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Saudações Leitores!
A Indomável Sofia caiu como uma luva, pois era exatamente o livro leve, engraçado, irônico que eu precisava no momento e isso me fez amar essa leitura, que, aliás foi cortesia da Editora Record! Saiba mais sobre o livro AQUI.


A Indomável Sofia, Georgette Heyer, Rio de Janeiro: Record, 2016, 406 pág.
Traduzido por Neide Câmera Loureiro

The Grand Sophy (1950) é um romance histórico escrito pela romancista inglesa Georgete Heyer (1902-1974) que era bastante popular, muito embora fosse esquecida pela crítica. O fato é que até receber o exemplar de A Indomável Sofia não conhecia essa escritora - para ser bem honesta: nunca tinha ouvido falar, logo também não sou leitora de carteirinha de romances históricos.

Consegui apreciar bastante A Indomável Sofia, é um livro clichê, pois logo que começamos já sabemos aonde a história vai nos levar, mas há muitos fatos engraçadíssimos que dão a obra uma característica encantadora e envolvente. Impossível é não se divertir com esse romance em mãos.



Sobre o enredo temos Sofia filha de Sir Horace que, viúvo, indo fazer uma viagem para o Brasil, pede o imenso favor a sua irmão Lady Ombersley de ficar com sua filha por tempo indeterminado, no entanto o pai é todo elogios para com a filha, dizendo que ela é calma, sabe se cuidar e que não dará nenhuma preocupação e despesa à família.

Sir Horace é muito otimista, pois na verdade Sofia é como um furacão. onde passa deixa uma infinidade de destroços: estabanada, opiniosa, corajosa, teimosa, ela não liga para a opinião alheia e quer comandar sua vida sozinha. Isso vai ser um problema muito grande, pois seu primo Charles Rivenhall não gosta das atitudes dela, já que considera que mulher tem que ser recatada e conviver reservada e não uma vida de leviandade - como ele diz.


Em A Indomável Sofia temos vários romances bastante divertidos, que tomam mais "espaços" que o da própria Sofia, pois a personagem principal procura ajudar e solucionar todos os problemas amorosos dos outros ao invés do seu. Ela bola tramas e jogos inteligentíssimos que embora sejam um pouco fora do comum para a época tem resultados bem esperados.

Além disso com seu jeito inteligente e carismático Sofia conquista muitas pessoas e consegue exatamente o que quer e quando quer. Ela é extremamente engraçada e embora seja um contraste muito grande em relação a Charles, os dois se entendem mesmo quando estão brigando.


Para ser bem honesta, nunca tinha lido um romance histórico que me fizesse admirar tanto uma personagem feminina como este, Sofia é o exemplo de tudo o que não deveria ser naquela época, mas que prova que ela lutava contra as convenções sociais e a mudança do status feminino na sociedade, além do mais ela é super bem humorada, não tem tempo ruim para essa moça. A personagem brilhou durante todo o livro!

Estou encantada com o livro e acho uma leitura indicada para quem quer algo leve e despretensioso, sobretudo, após leituras pesadas. Aliás, quem é fã de romances históricos, acredito que esta é uma leitura imperdível. 


Resenha: A Indomável Sofia - Georgette Heyer

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Saudações Leitores!
Esperei demais de O Maravilhoso Agora* e ele, tadinho, não superou e nem chegou perto de onde estavam minhas expectativas, achei a leitura um tédio apesar de trazer uma história bem real e reflexiva, mas eu esperava mais... puxa, julguei o livro pela capa e esse título tão fofo, vez por outra cometo esse erro, mas não tirem conclusões precipitadas, deixem-me explicar melhor:

O Maravilhoso Agora, Tim Tharp, Rio de Janeiro: Record, 2014, 320 pág.
Traduzido por Juliana Romeiro

