. A autora se dedicou mais em escrever literatura infanto-juvenil. Nasceu em 1868 e faleceu 1920.
      Nesse livro, que dá continuidade ao primeiro, nos deparamos com o crescimento da menina Pollyanna e como ela cresce ainda jogando “O Jogo”. Durante a história Pollyanna vai ajudando seus amigos de maneira tão involuntária que nem ao menos aceita os créditos pela ajuda. A garota contente ainda continua a fazer novas e importantes amizades, entre elas estão: Mrs: Carew, James e Sadie.
      Mas a vida da garota Pollyanna tem uma reviravolta, desde a fazer viagens e ir morar no exterior à morte de seu tio e com isso seu retorno para “casa”. Mas a vida não será a mesma, pois as condições financeiras começam a ficar precárias e Pollyanna sente-se confusa ao descobrir novos sentimentos tão peculiares à vida, mas tão desconhecidos de Pollyanna, agora com vinte anos: “[...] não há alegria de amor que não carregue uma pontada de dor.” (p.208).
      Novamente a história é emocionante e encanta o leitor, embora tenha que admitir que o livro anterior (Pollyanna) é muito mais encantador, pois a personagem tem atitudes infantis tão comuns a sua idade. Mas já em “Pollyanna Moça”, a personagem é muito inocente para a idade de vinte anos, principalmente se levarmos em consideração que a mesma já viajou muito.
      Continuo admirando demasiadamente a forma como Eleanor H. Porter conta a história, sua narrativa é muito cativante e após se iniciar a leitura você não tem mais vontade de parar enquanto não terminar de ler. O vocabulário da autora é simples o que facilita a compreensão da leitura. Os capítulos são bem distribuídos.
      Um problema que enfrentei diz respeito à tradução, pois o livro anterior “Pollyanna” que li era de outra editora (Ediouro) e não achei bem traduzido, até alguns nomes de personagens são mudados consideravelmente o que dificultou minha leitura agora, pois conhecia os personagens por outros nomes. Já nessa edição da Martin Claret, percebo que a tradução é bem melhor e os nomes dos personagens originais são mantidos, e isso é ótimo! Acerca da capa eu achei meiga e muito linda.
      Em resumo, o livro é muito bom e merece ser lido tanto por crianças e adultos, tem lições e delicadezas que encantam a qualquer pessoa que carregue na alma um pouco de sensibilidade. Vez por outra, não consegui evitar uma lágrima. Leiam, leiam, leiam... Vocês vão adorar!


Confira resenha de Pollyanna AQUI.

Pollyanna Moça - Eleanor H. Porter (resenha)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Saudações Leitores!
Resenha nova no ar, dessa vez de um livro de sonetos. Sim, a poesia entrou na minha vida e veio cheia de luzes e cores, primeiro com Vinícius de Moraes, depois Fernando Pessoa e agora Florbela, sem dúvida, cada vez fico mais e mais encantada. Espero que gostem da resenha e sintam-se estimulados a lerem a obra!


Sonetos, Florbela Espanca, São Paulo: Martin Claret, 2009, 128 pág. 

        Em “Sonetos”, de Florbela Espanca encontramos algumas das composições poéticas dessa grande poetisa portuguesa, nascida em 8 de dezembro de 1894 e morta em 8 de dezembro de 1930, teve uma vida breve – apenas 36 anos – mas muito intensa e cheia de conflitos íntimos. Os temas principais de suas composições poéticas são o amor e patriotismo.
        Apesar de uma vida breve, Florbela transbordava poesia e em vida teve duas antologias publicadas: Livro de Mágoas (1919) e Livro de Soror Saudade (1923) e, após seu falecimento, foram publicadas as antologias Charneca em Flor (1930) e Reliquiae (1931). Nesta edição da Martin Claret trás exatamente as composições destes quatro livros.
        Em “Livro de Mágoas” temos uma Florbela que diz: “Eu sou a que no mundo anda perdida,/ Eu sou a que na vida não tem norte..." (poema: Eu, p.24), uma poeta que busca se encontrar e que está voltada para seus sentimentos. Em “Livro de Soror Saudade” Florbela saudosa, triste que vive numa mixórdia de sentimentos: “Ódio seria em mim saudade infinda,/ Mágoa de o ter perdido, amor ainda./ Ódio por ele? Não... não vale a pena” (poema: Ódio?, p.57).
        Já em “Charneca em Flor”, vamos encontrar os questionamentos “Quem nos deu asas para andar de rastros?/ Quem nos deu olhos para ver os astros?/ _Sem nos dar braços para os alcançar?” (poema: ?, p.83). E em “Reliquiae” temos o fragmento “Eu bem sei, meu Amor, que pra viver/ São precisos amores, pra morrer,/ E são precisos sonhos pra partir.” (poema: Amor que Morre, p. 111).
        As poesias de Florbela são tão intensas e profundas, capazes de desnudar a alma e o próprio leitor entra neste mundo poético repleto de quimeras, em que a poetisa busca um amor que a complete. Ama a tudo!
        Em suma, neste livro a sensibilidade aflora e os sentimentos de Florbela, que apesar de serem tão centrados no “Eu”, parecem ser coletivos. Uma busca constante pelo amor certamente vem arraigada de muitas expectativas que não se realizando deságuam em frustrações. 

