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Clube da Luta tem sua significância e reflexões importantes, porém foi uma leitura monótona...

Saudações Leitores!

Hoje venho falar de Clube da Luta, lançado originalmente em 1996 e escrito pelo estadunidense Chuck Palahniuk que já escreveu muitas outras obras, mas seu icônico trabalho é Clube da Luta que inclusive já foi adaptado para filme em 1999 e protagonizado por Brad Pitt. Aliás, o livro, anos depois, em 2015, teve uma continuação chamada Clube da Luta 2 e a história ao invés de ser contada através de prosa foi contada em Graphic Novel.

Devo confessar que o volume não foi a leitura mais maravilhosa que já fiz, pelo contrário fiquei absolutamente entediada e confusa, mas reconheço alguns méritos do livro, pois ele faz um mergulho nas profundezas da psicologia humana, do consumismo desenfreado, do mal-estar na sociedade moderna proporcionando uma verdadeira crítica social também.

Clube da Luta segue a vida de um protagonista sem nome, um homem insatisfeito com sua existência monótona e também de seu amigo Tyler Durden, ambos criam um grupo secreto chamado "Clube da Luta" que reúne paulatinamente um grupo cada vez maior de integrantes cujo objetivo inicial é liberar suas frustrações e agressões reprimidas por meio de lutas físicas.

Clube da Luta se desenrola através de uma narrativa sombria e enigmática, contando um pouco da vida desse protagonista sem nome e de Tyler Durden, suas relações e pouco a pouco vamos conhecer sobre as intenções e o que de fato está acontecendo nessa história, porque é uma verdadeira desordem, as coisas nesse enredo nem sempre fazem sentido e muitas coisas que acontecem aqui são perturbadoras e não completamente contra as convenções sociais.

Alguns outros pontos são abordados no volume que me chamaram atenção - embora não tenham salvado a leitura - que foi a questão da masculinidade tóxica, a alienação social, o vazio existencial e a busca por um sentido na vida. É louvável essas questões, as reflexões e as provocações que a obra promove, mas - para mim - houve muito excesso e incoerência.

Enfim, Clube da Luta não é uma leitura que me cativou e me empolgou, demorei ler (e o livro nem é volumoso) e não consegui me envolver com a história em nenhum momento, em contrapartida, tem muitas reflexões pertinentes que o livro me proporcionou e, claramente vai proporcionar a outros leitores que se debruçarem nestas páginas. Reconheço que o livro de Chuck Palahniuk tem um grande valor para a literatura contemporânea, mas a leitura não funcionou para mim. Uma pena...

Até o próximo post!

FICHA TÉCNICA
Título Original: Fight Club
Autor: Chuck Palahniuk 
Tradutor: Cassius Medauar
Gênero: Ficção. 
Editora: Leya
Ano: 1996/ 2012 | 272 págs.
País de Origem: Estados Unidos
Classificação: +16
Aviso de Conteúdo: Violência.
Minha avaliação:⭐(1/5)

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Clube da Luta - Chuck Palahniuk (resenha)

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

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Quebre os Seus Sapatinhos de Cristal é um livro de poemas com temas relevantes e impactantes, vale ficar atento ao alerta de gatilhos.

Saudações Leitores!

Não havia previsto ler Quebre os Seus Sapatinhos de Cristal, mas quando o ganhei de presente e sabendo que se tratava de um livro com poesias breves passei essa leitura na frente de outras tantas que almejo fazer e, tive uma rata surpresa.

Quebre os seus sapatinhos de cristal - Amanda Lovelace (resenha)

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Saudações Leitores!
Quero falar e, talvez, apresentar para vocês a Graphic Novel Lucille que foi um grande achado para mim, antes de entrar nessa vibe de GN, HQ eu nunca tinha ouvido falar desse livro e agora que o conheço só queria poder fazer com que outras pessoas também o conhecesse...


Lucille, Ludovic Debeurme, São Paulo: Barba Negra (Leya), 2011, 544 pág.
Traduzido por Maria Clara Carneiro e Valérie Lengronne

Quando 'descobri' Lucille estava procurando por Quadrinhos no Skoob e acabei me encantando com a proposta da sinopse, portanto comprei o exemplar e essa leitura me tocou profundamente.
Escrito pelo Frances Ludovic Debeurme, Lucille, aborda temas profundos e tocantes na nossa sociedade, aparentemente a Graphic Novel pode parecer simples, pois o traço minimalista de Debeurme dá uma leveza aos acontecimentos e ao mesmo tempo deixa de trabalhar detalhes e cenários para colocar em cena tão somente os personagens principais e seus sentimentos.


Vamos acompanhar a história de Lucielle e, paralelamente, Arthur. As duas história se encontram e são bem sensitivas. Lucille é uma adolescente que tem baixa estima e está preocupada excessivamente com a beleza padronizada e isso a transforma numa anoréxica, ao passo que Arthur vive seus dilemas e melancolias de seguir os passos do pai: pescador e alcoólatra, e, por fim adotar o nome do pai, quando este comete suicídio.


