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Saudações Leitores!
Li o livro A Química que há entre Nós em 2018 e quando soube da adaptação (produzida pela Amazon Prime Vídeo) fiquei bem empolgada para conferir, principalmente porque lembro que na época que li achei o livro um YA super diferente dos YAs da época, tanto é que me surpreendeu e me frustrou porque minhas expectativas estavam altíssima.

Hoje já reconheço que o livro foi bem melhor do que o que na época achei e até trouxe temas muito importantes e impactantes para serem discutidos, então fui conferir o filme e já quero conversar e até fazer um comparativo sobre o que achei.

A Química que Há entre Nós
Título original: Chemical Hearts
Gênero: Drama. Romance
Duração: 93 min.
Ano: 2020
País de Origem: Estados Unidos
Minha Avaliação: 
Sinopse: Henry Page, de 17 anos, nunca esteve apaixonado. Ele se imagina um romântico, mas o tipo de amor pelo qual ele está esperando ainda não aconteceu. Em vez disso, ele tem sido feliz em concentrar toda a sua atenção em finalmente se tornar o editor de jornal do ensino médio. Então, no primeiro dia do último ano, ele conhece Grace Town, e sabe que tudo está prestes a mudar.

SERÁ QUE FOI FIEL AO LIVRO?

Embora faça bastante tempo que li A Química que há entre Nós, ainda lembro bem da história e dos acontecimentos, mas provavelmente, esqueci pequenos e sutis detalhes e muitos deles fui lembrando na medida em que assistia a película, portanto, em minha humilde opinião, achei que o filme conseguiu capturar toda a essência do enredo e das emoções que o livro me passou na época. Já que os livros tem dessas: a gente pode até esquecer partes da história, mas nunca esquece como se sentiu ao lê-lo.

Inclusive gostei muito do filme e consegui ter uma percepção ainda melhor do livro, acreditem! Apesar de, na época, ter lido e gostado de A Química que há entre Nós não considerei as mil maravilhas, porque estava com as expectativas muito altas, mas mesmo assim apreciei, porque foi um livro bem diferentão dos YAs que lia, principalmente porque a gente acompanha a perspectiva de um jovem rapaz heterossexual vivendo suas primeiras experiências amorosas da forma mais dolorosa possível: encontrando uma jovem que está quebrada e se apaixonando por ela.


Na questão de romance, tanto o livro como o filme são bem azedos, porque temos um romance que mesmo sendo fofo (em várias partes), também é algo fadado a não dar certo porque o casal, individualmente, está vivendo momentos diferentes. Portanto, não se deve assistir para shippar ou torcer pelo casal porque o timming deles está completamente errado, embora a relação seja algo transformadora para ambos.

É exatamente esse o ponto que torna esse filme mais legal que o livro, pois vamos ver as emoções, os sentimentos muito mais profundamente e observar que não há vilões nessa relação embora a gente sinta muita raiva das coisas que acontecem, porém vemos que não era o momento certo e nem as pessoas certas para ficarem juntas, em outras palavras, o filme promove uma reflexão muito grande sobre a importância de um relacionamento saudável e estar "de bem" consigo mesmo para, assim, ser uma boa companhia para os outros.


GATILHOS SOBRE DEPRESSÃO, LUTO E DORES EMOCIONAIS RELACIONADAS A PERDAS

Acho super importante que antes de assistir a um filme, principalmente com adolescentes e crianças, observemos a classificação do filme (aqui é 14+) e também sobre as temáticas que são abordadas, porque pode possuir gatilhos. Só um adendo: também acho que os livros deveriam ter essa classificação e informar se tem algum tipo de gatilho.

Nesse filme nós temos muitos gatilhos para quem sofre com a perda de alguém e que ainda não superou, que está com depressão, quebrado, magoado e perdido a tal ponto que não consegue se relacionar com mais ninguém - mesmo que a melhor pessoa do mundo apareça em sua vida -, porque tem questões psicológicas e emocionais mal resolvidas e, portanto, pode estar precisando de ajuda profissional e de muita rede de apoio.


Isso quer dizer que a protagonista desse filme tem uma energia muito obscura, um humor triste, melancólico (atmosfera presente em todo o filme) e isso faz com que a gente até julgue a personagem, mas que dentro do contexto em que ela está vivendo faz todo o sentido agir de tal forma e o mais legal é que, sim, ela busca por ajuda e essa é uma das melhores mensagens do mundo. Você não está sozinho. Você não precisa lidar com tudo sozinho. Busque ajuda.

O ponto mais negativo que acho que esse filme tem é que pode passar a impressão de que ele é apenas um romance fofo, clichê e que vai ter um final feliz, quando, na verdade, é muito mais profundo, tenso, denso, real e pesado do que isso.

Sim, vários personagens vão se machucar, porque a vida é feita de escolhas e, sobretudo, quando deixamos as pessoas entrarem em nossas vidas estamos selando um "pacto" de que vamos ser afetados pelo que acontece a essas pessoas ou pelo que elas fazem com a gente, mas também significa ter uma rede de apoio familiar e de amigos sempre que precisar.

É nesse ponto que senti falta de ter sido trabalhado mais, as relações de amizade e familiar, a gente sabe que elas estão ali perpassando todo o enredo, mas não há um aprofundamento tão grande dessas camadas, ou seja, o foco de todo o filme é praticamente o casal de protagonistas e eu lembro que no livro não era assim, tinha vários momentos do protagonista com os amigos e familiares. Isso não foi bem desenvolvido na película.

Todavia, no geralzão, gostei muito do filme e, quando paro para pensar, chego até a conclusão de que curti mais o filme que o livro, no entanto, também alerto que não há muitos acontecimentos durante o filme, tendo em vista que trabalha mais com as questões emocionais dos personagens, então, é provável que alguns telespectadores achem o ritmo beeeeem lento, quase parando mesmo.

Mas se você estiver emocionalmente bem e não tiver problema com os temas abordados ou já leu o livro, vale a pena dar uma conferida.

ALIÁS, SE VOCÊ JÁ TIVER ASSISTIDO OU FICOU INTERESSADO EM ASSISTIR, COMPARTILHA COMIGO NOS COMENTÁRIOS....

A Química que há entre Nós (Filme)

domingo, 6 de setembro de 2020

A Química que há entre Nós, Krystal Sutherland, São Paulo: Globo Alt, 2017, 272 pág
Tradução: Luisa Geisler
COMPRAR: Amazon

Saudações Leitores!
Our Chemical Hearts no Brasil A Química que há entre Nós foi escrito pela australiana Krystal Sutherland, aliás, este é o livro de estreia dela e é também um YA, ou seja um jovem adulto. Esse livro chama atenção por conta dessa capa linda, não é mesmo? Mas não é só capa linda que ele tem, o enredo e o desenvolvimento são bons também.

O livro é narrado em primeira pessoa pelo personagem Henry Page, ele tem 17 anos e está no último ano do colegial, podemos dizer que ele é diferente dos outros rapazes, pois ele nunca namorou e sonha em encontrar o verdadeiro amor, aquele que vai lhe acompanhar para sempre. Então o jovem tem traçado vários planos para sua vida, mas vê tudo se distanciar do planejado com ele acaba se apaixonando pela garota nova, Grace Town, que é completamente bizarra: se veste como menino, tem o cabelo curto, usa moletas e está visivelmente destruída.

Resenha: A Química que há entre Nós - Krystal Sutherland

segunda-feira, 26 de março de 2018

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