The Spectacular Now (2008) foi escrito por Tim Tharp, e foi finalista do National Book Award e ganhou uma adaptação cinematografica.
O Maravilhoso Agora foi um livro que ficou muito aquém das minhas expectativas, na verdade eu esperava algo fofo e lindo, afinal olhando essa capa e o título é impossível não criar altas expectativas, mas infelizmente – as minhas – não foram superadas.
Temos um narrador personagem, Sutter Keely, que vai nos contar toda a sua vida de agito e irresponsabilidade, porque o rapaz de 17 anos vai de mal a pior: não liga para a escola, passa o dia bebendo uísque com 7Up (um alcoolátra), está sempre em festa e é o típico cara descolado, mas sem noção.
Ele vive sua vida de forma irresponsável e sem planos para o futuro. Sutter só está preocupado com o agora. No entanto, quando ele encontra uma namorada para seu melhor amigo Ricky, ele acaba sendo abandonado. Para completar, Cassidy – na morada de Sutter – o abandona, pois está cansada de tentar fazer com que ele leve a sério os seus sentimentos e tente fazer planos para o futuro de ambos.
É aí que a vida de Sutter começa a perder totalmente as estribeiras: sem amigo, sem namorada ele acaba exagerando a cada dia na bebida, nas festas e desmoralizando sua mãe e o padrasto. Sutter não liga para ninguém, é um dos caras mais egoístas que você pode imaginar, e o pior ele se acha o máximo.
Daí, depois de uma noite de farra ele conhece a dócil e submissa Aimee, que além de estudar na mesma escola que ele, é entregadora de jornal para ajudar a mãe com as despesas da casa.
Aimee acaba por se tornar um projeto para Sutter, ele começa a mudar a garota e a ser o que os pais costumam dizer: “uma má influência”. Aimee passa a beber descontroladamente, chamar palavrão, brigar entre outras coisas. Há uma verdadeira transformação e todos ficam chocados com isso.
Em O Maravilhoso Agora passamos o livro inteiro odiando Sutter, mas não perdemos a esperança de que ele possa mudar, então é um baque certeiro quando percebemos que ao invés de se tornar uma pessoa melhor acaba tornando uma pessoa boa (Aimee) em alguém ruim me deu vontade de esmagar o escritor por essa crueldade, não obstante, percebo que na vida real é bem mais provável a transformação que aconteceu no livro do que a que eu esperava que acontecesse.
Pegou-me desprevenida o desfecho porque foi extremamente realista e cruel, muitas vezes, pego um livro para fugir da realidade, então encontrar algo tão real dentro dessas páginas me deixou frustrada, pois eu não esperava.
O fato é que também não consegui gostar muito da narrativa, achei cansativa e quase um sonífero – talvez porque não gostei do livro – então, mesmo reconhecendo que o autor escreve muito bem e criou um enredo realista não consegui gostar do livro. Achei realmente monótono.
Por conta dos pontos que salientei, fico impossibilitada de indicar esse livro, mas é claro que como todos os leitores tem um gosto particular, certamente uns poderão gostar e outros não... Acredito, ainda, que a melhor forma de sabermos se gostamos ou não de determinada leitura é lermos...

*Esse livro foi cortesia da Editora Record, para saber mais sobre o mesmo, clique AQUI.

Resenha: O Maravilhoso Agora - Tim Tharp

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Saudações Leitores!
Com certeza todos já ouviram falar de Becky Bloom, provavelmente Os Delírios de Consumo de Becky Bloom é o chick-lit mais famoso que já ouvimos falar, portanto, não nego que fazia anos que eu desejava ler esse livro e quando tive a oportunidade eu a agarrei com todas as minhas forças, mas tentei segurar minhas expectativas.... quem disse que consegui?


Os Delírios de Consumo de Becky Bloom, Sophie Kinsella, Rio de Janeiro: Record, 2006, 432 pág.
Traduzido por Eliane Fraga

