Quando descobri que existia esse filme é claro que senti a necessidade de assistir, pois é a adaptação de um livro que amo muito. Na primeira vez que li O Céu está em Todo Lugar e fiquei muito comovida com a história, apesar de ter encontrado pontos que me incomodaram. Enfim, o fato é que antes de assistir ao filme resolvi fazer uma releitura do volume e agora, depois de reler e assistir a película, venho contar o que achei da adaptação.
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Ao fazer a releitura de Um Céu está em todo lugar só pude confirmar o quanto esse livro é apaixonante, mesmo tratando de um tema difícil
Saudações Leitores!
Vamos de releitura? Recentemente soube que o filme O Céu Está em Todo Lugar estava disponível na Disney+ e como fazem anos que li o volume (logo que foi lançado no Brasil) decidi fazer a releitura para depois conferir o filme e fiquei super receosa, pois poderia mudar de opinião e esse livro tem um lugar cativo no meu coração, porém a releitura só fortificou o que eu achava e me deu uma perspectiva a mais, pois percebi coisas que antes não havia percebido.
O Céu Está em Todo Lugar - Jandy Nelson (resenha / releitura)
segunda-feira, 7 de agosto de 2023
Saudações Leitores!
Eu estava tão ansiosa para ler Eu Te Darei o Sol* que não pensei duas vezes ao começar a ler assim que o exemplar pousou em minhas mãos, contudo, não foi bem o que eu esperava encontrar e admito: Jandy Nelson conseguiu me decepcionar, a leitura se arrastou por longas duas semanas, explico minha afirmação na resenha abaixo, confira:
Eu Te Darei o Sol, Jandy
Nelson, Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito, 2015, 384 pág.
Traduzido por Paulo
Polzonoff Junior
I’ll Give You The Sun (2014) no Brasil Eu Te Darei o Sol foi escrito por Jandy Nelson, mesma autora de O
Céu Esta em Todo Lugar, já resenhado no DLL.
Nem
sei como explicar o tamanho da minha frustração ao ler Eu Te Darei o Sol, acredito que criei expectativas demais, pois
quando li O
Céu Esta em Todo Lugar eu amei do fundo do meu coração e estava
pensando na minha experiência maravilhosa e quando me deparei com este novo
livro da Jandy Nelson, foi difícil não criar expectativas.
As
expectativas me deixaram arrasada, eu esperava algo bonitinho, leve, engraçado
e viciante, mas me deparei com uma narrativa lenta, cansativa, exaustiva e que
me dava sono todas as vezes que pegava o livro para ler.
"[...] talvez uma pessoa seja feita de várias pessoas. Talvez estejamos acumulando novas personalidades o tempo todo. Carregando-as ao fazermos nossas escolhas, boas e más, enquanto erramos, organizamos, perdemos a cabeça, encontramos nossa cabeça, desabamos, nos apaixonamos, sofremos, crescemos, nos retiramos do mundo, mergulhamos no mundo, ao criarmos coisas e destruirmos coisas." (p.360)
Quero
deixar claro que Eu Te Darei o Sol
tem uma estória bem interessante e que fugiu do clichê total presente no
primeiro livro da autora que li, mas o assunto “inédito” não salvou a
narrativa.
Senti
que Jandy Nelson se perdeu na hora de escrever, teve uma ideia genial e
destruiu. Não lapidou a obra. Portanto, temos a história de dois irmãos gêmeos
Noah e Jude, que é contada por eles mesmos, no entanto, em dois tempos: passado
e presente. O passado é contato pelo ponto e vista de Noah, quando tinha 13-14
anos, e o presente é contato por Jude, aos 16 anos.
"Talvez algumas pessoas simplesmente tenham sido feitas para estar na mesma história." (p.371)
Cada
detalhe que Noah e Jude conta vão desenvolvendo a trama cujas ideias foram até
bem elaboradas, fato que deixa o leitor a par de tudo sendo capaz de desvendar
o mistério da família de Jude e Noah.
Eu Te Darei o Sol apesar de ter sido
uma leitura chata, têm uma história incrível e que nos faz refletir sobre
destino, amor, perdas, mentiras. Qualquer coisa em nossas vidas tem uma
consequência. Aborda também temas contemporâneos como: homossexualismo,
bullying, fofocas, família (que por sinal é o que estamos vendo da maioria dos livros hoje em dia).
Entre
Noah e Jude, prefiro Noah, ele é muito mais legal, Jude é muito neurótica e supersticiosa...
isso me incomodou tanto. Nunca pensei que fosse me incomodar com isso, mas
achava uma chatice as partes em que tinha ‘citações’ da bíblia de superstições
dela e o dom de ver fantasmas. Um saco.
Vou
deixar passar a oportunidade de indicar esse livro, porque não faço a menor
ideia de quem poderia gostar, tipo, eu não gosto de indicar livros que me dão
sono, mas para não bancar a crítica chata saliento que a história é bacana,
mas infelizmente foi mal desenvolvida no quesito escrita.
*Este livro foi cortesia da Editora Novo Conceito, para saber mais sobre o mesmo, clique AQUI.
Resenha: Eu Te Darei o Sol - Jandy Nelson
terça-feira, 28 de julho de 2015
Saudações Leitores!