Sonetos - Florbela Espanca (resenha)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Saudações Leitores!
Já faz alguns tempo que li este livro de Fernando Pessoa, mas só agora que fiz resenha, então, estou postando hoje para que vocês possam dar uma conferida, espero que gostem da resenha e já vou logo indicando esse livro que é muito bom. Deixem comentários, sugestões, opiniões, enfim.... Confiram:


Mensagem, Fernando Pessoa, São Paulo: Martin Claret, 2010, 176 pág. 


       “Mensagem”, publicado originalmente em 1934, foi o único livro de Fernando Pessoa editado em vida. Fernando António Nogueira Pessoa, conhecido como Fernando Pessoa, nasceu em Lisboa no ano de 1888 e faleceu, também em Lisboa, no ano de 1935. É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa e, por conseguinte, da literatura universal.
        Esta obra de Pessoa é composta por poesias de cunho nacionalista dividida em três partes, a primeira é denominada Brasão e é subdividida em: Os Campos, Os Castelos, As Quinas, A Coroa e O Timbre; a segunda parte é denominada Mar Português e a terceira parte em O Encoberto, também subdividida em: Os Símbolos, Os Avisos, Os Tempos.
       Em toda a extensão do poema nos deparamos com alusões a mitos (como o do Sebastianismo) e nomes de personalidades históricas de Portugal bem como suas proezas. Também é saliente na obra certo misticismo, elementos cabalísticos e a própria poesia está envolta de um teor épico.  Como é um poema em que se pode identificar um sentimento nacionalista é completamente banhado da história portuguesa e, portanto, compete que o leitor deste poema tenha certo conhecimento da história de Portugal para que assim possa compreender a obra.
       O poema “Mensagem” é relativamente curto, mas é de imensa grandeza histórica e literária. Ainda presente nesta edição da Martin Claret, a qual tive acesso, podemos encontrar uma Antologia composta de Poesias de Fernando Pessoa – Ele Mesmo; Poesias Inéditas; Poesias de Alberto Caeiro (incluindo O Guardador de Rebanhos); Odes de Ricardo Reis; Poesias de Álvaro de Campos.
       Em suma, apesar de apresentar uma linguagem culta e necessitar de um conhecimento prévio sobre a história de Portugal, Mensagem, trata-se de uma obra riquíssima, e devo admitir que quando mais leio Fernando Pessoa, percebo que cada vez mais há coisas para se descobrir dele, sua obra – vastíssima – é um espólio para toda a humanidade. Não poderia deixar de indicar esse clássico para todos os amantes de poesia, pois continuo fiel a minha postura de que os clássicos têm muito a nos ensinar e merecem ser lidos! 

Mensagem - Fernando Pessoa (resenha)

domingo, 20 de novembro de 2011

Saudações Leitores!
Terminei de ler um livro ma-ra-vi-lho-so e estou aqui para disponibilizar a resenha para vocês e tentar incentivá-los a ler este livro. Este livro é uma coletânea de poesias de Álvaro de Campos e comecei a lê-lo  porque nele continha uma poesia que eu tinha que analisar para a disciplina de Literatura Portuguesa II da faculdade, que era o poema Ode Triunfal. Nossa, encantei-me com esse livro: é fantástico e já está ali na minha estante! Sei que demorei a lê-lo por conta dos estudos, mas é muito, muito bom! Mas chega desse meu lero-lero e confiram a resenha (espero que gostem).


Poesia de Álvaro de Campos, Fernando Pessoa, São Paulo: Martin Claret, 2006, 600 pág.