The Secret Dreamworld of a Shopaholic, publicado originalmente em 2000, foi escrito pela inglesa Sophie Kinsella, autora best-seller conhecida e amada por sua peculiar capacidade de escrever Chick-lits. Os Delírios de Consumo de Becky Bloom trata-se do primeiro livro da série Becky Bloom. O livro já foi adaptado cinematograficamente em 2009.
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom é um dos casos em que assisti ao filme muito antes de ter lido ao livro, como amei o filme fiquei bastante curiosa para ler o livro que o originou, contudo, ao mesmo tempo que a curiosidade foi despertada eu fiquei temerosa: e se eu não gostasse do livro? Dei um freio nas expectativas e agarrei a primeira oportunidade que tive para o ler. Gostei bastante da experiência.
Pode soar meio clichê, mas é sempre bom frisar que o livro não tem nada a ver com o filme (ou vice-versa), a ideia central está ali, mas não há muita semelhança. O importante nisso tudo é que ambas as produções (literária e cinematográfica) são muito boas e é diversão na certa.
Sophie Kinsella consegue ser leve, engraçada e despretensiosa em seu livro – o primeiro livro da escritora que já li e me surpreendi – e encadeou uma sucessão de fatos, situações e personagens engraçadas.
Em linhas gerais temos uma personagem consumista chamada Becky Bloom que consegue gastar muito (muuuuuuuito mesmo) mais do que o que ganha e o pior não consegue economizar ou deixar de comprar, ela simplesmente encontra qualquer motivo e desculpa para comprar algo – nem que seja um livro de receitas – e essa situação chega a ser tão calamitosa que Becky passa a ser cobrada compulsivamente. Outro ponto é que Becky não gosta de seu emprego (jornalista financeira) e acaba não se entregado ao trabalho.
E aquele ditado: Sorte no jogo, azar no amor, parece não fazer o menor sentido na vida de Becky, a pobre tem todos os aspectos de sua vida terrivelmente desorganizados e parece ficar cada vez pior. Até que Becky descobre um mistério sobre um dos bancos e acaba indo parar num debate televisivo com Luke Brandon, um milionário que representa o banco. Aparentemente quando as coisas parecem piorar aparece uma sutil luz no fim do túnel.
Como já salientei: Os Delírios de Consumo de Becky Bloom é bastante engraçado e, embora, não tenha sido como esperei eu consegui apreciar a leitura e estou ansiosa para continuar lendo os livros da série.

Resenha: Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (Vol.1) - Sophie Kinsella

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Saudações Leitores!
Eu realmente gosto de chick lit e quando li Jane Costello eu me encantei pela escrita dela e corri enfim consegui comprar o livro Damas de Honra que foi o primeiro livro dela publicado no Brasil, mas por conta do preço eu ainda não tinha me jogado nessa compra. Hoje trago a resenha sobre minha experiência de leitura...


Damas de Honra, Jane Costello, Rio de Janeiro: Record, 2012, 431 pág.
Traduzido por Ryta Vinagre

Bridesmaids (2008) foi o primeiro livro da Jane Costello publicado no Brasil, mas confesso que não foi o primeiro livro da autora que li, e sim, Quase Casados. Costello é autora de chick lit, que são uma graça e pude constatar sua soberania ao ler Damas de Honra.
No livro, conhecemos Evie que te, 27 anos, mas nunca se apaixonou e todos os seus relacionamentos (que não foram poucos) são muito passageiros. Até aí, tudo bem, mas as coisas começam a ficar bizarras quando em intervalos curtíssimos, Evie, é convidada para ser dama de honra de quatro casamentos (inclusive o de sua mãe), e tal fato só serve para esfregar em sua cara que o tempo está passando e ela continua incapaz de encontrar um cara legal por quem se apaixonar.
Damas de Honra é um livro bastante clichê e lembra muito aquelas comédias românticas americanas em que tudo de errado, engraçado e muito louco acontece com a personagem principal. De fato, tudo de mais estrambólico acontece com Evie (a pobrezinha é uma das personagens mais azaradas que conheci), inclusive, em todos os casamentos em que é dama de honra ela consegue visualizar vários de seus ex-namorados, alguns que não estão nada satisfeitos com o término de namoro, outros esperançosos por traça-la de novo, mas, é claro, Evie, não está interessada e vai tentar se safar de todas as confusões envolvendo relacionamentos passados.
Até que ela se depara com um cara absurdamente lindo, sexy, gostoso, rico e inteligente, mas que está acompanhado de Valentina, outra dama de honra e amiga pessoal de Evie.
Damas de Honra é um livro particularmente engraçado, um achado em matéria de chick lit, além do mais não é só Evie que ganha a cena por ser a personagem principal, mas suas amigas Charlotte, Valentina, Georgia e Grace são peculiarmente preciosas durante a narrativa. E Jane Costello não deixa a desejar em matéria de contar a história de todas as personagens de forma engraçada e reflexiva. Cada uma tem um bom motivo e um papel fundamental na vida e na história de Evie.
Em resumo, esse livro é bem engraçado e tem muitas situações cômicas que vão fazer sorrir, além disso, é uma leitura leve, portanto, se você é fã de chick lit vá em frete, você precisa ler esse livro.