Desde que eu soube do lançamento de O céu está em todo lugar e li a sinopse e olhei para a capa foi paixão a primeira vista e o desejo descontrolado de ter e ler esse livro se apossou de todos os centímetros de meu corpo (sou exageradamente exagerada #fato), o certo é que ganhei o exemplar numa promoção \õ/ e finalmente o li! Confiram a resenha:
O Céu está em todo lugar, Jandy Nelson, São Paulo: Novo Conceito, 2011, 423 pág. (traduzido por Marsely de Marco Dantas)
Lançado originalmente 2010 com o título The sky is everywhere, é o livro de estreia de Jandy Nelson, autora e agente literária.
O Céu está em todo lugar, é narrado em primeira pessoa, pela personagem Lennie Walker, uma adolescente que acaba de perder a irmã, Bailey, e ainda sente a perda por todos os lados, está inconformada e não sabe lidar com esse sentimento.
Mas o tempo não pausa para Lennie juntar os cacos de seu coração e colá-lo, então ela se obriga a voltar para a rotina da escola e lá acaba conhecendo um garoto novo, Joe Fontaine, que entra em sua vida magistralmente e ela acaba se apaixonando pelo rapaz mais feliz do mundo, pois ele não carrega a tristeza da perda. Entretanto, Lennie e Toby, (ex) namorado de sua falecida irmã, se aproximam consideravelmente já que ambos se entendem, ambos sentem falta da pessoa que amaram. Eis que está formado um “triângulo amoroso”.
“As coisas estão confusas: o garoto que devia me beijar age como um irmão, e o garoto que devia agir como um irmão não para de me beijar. Caramba!”. (p. 130)
A história é meio clichê, mas ser clichê não é ruim, nesse caso é muito bom! A narrativa se desenvolve fluentemente e de forma cativante, com uma sonoridade de música, afinal Lennie e Joe são músicos e a música é uma constante no livro, bem como a poesia, já que Lennie é apaixonada por literatura.
“Sempre imaginei a música presa dentro do clarinete, não dentro de mim. Mas e se a música for o que escapa de um coração partido?”. (p.143)
Apesar de ter gostado muito da história, confesso que Lennie é absurdamente egocêntrica e isso é perceptível em todos os momentos do livro, quando ela coloca a dor da perda da irmã acima da dor que a avó e o Tio Big também sentem, quando ela se afasta de todos os amigos numa reclusão justificada pelo fato de que ninguém entende o que ela sente, sendo que Sarah sua “melhor amiga” tenta entender e gostaria de estar ao lado dela o tempo todo.
Entretanto esse egoísmo é compreensível, pois Lennie perdeu a irmã e sua mãe a havia abandonado, ela de certa forma, por não ter a mãe perto, se espelhava em Bailey, sua irmã mais velha, e com a morte dela Lennie fica sem chão e tem que se descobrir, criar sua própria identidade sem espelho algum, apenas com seus próprios sonhos e desejos. Lennie tem que aprender a viver!
“Como vou sobreviver a esta saudade? [...] Não acredito que o tempo cura. Não quero. Se curar, não significa que aceitei o mundo sem ela”. (p.258)
Com essa perda de identidade Lennie vai fazendo algumas besteiras e, simplesmente, me chateei com o que ela fez com Toby e Joe, sendo que na situação em que ela se encontrava é difícil julgar. Uma coisa que posso dizer, com certeza, é que de tanto Lennie falar em Bailey (que ela era cheia de vida, atitude, etc, etc, etc...) fiquei com uma vontade louca de ter conhecido Bailey.
O céu está em todo lugar, é um livro belíssimo, e que mostra que é impossível esquecermos as pessoas que partiram se elas foram realmente importantes para a gente, mas que devemos aprender a lidar com a ausência.
Acerca da diagramação não me recordo de ter pegado em um livro mais bonito que O céu está em todo lugar em toda a minha vida! O livro é lindo e não há nem palavras para descrever sua beleza, só vendo e tocando. O diferencial já começa pela capa que tem uma textura diferente, as letras do livro são azuis e a divisão de cada capítulo é feita por uma página com a ilustração de um céu completamente azul e lindo, em alguns capítulos há folhas de papéis escritas por Lennie. Fabuloso!
Então, eu não sei como lhes explicar a beleza do livro e da história, portanto, fica a dica: adquiram um exemplar, respirem fundo e o leiam: fortes emoções estão guardadas em cada uma das 423 páginas do livro! Mais que indicado!
Camila Márcia
"A tristeza é uma casa em que as cadeiras se esqueceram de como nos segurar, os espelhos de como nos refletir, as paredes de como nos conter. A tristeza é uma casa que desaparece cada vez que alguém bate à porta, uma casa que se vai com o vento à menor rajada, que se enterra no solo enquanto todos estão dormindo. A tristeza é uma casa em que ninguém pode proteger você, em que a irmã mais nova vai envelhecer mais que a mais velha, em que as portas não deixam mais você entrar nem sair." (p.115)
Resenha: O Céu está em todo lugar - Jandy Nelson
quarta-feira, 11 de abril de 2012
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Eu sou assim: Levo meus livros comigo, para os lugares que vou. Às vezes até sei que não terei tempo de os ler, mas os levo mesmo assim, é porque ter a história por perto me acalma. [Michelle Trevisani]