       Álvaro de Campos é um dos muitos heterônimos de Fernando Pessoa e como este fez uma biografia para cada um de seus heterônimos, temos que Campos nasceu em Tavira da Serra Grande, estudou engenharia naval e dentre todos os heterônimos foi o único a manifestar fases poéticas.
       Neste volume de poesias somos apresentados a um poeta amante efusivo do modernismo e das máquinas. Poeta disposto a sentir tudo de todas as maneiras. Poeta obstinado a cantar tudo "Canto, e canto o presente e também o passado e o futuro,/ Porque o presente é todo o passado e todo o futuro" (p.60).
       Ao todo, neste livro, são contados 245 produções poéticas desse heterônimo, divididas de acordo com as fases poéticas vividas pelo poeta - eu achei fantástica essa divisão -, que são: O Poeta Decadente (1913-1914); O Engenheiro Sensacionista (1914-1922); O Engenheiro Metafísico (1923-1930); e O Engenheiro Aposentado (1931-1935), após esta divisão também há alguns poemas Post-scriptum e alguns Apêndices.
       Dentre os muitos poemas presentes tempo: Opiário (da fase: O Poeta Decadente), Ode Triunfal, Ode Marítima, Ode Marcia, Saudação a Walt Whitman, A Passagem das Horas (estes da fase: Engenheiro Sensacionista), Lisbons Revisited, Ode Mortal, Aniversário (estes da fase: O Engenheiro Metafísico), Magnificat (da fase: O Engenheiro Aposentado).
       Esta edição também traz algumas Notas que auxiliam na leitura dos poemas e apesar de ter 600 páginas temos que reconhecer que é pouco se observarmos a magnitude da obra de Álvaro de Campos. Realmente um poeta que merece destaque. Fernando Pessoa conseguiu algo que nenhum outro poeta jamais conseguiu e talvez não haja outro que consiga: multiplicou-se, despersonalizou-se, tudo isto para ser o Mundo, as Pessoas, as Máquinas. Ser a essência e nunca - jamais - a aparência.
       Em suma, esta obra é indicada para as pessoas que apreciam uma boa poesia e se deixem guiar pela viagem que a poesia de Campos proporciona. Contudo, também indico esta obra para todo e qualquer tipo de leitor que queira adentrar no mundo da poesia, que adentre no mundo poético através dos Grandes e Universais Poetas! Vale a pena cada momento de leitura! 

Poesia de Álvaro de Campos - Fernando Pessoa (resenha)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Saudações Leitores!
Hoje postarei a resenha de um livro que particularmente me encantou: um livro de poesias de Alberto Caeiro, um dos muitos heterônimos de Fernando Pessoa, sua poesia é de tal magnitude que é considerado o Mestre de todos os outros heterônimos e inclusive do próprio F. Pessoa. Vale a pena ler a obra!!!


Poemas Completos de Alberto Caeiro, Fernando Pessoa, São Paulo: Martin Claret, 2006, 179 pág.

      Alberto Caeiro é um dos heterônimos de Fernando Pessoa. Entretanto, Caeiro, é considerado o mestre de todos os outros heterônimos inclusive do próprio ortônimo de Pessoa. Caeiro é o poeta da natureza, um poeta sem metafísica, que vê as coisas como elas são sem pensar muito já que “Pensar é essencialmente errar” (p.116).
     Nesta coletânea de poemas de Caeiro somos apresentados a um poeta cuja suas poesias são inspirações da natureza, suas poesias são de uma objetividade e de certa forma racionalidade incríveis. Suas poesias estão arraigadas nas sensações: "Talvez quem vê bem não sirva para sentir” (p.87) já que "Sentir é estar distraído." (p.105).
      Nesta obra temos três poemas “O Guardador de Rebanhos”: “Sou um guardador de rebanhos./ O rebanho é os meus pensamentos/ E os meus pensamentos são todos sensações./ Penso com os olhos e com os ouvidos/ E com as mãos e os pés/ E com o nariz e a boa.” (p.38); “O Pastor Amoroso”: "Amar é pensar./ E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela./ Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela." (p.86); e “Poemas Inconjuntos”: "Uma vez amei, julguei que me amariam,/ Mas não fui amado./Não fui amado pela única grande razão - / Porque não tinha que ser." (p.104).
      Esta obra com certeza tem um halo inspirador.  Sem sombra de dúvida, Fernando Pessoa é um poeta de imensurável importância para a literatura não só portuguesa, mas mundial. Sendo assim, indico a leitura dessa obra para todos os amantes de poesia, para aqueles que buscam inspiração e conseguem ver nas palavras motivos para viajar, Caeiro nos proporciona uma viagem maravilhosa!

Poemas Completos de Alberto Caeiro - Fernando Pessoa (resenha)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

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