Resenha: Damas de Honra - Jane Costello

domingo, 4 de outubro de 2015

Saudações Leitores!
Há algum tempo uma amiga me falou de sua vontade de ler Os E-mails de Holly e eu guardei o nome desse livro junto com minha vontade de ler, digamos que ele faz anos que o desejava e, ou ele estava muito caro e o frete mais caro ainda ou ele estava barato e o frete dava para comprar tipo uns dez livros e eu nunca comprava, mas com o passar dos anos e a pesquisa apurada no exemplar, consegui encontrá-lo por um preço bacana e com um frete acessível então agarrei a oportunidade e hoje vocês conferem minha opinião sobre a leitura.

Os E-mails de Holly, Holly Denham, Rio de Janeiro: Record, 2011, 770 pág.
Traduzido por Ana Ban

Holly’s inbox ou Os E-mails de Holly, título brasileiro, foi escrito por um autor que utiliza o pseudônimo Holly Denham, que neste livro é a personagem também! Só esse pequeno/grande detalha já nos desperta a curiosidade.
O livro todo é em formato de e-mails, isto é, vamos acompanhando a história de Holly na medida em que ela troca e-mails com parentes e amigos. Logo no principio descobrimos que Holly acabou de começar um emprego novo como recepcionista em um Banco de Investimentos, em Londres.
Esse novo emprego a tirou do sério, pois ela não tinha muita experiência na área e eram muitos telefonemas, reservas, reuniões e muitas outras atividades que ela tinha que dar conta. Para tentar desabafar e ficar por dentro das fofocas ela começou a trocar e-mails com a companheira da recepção Trish, que entre dicas, fofocas, confidências acabam segurando ‘as pontas’ uma da outra, quando necessário.
Holly também troca e-mails com seus amigos Jason (gerente de um hotel) e Aisha. Jason é gay e superengraçado, ama fofocas! Aisha é uma aventureira, inconsequente e absurdamente tarada, ela não dispensa sexo por nada! Esses dois são personagens que me arrancaram risos, são os melhores amigos que Holly podia ter: os mais sinceros e mais loucos do mundo!
Claro que, como todo chick-lit, Os E-mails de Holly têm muito romance: um cara safado, bonitão, sexy e cachorro, mas que faz qualquer um suspirar, portanto, através das trocas de e-mails ficamos sabendo em qual “pé” está o relacionamento e qual a fase.
Nesse livro também temos os antagonistas chatos, implicantes, idiotas e invejosos, que nos tiram do sério, mas que dá dinâmica e emoção ao livro. Particularmente, achei Os E-mails de Holly, uma leitura bem divertia e rápida, mesmo contendo mais de 700 páginas, pois é tão fluída que poderia ter mais de 1000 páginas, é muito divertido.
 

Resenha: Os E-mails de Holly - Holly Denham

domingo, 13 de setembro de 2015

Saudações Leitores!
Recebi o Sr. Daniels* de surpresa em minha casa, nunca tinha ouvido falar nem no livro e nem na escritora, mas que doce surpresa, que maravilha de livro. Não conseguia nem soltá-lo que já me doía ficar longe do Sr. Daniels.


Sr. Daniels, Brittainy C. Cherry, Rio de Janeiro: Record, 2015, 322 pág.
Traduzido por Alda Lima