Nesse ínterim Lucille e Arthur se conhecem e os dois se juntam em busca de traçarem seus caminhos independente de seu passado ou história familiar. Os dois fogem e vão viver suas próprias experiências e ao mesmo tempo aprenderem a lidar com seus problemas psicológicos. Tudo isso é muito bem trabalhado na Graphic de Debeurme, de tal forma que é impossível não se emocionar com o desenrolar da história.
Realmente fiquei mal quando terminei Lucille, não porque a história fosse ruim, pelo contrário ela é excelente, mas mexeu demais com meus sentimentos e fiquei agoniada ao ver dois personagens incríveis e tão jovens vivendo problemas tão pesados sem ajuda de ninguém, mesmo que se amassem, ambos tinham coisas demais para salvarem um ao outro. A história é bonita, é singela, mas intensamente real, serve para nos abrir os olhos para a anorexia e os sentimentos vividos por quem tem essa doença e para a depressão e a busca da identidade, afinal todo mundo quer se conhecer, mas é um processo difícil, sobretudo quando se está sozinho.


Sempre esses temas e a transição das etapas da vida geram ótimos livros, acredito que esse processo levante tantos questionamentos que os livros são uma tentativa de detectar, salientar e mostrar ao leitor o quanto pode ser difícil se descobrir quando não se tem apoio e amor.
Para quem curte Grapich Novels, Lucille, é uma maravilhosa aposta.

Resenha: Lucille - Ludovic Debeurme

terça-feira, 26 de abril de 2016

Saudações Leitores!
Bem, faz um século que comprei esse livro (em outubro de 2011), pois sou fã de Saramago, mas demorei a ler por conta das leituras da faculdade e por causa dos livros das editoras e autores parceiros que estavam super atrasados, já que final de 2011 eu estava super atarefada, mas enfim o li e gostei muitíssimo, talvez por não ter criado expectativa já que não curto muito Biografias e por ter ouvido comentários ruins sobre este livro, mas a verdade é que sou obstinada e já tinha colocado na cabeça que o leria, ademais, sempre tive curiosidade sobre a vida de Saramago, daí arrisquei.


Saramago - Biografia, João Marques Lopes, São Paulo: Leya, 2010, 248 pág.

Livros bibliográficos muitas vezes podem ser enfadonhos, mas João Marques Lopes soube desvendar a receita ao preparar um livro sobre Saramago de forma cativante e apesar de utilizar uma linguagem culta ser ao mesmo tempo acessível ao leitor.
Saramago - Biografia, trata-se de um livro que traz fatos da história desse grande escritor contemporâneo desde a sua mais tenra idade até os anos de 2009, obviamente que o que João Marques Lopes expõe em sua obra são fatos públicos, pois como Saramago era reservado sobre sua vida particular, pouco se sabe sobre ela.
João Marques não deixa de falar sobre a vida do autor relacionado a fatos históricos mundiais, ao pensamento sempre peculiar de Saramago, e relaciona a vida do autor às datas da publicação de suas obras fazendo um relato de como surgiu a ideia de escrever a obra.
“A ideia de Ensio sobre a cegueira ocorrera subitamente a Saramago quando almoçava no restaurante lisboeta Varina da Madragoa e não teria sido nenhum efeito direto do problema com o deslocamento da retina, mas sim uma das iluminações que lhe aparecem sob a forma de título e vão amadurecendo pouco a pouco em resultado da sua maneira de entender o mundo, em algum lugar entre o racionalismo crítico das Luzes e o materialismo histórico.” (p.150-151)
Ademais há algumas curiosidades a respeito do nome de Saramago que eu, particularmente, não conhecia. Sobre a infância sofrida do autor e sua superação e suas conquistas. Adorei saber as coisas que estavam por trás do prêmio Nobel de literatura do qual o autor foi contemplado.
“A mãe era analfabeta e boa parte dos outros parentes próximos também. Leituras, livros e cultura estavam longe dos meios onde se movia. No entanto, a escola haveria de contrabalançar isso e forjar a primeira argamassa de um futuro inesperado”. (p.16)
Novamente quero dizer que a linguagem utilizada no livro é compreensível e que o João Marques soube equilibrar a vida e a obra de Saramago de forma a leitura se tornar agradável. Entretanto, alguns capítulos são cansativos, mais isso não prejudica o livro e outro ponto que achei desfavorável foi o autor tocar em alguns assuntos só pra dizer que posteriormente iria explica-los, sendo que de tanto ele dizer isso você termina o livro e se questiona: será que ele explicou tudo o que realmente disse que ia explicar?
No mais, gostei da obra, surpreendeu-me, pois já tinha visto algumas resenhas não muito favoráveis daí não criei expectativas: li e me surpreendi, talvez por eu ser uma grande fã de Saramago e ter curiosidade de saber mais sobre a vida do autor.
Acredito que nem todos gostem de ler biografias, eu mesma não curto muito, mas devo indicar Saramago - Biografia não só para quem gosta de biografias, mas também para os fãs do escritor português. Acredito ser sempre válido conhecer um pouco dos autores que admiramos.

Camila Márcia

Resenha: Saramago, Biografia - João Marques Lopes

quinta-feira, 5 de abril de 2012

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