Loving Mr. Daniels (2014), no Brasil apenas Sr. Daniels, escrito por Brittainy C. Cherry, foi uma grande surpresa para mim porque eu não imaginei que a narrativa e os personagens iriam me cativar tanto, isto é, eu não tinha alimentado nenhuma expectativa sobre a leitura, na verdade cheguei até a pensar que seria uma bom livro para relaxar após uma leitura conturbada (como foi minha leitura anterior), então, surpreendi-me com esta estória.
Temos um livro intercalado com a narração em primeira pessoa: Ashlyn e Sr. Daniels, e nelas vamos acompanhar a vida dos dois, todos os altos e baixos, as dores, amores e paixões.
Ashlyn, de 19 anos, acabou de perder sua irmã gêmea, Gabby, para a leucemia. Sr. Daniels, 22 anos, teve a mãe assassinada, o pai morto recentemente e o irmão está preso. Ambos tem um histórico de vida bem conturbado. Ash sempre se achou inferior a Gabby e quando a irmã morreu, foi como se ela própria tivesse morrido, além do mais a mãe a enviou para morar com o pai, o que ela viu como se a mãe a estivesse abandonando por não conseguir olhar para ela sem lembrar de Gabby. 
"Havia dois tipos de luto. Aquele em que a pessoa abria seu coração para o mundo, sem deixar de dar valor às coisas, e vivia cada dia como se fosse o último. E aquele em que pessoa se fechava e vivia em seu próprio mundo, incapaz de se conectar com os outros." (p.47)
No entanto, Ash não tinha uma boa relação com o pai e ficou ainda mais revoltada ao perceber que ele tinha uma outra família, e que sua atual mulher tinha dois filhos que, Haily e Ryan. Parece que a vida de Ash vai piorar, mas aparentemente tantas mudanças fez bem para a garota. Aliás, quero deixar bem claro, aqui, que Haily e Ryan são os personagens secundários mais fofos do universo literário EVER. Eu queria que eles fossem meus irmão e morassem comigo a vida toda.
Ok, parei, voltando a resenha, sabemos que tudo o que é bom vem com alguns conflitos, e os conflitos promovem muita dor de cabeça, sobretudo quando Ashlyn descobre que o músico que ela agarrou na noite passada é seu professor de inglês, Sr. Daniels.
"Eu não quero ser seu amigo. Quero ser seu, quero que você seja minha, e odeio não podermos ser "nós". Porque acho que fomos feitos para ser " nós"" (p.142)
Desse modo tudo que era bom começa a ser ruim, porque ambos têm que agir de forma ética, mas não sabem como controlar a intensa atração física que sentem um pelo outro. É indiscutível como Ashlyn e o Sr. Daniels tem uma composição explosiva, o casal simplesmente tirava meu fôlego a todo o momento, veja bem: bonitos, sexys, inteligentes, amantes de Shakespeare e música... PARA tudo que um Sr. Daniels só para mim. Ele existe? Façam ele existir, pls!
"Será que ele estava flertando comigo? Porque se tinha um momento em que eu gostaria que uma pessoa flertasse comigo, era enquanto falávamos sobre livros. Não havia nada mais sexy do que um henino-momem inteligente, especialmente quando ele era capaz de fazer meu coração dar piruetas." (p.63)
Além a história de tirar o fôlego, o romance tem contornos bem eróticos, mas não vulgares - como muitos livros que vemos no mercado - o foco é o romance e a forma como eles vão lidar com a situação complexas entre professor e aluna, o romance secreto e tudo isso. 
"Você merece muito mais do que ficar se escondendo nos portões da escola. Você não merece ser o segredo de ninguém, Ashlyn. Você merece ser o refrão da música favorita de uma pessoa. Você merece ser a dedicatória no livro favorito de alguém." (p.208)
Brittainy C. Cherry não escreveu apenas um livro romântico e de tirar o fôlego, a narrativa traz elementos muito mais complexos como: bullying, homossexualismo, sexo, família, morte, perda. Sei que esses elementos podem estar bem saturados na literatura, sobretudo o bullying, o homossexualismo e o sexo, mas Brittainy, tem uma forma de abordar esses assuntos delicados de forma realista e nos deixando alertas para uma realidade contemporânea, isso não quer dizer que ela trate esses assuntos de forma banal e visto como normais, mas ela trata de maneira real, ela expõe o que está todo dia em nossas vidas e que muitas vezes fechamos os olhos para não ver porque determinados assuntos incomodam. Brittainy C. Cherry dá aquela cutucada no leitor de forma que não aparenta ser cutucada. É lindo.
"Porque fingir ser feliz é quase como ser feliz. Até você lembrar que é apenas fingimento. Então você fica triste. Realmente triste. Porque usar uma máscara todos os dias da sua vida é a coisa mais difícil do mundo. E depois de um tempo, você tem um pouco de medo porque a máscara se torna você." (p.120)
Sr. Daniels foi uma das leituras que mais me surpreenderam este ano, jamais pensei que um livro aparentemente tão simples e voltado ao público juvenil pudesse ser tão denso, envolvente e extasiante. Ao virar a última página do livro posso dizer categoricamente, que a cada página eu me apaixonava mais e mais pelo Sr. Daniels e o desejava, porque ele sabe ser poético, tratar uma mulher e sabe ser sexy, sobretudo quando ele fica esfregando a nuca. Ai, me arrepio. Pra finalizar só digo uma coisa: este é um daqueles romances que nos fazem suspirar o tempo todo e ficar desejando um mocinho e um amor assim em nossas vidas.


*Esse livro foi cortesia da Editora Record, para mais informações sobre o mesmo, clique AQUI.

Resenha: Sr. Daniels - Brittainy C. Cherry

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Saudações Leitores!
O que posso dizer de Encontros no Parque*? Foi paixão a primeira vista por essa capa, depois eu imaginei que seria uma leitura engraçada, mas não foi, no entanto isso não tornou o livro ruim, pelo contrário chamou minha atenção a seriedade e a delicadeza com que os assuntos foram abordados e, confesso, este foi um dos livros que nada tem a ver com o estilo de livros que comumente leio, entendam o motivo:


Encontros no Parque, Hilary Boyd, Rio de Janeiro: Record, 2014, 336 pág.
Tradução de Eliane Fraga

O título original é Thursdays In The Park (2011) que na tradução literal seria “Quintas-feiras no parque”, mas na versão brasileira recebeu um título que, a meu ver, ficou bem charmoso Encontros no Parque. O livro foi escrito pela britânica Hilary Boyd que se tornou uma escritora best-seller, que antes de se tornar famosa recebeu muitos “não” em particular por Encontros no Parque. A escritora é conhecida por trazer em seus livros personagens mais maduros e mostrar que o amor chega a todas as idades.
No livro acompanhamos a história de Jeanie, uma mulher com 59 anos e que no decorrer da narrativa completa 60 anos de idade. Ela vive um casamento frio e vazio com George, há 10 anos o casal não dorme mais no mesmo quarto, não fazem amor e não conversam sobre suas intimidades e sentimentos. É um relacionamento sufocante, mas que teve um fruto: a filha do casal também já é casada e tem uma filha.
Jeanie até aprendeu a ‘rebolar’ conforme a música tocada no decorrer de seu casamento, afinal ela trabalha em sua loja e ama o que faz, além do mais tem a neta com quem passa todas as quintas-feiras no parque (por isso o título original do livro). É por causa de sua neta que Jeanie conhece Ray no mesmo parque que frequentam, ele também está ali com o seu neto. Ambas as crianças passam a brincar juntas e os avós começam uma amizade.
No decorrer do tempo Ray se mostra ser exatamente o que George não é e, nesse ínterim, Jeanie percebe estar se apaixonando por ele. O pior, ou melhor: aos 60 anos de idade não é um risco se apaixonar? E seu casamento? São muitos os conflitos psicológicos que são abordados nesse romance: valores, conceitos, sentimentos, felicidade, infidelidade. Tudo isso é um novo mundo para Ray, Jeanie e George.
Hilary Boyd consegue, durante a narrativa, mostrar tudo o que levou cada personagem da obra (incluindo a filha de Jeanie e seu marido) a serem quem são. Na verdade, o leitor se vê diante de seus próprios conceitos éticos e a vontade de desmoronar: torcer para que Jeanie e George se reconciliem ou que Jeanie fique com Ray...
Encontros no Parque mexeu com aquilo que considero certo e errado e me fez perceber como é tênue essa linha e quão facilmente ela pode ser partida, não posso dizer que o livro é de tirar o fôlego, porque não é e até mesmo a narrativa não chega a ser viciante. Mas o que me chamou atenção foi o fato dos personagens serem maduros e cativarem tanto, geralmente nós, jovens, temos a ilusão de achar que o amor é jovem e que os idosos não sentem, mas neste livro percebemos o contrário e até mesmo reflexões sobre o passar do tempo.
Se você está cansado de ler romances com personagens adolescentes ou parcialmente jovens e inconsequentes e cheios de mimimis, com certeza você precisa ler Encontros no Parque, você vai se chocar o quanto um relacionamento maduro e decidido pode ser especialmente lindo, mas leia esse livro com pés no chão ele é bem real, não existem loucuras amorosas ou frases de efeito, mas é tudo uma questão de decisão para o amor acontecer. Tão real!


*Este livro foi cortesia da Editora Record, para saber mais sobre ele clique AQUI.

Resenha: Encontros no Parque - Hilary Boyd

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Saudações Leitores!
Confesso que o que mais me chamou atenção em Os Últimos Preparativos* foi a capa e o título, então quando li a sinopse fiquei bem curiosa, a pessoa que escreveu a sinopse fez um bom trabalho, tão bom que me convenceu que o livro era de um jeito, mas foi completamente diferente do que eu imaginei que fosse, entenda o que estou querendo dizer na resenha abaixo:


Os Últimos Preparativos, Maggie Shiptead, Rio de Janeiro: Record, 2014, 336 pág.
Tradução de Julián Fuks

Seating Arrangements que ao pé da letra em sua tradução seria mais ou menos como “Arranjo de lugares/assentos” acabou sendo traduzido por Os Últimos Preparativos que, devo admitir, ficou bem mais interessante e TUDO a ver do que o título original.
Acredito que criei algumas expectativas com esse livro, estava imaginando uma história completamente diferente do que a que encontrei em Os Últimos Preparativos, pela sinopse, imaginei-o cheio de romance e comédia, mas me enganei redondamente e isso tornou a leitura tremendamente maçante e enfadonha para mim.
De antemão preciso dizer que a história se passa em um final de semana de preparativos para o casamento de Daphne, filha de Winn Van Meter – isto é o livro se passa em três dias, de quinta-feira, sexta-feira e sábado (o dia do casamento). Todos os convidados são recebidos na ilha de Waskeke e os convidados mais íntimos ficam hospedados na casa dos Van Meter a fim de fazerem as provas das roupas, maquiagens, unhas, lugares nas mesas e todos os preparativos que uma festa de casamento exige.
No meio de tanta gente reunida é claro que vão acontecer escândalos e situações improváveis, mas que são comuns em todos os casamentos. Logo a família Van Meter é uma família elitista que está preocupada em aparentar ser o que não é e escândalos não são bem-vindos, portanto muita coisa que vai acontecer será tomada por escandalosa.
Na verdade, Winn cogita ser infiel a esposa com Agatha a amiga da sua filha, e Lívia – a irmã da noiva e filha de Winn – esta passando por um término de relacionamento doloroso e quer provar que estar por cima, mas acaba fazendo as piores tolices nesse fim de semana.
Depois desse breve resumo do que se trata o livro conseguem entender o motivo da minha curiosidade? A história tinha tudo para ser engraçada, mas infelizmente algo saiu muito, muito, muito errado. O primeiro erro foi a construção dos personagens: frios, vazios e desinteressantes. O segundo erro diz respeito à narrativa maçante e psicológica demais, onde poderia haver mais ação e momentos engraçados. O terceiro erro se trata de um romance que definitivamente não existe e tudo parece girar em torno de sexo, poder e status. O quinto erro se refere ao final previsível pelo andar da carruagem.
Quais os motivos para ler Os Últimos Preparativos? Apesar dos pesares achei que Maggie Shiptead escreve muito bem, portanto, deve levar o crédito quanto à escrita, não é uma leitura fácil e que quer se fazer entender, é uma escrita sutil e psicológica.
Narrativas psicológicas são bastante difíceis porque necessitam ligar as ideias e os fios não podem ficar soltos. A autora consegue ligar todos os pontos, tudo fica com respostas. E conseguimos visualizar bem o interior dos personagens, mas infelizmente ver e entender os personagens não os tornou reais, a autora teve sérias dificuldades em imprimir emoções em suas palavras.
Contudo, mesmo reconhecendo isso, não tenho palavras para dizer o quanto esse livro foi uma leitura frustrante, até mesmo os elementos que deveriam ser surpresa não salvaram o livro e, acredito, Os Últimos Preparativos encalhou tal qual a baleia que encalhou na praia em um dos momentos dessa narrativa.


*Esse livro foi cortesia da Editora Record, para saber mais clique AQUI.

Resenha: Os Últimos Preparativos - Maggie Shiptead

domingo, 7 de dezembro de 2014

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